Questões de Concurso Público SEE-MG 2012 para Assistente Técnico Educacional - Apoio Técnico

Foram encontradas 60 questões

Q827999 Português

      Depois de subir uma serra que parecia elevar-se do caos, o taubateano Antônio Dias de Oliveira se deparou com uma vista inebriante: uma sequência de morros enrugados, separados por precipícios e vales. No fundo desses grotões, corriam córregos de água transparente. O mais volumoso deles era o Tripuí. Foi nele que Antônio Dias encontrou um ouro tão escuro que foi chamado de ouro preto. A região, que ficaria conhecida como Ouro Preto, tinha uma formação geológica rara. Portugal tinha enfim seu Eldorado. O ouro era encontrado nas margens e nos leitos dos rios, e até à flor da terra.

    Já em 1697, el-rei pôde sentir em suas mãos o metal precioso do Brasil. Naquele ano, doze navios vindos do Rio de Janeiro aportaram em Lisboa. Além do tradicional açúcar, traziam ouro em barra. A presença do metal na frota vinda do Brasil era tão inusitada que espiões franceses pensaram que o ouro era proveniente do Peru. Mas logo todos saberiam da novidade e o mundo voltaria seus olhos para o Brasil.

      Como só havia dois caminhos que levavam às lavras, o trânsito de ambos se intensificou. Os estrangeiros que chegavam por Salvador ou Recife se embolavam às massas vindas do Nordeste. Juntos, desciam às minas acompanhando o rio São Francisco até o ponto em que este se encontra com o rio das Velhas, já em território mineiro. Os portugueses que desembarcavam no Rio de Janeiro seguiam o fluxo dos moradores da cidade. Em Guaratinguetá, portugueses e fluminenses agregavam-se às multidões vindas do Sul e de São Paulo e, unidos, subiam o chamado Caminho Geral do Sertão, que terminava nas minas.

      Foi dessa forma desordenada e no meio do sertão bruto que pela primeira vez o Brasil se encontrou.

(Adaptado de: Lucas Figueiredo. Boa Ventura!. Rio de Janeiro, Record, 2011, pp. 120; 131; 135)

Segundo o texto,
Alternativas
Q828000 Português

      Depois de subir uma serra que parecia elevar-se do caos, o taubateano Antônio Dias de Oliveira se deparou com uma vista inebriante: uma sequência de morros enrugados, separados por precipícios e vales. No fundo desses grotões, corriam córregos de água transparente. O mais volumoso deles era o Tripuí. Foi nele que Antônio Dias encontrou um ouro tão escuro que foi chamado de ouro preto. A região, que ficaria conhecida como Ouro Preto, tinha uma formação geológica rara. Portugal tinha enfim seu Eldorado. O ouro era encontrado nas margens e nos leitos dos rios, e até à flor da terra.

    Já em 1697, el-rei pôde sentir em suas mãos o metal precioso do Brasil. Naquele ano, doze navios vindos do Rio de Janeiro aportaram em Lisboa. Além do tradicional açúcar, traziam ouro em barra. A presença do metal na frota vinda do Brasil era tão inusitada que espiões franceses pensaram que o ouro era proveniente do Peru. Mas logo todos saberiam da novidade e o mundo voltaria seus olhos para o Brasil.

      Como só havia dois caminhos que levavam às lavras, o trânsito de ambos se intensificou. Os estrangeiros que chegavam por Salvador ou Recife se embolavam às massas vindas do Nordeste. Juntos, desciam às minas acompanhando o rio São Francisco até o ponto em que este se encontra com o rio das Velhas, já em território mineiro. Os portugueses que desembarcavam no Rio de Janeiro seguiam o fluxo dos moradores da cidade. Em Guaratinguetá, portugueses e fluminenses agregavam-se às multidões vindas do Sul e de São Paulo e, unidos, subiam o chamado Caminho Geral do Sertão, que terminava nas minas.

      Foi dessa forma desordenada e no meio do sertão bruto que pela primeira vez o Brasil se encontrou.

(Adaptado de: Lucas Figueiredo. Boa Ventura!. Rio de Janeiro, Record, 2011, pp. 120; 131; 135)

O texto apresenta, predominantemente, características
Alternativas
Q828001 Português

      Depois de subir uma serra que parecia elevar-se do caos, o taubateano Antônio Dias de Oliveira se deparou com uma vista inebriante: uma sequência de morros enrugados, separados por precipícios e vales. No fundo desses grotões, corriam córregos de água transparente. O mais volumoso deles era o Tripuí. Foi nele que Antônio Dias encontrou um ouro tão escuro que foi chamado de ouro preto. A região, que ficaria conhecida como Ouro Preto, tinha uma formação geológica rara. Portugal tinha enfim seu Eldorado. O ouro era encontrado nas margens e nos leitos dos rios, e até à flor da terra.

    Já em 1697, el-rei pôde sentir em suas mãos o metal precioso do Brasil. Naquele ano, doze navios vindos do Rio de Janeiro aportaram em Lisboa. Além do tradicional açúcar, traziam ouro em barra. A presença do metal na frota vinda do Brasil era tão inusitada que espiões franceses pensaram que o ouro era proveniente do Peru. Mas logo todos saberiam da novidade e o mundo voltaria seus olhos para o Brasil.

      Como só havia dois caminhos que levavam às lavras, o trânsito de ambos se intensificou. Os estrangeiros que chegavam por Salvador ou Recife se embolavam às massas vindas do Nordeste. Juntos, desciam às minas acompanhando o rio São Francisco até o ponto em que este se encontra com o rio das Velhas, já em território mineiro. Os portugueses que desembarcavam no Rio de Janeiro seguiam o fluxo dos moradores da cidade. Em Guaratinguetá, portugueses e fluminenses agregavam-se às multidões vindas do Sul e de São Paulo e, unidos, subiam o chamado Caminho Geral do Sertão, que terminava nas minas.

      Foi dessa forma desordenada e no meio do sertão bruto que pela primeira vez o Brasil se encontrou.

(Adaptado de: Lucas Figueiredo. Boa Ventura!. Rio de Janeiro, Record, 2011, pp. 120; 131; 135)

A presença do metal na frota vinda do Brasil era tão inusitada que espiões franceses pensaram que o ouro era proveniente do Peru. (2° parágrafo)

De acordo com o contexto, o termo grifado na frase acima significa:

Alternativas
Q828002 Português

      Depois de subir uma serra que parecia elevar-se do caos, o taubateano Antônio Dias de Oliveira se deparou com uma vista inebriante: uma sequência de morros enrugados, separados por precipícios e vales. No fundo desses grotões, corriam córregos de água transparente. O mais volumoso deles era o Tripuí. Foi nele que Antônio Dias encontrou um ouro tão escuro que foi chamado de ouro preto. A região, que ficaria conhecida como Ouro Preto, tinha uma formação geológica rara. Portugal tinha enfim seu Eldorado. O ouro era encontrado nas margens e nos leitos dos rios, e até à flor da terra.

    Já em 1697, el-rei pôde sentir em suas mãos o metal precioso do Brasil. Naquele ano, doze navios vindos do Rio de Janeiro aportaram em Lisboa. Além do tradicional açúcar, traziam ouro em barra. A presença do metal na frota vinda do Brasil era tão inusitada que espiões franceses pensaram que o ouro era proveniente do Peru. Mas logo todos saberiam da novidade e o mundo voltaria seus olhos para o Brasil.

      Como só havia dois caminhos que levavam às lavras, o trânsito de ambos se intensificou. Os estrangeiros que chegavam por Salvador ou Recife se embolavam às massas vindas do Nordeste. Juntos, desciam às minas acompanhando o rio São Francisco até o ponto em que este se encontra com o rio das Velhas, já em território mineiro. Os portugueses que desembarcavam no Rio de Janeiro seguiam o fluxo dos moradores da cidade. Em Guaratinguetá, portugueses e fluminenses agregavam-se às multidões vindas do Sul e de São Paulo e, unidos, subiam o chamado Caminho Geral do Sertão, que terminava nas minas.

      Foi dessa forma desordenada e no meio do sertão bruto que pela primeira vez o Brasil se encontrou.

(Adaptado de: Lucas Figueiredo. Boa Ventura!. Rio de Janeiro, Record, 2011, pp. 120; 131; 135)

Existe relação de causa e consequência entre as orações:
Alternativas
Q828003 Português

      Depois de subir uma serra que parecia elevar-se do caos, o taubateano Antônio Dias de Oliveira se deparou com uma vista inebriante: uma sequência de morros enrugados, separados por precipícios e vales. No fundo desses grotões, corriam córregos de água transparente. O mais volumoso deles era o Tripuí. Foi nele que Antônio Dias encontrou um ouro tão escuro que foi chamado de ouro preto. A região, que ficaria conhecida como Ouro Preto, tinha uma formação geológica rara. Portugal tinha enfim seu Eldorado. O ouro era encontrado nas margens e nos leitos dos rios, e até à flor da terra.

    Já em 1697, el-rei pôde sentir em suas mãos o metal precioso do Brasil. Naquele ano, doze navios vindos do Rio de Janeiro aportaram em Lisboa. Além do tradicional açúcar, traziam ouro em barra. A presença do metal na frota vinda do Brasil era tão inusitada que espiões franceses pensaram que o ouro era proveniente do Peru. Mas logo todos saberiam da novidade e o mundo voltaria seus olhos para o Brasil.

      Como só havia dois caminhos que levavam às lavras, o trânsito de ambos se intensificou. Os estrangeiros que chegavam por Salvador ou Recife se embolavam às massas vindas do Nordeste. Juntos, desciam às minas acompanhando o rio São Francisco até o ponto em que este se encontra com o rio das Velhas, já em território mineiro. Os portugueses que desembarcavam no Rio de Janeiro seguiam o fluxo dos moradores da cidade. Em Guaratinguetá, portugueses e fluminenses agregavam-se às multidões vindas do Sul e de São Paulo e, unidos, subiam o chamado Caminho Geral do Sertão, que terminava nas minas.

      Foi dessa forma desordenada e no meio do sertão bruto que pela primeira vez o Brasil se encontrou.

(Adaptado de: Lucas Figueiredo. Boa Ventura!. Rio de Janeiro, Record, 2011, pp. 120; 131; 135)

O segmento em que o autor emite uma opinião pessoal é:
Alternativas
Q828004 Português

                                           Eu, etiqueta

                        Em minha calça está grudado um nome

                        Que não é meu de batismo ou de cartório

                        Um nome... estranho.

                        Meu blusão traz lembrete de bebida

                        Que jamais pus na boca, nessa vida,

                        Em minha camiseta, a marca de cigarro

                        Que não fumo, até hoje não fumei.

                        Minhas meias falam de produtos

                        Que nunca experimentei

                        Mas são comunicados a meus pés.

                                            [...]

                         Desde a cabeça ao bico dos sapatos,

                         São mensagens,

                         Letras falantes,

                         Gritos visuais,

                         Ordens de uso, abuso, reincidências.

                         Costume, hábito, premência, Indispensabilidade,

                         E fazem de mim homem-anúncio itinerante,

                         Escravo da matéria anunciada.

                                           [...]

                         Não sou − vê lá − anúncio contratado.

                         Eu é que mimosamente pago

                         Para anunciar, para vender

                                           [...]

                         Por me ostentar assim, tão orgulhoso

                         De ser não eu, mas artigo industrial,

                         Peço que meu nome retifiquem.

                         Já não me convém o título de homem.

                         Meu nome novo é Coisa.

                         Eu sou a Coisa, coisamente.

     (Carlos Drummond de Andrade. Corpo. Rio de Janeiro,  Record, 1984)

Há no poema de Drummond
Alternativas
Q828005 Português

                                           Eu, etiqueta

                        Em minha calça está grudado um nome

                        Que não é meu de batismo ou de cartório

                        Um nome... estranho.

                        Meu blusão traz lembrete de bebida

                        Que jamais pus na boca, nessa vida,

                        Em minha camiseta, a marca de cigarro

                        Que não fumo, até hoje não fumei.

                        Minhas meias falam de produtos

                        Que nunca experimentei

                        Mas são comunicados a meus pés.

                                            [...]

                         Desde a cabeça ao bico dos sapatos,

                         São mensagens,

                         Letras falantes,

                         Gritos visuais,

                         Ordens de uso, abuso, reincidências.

                         Costume, hábito, premência, Indispensabilidade,

                         E fazem de mim homem-anúncio itinerante,

                         Escravo da matéria anunciada.

                                           [...]

                         Não sou − vê lá − anúncio contratado.

                         Eu é que mimosamente pago

                         Para anunciar, para vender

                                           [...]

                         Por me ostentar assim, tão orgulhoso

                         De ser não eu, mas artigo industrial,

                         Peço que meu nome retifiquem.

                         Já não me convém o título de homem.

                         Meu nome novo é Coisa.

                         Eu sou a Coisa, coisamente.

     (Carlos Drummond de Andrade. Corpo. Rio de Janeiro,  Record, 1984)

O verso em que o poeta se dirige diretamente ao leitor, incluindo-o em sua fala, está em:
Alternativas
Q828006 Português

                                           Eu, etiqueta

                        Em minha calça está grudado um nome

                        Que não é meu de batismo ou de cartório

                        Um nome... estranho.

                        Meu blusão traz lembrete de bebida

                        Que jamais pus na boca, nessa vida,

                        Em minha camiseta, a marca de cigarro

                        Que não fumo, até hoje não fumei.

                        Minhas meias falam de produtos

                        Que nunca experimentei

                        Mas são comunicados a meus pés.

                                            [...]

                         Desde a cabeça ao bico dos sapatos,

                         São mensagens,

                         Letras falantes,

                         Gritos visuais,

                         Ordens de uso, abuso, reincidências.

                         Costume, hábito, premência, Indispensabilidade,

                         E fazem de mim homem-anúncio itinerante,

                         Escravo da matéria anunciada.

                                           [...]

                         Não sou − vê lá − anúncio contratado.

                         Eu é que mimosamente pago

                         Para anunciar, para vender

                                           [...]

                         Por me ostentar assim, tão orgulhoso

                         De ser não eu, mas artigo industrial,

                         Peço que meu nome retifiquem.

                         Já não me convém o título de homem.

                         Meu nome novo é Coisa.

                         Eu sou a Coisa, coisamente.

     (Carlos Drummond de Andrade. Corpo. Rio de Janeiro,  Record, 1984)

Eu sou a Coisa, coisamente.

Considerando-se que coisamente não existe no dicionário, é correto afirmar que

Alternativas
Q828007 Português

Ã-hã, quer entrar, pode entrar... Mecê sabia que eu moro aqui? Como é que sabia? Hum, hum...Cavalo seu é esse só? Ixe! Cavalo tá manco, aguado. Presta mais não.

(João Guimarães Rosa. Trecho de "Meu tio o Iauaretê", adaptado. Estas estórias, Rio de Janeiro, José Olympio, 1969, p.126)

Observando-se a variedade linguística de que se vale o falante do trecho acima, percebe-se uso de

Alternativas
Q828008 Português

Observe o gráfico abaixo:


Imagem associada para resolução da questão


Analisando as informações contidas no gráfico, é correto afirmar:

Alternativas
Q828009 Matemática
Um atleta, participando de uma prova de triatlo, percorreu 120 km da seguinte maneira: 1/10 em corrida, 7/10 de bicicleta e o restante a nado. Esse atleta, para completar a prova, teve de nadar
Alternativas
Q828010 Matemática
Um automóvel está no quilômetro 127 de uma rodovia e percorre 1,5 km por minuto com velocidade constante. Após 8 minutos, esse automóvel estará no quilômetro
Alternativas
Q828011 Matemática

Uma forma de gelo tem 21 compartimentos iguais com capacidade de 8 mL cada. Para encher totalmente com água três formas iguais a essa é necessário

Alternativas
Q828012 Matemática
Um homem paga por um plano de saúde, para ele e sua esposa, uma mensalidade de R$ 365,00 cada; para cada um dos seus 3 filhos, o valor é R$ 232,00. Como, no próximo mês, ele completará 59 anos, sua mensalidade sofrerá um acréscimo de 12%. Então, a partir do próximo mês, a despesa desse homem com plano de saúde para ele e toda família será de

Alternativas
Q828013 Matemática

Em um jogo de tabuleiro, Carla e Mateus obtiveram os seguintes resultados:


Imagem associada para resolução da questão


Ao término dessas quatro partidas,

Alternativas
Q828014 Matemática
Amanda trabalha em uma ONG que cuida de crianças e vai etiquetar as caixas de recreação, especificando nelas o tipo e a turma mais adequada ao uso.
Imagem associada para resolução da questão
Como exemplo, a etiqueta Imagem associada para resolução da questão será colocada na caixa que contém um quebra-cabeça para o grupo de 5 a 6 anos. Considerando que há recreação de todos os tipos para todas as turmas, o número de tipos diferentes de etiquetas que Amanda irá fazer é
Alternativas
Q828015 Matemática
Parte de uma estrada está dividida em cinco trechos iguais por postos de combustíveis. De acordo com a figura abaixo, o carro estacionado no posto A está localizado no quilômetro 250,4 e o B está no quilômetro 376. O carro C está localizado no quilômetro
Imagem associada para resolução da questão
Alternativas
Q828016 Matemática

Um hectare (ha) é uma unidade agrária de área. Equivale à área de uma região quadrada cujo lado mede 100 m. Determine a área, em hectares, da chácara ilustrada abaixo.


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q828017 Matemática

Na escola de Natália há aula em três períodos: manhã, tarde e noite. Com base nos dados que aparecem no gráfico a seguir, determine quantos alunos frequentam o período da tarde.


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q828018 Matemática
Em um triângulo isósceles, o perímetro mede 105 cm. Sabe-se que a base tem a metade da medida de cada um dos outros dois lados. Nessas condições, as medidas dos lados desse triângulo correspondem a
Alternativas
Respostas
1: C
2: A
3: D
4: A
5: B
6: D
7: A
8: C
9: D
10: B
11: C
12: C
13: D
14: B
15: C
16: A
17: B
18: B
19: D
20: A