Questões de Concurso Público SEDU-ES 2016 para Professor - Química

Foram encontradas 70 questões

Q635957 Pedagogia
A Educação Especial, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n°9.394/1996),
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Q635958 Pedagogia

Ainda hoje podemos constatar a existência da ideia de que o trabalho precoce é a melhor, e talvez a única alternativa à marginalidade, para as crianças pobres. A ideia do trabalho como um instrumento disciplinador da criança pobre defende a tese de que o trabalho é a forma capaz de afastar a criança e o adolescente do caminho do crime.

Tais ideias contrariam o Estatuto da Criança de do Adolescente (Lei n°8.069/1990) que

I. estabelece aos menores de dezoito anos formação profissional voltada ao mercado de trabalho.

II. garante à criança e ao adolescente a oportunidade de trabalho como forma preventiva a atos infracionais.

III. determina a proibição de qualquer trabalho a todas as crianças e aos adolescentes menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos de idade.

Está correto o que se afirma em

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Q635959 Pedagogia
Em relação ao Ensino Médio, a LDB (Lei n° 9.394/1996) determina que
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Q635960 Pedagogia

O aluno do ensino noturno, por estar de alguma forma inserido no mundo do trabalho, ter seu tempo quase todo dedicado à luta pela sobrevivência, por ser responsável por si e, muitas vezes, por uma família, traz para a sala de aula uma concepção de vida, valores incorporados e necessidades concretas ligadas ao seu cotidiano e às suas expectativas de vida (...). Ao chegar, à noite, à escola se defronta, muitas vezes, com uma rotina que não valoriza, e, portanto, não aproveita os elementos que aprendem no decorrer do seu cotidiano de trabalho.

Considerando este contexto, constata-se a

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Q747822 Português

Medo da eternidade

    Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. 
    Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. 
    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: 
    − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira. 
    − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa. 
    − Não acaba nunca, e pronto. 
    Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 
    Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca. 
    − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. 
    − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. 
    Perder a eternidade? Nunca. 
    O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. 
    − Acabou-se o docinho. E agora? 
    − Agora mastigue para sempre. 
    Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. 
    Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. 
    Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia. 
    − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! 
    − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá. 
    Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

Ainda que se saiba da liberdade com que Clarice Lispector lidava com esse gênero, pode-se assegurar que Medo da eternidade é uma crônica na medida em que se trata
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Q747825 Português

Medo da eternidade

    Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. 
    Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. 
    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: 
    − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira. 
    − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa. 
    − Não acaba nunca, e pronto. 
    Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 
    Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca. 
    − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. 
    − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. 
    Perder a eternidade? Nunca. 
    O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. 
    − Acabou-se o docinho. E agora? 
    − Agora mastigue para sempre. 
    Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. 
    Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. 
    Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia. 
    − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! 
    − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá. 
    Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

Atente para as afirmações abaixo.

I. Em Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade (1º parágrafo), os adjetivos empregados para qualificar esse contato visam estabelecer um contraste com os acontecimentos que serão efetivamente narrados, deixando entrever a sugestão da autora de que esses fatos, aparentemente importantes, seriam na verdade banais e corriqueiros. II. Em Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita (15º parágrafo), a repetição do verbo “mastigar”, cujo início ecoa ainda na conjunção Mas que inicia a frase seguinte, busca sugerir no campo da própria expressão o que havia de repetitivo nessa atividade e o aborrecimento que já advinha do mascar da goma insossa. III. Em – Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! (18º parágrafo), o reiterado emprego do sinal de exclamação sugere o exagero próprio do fingimento.

Está correto o que se afirma APENAS em

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Q747836 Pedagogia

A democratização, no âmbito da escola, não será alcançada sem que cada escola organize o seu próprio projeto educativo (...) nada impede que cada escola se organize em termos do modo como compreende a tarefa educativa em face das dificuldades específicas que enfrenta...

Nessa compreensão,

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Q747837 Pedagogia

Frequentemente, as discussões sobre o fracasso escolar referem-se ao erro do aprendiz, às suas causas e à sua natureza. Inverter a perspectiva, e pensar no erro como sinônimo de inadequação da instituição escolar é também uma necessidade, é talvez a questão crucial.

Diante disso, é possível supor que a escola erre de três maneiras diferentes por:

I. desconhecimento das características as várias fases do desenvolvimento humano.
II. adotar as diretrizes curriculares que constam do projeto pedagógico da escola.
III. considerar ideias do segmento cultural que contextua os aprendizes concretos.
IV. levar em conta as histórias de vida próprias de cada um.
V. exigências de conteúdo das provas nacionais aplicadas em larga escala.

Está correto o que se afirma APENAS em

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Q747845 Pedagogia
Um plano de aula deve prever necessariamente
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Q747850 Pedagogia

O currículo do Ensino Médio deve, dentre outros aspectos, organizar os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação de tal forma que ao final do Ensino Médio o estudante demonstre:

I. domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna. II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem. III. apreço pela atividades integradoras artístico-culturais, vinculadas ao meio ambiente e à prática social. IV. valorização da leitura e da produção escrita em todos os campos do saber.

Está correto o que se afirma APENAS em

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Química |
Q916112 Química

      O óxido de etileno é uma substância muito utilizada na esterilização química de artigos médicos e odontológicos. A esterilização se dá por uma reação de deslocamento “In vivo”, envolvendo uma reação nucleófila de sítio ativo dos ácidos nucleicos no interior da célula com a molécula de Óxido de Etileno; inibindo e modificando a síntese proteica, destruindo o ciclo de vida da célula. A esterilização ocorre através de um mecanismo de alquilação dos grupos funcionais OH e SH destes ácidos nucleicos celulares. Esta ligação inibe a produção de proteínas específicas, e com isto a morte do agente infectante.

                                              Dado: fórmula estrutural do óxido de etileno 

(Extraído e adaptado: Folheto técnico Air Liquide p.5. Disponível em: http://www.br.airliquide.com/file/otherelement/pj/esterelizcom relação à esteroquímica e acao_oxido_de_etileno47295.pdf. Acesso em: 13 dez 2015) 

Com base no texto, a alquilação com óxido de etileno dos grupos funcionais SH e OH dos ácidos nucleicos da célula do micro-organismo resultará, respectivamente, em
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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Química |
Q916113 Química

      O óxido de etileno é uma substância muito utilizada na esterilização química de artigos médicos e odontológicos. A esterilização se dá por uma reação de deslocamento “In vivo”, envolvendo uma reação nucleófila de sítio ativo dos ácidos nucleicos no interior da célula com a molécula de Óxido de Etileno; inibindo e modificando a síntese proteica, destruindo o ciclo de vida da célula. A esterilização ocorre através de um mecanismo de alquilação dos grupos funcionais OH e SH destes ácidos nucleicos celulares. Esta ligação inibe a produção de proteínas específicas, e com isto a morte do agente infectante.

                                              Dado: fórmula estrutural do óxido de etileno 

(Extraído e adaptado: Folheto técnico Air Liquide p.5. Disponível em: http://www.br.airliquide.com/file/otherelement/pj/esterelizcom relação à esteroquímica e acao_oxido_de_etileno47295.pdf. Acesso em: 13 dez 2015) 

Com relação à reação nucleófila evidenciada no texto, de maneira geral, é correto afirmar que apresenta
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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Química |
Q916114 Química

Atenção: Considere as informações abaixo para responder a questão.


Breu (ácido abiético, fórmula molecular C19H29COOH) e pentaeritritol (2,2-Bis (hidroximetil)1,3-propanodiol; fórmula molecular C5H12O4) reagem, eliminando água, para formar o composto I, muito utilizado na indústria de tintas e de borracha. 


                            

Este produto é obtido por uma reação completa de
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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Química |
Q916115 Química

Atenção: Considere as informações abaixo para responder a questão.


Breu (ácido abiético, fórmula molecular C19H29COOH) e pentaeritritol (2,2-Bis (hidroximetil)1,3-propanodiol; fórmula molecular C5H12O4) reagem, eliminando água, para formar o composto I, muito utilizado na indústria de tintas e de borracha. 


                            

A relação molecular de reação entre pentaeritritol e breu é, respectivamente, de
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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Química |
Q916116 Química

Atenção: Considere as informações abaixo para responder a questão.


O Eugenol é empregado no alívio da dor de dente, como antisséptico em odontologia e na fabricação de dentifrícios, em perfumaria, saboaria e como clarificador em histologia. O eugenol é também usado como matéria-prima para a obtenção de vanilina que é empregada na aromatização de doces, chocolates, sorvetes e tabacos. A transformação industrial do eugenol em vanilina foi usada industrialmente por muito tempo e está representada abaixo.  



Os nomes IUPAC para eugenol e vanilina são, respectivamente,
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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Química |
Q916117 Química

Atenção: Considere as informações abaixo para responder a questão.


O Eugenol é empregado no alívio da dor de dente, como antisséptico em odontologia e na fabricação de dentifrícios, em perfumaria, saboaria e como clarificador em histologia. O eugenol é também usado como matéria-prima para a obtenção de vanilina que é empregada na aromatização de doces, chocolates, sorvetes e tabacos. A transformação industrial do eugenol em vanilina foi usada industrialmente por muito tempo e está representada abaixo.  



A etapa indicada por “X” e o subproduto “Y” são, respectivamente,
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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Química |
Q916118 Química

Considere os seguintes compostos:

 Imagem associada para resolução da questão

São isômeros trans e cis do isoeugenol os compostos 

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Química |
Q916119 Química

O álcool isotridecílico é um álcool graxo muito utilizado na produção de tensoativos não iônicos de aplicação em indústria cosmética e têxtil quando reage com óxido de etileno como representado abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


Considere a tabela, que mostra a relação entre o valor de n da equação com o HLB (balanço lipofílico-hidrofílico) do produto obtido.


Imagem associada para resolução da questão


Na tabela observa-se que, em função do número de unidades de óxido de etileno, o HLB varia. Com base nesta observação, é correto afirmar que a parte

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Química |
Q916120 Química

Atenção: Considere as informações abaixo para responder a questão.


Considere as reações incompletas e não balanceadas de oxidação de alcenos por permanganato de potássio:  


                 

Os compostos X, Y e Z são, respectivamente:
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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Química |
Q916121 Química

Atenção: Considere as informações abaixo para responder a questão.


Considere as reações incompletas e não balanceadas de oxidação de alcenos por permanganato de potássio:  


                 

Complete a frase corretamente: “Os subprodutos indicados por W1 e W2 são ...... e H2O, formados devido à oxidação de um ...... .”
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Respostas
21: C
22: E
23: D
24: B
25: B
26: E
27: A
28: C
29: D
30: C
31: A
32: E
33: D
34: A
35: A
36: C
37: A
38: E
39: B
40: E