Questões de Concurso Público Prefeitura de Macapá - AP 2018 para Administrador

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Q930922 Português

Atenção: Considere o poema a seguir para responder à questão.


                    Não mais no quadro negro

                    o tempo de criança.

                    A escola isolada

                    desapareceu.

                    As meninas casaram

                    ou ficaram no mundo,

                    os meninos viraram homens,

                    uns de pés descalços,

                    uns de mãos vazias.

                    Minha mestra, onde anda?

                    Que problema difícil

                    de solucionar.

(MARINHO, Arthur Neri. Disponível em:

www.alcinea.com/poetas-do-amapa)

Uma interpretação possível para a palavra problema, no penúltimo verso, relaciona-a com
Alternativas
Q930923 Português

Atenção: Considere o poema a seguir para responder à questão.


                    Não mais no quadro negro

                    o tempo de criança.

                    A escola isolada

                    desapareceu.

                    As meninas casaram

                    ou ficaram no mundo,

                    os meninos viraram homens,

                    uns de pés descalços,

                    uns de mãos vazias.

                    Minha mestra, onde anda?

                    Que problema difícil

                    de solucionar.

(MARINHO, Arthur Neri. Disponível em:

www.alcinea.com/poetas-do-amapa)

Acerca dos períodos que compõem o poema, está correto o que se afirma em:
Alternativas
Q930924 Português

Atenção: Considere o texto a seguir para responder à questão.


Panorama do falar amapaense


    Um atlas linguístico tem por finalidade registrar a diversidade na forma de falar do povo de uma região geograficamente definida. No Brasil, a língua portuguesa apresenta diversidades que estão relacionadas, entre outros aspectos, às diferentes formas de colonização das regiões. Não há uma língua portuguesa padronizada, única, falada do Oiapoque ao Chuí.

    O primeiro atlas linguístico brasileiro – Atlas prévio dos falares baianos – foi publicado em 1963, por Nelson Rossi. Nem mesmo dentro dos limites de cada região há uma uniformidade de falares. A partir de 1996, com o lançamento do projeto “Atlas Linguístico do Brasil”, houve um aumento significativo de publicações de atlas regionais e estaduais por todo o país. Na Região Norte, aos dois primeiros atlas publicados, do Pará e do Amazonas, veio somar-se o Atlas linguístico do Amapá, lançado em 2017 pela editora Labrador, fruto do trabalho conjunto desenvolvido pelo pós-doutor em linguística pela Université de Toulouse e pesquisador da UFPA, Abdelhak Razky, pela docente da UNIFAP, Celeste Maria da Rocha Ribeiro, e pelo doutorando pela UFPA, Romário Duarte Sanches.

    O atlas possibilita vislumbrar o panorama da realidade linguística do Amapá, buscando contribuir para o entendimento mais coerente da língua e de suas variantes e preocupando-se também em eliminar a visão distorcida que tende a privilegiar uma variante, geralmente a mais culta, e estigmatizar as demais.


(Adaptado de: PINTO, Walter. Disponível em: www.beiradorio.ufpa.br)

A julgar pela estrutura e pelo conteúdo que apresenta, é correto afirmar que o texto seja condizente com

Alternativas
Q930925 Português

Atenção: Considere o texto a seguir para responder à questão.


Panorama do falar amapaense


    Um atlas linguístico tem por finalidade registrar a diversidade na forma de falar do povo de uma região geograficamente definida. No Brasil, a língua portuguesa apresenta diversidades que estão relacionadas, entre outros aspectos, às diferentes formas de colonização das regiões. Não há uma língua portuguesa padronizada, única, falada do Oiapoque ao Chuí.

    O primeiro atlas linguístico brasileiro – Atlas prévio dos falares baianos – foi publicado em 1963, por Nelson Rossi. Nem mesmo dentro dos limites de cada região há uma uniformidade de falares. A partir de 1996, com o lançamento do projeto “Atlas Linguístico do Brasil”, houve um aumento significativo de publicações de atlas regionais e estaduais por todo o país. Na Região Norte, aos dois primeiros atlas publicados, do Pará e do Amazonas, veio somar-se o Atlas linguístico do Amapá, lançado em 2017 pela editora Labrador, fruto do trabalho conjunto desenvolvido pelo pós-doutor em linguística pela Université de Toulouse e pesquisador da UFPA, Abdelhak Razky, pela docente da UNIFAP, Celeste Maria da Rocha Ribeiro, e pelo doutorando pela UFPA, Romário Duarte Sanches.

    O atlas possibilita vislumbrar o panorama da realidade linguística do Amapá, buscando contribuir para o entendimento mais coerente da língua e de suas variantes e preocupando-se também em eliminar a visão distorcida que tende a privilegiar uma variante, geralmente a mais culta, e estigmatizar as demais.


(Adaptado de: PINTO, Walter. Disponível em: www.beiradorio.ufpa.br)

Considere o trecho do primeiro parágrafo:
No Brasil, a língua portuguesa apresenta diversidades que estão relacionadas, entre outros aspectos, às diferentes formas de colonização das regiões. Não há uma língua portuguesa padronizada, única, falada do Oiapoque ao Chuí.
O segundo período, sublinhado no trecho, apresenta uma afirmação que
Alternativas
Q930926 Português

Atenção: Considere o texto a seguir para responder à questão.


Panorama do falar amapaense


    Um atlas linguístico tem por finalidade registrar a diversidade na forma de falar do povo de uma região geograficamente definida. No Brasil, a língua portuguesa apresenta diversidades que estão relacionadas, entre outros aspectos, às diferentes formas de colonização das regiões. Não há uma língua portuguesa padronizada, única, falada do Oiapoque ao Chuí.

    O primeiro atlas linguístico brasileiro – Atlas prévio dos falares baianos – foi publicado em 1963, por Nelson Rossi. Nem mesmo dentro dos limites de cada região há uma uniformidade de falares. A partir de 1996, com o lançamento do projeto “Atlas Linguístico do Brasil”, houve um aumento significativo de publicações de atlas regionais e estaduais por todo o país. Na Região Norte, aos dois primeiros atlas publicados, do Pará e do Amazonas, veio somar-se o Atlas linguístico do Amapá, lançado em 2017 pela editora Labrador, fruto do trabalho conjunto desenvolvido pelo pós-doutor em linguística pela Université de Toulouse e pesquisador da UFPA, Abdelhak Razky, pela docente da UNIFAP, Celeste Maria da Rocha Ribeiro, e pelo doutorando pela UFPA, Romário Duarte Sanches.

    O atlas possibilita vislumbrar o panorama da realidade linguística do Amapá, buscando contribuir para o entendimento mais coerente da língua e de suas variantes e preocupando-se também em eliminar a visão distorcida que tende a privilegiar uma variante, geralmente a mais culta, e estigmatizar as demais.


(Adaptado de: PINTO, Walter. Disponível em: www.beiradorio.ufpa.br)

Um trecho do texto contendo uma construção em que se estabelece relação de causa e efeito está em:
Alternativas
Q930927 Português

Atenção: Considere o texto a seguir para responder à questão.


Panorama do falar amapaense


    Um atlas linguístico tem por finalidade registrar a diversidade na forma de falar do povo de uma região geograficamente definida. No Brasil, a língua portuguesa apresenta diversidades que estão relacionadas, entre outros aspectos, às diferentes formas de colonização das regiões. Não há uma língua portuguesa padronizada, única, falada do Oiapoque ao Chuí.

    O primeiro atlas linguístico brasileiro – Atlas prévio dos falares baianos – foi publicado em 1963, por Nelson Rossi. Nem mesmo dentro dos limites de cada região há uma uniformidade de falares. A partir de 1996, com o lançamento do projeto “Atlas Linguístico do Brasil”, houve um aumento significativo de publicações de atlas regionais e estaduais por todo o país. Na Região Norte, aos dois primeiros atlas publicados, do Pará e do Amazonas, veio somar-se o Atlas linguístico do Amapá, lançado em 2017 pela editora Labrador, fruto do trabalho conjunto desenvolvido pelo pós-doutor em linguística pela Université de Toulouse e pesquisador da UFPA, Abdelhak Razky, pela docente da UNIFAP, Celeste Maria da Rocha Ribeiro, e pelo doutorando pela UFPA, Romário Duarte Sanches.

    O atlas possibilita vislumbrar o panorama da realidade linguística do Amapá, buscando contribuir para o entendimento mais coerente da língua e de suas variantes e preocupando-se também em eliminar a visão distorcida que tende a privilegiar uma variante, geralmente a mais culta, e estigmatizar as demais.


(Adaptado de: PINTO, Walter. Disponível em: www.beiradorio.ufpa.br)

Um segmento do texto está acompanhado de um substituto adequado, quanto ao sentido, em:
Alternativas
Q930928 Português
As regras de concordância estão respeitadas na frase:
Alternativas
Q930929 Português

Atenção: Considere o texto a seguir para responder à questão.


Totó é da família


    Cunhados talvez não sejam parentes, mas o Totó decididamente o é. Está em julgamento no STJ uma ação na qual um ex-marido reivindica o direito de visitação à cadela da raça yorkshire que havia sido comprada pelo casal e acabou ficando com a mulher. Ele alega que a ex-companheira o impede de ver a cachorrinha, causando-lhe "intensa angústia".
    Tudo caminha para que os animais de estimação se integrem cada vez mais, no plano afetivo e jurídico, à família. Mas há um limite para isso. Não creio que bichos poderão um dia ser titulares de direitos em sua plenitude, como querem os militantes mais entusiasmados.
    O fato é que, para gozar da plenitude de direitos, é preciso possuir, ao menos em potência, a capacidade de cumprir deveres, o que exige algum grau de consciência. Animais podem, contudo, ser pacientes morais, como crianças e outros humanos considerados incapazes.
    Nesse campo, porém, estamos condenados a agir com incoerência. Queremos proteger nossos animais de estimação, mas não abrimos mão do hambúrguer nem da pesquisa médica e biotecnológica, que depende do sacrifício de cobaias. O critério é só emotivo, já que, do ponto de vista da biologia, Totó é um parente mais afastado dos humanos do que os ratinhos de laboratório.

(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Disponível em: www.folha.uol.com.br)
O autor desenvolve sua argumentação de modo a
Alternativas
Q930930 Português

Atenção: Considere o texto a seguir para responder à questão.


Totó é da família


    Cunhados talvez não sejam parentes, mas o Totó decididamente o é. Está em julgamento no STJ uma ação na qual um ex-marido reivindica o direito de visitação à cadela da raça yorkshire que havia sido comprada pelo casal e acabou ficando com a mulher. Ele alega que a ex-companheira o impede de ver a cachorrinha, causando-lhe "intensa angústia".
    Tudo caminha para que os animais de estimação se integrem cada vez mais, no plano afetivo e jurídico, à família. Mas há um limite para isso. Não creio que bichos poderão um dia ser titulares de direitos em sua plenitude, como querem os militantes mais entusiasmados.
    O fato é que, para gozar da plenitude de direitos, é preciso possuir, ao menos em potência, a capacidade de cumprir deveres, o que exige algum grau de consciência. Animais podem, contudo, ser pacientes morais, como crianças e outros humanos considerados incapazes.
    Nesse campo, porém, estamos condenados a agir com incoerência. Queremos proteger nossos animais de estimação, mas não abrimos mão do hambúrguer nem da pesquisa médica e biotecnológica, que depende do sacrifício de cobaias. O critério é só emotivo, já que, do ponto de vista da biologia, Totó é um parente mais afastado dos humanos do que os ratinhos de laboratório.

(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Disponível em: www.folha.uol.com.br)
Considere as seguintes passagens do texto:
I. um ex-marido reivindica o direito de visitação à cadela da raça yorkshire que havia sido comprada pelo casal e acabou ficando com a mulher. (1o parágrafo) II. Ele alega que a ex-companheira o impede de ver a cachorrinha, causando-lhe "intensa angústia". (1o parágrafo) III. Não creio que bichos poderão um dia ser titulares de direitos em sua plenitude, como querem os militantes mais entusiasmados. (2o parágrafo) IV. para gozar da plenitude de direitos, é preciso possuir, ao menos em potência, a capacidade de cumprir deveres, o que exige algum grau de consciência. (3o parágrafo) V. não abrimos mão do hambúrguer nem da pesquisa médica e biotecnológica, que depende do sacrifício de cobaias. (4o parágrafo)
O vocábulo que tem função pronominal, retomando elemento que o antecede na sequência do texto, está sublinhado APENAS em
Alternativas
Q930931 Português

Atenção: Considere o texto a seguir para responder à questão.


Totó é da família


    Cunhados talvez não sejam parentes, mas o Totó decididamente o é. Está em julgamento no STJ uma ação na qual um ex-marido reivindica o direito de visitação à cadela da raça yorkshire que havia sido comprada pelo casal e acabou ficando com a mulher. Ele alega que a ex-companheira o impede de ver a cachorrinha, causando-lhe "intensa angústia".
    Tudo caminha para que os animais de estimação se integrem cada vez mais, no plano afetivo e jurídico, à família. Mas há um limite para isso. Não creio que bichos poderão um dia ser titulares de direitos em sua plenitude, como querem os militantes mais entusiasmados.
    O fato é que, para gozar da plenitude de direitos, é preciso possuir, ao menos em potência, a capacidade de cumprir deveres, o que exige algum grau de consciência. Animais podem, contudo, ser pacientes morais, como crianças e outros humanos considerados incapazes.
    Nesse campo, porém, estamos condenados a agir com incoerência. Queremos proteger nossos animais de estimação, mas não abrimos mão do hambúrguer nem da pesquisa médica e biotecnológica, que depende do sacrifício de cobaias. O critério é só emotivo, já que, do ponto de vista da biologia, Totó é um parente mais afastado dos humanos do que os ratinhos de laboratório.

(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Disponível em: www.folha.uol.com.br)
A passagem corretamente reescrita com uma forma verbal na voz passiva correspondente está em:
Alternativas
Q930932 Português

Atenção: Considere o texto a seguir para responder à questão.


Totó é da família


    Cunhados talvez não sejam parentes, mas o Totó decididamente o é. Está em julgamento no STJ uma ação na qual um ex-marido reivindica o direito de visitação à cadela da raça yorkshire que havia sido comprada pelo casal e acabou ficando com a mulher. Ele alega que a ex-companheira o impede de ver a cachorrinha, causando-lhe "intensa angústia".
    Tudo caminha para que os animais de estimação se integrem cada vez mais, no plano afetivo e jurídico, à família. Mas há um limite para isso. Não creio que bichos poderão um dia ser titulares de direitos em sua plenitude, como querem os militantes mais entusiasmados.
    O fato é que, para gozar da plenitude de direitos, é preciso possuir, ao menos em potência, a capacidade de cumprir deveres, o que exige algum grau de consciência. Animais podem, contudo, ser pacientes morais, como crianças e outros humanos considerados incapazes.
    Nesse campo, porém, estamos condenados a agir com incoerência. Queremos proteger nossos animais de estimação, mas não abrimos mão do hambúrguer nem da pesquisa médica e biotecnológica, que depende do sacrifício de cobaias. O critério é só emotivo, já que, do ponto de vista da biologia, Totó é um parente mais afastado dos humanos do que os ratinhos de laboratório.

(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Disponível em: www.folha.uol.com.br)
A expressão sublinhada no trecho como querem os militantes mais entusiasmados tem função sintática equivalente à também sublinhada em:
Alternativas
Q930933 Português
A frase redigida com clareza e em conformidade com a norma-padrão da língua é:
Alternativas
Respostas
1: A
2: D
3: B
4: D
5: B
6: E
7: A
8: B
9: C
10: E
11: C
12: D