Questões de Concurso Público SEE-MG 2018 para Professor de Educação Básica - História

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Q1008346 Atualidades

A mulher é o sujeito do feminismo, mas a categoria “mulher” foi construída em meio a relações marcadas pelo patriarcado e pela dominação masculina [...] Em suma, um ideal convencional de feminilidade permanece atuante, mesmo entre autoras e autores capazes de compreender o trabalho social de conformação das mulheres aos papéis tradicionais a elas atribuídos.


A solução encontrada para o problema passou pela distinção entre sexo e gênero, que se tornou central para o feminismo, com o primeiro termo se referindo ao fenômeno biológico e o segundo, à construção social. O par sexo/gênero codifica o “não se nasce mulher, torna-se mulher” de Simone de Beauvoir: o que aceitamos como “a feminilidade” não é a expressão de uma natureza, mas o resultado do trabalho de pressões, constrangimentos e expectativas sociais. (MIGUEL, Luis Felipe. A Identidade e a Diferença. In.: MIGUEL, Luís Felipe; BIROLI, Flávia. Feminismo e Política. São Paulo: BoiTempo, 2014, p. 79)

A partir da discussão de construção social no contexto brasileiro, só se pode afirmar corretamente:
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Q1008347 Atualidades
Em Meados de 2013, diante do evento esportivo mundial denominado “Copa das Confederações”, realizado no “País do Futebol”, eclodiram inumeráveis manifestações populares. Pessoas de diversas localidades ocuparam as ruas das cidades. Esses eventos ficaram conhecidos por “Jornadas de Junho”. [...] As Jornadas de Junho no Brasil podem ser vistas como um desdobramento de um sentimento maior, em nível mundial, que teve seus prelúdios em 2011, com a eclosão simultânea e contagiosa de movimentos sociais e manifestações de protestos com reivindicações particulares em várias regiões do planeta, mas com formas de luta muito assemelhadas e consciência de solidariedade mútua. [...] As Jornadas de Junho foram plurais, assim como múltiplos foram os atores em cena. Não foram movimentos hegemônicos. Nem mesmo quando se observam ações ocorridas na mesma cidade e no mesmo momento de concretização. Historicamente, o povo brasileiro foi sistematicamente alvo de tentativa de exclusão da ação na vida republicana, seja pelo uso da força seja por uma cultura política assistencialista e da dádiva. A historicidade das relações de poder no Brasil seriam a expressão exemplar do ressentimento social. Por outro lado, constrói-se um modelo de democracia que não é capaz de construir os espaços da escuta e da fala. Colônia, Império e República, em cada tempo histórico, o Brasil construiu seus ressentidos. Alimentou-os. [...] Mais do que “reivindicar a voz daqueles que são obrigados a sofrer calados”, é necessário construir uma via de emancipação e autonomia política. (Texto adaptado de COTTA, Francis Albert. Vozes das Ruas: Ressentimentos Sociais e Manifestações Populares em Junho de 2013. Belo Horizonte: Edições Superiores, 2017, p. 23-30 e 161- 163). 
O autor compara as Jornadas de Junho com outros movimentos que eclodiram no planeta a partir de 2008, com modus operandi semelhantes. Tais movimentos:
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Q1008348 Atualidades
Em Meados de 2013, diante do evento esportivo mundial denominado “Copa das Confederações”, realizado no “País do Futebol”, eclodiram inumeráveis manifestações populares. Pessoas de diversas localidades ocuparam as ruas das cidades. Esses eventos ficaram conhecidos por “Jornadas de Junho”. [...] As Jornadas de Junho no Brasil podem ser vistas como um desdobramento de um sentimento maior, em nível mundial, que teve seus prelúdios em 2011, com a eclosão simultânea e contagiosa de movimentos sociais e manifestações de protestos com reivindicações particulares em várias regiões do planeta, mas com formas de luta muito assemelhadas e consciência de solidariedade mútua. [...] As Jornadas de Junho foram plurais, assim como múltiplos foram os atores em cena. Não foram movimentos hegemônicos. Nem mesmo quando se observam ações ocorridas na mesma cidade e no mesmo momento de concretização. Historicamente, o povo brasileiro foi sistematicamente alvo de tentativa de exclusão da ação na vida republicana, seja pelo uso da força seja por uma cultura política assistencialista e da dádiva. A historicidade das relações de poder no Brasil seriam a expressão exemplar do ressentimento social. Por outro lado, constrói-se um modelo de democracia que não é capaz de construir os espaços da escuta e da fala. Colônia, Império e República, em cada tempo histórico, o Brasil construiu seus ressentidos. Alimentou-os. [...] Mais do que “reivindicar a voz daqueles que são obrigados a sofrer calados”, é necessário construir uma via de emancipação e autonomia política. (Texto adaptado de COTTA, Francis Albert. Vozes das Ruas: Ressentimentos Sociais e Manifestações Populares em Junho de 2013. Belo Horizonte: Edições Superiores, 2017, p. 23-30 e 161- 163). 
Na explicação das Jornadas de Junho como movimentos plurais, é CORRETO afirmar:
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Q1008349 Conhecimentos Gerais

Assim, políticos, seus partidos e a corrupção foram eleitos os inimigos comuns. O próximo passo foi quase natural: “eles são os inimigos do Brasil”. Daí veio o orgulho de ser brasileiro cantado nas manifestações e a bandeira nacional vestida como manto – ou capa para aqueles que se sentiam heróis. (João Sicsu — publicado 03/07/2013 10h29. In.: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-nacionalismo-das-manifestacoes-2311.html. consulta em 21/09/2016)


O trecho acima, que também trata dos manifestantes de 2013, trata-se de uma análise de João Sicsu, colunista da Carta Capital e professor do Instituto de Economia da UFRJ.

No trecho em destaque sobre o nacionalismo, só é CORRETO afirmar:

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Q1008350 Atualidades
Os movimentos sociais têm despontado no cenário de luta por direitos no Brasil. Os movimentos sociais no Brasil são resultado
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Q1008351 História

As classes sociais, pela força da transmissão familiar, vão reproduzir, por sua vez, capitais que serão decisivos na luta de todos contra todos pelos recursos escassos. Quem luta são os indivíduos, mas quem pré-decide as lutas individuais são os pertencimentos diferenciais às classes sociais e seu acesso ou obstáculo típico aos capitais que facilitam a vida. O privilégio de uns e a carência de outros são decididos desde o berço. [...] O mundo moderno ou capitalista cria uma nova hierarquia social que é impessoal e opaca e não pessoal e facilmente visível, como nos tipos de sociedade anteriores a ele. Isso quer dizer que, ao contrário dos poderosos do passado, por exemplo, como os nossos senhores de terra e gente que tudo podia fazer e desfazer, até os homens mais ricos e poderosos de hoje têm que obedecer a regras que eles próprios não podem mudar. Na base da nova hierarquia social moderna, está a luta entre indivíduos e classes sociais pelo acesso a capitais, ou seja, tudo aquilo que funcione como facilitador na competição social de indivíduos e classes por todos os recursos escassos. Como, na verdade, todos os recursos são escassos e não apenas os recursos materiais, como carros, roupas e casas, mas também os imateriais, como prestígio, reconhecimento, respeito, charme ou beleza, toda a nossa vida é pré-decidida pela posse ou ausência desses capitais. (SOUZA, Jessé. A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato. Rio de Janeiro: Leya, 2017. p. 90)


O trecho acima trata das transformações acerca da classe social no Brasil.

Considerando o trecho e a sociedade brasileira no mundo contemporâneo, é CORRETO afirmar:

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Q1008352 Conhecimentos Gerais

Observe a Charge a seguir:


Imagem associada para resolução da questão


A charge representa os paradoxos da sociedade brasileira atual, refletindo as pressões da opinião pública sobre grupos, classes, pessoas. Analisada sob a realidade da sociedade brasileira atual a charge

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Q1008353 Conhecimentos Gerais

Leia a reportagem a seguir:


2/02 às 15h35 - Atualizada em 12/02 às 16h03/Jornal do Brasil

Paraíso do Tuiuti vira assunto mais comentado do Twitter

Escola do Rio desfilou na segunda com críticas a Temer e a paneleiros


Quarta escola a desfilar na Sapucaí, no Rio de Janeiro, na madrugada de domingo (11) para segundafeira (12), a Paraíso do Tuiuti ocupava, horas depois de sua apresentação, o topo dos assuntos mais comentados no Twitter em todo o Brasil.

No canal do YouTube Brasil, desfile da escola de samba era o vídeo mais assistido desta segunda-feira (12).

Nas redes sociais, diversas pessoas afirmaram que a escola deve aparecer entre as mais bem colocadas na apuração das notas do Grupo Especial, na Quarta-feira de Cinzas. O historiador e especialista em Carnaval Luiz Antonio Simas comentou, no Twitter: "Plasticamente, Tuiuti faz o melhor desfile da noite".

Com a pergunta "Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?", do carnavalesco Jack Vasconcelos, a escola mostrou a história da escravidão no Brasil e no mundo, e ainda fez críticas à recente reforma trabalhista aprovada pelo Congresso e às relações de trabalho no país. O samba levantou o público nas arquibancadas, que aplaudiu com entusiasmo a escola.

A comissão de frente emocionou, com encenação de escravos sendo açoitados por um capataz, e depois sendo benzidos por pretos velhos.

Outros destaques foram carros alegóricos mostrando carteiras de trabalho gigantes, e um vampiro com a faixa presidencial - o "presidente vampiro" do neoliberalismo.

Mãos manipulando "marionetes" vestindo verde e amarelo também marcaram presença. A ala com fantasias de 'manifestantes fantoches' ironizava manifestantes que pediram impeachment.

(http://www.jb.com.br/carnaval-2018/noticias/2018/02/12/paraiso-do-tuiuti-vira-assunto-mais-comentado-do-twitter/. Acesso em: 13 fev. 2018, às 18h24)


O Carnaval de 2018, principalmente com o desfile da escola Paraíso do Tuiuti, foi assunto das redes sociais como citado na reportagem. Apesar do tema instigante, a grande polêmica está no tratamento da Reforma Trabalhista e de sua relação com o atual governo. A politização da festa, pelo carnavalesco, pela escola e por todas as pessoas que se manifestaram nas redes sociais indica que estão aí, e para ficar, novas formas de se fazer política e que elas passam

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Q1008354 História

Leia o trecho a seguir servirá de base para questão que se segue:


A formação da opinião pública começou com a destruição da imprensa livre. Nas semanas e meses que se seguirão a 30 de janeiro de 1933, cerca de 2 mil jornalistas alemães, incluindo escritores judeus, liberais, conservadores, apolíticos, socialdemocratas e comunistas sofreram a perda de seus empregos, prisão, exílio forçado ou, às vezes, uma combinação dessas três formas de perseguição. A grande maioria dos jornalistas permaneceu em seus empregos. O controle da imprensa implicava tanto a expulsão e repressão a suspeitos de dissidência, o que abria vagas para membros do Partido Nazista, como a adaptação oportunista por parte de jornalistas que adotaram a causa das elites conservadoras do novo regime. Ao todo, 200 jornais socialdemocratas e 35 jornais comunistas, de circulação conjunta de aproximadamente 2 milhões de unidades, foram fechados. Em julho de 1933, os jornais da editora Mosse, incluindo um dos carros-chefes do liberalismo alemão, o Berliner Tageblatt, sucumbiu à Gleichshaltung, ou “coordenação”, o termo nazista para a purga, a incorporação e o controle das várias instituições da sociedade política, economia e cultura alemãs. Em 4 de outubro de 1933, a Lei de Controle Editorial formulada pelo diretor de imprensa da Reich, Otto Dietrich, colocou todos os editores de jornais e periódicos sob controle governamental, o que acabou assim com qualquer pretensão de liberdade de imprensa. Os editores precisavam ser “arianos” e não podiam ser casados com alguém não ariano. Dessa forma, a lei bania judeus e todos aqueles casados com judeus da prática jornalista. Todos os editores deviam ser membros da Liga da Imprensa Alemão do Reich, cujo diretor era Dietrich. A lei estabelecia tribunais controlados pela liga que podiam punir ou banir editores suspeitos de terem violado os requerimentos da lei. Em 12 de dezembro de 1933, importantes serviços alemães de imprensa juntaram-se para formar a Agência Alemã de Notícias (Deutsches Nachrichtenbüro ou DNB), que, por sua vez, foi colocada sob supervisão do Escritório de Imprensa de Dietrich no Ministério da Propaganda. A imprensa alemã tornara-se monopólio estatal. (HERF, Jeffrey. Inimigo Judeu: propaganda nazista durante a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto. São Paulo: Edipro, 2014. p.60)


O trecho acima narra o percurso de controle da imprensa pelo Partido Nazista, no processo de implantação da Ditadura hitlerista na Alemanha. Tudo isso nos faz pensar na importância de uma imprensa livre e múltipla para a manutenção das democracias.

Sobre o controle da imprensa alemã e em relação ao mundo nazista, os impactos desse controle da imprensa e a seletividade dos que podiam escrever e publicar, assim como os valores impostos levaram à

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Q1008355 História

Em 9 de novembro de 1938, há quase oitenta anos, nazistas mataram judeus, incendiaram sinagogas, saquearam e destruíram lojas da comunidade judaica, na Alemanha e Áustria, no episódio que ficou conhecido como “A noite dos Cristais”. A empreitada fez parte da perseguição aos judeus, apontados como inimigos dos alemães, e foi marcada por violência e destruição generalizada e sob apoio institucional. O evento de 1938 é considerado como um dos mais importantes momentos da política antijudaica nacional-socialista, nazista e que, após o massacre, foi concentrada cada vez mais concretamente nas mãos das SS.


Sob a política anti-judaica no regime nazista, considerando os impactos da “Noite dos Cristais”, é CORRETO afirmar:

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Q1008356 Conhecimentos Gerais

O antissemitismo vivenciado na “Noite dos Cristais” não se encerra. Hoje, a Europa manifesta preocupação com ataques a cemitérios, sinagogas e instituições judaicas e muitos judeus europeus, principalmente franceses e alemães, têm emigrado para Israel.


Sobre antissemitismo atual em comparação com o antissemitismo de 1938, é CORRETO afirmar:

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Q1008357 Conhecimentos Gerais
O crescimento da ultradireita no mundo europeu é um fenômeno atual, visível e preocupante. Atentados e passeatas têm marcado a rotina da sociedade europeia atual. Esses movimentos são
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Q1008358 Conhecimentos Gerais
As questões nacionais no Oriente Médio e na África, que marcam conflitos históricos atuais no mundo, envolvem, sobretudo, disputas atuais e ideologia. Nos movimentos ocorridos na Tunísia e no Egito, conhecidos como Primaveras Árabes, é CORRETO afirmar:
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Q1008359 História

“Ela é imaginada como uma comunidade porque, independentemente da desigualdade e da exploração efetiva que possam existir dentro dela, a nação sempre é concebida como uma profunda camaradagem horizontal. No fundo, foi essa fraternidade que tornou possível, nestes dois últimos séculos, que tantos milhões de pessoas tenham-se disposto não tanto a matar, mas sobretudo a morrer por essas criações imaginárias limitadas. (ANDERSON, Benedict. Nações Imaginadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 34)


Anderson (2008) refere-se à nação, sob um olhar antropológico, como uma comunidade política imaginada e traduzida, assim, por uma fraternidade capaz de possibilitar as guerras mundiais. A Primeira Grande Guerra (1914-1918) foi o primeiro conflito, de dimensão mundial, que rompeu com o intervalo de “paz” após as guerras napoleônicas. Sobre a Primeira Grande Guerra, considerando o conceito de comunidades imaginadas de Anderson, é CORRETO afirmar:

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Q1008360 História
Com relação à Segunda Grande Guerra (1939-1945), é CORRETO afirmar:
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Q1008361 História

Em relação ao Brasil, as questões nacionais são objeto de estudos na tentativa de sua compreensão e encaminhamento. Segundo José Murilo de Carvalho:


“os mitos nacionais, especialmente os mitos de origem, e os heróis nacionais são alguns dos instrumentos mais poderosos para a construção das identidades nacionais [...]. A falta de identificação dos brasileiros com sua própria história é equiparada à falta de confiança nos líderes políticos, e mesmo pela sua clara rejeição a eles, incluindo aqueles eleitos para os mais altos cargos. (CARVALHO, José Murilo de. Nação imaginária: memória, mitos e heróis. In: NOVAES, Adauto (Org.). A crise do Estado-Nação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p.p.398-412).


A partir do trecho e com base nos conhecimentos sobre identidade nacional, é CORRETO afirmar:

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Q1008362 Conhecimentos Gerais

Matutos, caipiras, jecas: certamente era com esses olhos que, em 1950, os 10 milhões de citadinos viam os outros 41 milhões de brasileiros que moravam no campo, nos vilarejos e cidadezinhas de menos de 20 mil habitantes. Olhos, portanto, de gente moderna, “superior”, que enxerga gente atrasada, “inferior”. (MELLO, João Manuel Cardoso de; NOVAIS, Fernando A. Capitalismo Tardio e Sociabilidade Moderna. In.: SCHWARCZ, Lilia Moritz (org). História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 574)


O trecho revela a relação conturbada entre o campo e a cidade na modernidade brasileira.

Sobre isso, é CORRETO afirmar:

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Q1008363 Conhecimentos Gerais
A Globalização que se segue à internacionalização do capitalismo, adota práticas comuns que
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Q1008364 História

O neoliberalismo chegou com atraso ao Brasil e terminou cedo. O Pacto Liberal-Dependente de 1991 foi dominante no Brasil entre, aproximadamente, 1991 a 2005. Nasceu do colapso do Plano Cruzado e do decorrente vácuo de poder que se estabeleceu entre 1987 e 1990. Para a classe capitalista de um país em desenvolvimento como o Brasil, a opção política fundamental está sempre em decidir se deve se aliar aos trabalhadores e às classes médias profissionais que constituem seu mercado interno ou às elites dos países ricos; em outras palavras, se deve ser parte da construção de uma nação ou se deve assumir a dependência. No primeiro caso, ela tem de aceitar maiores salários da burocracia pública e dos trabalhadores, e maiores gastos do Estado com educação, saúde e assistência social. Em compensação, tem um mercado interno maior e mais seguro para realizar lucros e investir; conta com o apoio do Estado na competição internacional; e se beneficia de maior estabilidade política, porque os governos são dotados de maior legitimidade. No segundo caso, as elites capitalistas locais globalistas pagam menos impostos e contam com aprovação maior da parte das elites dos países ricos à qual agrada sua submissão. [...]

(BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. A construção política do Brasil: Sociedade, economia e Estado desde a Independência. 2. ed. São Paulo: Editora 34. p. 296)


A globalização e a chamada “nova ordem mundial” não são movimentos espontâneos, mas a articulação de pactos e de afirmação de modelos. Entre 1991 e 2005, como afirma Bresser-Pereira, o Brasil aderiu ao chamado neoliberalismo com o Pacto Liberal-Dependente. No trecho, é perceptível uma crítica do autor que está expressa corretamente em:

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Q1008365 Conhecimentos Gerais

Observe a propaganda do Serviço autorizado da Willys:


Imagem associada para resolução da questão


É uma propaganda dos anos 1960, oferecendo o serviço de manutenção de uma grande montadora multinacional. Considerando o contexto, o slogan (Pelo homem se conhece o serviço) e a imagem, em relação à percepção dos trabalhadores, estão corretamente interpretados em:

Alternativas
Respostas
41: D
42: A
43: C
44: A
45: E
46: B
47: D
48: C
49: C
50: A
51: E
52: D
53: C
54: B
55: B
56: D
57: C
58: E
59: B
60: C