Questões de Concurso Público Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG 2016 para Controlador Geral
Foram encontradas 40 questões
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109138
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às
questões de 1 a 5.
Por quem os sinos dobram?
A morte é poderosa. Ela também assusta. Em primeiro
lugar, pelo óbvio: ela é universal e inevitável. É o conceito
final e, por isso mesmo, evitamos seu contato até no
nome. Dizer Dia de Finados já parece uma mistura de
português antigo e eufemismo. Os mexicanos vão direto
ao ponto: Dia de los Muertos.
Em segundo lugar, a morte produz arte. Duas das sete
maravilhas do mundo antigo são monumentos funerários:
as pirâmides do Egito e o túmulo do rei Mausolo em
Halicarnasso, que deu origem ao nome mausoléu. Ainda
que democrática e igualitária em si, a morte produz
desigualdades estéticas e de poder.
A Capela dos Ossos, em Évora (Portugal), choca a
sensibilidade contemporânea, mas foi pensada para ser
uma lembrança religiosa e moral. “Nós, ossos que aqui
estamos, pelos vossos esperamos.”
Em terceiro lugar, a morte está associada à fé. Grande
parte das religiões orbita em torno do nosso fim ou do
anseio de imortalidade. Na hora extrema, jainistas da
índia podem optar por uma morte pública e quase teatral.
Para católicos, são José (padroeiro da boa morte) se
oferece à alma devota como guia seguro.
Todo o cristianismo foi fundado em torno de dois conceitos
ligados à morte: Jesus morreu pela humanidade e,
ressuscitando, venceu a morte. Judeus consideram uma
ação positiva pertencer à Chevra Kadisha (sociedade
sagrada), que prepara o corpo e ampara a família.
Espíritas preferem o verbo desencarnar. Islâmicos
insistem na igualdade de todos em túmulos sem
ornamentos e, por vezes, até sem nome.
Por fim, a morte é uma grande inquietação filosófica.
Albert Camus pensou na morte como o “momento
absurdo” na sua análise do mito de Sísifo. O texto foi
escrito em pleno horror da Segunda Guerra.
A morte do filósofo Sócrates é retratada pelo pintor
Jacques-Louis David com a dignidade neoclássica do
momento que deu significado para toda uma vida. Para
o filósofo, a aceitação tranquila da morte era o sinal de
que havia sido coerente. Para nós que somos menos do
que Sócrates, o extremo da pobreza é não ter “onde cair
morto”. Morrer é o símbolo de toda a vida.
O conceito, porém, continua incômodo. Nos meios
urbanos ocidentais, a morte foi afastada da vista pública.
Não se vela mais em casa o corpo de entes queridos. Há
uma tanatofobia, um horror à morte, entre nós. A morte
tornou-se mais asséptica. Foi isolada em hospitais.
Quando ocorre em acidente público, corpos devem
ser imediatamente cobertos. A morte incomoda. Basta
começar a tocar nela e todos sentem um vago mal-estar.
Quase todos preferem trocar de assunto.
Alguns de nós foram criados em hábitos mais antigos,
como visitar cemitérios no Dia de Finados. Os jovens
de hoje raramente o fazem. Os jovens não querem ir
a enterros. Estão longe da morte e manifestam pouca
preocupação com ela.
Nós, mais velhos, também não gostaríamos de ir. A força
da obrigação e do hábito nos arrastam. Talvez por isto
tenhamos raiva da frase clássica de um adolescente ao
ser convidado a um velório: “Não gosto”. Como também
não gostamos, nos irritamos com a frase que desnuda,
sem culpa, nossa resistência.
Por que vamos? Em parte porque somos menos livres
do que os mais jovens. Talvez porque sejamos mais
solidários. Mas, em parte também, porque temos uma
ideia da finitude e da dor do luto. Ir a túmulos é um rito
de religação. Visitamos mortos por causa de nós, vivos.
Nós, os ossos que lá estaremos, ainda temos carne e
sangue e ainda choramos.
O Dia de Finados é o dia dos vivos, da fila que continua
andando, das duas questões que nos abalam: o quanto
sinto falta de quem se foi e o quanto temo ir. O vazio da
morte está impactando quem vive.
Os sinos dobram por nós, como o título que tomei
emprestado a Hemingway. Ouvi-los é estar vivo. Quando
eu parar de escutá-los isso não terá mais importância. O
Dia de Finados é nosso, dos que ainda podem ler este
texto. Repousemos em paz.
LEANDRO KARNAL, 52, é historiador e professor da Unicamp,
autor de ‘Pecar e Perdoar’ (Nova Fronteira)
KARNAL, Leandro. Por quem os sinos dobram? Savi
Advocacia. Disponível em:<http://www.fsavi.com/artigo>. Acesso em: 25 fev. 2016 (Adaptação).
De acordo com o texto, analise as afirmativas a seguir e
assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Morte e religião estão relacionadas entre si. ( ) A universalidade e a inevitabilidade da morte são características de seu poder. ( ) As religiões têm formas diferentes de lidar com a morte e suas implicações. ( ) A morte é um assunto que incomoda a todos, exceto aos mais velhos. ( ) Os mais velhos vão aos velórios porque precisam, os mais jovens, porque são obrigados.
Assinale a sequência CORRETA.
( ) Morte e religião estão relacionadas entre si. ( ) A universalidade e a inevitabilidade da morte são características de seu poder. ( ) As religiões têm formas diferentes de lidar com a morte e suas implicações. ( ) A morte é um assunto que incomoda a todos, exceto aos mais velhos. ( ) Os mais velhos vão aos velórios porque precisam, os mais jovens, porque são obrigados.
Assinale a sequência CORRETA.
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109139
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às
questões de 1 a 5.
Por quem os sinos dobram?
A morte é poderosa. Ela também assusta. Em primeiro
lugar, pelo óbvio: ela é universal e inevitável. É o conceito
final e, por isso mesmo, evitamos seu contato até no
nome. Dizer Dia de Finados já parece uma mistura de
português antigo e eufemismo. Os mexicanos vão direto
ao ponto: Dia de los Muertos.
Em segundo lugar, a morte produz arte. Duas das sete
maravilhas do mundo antigo são monumentos funerários:
as pirâmides do Egito e o túmulo do rei Mausolo em
Halicarnasso, que deu origem ao nome mausoléu. Ainda
que democrática e igualitária em si, a morte produz
desigualdades estéticas e de poder.
A Capela dos Ossos, em Évora (Portugal), choca a
sensibilidade contemporânea, mas foi pensada para ser
uma lembrança religiosa e moral. “Nós, ossos que aqui
estamos, pelos vossos esperamos.”
Em terceiro lugar, a morte está associada à fé. Grande
parte das religiões orbita em torno do nosso fim ou do
anseio de imortalidade. Na hora extrema, jainistas da
índia podem optar por uma morte pública e quase teatral.
Para católicos, são José (padroeiro da boa morte) se
oferece à alma devota como guia seguro.
Todo o cristianismo foi fundado em torno de dois conceitos
ligados à morte: Jesus morreu pela humanidade e,
ressuscitando, venceu a morte. Judeus consideram uma
ação positiva pertencer à Chevra Kadisha (sociedade
sagrada), que prepara o corpo e ampara a família.
Espíritas preferem o verbo desencarnar. Islâmicos
insistem na igualdade de todos em túmulos sem
ornamentos e, por vezes, até sem nome.
Por fim, a morte é uma grande inquietação filosófica.
Albert Camus pensou na morte como o “momento
absurdo” na sua análise do mito de Sísifo. O texto foi
escrito em pleno horror da Segunda Guerra.
A morte do filósofo Sócrates é retratada pelo pintor
Jacques-Louis David com a dignidade neoclássica do
momento que deu significado para toda uma vida. Para
o filósofo, a aceitação tranquila da morte era o sinal de
que havia sido coerente. Para nós que somos menos do
que Sócrates, o extremo da pobreza é não ter “onde cair
morto”. Morrer é o símbolo de toda a vida.
O conceito, porém, continua incômodo. Nos meios
urbanos ocidentais, a morte foi afastada da vista pública.
Não se vela mais em casa o corpo de entes queridos. Há
uma tanatofobia, um horror à morte, entre nós. A morte
tornou-se mais asséptica. Foi isolada em hospitais.
Quando ocorre em acidente público, corpos devem
ser imediatamente cobertos. A morte incomoda. Basta
começar a tocar nela e todos sentem um vago mal-estar.
Quase todos preferem trocar de assunto.
Alguns de nós foram criados em hábitos mais antigos,
como visitar cemitérios no Dia de Finados. Os jovens
de hoje raramente o fazem. Os jovens não querem ir
a enterros. Estão longe da morte e manifestam pouca
preocupação com ela.
Nós, mais velhos, também não gostaríamos de ir. A força
da obrigação e do hábito nos arrastam. Talvez por isto
tenhamos raiva da frase clássica de um adolescente ao
ser convidado a um velório: “Não gosto”. Como também
não gostamos, nos irritamos com a frase que desnuda,
sem culpa, nossa resistência.
Por que vamos? Em parte porque somos menos livres
do que os mais jovens. Talvez porque sejamos mais
solidários. Mas, em parte também, porque temos uma
ideia da finitude e da dor do luto. Ir a túmulos é um rito
de religação. Visitamos mortos por causa de nós, vivos.
Nós, os ossos que lá estaremos, ainda temos carne e
sangue e ainda choramos.
O Dia de Finados é o dia dos vivos, da fila que continua
andando, das duas questões que nos abalam: o quanto
sinto falta de quem se foi e o quanto temo ir. O vazio da
morte está impactando quem vive.
Os sinos dobram por nós, como o título que tomei
emprestado a Hemingway. Ouvi-los é estar vivo. Quando
eu parar de escutá-los isso não terá mais importância. O
Dia de Finados é nosso, dos que ainda podem ler este
texto. Repousemos em paz.
LEANDRO KARNAL, 52, é historiador e professor da Unicamp,
autor de ‘Pecar e Perdoar’ (Nova Fronteira)
KARNAL, Leandro. Por quem os sinos dobram? Savi
Advocacia. Disponível em:<http://www.fsavi.com/artigo>. Acesso em: 25 fev. 2016 (Adaptação).
Releia o trecho a seguir.
“O conceito, porém, continua incômodo.”
Esse trecho, sem alteração de seu sentido original, pode ser reescrito das seguintes formas, EXCETO:
“O conceito, porém, continua incômodo.”
Esse trecho, sem alteração de seu sentido original, pode ser reescrito das seguintes formas, EXCETO:
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109140
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às
questões de 1 a 5.
Por quem os sinos dobram?
A morte é poderosa. Ela também assusta. Em primeiro
lugar, pelo óbvio: ela é universal e inevitável. É o conceito
final e, por isso mesmo, evitamos seu contato até no
nome. Dizer Dia de Finados já parece uma mistura de
português antigo e eufemismo. Os mexicanos vão direto
ao ponto: Dia de los Muertos.
Em segundo lugar, a morte produz arte. Duas das sete
maravilhas do mundo antigo são monumentos funerários:
as pirâmides do Egito e o túmulo do rei Mausolo em
Halicarnasso, que deu origem ao nome mausoléu. Ainda
que democrática e igualitária em si, a morte produz
desigualdades estéticas e de poder.
A Capela dos Ossos, em Évora (Portugal), choca a
sensibilidade contemporânea, mas foi pensada para ser
uma lembrança religiosa e moral. “Nós, ossos que aqui
estamos, pelos vossos esperamos.”
Em terceiro lugar, a morte está associada à fé. Grande
parte das religiões orbita em torno do nosso fim ou do
anseio de imortalidade. Na hora extrema, jainistas da
índia podem optar por uma morte pública e quase teatral.
Para católicos, são José (padroeiro da boa morte) se
oferece à alma devota como guia seguro.
Todo o cristianismo foi fundado em torno de dois conceitos
ligados à morte: Jesus morreu pela humanidade e,
ressuscitando, venceu a morte. Judeus consideram uma
ação positiva pertencer à Chevra Kadisha (sociedade
sagrada), que prepara o corpo e ampara a família.
Espíritas preferem o verbo desencarnar. Islâmicos
insistem na igualdade de todos em túmulos sem
ornamentos e, por vezes, até sem nome.
Por fim, a morte é uma grande inquietação filosófica.
Albert Camus pensou na morte como o “momento
absurdo” na sua análise do mito de Sísifo. O texto foi
escrito em pleno horror da Segunda Guerra.
A morte do filósofo Sócrates é retratada pelo pintor
Jacques-Louis David com a dignidade neoclássica do
momento que deu significado para toda uma vida. Para
o filósofo, a aceitação tranquila da morte era o sinal de
que havia sido coerente. Para nós que somos menos do
que Sócrates, o extremo da pobreza é não ter “onde cair
morto”. Morrer é o símbolo de toda a vida.
O conceito, porém, continua incômodo. Nos meios
urbanos ocidentais, a morte foi afastada da vista pública.
Não se vela mais em casa o corpo de entes queridos. Há
uma tanatofobia, um horror à morte, entre nós. A morte
tornou-se mais asséptica. Foi isolada em hospitais.
Quando ocorre em acidente público, corpos devem
ser imediatamente cobertos. A morte incomoda. Basta
começar a tocar nela e todos sentem um vago mal-estar.
Quase todos preferem trocar de assunto.
Alguns de nós foram criados em hábitos mais antigos,
como visitar cemitérios no Dia de Finados. Os jovens
de hoje raramente o fazem. Os jovens não querem ir
a enterros. Estão longe da morte e manifestam pouca
preocupação com ela.
Nós, mais velhos, também não gostaríamos de ir. A força
da obrigação e do hábito nos arrastam. Talvez por isto
tenhamos raiva da frase clássica de um adolescente ao
ser convidado a um velório: “Não gosto”. Como também
não gostamos, nos irritamos com a frase que desnuda,
sem culpa, nossa resistência.
Por que vamos? Em parte porque somos menos livres
do que os mais jovens. Talvez porque sejamos mais
solidários. Mas, em parte também, porque temos uma
ideia da finitude e da dor do luto. Ir a túmulos é um rito
de religação. Visitamos mortos por causa de nós, vivos.
Nós, os ossos que lá estaremos, ainda temos carne e
sangue e ainda choramos.
O Dia de Finados é o dia dos vivos, da fila que continua
andando, das duas questões que nos abalam: o quanto
sinto falta de quem se foi e o quanto temo ir. O vazio da
morte está impactando quem vive.
Os sinos dobram por nós, como o título que tomei
emprestado a Hemingway. Ouvi-los é estar vivo. Quando
eu parar de escutá-los isso não terá mais importância. O
Dia de Finados é nosso, dos que ainda podem ler este
texto. Repousemos em paz.
LEANDRO KARNAL, 52, é historiador e professor da Unicamp,
autor de ‘Pecar e Perdoar’ (Nova Fronteira)
KARNAL, Leandro. Por quem os sinos dobram? Savi
Advocacia. Disponível em:<http://www.fsavi.com/artigo>. Acesso em: 25 fev. 2016 (Adaptação).
Analise os trechos a seguir.
I. “Em terceiro lugar, a morte está associada à fé.” II. “Para católicos, são José (padroeiro da boa morte) se oferece à alma devota como guia seguro.” III. “Todo o cristianismo foi fundado em torno de dois conceitos ligados à morte [...]” IV. “Judeus consideram uma ação positiva pertencer à Chevra Kadisha [...]” V. “Há uma tanatofobia, um horror à morte, entre nós.”
Os acentos indicativos de crase são obrigatórios em:
I. “Em terceiro lugar, a morte está associada à fé.” II. “Para católicos, são José (padroeiro da boa morte) se oferece à alma devota como guia seguro.” III. “Todo o cristianismo foi fundado em torno de dois conceitos ligados à morte [...]” IV. “Judeus consideram uma ação positiva pertencer à Chevra Kadisha [...]” V. “Há uma tanatofobia, um horror à morte, entre nós.”
Os acentos indicativos de crase são obrigatórios em:
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109141
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às
questões de 1 a 5.
Por quem os sinos dobram?
A morte é poderosa. Ela também assusta. Em primeiro
lugar, pelo óbvio: ela é universal e inevitável. É o conceito
final e, por isso mesmo, evitamos seu contato até no
nome. Dizer Dia de Finados já parece uma mistura de
português antigo e eufemismo. Os mexicanos vão direto
ao ponto: Dia de los Muertos.
Em segundo lugar, a morte produz arte. Duas das sete
maravilhas do mundo antigo são monumentos funerários:
as pirâmides do Egito e o túmulo do rei Mausolo em
Halicarnasso, que deu origem ao nome mausoléu. Ainda
que democrática e igualitária em si, a morte produz
desigualdades estéticas e de poder.
A Capela dos Ossos, em Évora (Portugal), choca a
sensibilidade contemporânea, mas foi pensada para ser
uma lembrança religiosa e moral. “Nós, ossos que aqui
estamos, pelos vossos esperamos.”
Em terceiro lugar, a morte está associada à fé. Grande
parte das religiões orbita em torno do nosso fim ou do
anseio de imortalidade. Na hora extrema, jainistas da
índia podem optar por uma morte pública e quase teatral.
Para católicos, são José (padroeiro da boa morte) se
oferece à alma devota como guia seguro.
Todo o cristianismo foi fundado em torno de dois conceitos
ligados à morte: Jesus morreu pela humanidade e,
ressuscitando, venceu a morte. Judeus consideram uma
ação positiva pertencer à Chevra Kadisha (sociedade
sagrada), que prepara o corpo e ampara a família.
Espíritas preferem o verbo desencarnar. Islâmicos
insistem na igualdade de todos em túmulos sem
ornamentos e, por vezes, até sem nome.
Por fim, a morte é uma grande inquietação filosófica.
Albert Camus pensou na morte como o “momento
absurdo” na sua análise do mito de Sísifo. O texto foi
escrito em pleno horror da Segunda Guerra.
A morte do filósofo Sócrates é retratada pelo pintor
Jacques-Louis David com a dignidade neoclássica do
momento que deu significado para toda uma vida. Para
o filósofo, a aceitação tranquila da morte era o sinal de
que havia sido coerente. Para nós que somos menos do
que Sócrates, o extremo da pobreza é não ter “onde cair
morto”. Morrer é o símbolo de toda a vida.
O conceito, porém, continua incômodo. Nos meios
urbanos ocidentais, a morte foi afastada da vista pública.
Não se vela mais em casa o corpo de entes queridos. Há
uma tanatofobia, um horror à morte, entre nós. A morte
tornou-se mais asséptica. Foi isolada em hospitais.
Quando ocorre em acidente público, corpos devem
ser imediatamente cobertos. A morte incomoda. Basta
começar a tocar nela e todos sentem um vago mal-estar.
Quase todos preferem trocar de assunto.
Alguns de nós foram criados em hábitos mais antigos,
como visitar cemitérios no Dia de Finados. Os jovens
de hoje raramente o fazem. Os jovens não querem ir
a enterros. Estão longe da morte e manifestam pouca
preocupação com ela.
Nós, mais velhos, também não gostaríamos de ir. A força
da obrigação e do hábito nos arrastam. Talvez por isto
tenhamos raiva da frase clássica de um adolescente ao
ser convidado a um velório: “Não gosto”. Como também
não gostamos, nos irritamos com a frase que desnuda,
sem culpa, nossa resistência.
Por que vamos? Em parte porque somos menos livres
do que os mais jovens. Talvez porque sejamos mais
solidários. Mas, em parte também, porque temos uma
ideia da finitude e da dor do luto. Ir a túmulos é um rito
de religação. Visitamos mortos por causa de nós, vivos.
Nós, os ossos que lá estaremos, ainda temos carne e
sangue e ainda choramos.
O Dia de Finados é o dia dos vivos, da fila que continua
andando, das duas questões que nos abalam: o quanto
sinto falta de quem se foi e o quanto temo ir. O vazio da
morte está impactando quem vive.
Os sinos dobram por nós, como o título que tomei
emprestado a Hemingway. Ouvi-los é estar vivo. Quando
eu parar de escutá-los isso não terá mais importância. O
Dia de Finados é nosso, dos que ainda podem ler este
texto. Repousemos em paz.
LEANDRO KARNAL, 52, é historiador e professor da Unicamp,
autor de ‘Pecar e Perdoar’ (Nova Fronteira)
KARNAL, Leandro. Por quem os sinos dobram? Savi
Advocacia. Disponível em:<http://www.fsavi.com/artigo>. Acesso em: 25 fev. 2016 (Adaptação).
Assinale a alternativa em que a palavra entre colchetes
não remeta à ideia geral da frase.
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109142
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às
questões de 1 a 5.
Por quem os sinos dobram?
A morte é poderosa. Ela também assusta. Em primeiro
lugar, pelo óbvio: ela é universal e inevitável. É o conceito
final e, por isso mesmo, evitamos seu contato até no
nome. Dizer Dia de Finados já parece uma mistura de
português antigo e eufemismo. Os mexicanos vão direto
ao ponto: Dia de los Muertos.
Em segundo lugar, a morte produz arte. Duas das sete
maravilhas do mundo antigo são monumentos funerários:
as pirâmides do Egito e o túmulo do rei Mausolo em
Halicarnasso, que deu origem ao nome mausoléu. Ainda
que democrática e igualitária em si, a morte produz
desigualdades estéticas e de poder.
A Capela dos Ossos, em Évora (Portugal), choca a
sensibilidade contemporânea, mas foi pensada para ser
uma lembrança religiosa e moral. “Nós, ossos que aqui
estamos, pelos vossos esperamos.”
Em terceiro lugar, a morte está associada à fé. Grande
parte das religiões orbita em torno do nosso fim ou do
anseio de imortalidade. Na hora extrema, jainistas da
índia podem optar por uma morte pública e quase teatral.
Para católicos, são José (padroeiro da boa morte) se
oferece à alma devota como guia seguro.
Todo o cristianismo foi fundado em torno de dois conceitos
ligados à morte: Jesus morreu pela humanidade e,
ressuscitando, venceu a morte. Judeus consideram uma
ação positiva pertencer à Chevra Kadisha (sociedade
sagrada), que prepara o corpo e ampara a família.
Espíritas preferem o verbo desencarnar. Islâmicos
insistem na igualdade de todos em túmulos sem
ornamentos e, por vezes, até sem nome.
Por fim, a morte é uma grande inquietação filosófica.
Albert Camus pensou na morte como o “momento
absurdo” na sua análise do mito de Sísifo. O texto foi
escrito em pleno horror da Segunda Guerra.
A morte do filósofo Sócrates é retratada pelo pintor
Jacques-Louis David com a dignidade neoclássica do
momento que deu significado para toda uma vida. Para
o filósofo, a aceitação tranquila da morte era o sinal de
que havia sido coerente. Para nós que somos menos do
que Sócrates, o extremo da pobreza é não ter “onde cair
morto”. Morrer é o símbolo de toda a vida.
O conceito, porém, continua incômodo. Nos meios
urbanos ocidentais, a morte foi afastada da vista pública.
Não se vela mais em casa o corpo de entes queridos. Há
uma tanatofobia, um horror à morte, entre nós. A morte
tornou-se mais asséptica. Foi isolada em hospitais.
Quando ocorre em acidente público, corpos devem
ser imediatamente cobertos. A morte incomoda. Basta
começar a tocar nela e todos sentem um vago mal-estar.
Quase todos preferem trocar de assunto.
Alguns de nós foram criados em hábitos mais antigos,
como visitar cemitérios no Dia de Finados. Os jovens
de hoje raramente o fazem. Os jovens não querem ir
a enterros. Estão longe da morte e manifestam pouca
preocupação com ela.
Nós, mais velhos, também não gostaríamos de ir. A força
da obrigação e do hábito nos arrastam. Talvez por isto
tenhamos raiva da frase clássica de um adolescente ao
ser convidado a um velório: “Não gosto”. Como também
não gostamos, nos irritamos com a frase que desnuda,
sem culpa, nossa resistência.
Por que vamos? Em parte porque somos menos livres
do que os mais jovens. Talvez porque sejamos mais
solidários. Mas, em parte também, porque temos uma
ideia da finitude e da dor do luto. Ir a túmulos é um rito
de religação. Visitamos mortos por causa de nós, vivos.
Nós, os ossos que lá estaremos, ainda temos carne e
sangue e ainda choramos.
O Dia de Finados é o dia dos vivos, da fila que continua
andando, das duas questões que nos abalam: o quanto
sinto falta de quem se foi e o quanto temo ir. O vazio da
morte está impactando quem vive.
Os sinos dobram por nós, como o título que tomei
emprestado a Hemingway. Ouvi-los é estar vivo. Quando
eu parar de escutá-los isso não terá mais importância. O
Dia de Finados é nosso, dos que ainda podem ler este
texto. Repousemos em paz.
LEANDRO KARNAL, 52, é historiador e professor da Unicamp,
autor de ‘Pecar e Perdoar’ (Nova Fronteira)
KARNAL, Leandro. Por quem os sinos dobram? Savi
Advocacia. Disponível em:<http://www.fsavi.com/artigo>. Acesso em: 25 fev. 2016 (Adaptação).
Releia o trecho a seguir.
“A morte é poderosa.”
Assinale a alternativa em que o termo destacado não pertence, nesse contexto, à mesma classe de palavras da destacada no trecho anterior.
“A morte é poderosa.”
Assinale a alternativa em que o termo destacado não pertence, nesse contexto, à mesma classe de palavras da destacada no trecho anterior.
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109143
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às
questões de 6 a 10.
Ladrões usam “golpe do suporte” para furtar
bicicletas em Londres
Vereadora descobriu que havia deixado bicicleta em
rack serrado e emendado com fita; capital londrina
registra 23 milhões de viagens de bicicleta por ano
Uma ciclista que teve sua bicicleta furtada em Londres
após prendê-la em um suporte sabotado lançou um
alerta sobre a nova estratégia dos ladrões na capital
britânica.
Sarah King descobriu que sua bicicleta não estava no
suporte após deixar uma reunião em Camberwell, no sul
de Londres, na noite de quinta-feira.
Ela disse não ter percebido que o suporte havia sido
serrado e depois remendado com fita adesiva.
A polícia metropolitana de Londres e a subprefeitura
local estão investigando o furto.
King, que é vereadora na região londrina de Southwark,
disse ter sido a primeira vez que soube dessa modalidade
de furto e que divulgou o episódio para alertar outros
ciclistas.
Sua publicação no Twitter sobre o assunto já havia sido
compartilhada quase 5 mil vezes em menos de dois dias.
Ela disse ter ficado “chateada e chocada” ao perceber
o furto. “Eu amo pedalar em Londres e amo minha
bicicleta.”
Dados de 2014 mostram que pessoas estão usando
bicicletas em Londres mais do que nunca. O total de
viagens diárias de bicicleta na cidade naquele ano foi
de 610 mil, 5% de aumento em relação ao ano anterior.
“É revoltante que o crescente contingente de ciclistas
na região seja alvo desses ladrões maliciosos”, disse o
vereador Darren Merrill, da região de Southwark.
BBC. Ladrões usam golpe do suporte para furtar bicicletas em
Londres. 27 fev. 2016. BBC Brasil. Disponível em: <http://zip.
net/bpsYFv>. Acesso em: 29 fev. 2016 (Adaptação).
Analise as afirmativas a seguir.
I. O “golpe do suporte”, cujo objetivo é furtar, consiste em serrar a estrutura à qual são presas as bicicletas. II. Sarah King e Darren Merrill são vereadores e ciclistas em Londres. III. Os crimes têm acontecido na capital britânica.
De acordo com o texto, estão corretas as afirmativas:
I. O “golpe do suporte”, cujo objetivo é furtar, consiste em serrar a estrutura à qual são presas as bicicletas. II. Sarah King e Darren Merrill são vereadores e ciclistas em Londres. III. Os crimes têm acontecido na capital britânica.
De acordo com o texto, estão corretas as afirmativas:
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109144
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às
questões de 6 a 10.
Ladrões usam “golpe do suporte” para furtar
bicicletas em Londres
Vereadora descobriu que havia deixado bicicleta em
rack serrado e emendado com fita; capital londrina
registra 23 milhões de viagens de bicicleta por ano
Uma ciclista que teve sua bicicleta furtada em Londres
após prendê-la em um suporte sabotado lançou um
alerta sobre a nova estratégia dos ladrões na capital
britânica.
Sarah King descobriu que sua bicicleta não estava no
suporte após deixar uma reunião em Camberwell, no sul
de Londres, na noite de quinta-feira.
Ela disse não ter percebido que o suporte havia sido
serrado e depois remendado com fita adesiva.
A polícia metropolitana de Londres e a subprefeitura
local estão investigando o furto.
King, que é vereadora na região londrina de Southwark,
disse ter sido a primeira vez que soube dessa modalidade
de furto e que divulgou o episódio para alertar outros
ciclistas.
Sua publicação no Twitter sobre o assunto já havia sido
compartilhada quase 5 mil vezes em menos de dois dias.
Ela disse ter ficado “chateada e chocada” ao perceber
o furto. “Eu amo pedalar em Londres e amo minha
bicicleta.”
Dados de 2014 mostram que pessoas estão usando
bicicletas em Londres mais do que nunca. O total de
viagens diárias de bicicleta na cidade naquele ano foi
de 610 mil, 5% de aumento em relação ao ano anterior.
“É revoltante que o crescente contingente de ciclistas
na região seja alvo desses ladrões maliciosos”, disse o
vereador Darren Merrill, da região de Southwark.
BBC. Ladrões usam golpe do suporte para furtar bicicletas em
Londres. 27 fev. 2016. BBC Brasil. Disponível em: <http://zip.
net/bpsYFv>. Acesso em: 29 fev. 2016 (Adaptação).
Releia o trecho a seguir.
Ela disse ter ficado “chateada e chocada” ao perceber o furto.
De acordo com o contexto em que aparecem, as aspas, nesse trecho:
Ela disse ter ficado “chateada e chocada” ao perceber o furto.
De acordo com o contexto em que aparecem, as aspas, nesse trecho:
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109145
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às
questões de 6 a 10.
Ladrões usam “golpe do suporte” para furtar
bicicletas em Londres
Vereadora descobriu que havia deixado bicicleta em
rack serrado e emendado com fita; capital londrina
registra 23 milhões de viagens de bicicleta por ano
Uma ciclista que teve sua bicicleta furtada em Londres
após prendê-la em um suporte sabotado lançou um
alerta sobre a nova estratégia dos ladrões na capital
britânica.
Sarah King descobriu que sua bicicleta não estava no
suporte após deixar uma reunião em Camberwell, no sul
de Londres, na noite de quinta-feira.
Ela disse não ter percebido que o suporte havia sido
serrado e depois remendado com fita adesiva.
A polícia metropolitana de Londres e a subprefeitura
local estão investigando o furto.
King, que é vereadora na região londrina de Southwark,
disse ter sido a primeira vez que soube dessa modalidade
de furto e que divulgou o episódio para alertar outros
ciclistas.
Sua publicação no Twitter sobre o assunto já havia sido
compartilhada quase 5 mil vezes em menos de dois dias.
Ela disse ter ficado “chateada e chocada” ao perceber
o furto. “Eu amo pedalar em Londres e amo minha
bicicleta.”
Dados de 2014 mostram que pessoas estão usando
bicicletas em Londres mais do que nunca. O total de
viagens diárias de bicicleta na cidade naquele ano foi
de 610 mil, 5% de aumento em relação ao ano anterior.
“É revoltante que o crescente contingente de ciclistas
na região seja alvo desses ladrões maliciosos”, disse o
vereador Darren Merrill, da região de Southwark.
BBC. Ladrões usam golpe do suporte para furtar bicicletas em
Londres. 27 fev. 2016. BBC Brasil. Disponível em: <http://zip.
net/bpsYFv>. Acesso em: 29 fev. 2016 (Adaptação).
Releia o trecho a seguir.
“Dados de 2014 mostram que pessoas estão usando bicicletas em Londres mais do que nunca. O total de viagens diárias de bicicleta na cidade naquele ano foi de 610 mil, 5% de aumento em relação ao ano anterior.”
Mantendo seu sentido original e de acordo com a norma padrão, esse trecho não pode ser reescrito da seguinte forma:
“Dados de 2014 mostram que pessoas estão usando bicicletas em Londres mais do que nunca. O total de viagens diárias de bicicleta na cidade naquele ano foi de 610 mil, 5% de aumento em relação ao ano anterior.”
Mantendo seu sentido original e de acordo com a norma padrão, esse trecho não pode ser reescrito da seguinte forma:
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109146
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às
questões de 6 a 10.
Ladrões usam “golpe do suporte” para furtar
bicicletas em Londres
Vereadora descobriu que havia deixado bicicleta em
rack serrado e emendado com fita; capital londrina
registra 23 milhões de viagens de bicicleta por ano
Uma ciclista que teve sua bicicleta furtada em Londres
após prendê-la em um suporte sabotado lançou um
alerta sobre a nova estratégia dos ladrões na capital
britânica.
Sarah King descobriu que sua bicicleta não estava no
suporte após deixar uma reunião em Camberwell, no sul
de Londres, na noite de quinta-feira.
Ela disse não ter percebido que o suporte havia sido
serrado e depois remendado com fita adesiva.
A polícia metropolitana de Londres e a subprefeitura
local estão investigando o furto.
King, que é vereadora na região londrina de Southwark,
disse ter sido a primeira vez que soube dessa modalidade
de furto e que divulgou o episódio para alertar outros
ciclistas.
Sua publicação no Twitter sobre o assunto já havia sido
compartilhada quase 5 mil vezes em menos de dois dias.
Ela disse ter ficado “chateada e chocada” ao perceber
o furto. “Eu amo pedalar em Londres e amo minha
bicicleta.”
Dados de 2014 mostram que pessoas estão usando
bicicletas em Londres mais do que nunca. O total de
viagens diárias de bicicleta na cidade naquele ano foi
de 610 mil, 5% de aumento em relação ao ano anterior.
“É revoltante que o crescente contingente de ciclistas
na região seja alvo desses ladrões maliciosos”, disse o
vereador Darren Merrill, da região de Southwark.
BBC. Ladrões usam golpe do suporte para furtar bicicletas em
Londres. 27 fev. 2016. BBC Brasil. Disponível em: <http://zip.
net/bpsYFv>. Acesso em: 29 fev. 2016 (Adaptação).
O texto não:
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109147
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às
questões de 6 a 10.
Ladrões usam “golpe do suporte” para furtar
bicicletas em Londres
Vereadora descobriu que havia deixado bicicleta em
rack serrado e emendado com fita; capital londrina
registra 23 milhões de viagens de bicicleta por ano
Uma ciclista que teve sua bicicleta furtada em Londres
após prendê-la em um suporte sabotado lançou um
alerta sobre a nova estratégia dos ladrões na capital
britânica.
Sarah King descobriu que sua bicicleta não estava no
suporte após deixar uma reunião em Camberwell, no sul
de Londres, na noite de quinta-feira.
Ela disse não ter percebido que o suporte havia sido
serrado e depois remendado com fita adesiva.
A polícia metropolitana de Londres e a subprefeitura
local estão investigando o furto.
King, que é vereadora na região londrina de Southwark,
disse ter sido a primeira vez que soube dessa modalidade
de furto e que divulgou o episódio para alertar outros
ciclistas.
Sua publicação no Twitter sobre o assunto já havia sido
compartilhada quase 5 mil vezes em menos de dois dias.
Ela disse ter ficado “chateada e chocada” ao perceber
o furto. “Eu amo pedalar em Londres e amo minha
bicicleta.”
Dados de 2014 mostram que pessoas estão usando
bicicletas em Londres mais do que nunca. O total de
viagens diárias de bicicleta na cidade naquele ano foi
de 610 mil, 5% de aumento em relação ao ano anterior.
“É revoltante que o crescente contingente de ciclistas
na região seja alvo desses ladrões maliciosos”, disse o
vereador Darren Merrill, da região de Southwark.
BBC. Ladrões usam golpe do suporte para furtar bicicletas em
Londres. 27 fev. 2016. BBC Brasil. Disponível em: <http://zip.
net/bpsYFv>. Acesso em: 29 fev. 2016 (Adaptação).
Releia o trecho a seguir.
“King, que é vereadora na região londrina de Southwark, disse ter sido a primeira vez que soube dessa modalidade de furto e que divulgou o episódio para alertar outros ciclistas.”
Em relação ao trecho destacado, assinale a alternativa INCORRETA.
“King, que é vereadora na região londrina de Southwark, disse ter sido a primeira vez que soube dessa modalidade de furto e que divulgou o episódio para alertar outros ciclistas.”
Em relação ao trecho destacado, assinale a alternativa INCORRETA.
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109148
Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
Segundo o que dispõe a Lei Orgânica do Município de
São Joaquim de Bicas, o servidor público estável não
poderá perder o vínculo funcional:
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109149
Regimento Interno
Na hipótese de um vereador do Município de São
Joaquim de Bicas perder ou tiver suspensos seus
direitos políticos, é correto afirmar:
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109150
Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
A promulgação de emenda à Lei Orgânica do Município
de São Joaquim de Bicas é de competência:
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109151
Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
Analise as afirmativas a seguir sobre o processo
legislativo no âmbito do Município de São Joaquim de
Bicas.
I. O processo legislativo compreende a elaboração de emenda à Lei Orgânica, lei complementar, lei ordinária, lei delegada, decreto, resolução e decreto legislativo. II. A emenda à Lei Orgânica é votada em dois turnos e considerada aprovada se obtiver, em ambos, dois terços dos votos dos membros da Câmara. III. A iniciativa de lei complementar cabe apenas à Mesa Diretora da Câmara e a qualquer comissão permanente da Câmara, neste caso desde que aprovada pela maioria absoluta de seus membros.
Considerando o que prevê a Lei Orgânica do referido Município, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
I. O processo legislativo compreende a elaboração de emenda à Lei Orgânica, lei complementar, lei ordinária, lei delegada, decreto, resolução e decreto legislativo. II. A emenda à Lei Orgânica é votada em dois turnos e considerada aprovada se obtiver, em ambos, dois terços dos votos dos membros da Câmara. III. A iniciativa de lei complementar cabe apenas à Mesa Diretora da Câmara e a qualquer comissão permanente da Câmara, neste caso desde que aprovada pela maioria absoluta de seus membros.
Considerando o que prevê a Lei Orgânica do referido Município, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109152
Regimento Interno
Considerando o que dispõe o Regimento Interno da
Câmara Municipal de São Joaquim de Bicas sobre o
presidente da Câmara, é correto afirmar:
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109153
Contabilidade Geral
Analise as afirmativas a seguir sobre o Balancete
de Verificação, considerado como um demonstrativo
contábil preliminar antes da elaboração da Demonstração
do Resultado do Exercício e do Balanço Patrimonial da
empresa.
I. O Balancete de Verificação deverá conter todas as contas com saldo e as que tiveram movimentação no período, permitindo verificar possíveis erros existentes. II. No Balancete de Verificação, o total dos lançamentos a crédito é igual ao total de lançamentos a débito, sendo que todos esses saldos são extraídos do livro Razão. III. Uma característica importante do Balancete de Verificação é que ele permite ao administrador acompanhar os efeitos de sua gestão, orientando-o na tomada de decisões.
A partir dessa análise, estão corretas as afirmativas:
I. O Balancete de Verificação deverá conter todas as contas com saldo e as que tiveram movimentação no período, permitindo verificar possíveis erros existentes. II. No Balancete de Verificação, o total dos lançamentos a crédito é igual ao total de lançamentos a débito, sendo que todos esses saldos são extraídos do livro Razão. III. Uma característica importante do Balancete de Verificação é que ele permite ao administrador acompanhar os efeitos de sua gestão, orientando-o na tomada de decisões.
A partir dessa análise, estão corretas as afirmativas:
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109154
Contabilidade Pública
Sobre conceitos e classificações da receita
orçamentária, conforme disposto na 6ª edição do Manual
de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, assinale a
alternativa INCORRETA.
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109155
Contabilidade Geral
Em conformidade com dispositivos da Lei Nº 6.404 de
15/12/1976, no balanço as contas serão classificadas
segundo os elementos do patrimônio que registrem e
serão agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a
análise da situação financeira da companhia.
Sobre esse tema, numere a COLUNA II de acordo com a
COLUNA I, associando os elementos do patrimônio com
seus respectivos grupos.
COLUNA I 1. Ativo circulante 2. Ativo realizável a longo prazo 3. Investimentos 4. Ativo imobilizado 5. Intangível
COLUNA II ( ) Direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. ( ) Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (Artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia. ( ) Direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. ( ) Disponibilidades, direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. ( ) Participações permanentes em outras sociedades e direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa.
Assinale a sequência CORRETA.
COLUNA I 1. Ativo circulante 2. Ativo realizável a longo prazo 3. Investimentos 4. Ativo imobilizado 5. Intangível
COLUNA II ( ) Direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. ( ) Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (Artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia. ( ) Direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. ( ) Disponibilidades, direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. ( ) Participações permanentes em outras sociedades e direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa.
Assinale a sequência CORRETA.
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109156
Contabilidade Pública
De acordo com dispositivos da Lei Federal Nº 4.320/1964,
os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida e os
débitos de tesouraria, integram a dívida:
Ano: 2016
Banca:
Gestão Concurso
Órgão:
Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG
Prova:
Gestão Concurso - 2016 - Prefeitura de São Joaquim de Bicas - MG - Controlador Geral |
Q1109157
Pedagogia
Analise as afirmativas a seguir sobre o Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e
de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb),
com vigência estabelecida para o período 2007-2020,
e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) O Fundeb é um fundo especial, de natureza contábil, de âmbito estadual (um fundo por estado e Distrito Federal, num total de vinte e sete fundos) e tem como agente financeiro o Banco do Brasil. ( ) O Fundeb é formado, na quase totalidade, por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados, Distrito Federal e municípios, vinculados à educação por força do disposto no Art. 212 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. ( ) O Fundeb tem como característica a distribuição de recursos de forma automática (sem necessidade de autorização orçamentária ou convênios para esse fim) e periódica, mediante crédito na conta específica de cada governo estadual, distrital e municipal. ( ) Os valores destinados à formação do Fundeb pelos estados, Distrito Federal e municípios deverão ser registrados patrimonialmente como variação patrimonial diminutiva (VPD) e orçamentariamente como dedução da receita orçamentária realizada.
Assinale a sequência CORRETA.
( ) O Fundeb é um fundo especial, de natureza contábil, de âmbito estadual (um fundo por estado e Distrito Federal, num total de vinte e sete fundos) e tem como agente financeiro o Banco do Brasil. ( ) O Fundeb é formado, na quase totalidade, por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados, Distrito Federal e municípios, vinculados à educação por força do disposto no Art. 212 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. ( ) O Fundeb tem como característica a distribuição de recursos de forma automática (sem necessidade de autorização orçamentária ou convênios para esse fim) e periódica, mediante crédito na conta específica de cada governo estadual, distrital e municipal. ( ) Os valores destinados à formação do Fundeb pelos estados, Distrito Federal e municípios deverão ser registrados patrimonialmente como variação patrimonial diminutiva (VPD) e orçamentariamente como dedução da receita orçamentária realizada.
Assinale a sequência CORRETA.