Questões de Concurso Público Prefeitura de Miraí - MG 2016 para Fisioterapeuta

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Q676823 Português

                                                                               A linguagem da pele

    Não se pode negar que há algo de poético nos beijos jogados no ar. E uma praticidade imensa nas mensagens virtuais de carinho. Olhares transmitem mundos inteiros, concordo; já os sons (tanto palavras quanto músicas) inventam redes neurais em nossos cérebros, funcionando como verdadeiras portas de acesso à cultura, que nos permitem pertencer ao universo dos humanos. Mas é o toque que inaugura a existência. Desde muito cedo as experiências sensoriais criam laços fundamentais entre o eu e o outro – um vínculo estruturante e fundamental para o desenvolvimento físico e emocional. Traços de lembranças táteis, por vezes perdidos em emaranhados de memórias de um tempo anterior às palavras, tornam-se constituintes de representações.

    Psicólogos e psicanalistas tendem a pensar a linguagem como o primeiro organizador psíquico. No entanto, parece importante levar em conta o fato de que essa aquisição vem sempre alicerçada em experiências sensoriais anteriores – e, sob essa óptica, o toque ganha papel de destaque. São as marcas ancestrais que acenam com a possibilidade de aconchego e intimidade, organização. Uma linguagem sensorial que nos envolve e tinge nossos corpos de impressões. [...]

                  (Gláucia Leal, edição de novembro de 2015 de Mente e Cérebro. Fragmento.)

Para a construção do texto, pode-se afirmar que a autora
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Q676824 Português

                                                                               A linguagem da pele

    Não se pode negar que há algo de poético nos beijos jogados no ar. E uma praticidade imensa nas mensagens virtuais de carinho. Olhares transmitem mundos inteiros, concordo; já os sons (tanto palavras quanto músicas) inventam redes neurais em nossos cérebros, funcionando como verdadeiras portas de acesso à cultura, que nos permitem pertencer ao universo dos humanos. Mas é o toque que inaugura a existência. Desde muito cedo as experiências sensoriais criam laços fundamentais entre o eu e o outro – um vínculo estruturante e fundamental para o desenvolvimento físico e emocional. Traços de lembranças táteis, por vezes perdidos em emaranhados de memórias de um tempo anterior às palavras, tornam-se constituintes de representações.

    Psicólogos e psicanalistas tendem a pensar a linguagem como o primeiro organizador psíquico. No entanto, parece importante levar em conta o fato de que essa aquisição vem sempre alicerçada em experiências sensoriais anteriores – e, sob essa óptica, o toque ganha papel de destaque. São as marcas ancestrais que acenam com a possibilidade de aconchego e intimidade, organização. Uma linguagem sensorial que nos envolve e tinge nossos corpos de impressões. [...]

                  (Gláucia Leal, edição de novembro de 2015 de Mente e Cérebro. Fragmento.)

“Olhares transmitem mundos inteiros, concordo; já os sons (tanto palavras quanto músicas) inventam redes neurais em nossos cérebros, funcionando como verdadeiras portas de acesso à cultura, que nos permitem pertencer ao universo dos humanos. Mas é o toque que inaugura a existência.” (1º§) O primeiro e o segundo períodos do trecho destacado anteriormente estabelecem entre si uma relação de
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Q676825 Português

Texto III  

                                                           Consciência coletiva

       O conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade forma um sistema determinado que tem vida própria; podemos chamá-lo de consciência coletiva ou comum. Sem dúvida, ela não tem por substrato um órgão único; ela é por definição difusa em toda a extensão da sociedade, mas tem, ainda assim, características específicas que fazem dela uma realidade distinta. [...] Do mesmo modo, ela não muda a cada geração, mas liga umas às outras as gerações sucessivas. Ela é, pois, bem diferente das consciências particulares, conquanto só seja realizada nos indivíduos. Ela é o tipo psíquico da sociedade, tipo que tem suas propriedades, suas condições de existência, seu modo de desenvolvimento, do mesmo modo que os tipos individuais, muito embora de outra maneira.

                                                                      (Émile Durkheim. Da divisão do trabalho social, 1893.)

O termo em destaque em “[...] podemos chamá-lo de consciência coletiva ou comum.” exerce a mesma função sintática que o grifado em:
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Q676826 Português

Texto III  

                                                           Consciência coletiva

       O conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade forma um sistema determinado que tem vida própria; podemos chamá-lo de consciência coletiva ou comum. Sem dúvida, ela não tem por substrato um órgão único; ela é por definição difusa em toda a extensão da sociedade, mas tem, ainda assim, características específicas que fazem dela uma realidade distinta. [...] Do mesmo modo, ela não muda a cada geração, mas liga umas às outras as gerações sucessivas. Ela é, pois, bem diferente das consciências particulares, conquanto só seja realizada nos indivíduos. Ela é o tipo psíquico da sociedade, tipo que tem suas propriedades, suas condições de existência, seu modo de desenvolvimento, do mesmo modo que os tipos individuais, muito embora de outra maneira.

                                                                      (Émile Durkheim. Da divisão do trabalho social, 1893.)

Considerando as ideias e os sentidos do texto, assinale a afirmativa correta.
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Q676827 Português

Texto III  

                                                           Consciência coletiva

       O conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade forma um sistema determinado que tem vida própria; podemos chamá-lo de consciência coletiva ou comum. Sem dúvida, ela não tem por substrato um órgão único; ela é por definição difusa em toda a extensão da sociedade, mas tem, ainda assim, características específicas que fazem dela uma realidade distinta. [...] Do mesmo modo, ela não muda a cada geração, mas liga umas às outras as gerações sucessivas. Ela é, pois, bem diferente das consciências particulares, conquanto só seja realizada nos indivíduos. Ela é o tipo psíquico da sociedade, tipo que tem suas propriedades, suas condições de existência, seu modo de desenvolvimento, do mesmo modo que os tipos individuais, muito embora de outra maneira.

                                                                      (Émile Durkheim. Da divisão do trabalho social, 1893.)

Considerando que o período “Ela é, pois, bem diferente das consciências particulares, conquanto só seja realizada nos indivíduos.” seja reescrito e mantenha o sentido original da mensagem, considerando-se o contexto, está correta a alteração feita em:
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Respostas
6: B
7: D
8: B
9: A
10: D