Questões de Concurso Público Prefeitura de Xinguara - PA 2020 para Assistente Social

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Q1717301 Português
TEXTO

Trecho do livro Modernidade Líquida

         “Indivíduos frágeis”, destinados a conduzir suas vidas numa “realidade porosa”, sentem-se como que patinando sobre gelo fino; e “ao patinar sobre gelo fino”, observou Ralph Waldo Emerson em seu ensaio Prudence, “nossa segurança está em nossa velocidade”. Indivíduos, frágeis ou não, precisam de segurança, anseiam por segurança, buscam a segurança e assim tentam, ao máximo, fazer o que fazem com a máxima velocidade. Estando entre os corredores rápidos, diminuir a velocidade significa ser deixado para trás; ao patinar em gelo fino, diminuir a velocidade também significa a ameaça real de afogar-se. Portanto, a velocidade sobe para o topo da lista dos valores de sobrevivência.
         A velocidade, no entanto, não é propícia ao pensamento, pelo menos ao pensamento de longo prazo. O pensamento demanda pausa e descanso, “tomar seu tempo”, recapitular os passos já dados, examinar mais de perto o ponto alcançado e a sabedoria (ou imprudência, se for o caso) de o ter alcançado.
         Pensar tira nossa mente da tarefa em curso, que requer sempre a corrida e a manutenção da velocidade. E na falta do pensamento, o patinar sobre o gelo fino que é uma fatalidade para todos os indivíduos frágeis na realidade porosa pode ser equivocadamente tomado como seu destino.
         Tomar a fatalidade por destino, como insistia Max Scheler em sua Ordo amoris, é um erro grave: “O destino do homem não é uma fatalidade… A suposição de que fatalidade e destino são a mesma coisa merece ser chamada de fatalismo”. O fatalismo é um erro do juízo, pois de fato a fatalidade “tem origem natural e basicamente compreensível”. Além disso, embora não seja uma questão de livre escolha, e particularmente de livre escolha individual, a fatalidade “tem origem na vida de um homem ou de um povo”. Para ver tudo isso, para notar a diferença e a distância entre fatalidade e destino, e escapar à armadilha do fatalismo, são necessários recursos difíceis de obter quando se patina sobre gelo fino: tempo para pensar, e distanciamento para uma visão de conjunto.
          (…) Tomar distância, tomar tempo – a fim de separar o destino e a fatalidade, de emancipar o destino da fatalidade, de torná-lo livre para confrontar a fatalidade e desafiá-la: essa é a vocação da sociologia. E é o que os sociólogos podem fazer caso se esforcem consciente, deliberada e honestamente para refundir a vocação a que atendem – sua fatalidade – em seu destino.
Zygmunt Bauman

Disponível em https://colunastortas.com.br/zygmunt-bauman-frases/. Acesso
em 25/06/2020.
De acordo com as ideias defendidas pelo sociólogo Zygmunt Bauman, a velocidade da vida moderna
I. Deixa os seres humanos mais frágeis. II. É essencial para a sobrevivência em tempos de crise. III. Permite que as pessoas possam competir com igualdade de condições. IV. É incompatível com a reflexão e a análise ponderada dos nossos próprios atos. V. Está cooperando com o retrocesso de algumas conquistas sociais de grupos minoritários.
É correto o que se afirma
Alternativas
Q1717302 Português
TEXTO

Trecho do livro Modernidade Líquida

         “Indivíduos frágeis”, destinados a conduzir suas vidas numa “realidade porosa”, sentem-se como que patinando sobre gelo fino; e “ao patinar sobre gelo fino”, observou Ralph Waldo Emerson em seu ensaio Prudence, “nossa segurança está em nossa velocidade”. Indivíduos, frágeis ou não, precisam de segurança, anseiam por segurança, buscam a segurança e assim tentam, ao máximo, fazer o que fazem com a máxima velocidade. Estando entre os corredores rápidos, diminuir a velocidade significa ser deixado para trás; ao patinar em gelo fino, diminuir a velocidade também significa a ameaça real de afogar-se. Portanto, a velocidade sobe para o topo da lista dos valores de sobrevivência.
         A velocidade, no entanto, não é propícia ao pensamento, pelo menos ao pensamento de longo prazo. O pensamento demanda pausa e descanso, “tomar seu tempo”, recapitular os passos já dados, examinar mais de perto o ponto alcançado e a sabedoria (ou imprudência, se for o caso) de o ter alcançado.
         Pensar tira nossa mente da tarefa em curso, que requer sempre a corrida e a manutenção da velocidade. E na falta do pensamento, o patinar sobre o gelo fino que é uma fatalidade para todos os indivíduos frágeis na realidade porosa pode ser equivocadamente tomado como seu destino.
         Tomar a fatalidade por destino, como insistia Max Scheler em sua Ordo amoris, é um erro grave: “O destino do homem não é uma fatalidade… A suposição de que fatalidade e destino são a mesma coisa merece ser chamada de fatalismo”. O fatalismo é um erro do juízo, pois de fato a fatalidade “tem origem natural e basicamente compreensível”. Além disso, embora não seja uma questão de livre escolha, e particularmente de livre escolha individual, a fatalidade “tem origem na vida de um homem ou de um povo”. Para ver tudo isso, para notar a diferença e a distância entre fatalidade e destino, e escapar à armadilha do fatalismo, são necessários recursos difíceis de obter quando se patina sobre gelo fino: tempo para pensar, e distanciamento para uma visão de conjunto.
          (…) Tomar distância, tomar tempo – a fim de separar o destino e a fatalidade, de emancipar o destino da fatalidade, de torná-lo livre para confrontar a fatalidade e desafiá-la: essa é a vocação da sociologia. E é o que os sociólogos podem fazer caso se esforcem consciente, deliberada e honestamente para refundir a vocação a que atendem – sua fatalidade – em seu destino.
Zygmunt Bauman

Disponível em https://colunastortas.com.br/zygmunt-bauman-frases/. Acesso
em 25/06/2020.
“...são necessários recursos difíceis de obter quando se patina sobre gelo fino”. A palavra “necessários” foi usada corretamente na frase retirada do texto assim como também ocorreu no item:
Alternativas
Q1717303 Português
TEXTO

Trecho do livro Modernidade Líquida

         “Indivíduos frágeis”, destinados a conduzir suas vidas numa “realidade porosa”, sentem-se como que patinando sobre gelo fino; e “ao patinar sobre gelo fino”, observou Ralph Waldo Emerson em seu ensaio Prudence, “nossa segurança está em nossa velocidade”. Indivíduos, frágeis ou não, precisam de segurança, anseiam por segurança, buscam a segurança e assim tentam, ao máximo, fazer o que fazem com a máxima velocidade. Estando entre os corredores rápidos, diminuir a velocidade significa ser deixado para trás; ao patinar em gelo fino, diminuir a velocidade também significa a ameaça real de afogar-se. Portanto, a velocidade sobe para o topo da lista dos valores de sobrevivência.
         A velocidade, no entanto, não é propícia ao pensamento, pelo menos ao pensamento de longo prazo. O pensamento demanda pausa e descanso, “tomar seu tempo”, recapitular os passos já dados, examinar mais de perto o ponto alcançado e a sabedoria (ou imprudência, se for o caso) de o ter alcançado.
         Pensar tira nossa mente da tarefa em curso, que requer sempre a corrida e a manutenção da velocidade. E na falta do pensamento, o patinar sobre o gelo fino que é uma fatalidade para todos os indivíduos frágeis na realidade porosa pode ser equivocadamente tomado como seu destino.
         Tomar a fatalidade por destino, como insistia Max Scheler em sua Ordo amoris, é um erro grave: “O destino do homem não é uma fatalidade… A suposição de que fatalidade e destino são a mesma coisa merece ser chamada de fatalismo”. O fatalismo é um erro do juízo, pois de fato a fatalidade “tem origem natural e basicamente compreensível”. Além disso, embora não seja uma questão de livre escolha, e particularmente de livre escolha individual, a fatalidade “tem origem na vida de um homem ou de um povo”. Para ver tudo isso, para notar a diferença e a distância entre fatalidade e destino, e escapar à armadilha do fatalismo, são necessários recursos difíceis de obter quando se patina sobre gelo fino: tempo para pensar, e distanciamento para uma visão de conjunto.
          (…) Tomar distância, tomar tempo – a fim de separar o destino e a fatalidade, de emancipar o destino da fatalidade, de torná-lo livre para confrontar a fatalidade e desafiá-la: essa é a vocação da sociologia. E é o que os sociólogos podem fazer caso se esforcem consciente, deliberada e honestamente para refundir a vocação a que atendem – sua fatalidade – em seu destino.
Zygmunt Bauman

Disponível em https://colunastortas.com.br/zygmunt-bauman-frases/. Acesso
em 25/06/2020.
Tomar distância, tomar tempo – a fim de separar o destino e a fatalidade, de emancipar o destino da fatalidade, de torná-lo¹ livre para confrontar a fatalidade e desafiá-la²:...” A referenciação é uma estratégia de coesão muito importante para se construir a progressão temática de um texto, evitando a exaustiva repetição de palavras. No trecho em destaque, essa estratégia foi empregada, por exemplo, nos verbos “torná-lo” e “desafiá-la”. Sobre esses recursos coesivos empregados, pode-se afirmar que
I. Houve a substituição de nomes ditos anteriormente por seus respectivos sinônimos. II. A referenciação ocorreu por meio do uso de pronomes demonstrativos. III. A referenciação ocorreu por meio do uso de pronomes pessoais do caso reto. IV. Houve a substituição de nomes ditos anteriormente por meio de seus respectivos hiperônimos. V. A referenciação ocorreu por meio do uso de pronomes pessoais do caso oblíquo.
É correto o que se afirma
Alternativas
Q1717304 Português
TEXTO

Trecho do livro Modernidade Líquida

         “Indivíduos frágeis”, destinados a conduzir suas vidas numa “realidade porosa”, sentem-se como que patinando sobre gelo fino; e “ao patinar sobre gelo fino”, observou Ralph Waldo Emerson em seu ensaio Prudence, “nossa segurança está em nossa velocidade”. Indivíduos, frágeis ou não, precisam de segurança, anseiam por segurança, buscam a segurança e assim tentam, ao máximo, fazer o que fazem com a máxima velocidade. Estando entre os corredores rápidos, diminuir a velocidade significa ser deixado para trás; ao patinar em gelo fino, diminuir a velocidade também significa a ameaça real de afogar-se. Portanto, a velocidade sobe para o topo da lista dos valores de sobrevivência.
         A velocidade, no entanto, não é propícia ao pensamento, pelo menos ao pensamento de longo prazo. O pensamento demanda pausa e descanso, “tomar seu tempo”, recapitular os passos já dados, examinar mais de perto o ponto alcançado e a sabedoria (ou imprudência, se for o caso) de o ter alcançado.
         Pensar tira nossa mente da tarefa em curso, que requer sempre a corrida e a manutenção da velocidade. E na falta do pensamento, o patinar sobre o gelo fino que é uma fatalidade para todos os indivíduos frágeis na realidade porosa pode ser equivocadamente tomado como seu destino.
         Tomar a fatalidade por destino, como insistia Max Scheler em sua Ordo amoris, é um erro grave: “O destino do homem não é uma fatalidade… A suposição de que fatalidade e destino são a mesma coisa merece ser chamada de fatalismo”. O fatalismo é um erro do juízo, pois de fato a fatalidade “tem origem natural e basicamente compreensível”. Além disso, embora não seja uma questão de livre escolha, e particularmente de livre escolha individual, a fatalidade “tem origem na vida de um homem ou de um povo”. Para ver tudo isso, para notar a diferença e a distância entre fatalidade e destino, e escapar à armadilha do fatalismo, são necessários recursos difíceis de obter quando se patina sobre gelo fino: tempo para pensar, e distanciamento para uma visão de conjunto.
          (…) Tomar distância, tomar tempo – a fim de separar o destino e a fatalidade, de emancipar o destino da fatalidade, de torná-lo livre para confrontar a fatalidade e desafiá-la: essa é a vocação da sociologia. E é o que os sociólogos podem fazer caso se esforcem consciente, deliberada e honestamente para refundir a vocação a que atendem – sua fatalidade – em seu destino.
Zygmunt Bauman

Disponível em https://colunastortas.com.br/zygmunt-bauman-frases/. Acesso
em 25/06/2020.
No período “Além disso, embora não seja uma questão de livre escolha, e particularmente de livre escolha individual, a fatalidade “tem origem na vida de um homem ou de um povo”, a conjunção destacada estabelece entre as orações a ideia de
Alternativas
Q1717305 Português
TEXTO

Trecho do livro Modernidade Líquida

         “Indivíduos frágeis”, destinados a conduzir suas vidas numa “realidade porosa”, sentem-se como que patinando sobre gelo fino; e “ao patinar sobre gelo fino”, observou Ralph Waldo Emerson em seu ensaio Prudence, “nossa segurança está em nossa velocidade”. Indivíduos, frágeis ou não, precisam de segurança, anseiam por segurança, buscam a segurança e assim tentam, ao máximo, fazer o que fazem com a máxima velocidade. Estando entre os corredores rápidos, diminuir a velocidade significa ser deixado para trás; ao patinar em gelo fino, diminuir a velocidade também significa a ameaça real de afogar-se. Portanto, a velocidade sobe para o topo da lista dos valores de sobrevivência.
         A velocidade, no entanto, não é propícia ao pensamento, pelo menos ao pensamento de longo prazo. O pensamento demanda pausa e descanso, “tomar seu tempo”, recapitular os passos já dados, examinar mais de perto o ponto alcançado e a sabedoria (ou imprudência, se for o caso) de o ter alcançado.
         Pensar tira nossa mente da tarefa em curso, que requer sempre a corrida e a manutenção da velocidade. E na falta do pensamento, o patinar sobre o gelo fino que é uma fatalidade para todos os indivíduos frágeis na realidade porosa pode ser equivocadamente tomado como seu destino.
         Tomar a fatalidade por destino, como insistia Max Scheler em sua Ordo amoris, é um erro grave: “O destino do homem não é uma fatalidade… A suposição de que fatalidade e destino são a mesma coisa merece ser chamada de fatalismo”. O fatalismo é um erro do juízo, pois de fato a fatalidade “tem origem natural e basicamente compreensível”. Além disso, embora não seja uma questão de livre escolha, e particularmente de livre escolha individual, a fatalidade “tem origem na vida de um homem ou de um povo”. Para ver tudo isso, para notar a diferença e a distância entre fatalidade e destino, e escapar à armadilha do fatalismo, são necessários recursos difíceis de obter quando se patina sobre gelo fino: tempo para pensar, e distanciamento para uma visão de conjunto.
          (…) Tomar distância, tomar tempo – a fim de separar o destino e a fatalidade, de emancipar o destino da fatalidade, de torná-lo livre para confrontar a fatalidade e desafiá-la: essa é a vocação da sociologia. E é o que os sociólogos podem fazer caso se esforcem consciente, deliberada e honestamente para refundir a vocação a que atendem – sua fatalidade – em seu destino.
Zygmunt Bauman

Disponível em https://colunastortas.com.br/zygmunt-bauman-frases/. Acesso
em 25/06/2020.
Tomar a fatalidade por destino, como insistia Max Scheler em sua Ordo amoris, é um erro grave:...”. A oração destacada está exercendo função sintática de
Alternativas
Q1717306 Português
Texto 

Fuga da Coreia do Norte

     "Quando eu era pequena, achava que meu país era o melhor do mundo. Cresci cantando uma canção chamada "Nada a Invejar" e eu tinha muito orgulho. Na escola, passávamos muito tempo estudando a história de Kim II-Sung, mas nunca ouvíamos falar muito do mundo lá fora, exceto que os EUA, a Coréia do Sul e o Japão eram inimigos. Embora eu muitas vezes tivesse curiosidade a respeito do mundo externo, eu achava que passaria minha vida inteira na Coréia do Norte, até que tudo mudou de repente.
       Quando tinha sete anos, vi pela primeira vez uma execução pública, mas eu achava que a minha vida na Coreia do Norte era normal. Minha família não era pobre, e eu, particularmente, nunca tivera a experiência de passar fome.
       Mas um dia, em 1995, minha mãe chegou em casa com uma carta da irmã de um colega de trabalho. Dizia assim, "Quando você ler isso, todos os cinco membros da família não existirão mais neste mundo, porque nós não comemos faz duas semanas. Estamos deitados juntos no chão, e nossos corpos estão tão fracos, que estamos prontos para morrer."
       Fiquei muito chocada. Esta foi a primeira vez que fiquei sabendo que pessoas no meu país estavam sofrendo. Pouco tempo depois, quando eu passava por uma estação de trem, vi algo terrível que não consigo apagar da minha memória. Uma mulher sem vida estava deitada no chão, enquanto uma criança magra e faminta em seus braços olhava, desamparada, fixamente para o rosto da mãe. Mas ninguém os ajudava, porque todos estavam muito concentrados em cuidar de si mesmos e de suas famílias. (...)

Disponível em: http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/99197/. Acesso
em 01/05/2020, às 23:31.
Ao analisar as características linguístico-textuais do trecho acima, pode-se afirmar que ele corresponde ao gênero textual denominado
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Q1717307 Português
Texto 

Fuga da Coreia do Norte

     "Quando eu era pequena, achava que meu país era o melhor do mundo. Cresci cantando uma canção chamada "Nada a Invejar" e eu tinha muito orgulho. Na escola, passávamos muito tempo estudando a história de Kim II-Sung, mas nunca ouvíamos falar muito do mundo lá fora, exceto que os EUA, a Coréia do Sul e o Japão eram inimigos. Embora eu muitas vezes tivesse curiosidade a respeito do mundo externo, eu achava que passaria minha vida inteira na Coréia do Norte, até que tudo mudou de repente.
       Quando tinha sete anos, vi pela primeira vez uma execução pública, mas eu achava que a minha vida na Coreia do Norte era normal. Minha família não era pobre, e eu, particularmente, nunca tivera a experiência de passar fome.
       Mas um dia, em 1995, minha mãe chegou em casa com uma carta da irmã de um colega de trabalho. Dizia assim, "Quando você ler isso, todos os cinco membros da família não existirão mais neste mundo, porque nós não comemos faz duas semanas. Estamos deitados juntos no chão, e nossos corpos estão tão fracos, que estamos prontos para morrer."
       Fiquei muito chocada. Esta foi a primeira vez que fiquei sabendo que pessoas no meu país estavam sofrendo. Pouco tempo depois, quando eu passava por uma estação de trem, vi algo terrível que não consigo apagar da minha memória. Uma mulher sem vida estava deitada no chão, enquanto uma criança magra e faminta em seus braços olhava, desamparada, fixamente para o rosto da mãe. Mas ninguém os ajudava, porque todos estavam muito concentrados em cuidar de si mesmos e de suas famílias. (...)

Disponível em: http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/99197/. Acesso
em 01/05/2020, às 23:31.
Na escola, passávamos muito tempo estudando a história de Kim II-Sung, mas nunca ouvíamos falar muito do mundo lá fora, exceto que os EUA, a Coréia do Sul e o Japão eram inimigos”. No trecho em destaque, foram marcados três verbos que estão conjugados em um tempo verbal que é bem característico do gênero textual em questão. Esse tempo verbal é classificado como
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Q1717308 Português
Texto 

Fuga da Coreia do Norte

     "Quando eu era pequena, achava que meu país era o melhor do mundo. Cresci cantando uma canção chamada "Nada a Invejar" e eu tinha muito orgulho. Na escola, passávamos muito tempo estudando a história de Kim II-Sung, mas nunca ouvíamos falar muito do mundo lá fora, exceto que os EUA, a Coréia do Sul e o Japão eram inimigos. Embora eu muitas vezes tivesse curiosidade a respeito do mundo externo, eu achava que passaria minha vida inteira na Coréia do Norte, até que tudo mudou de repente.
       Quando tinha sete anos, vi pela primeira vez uma execução pública, mas eu achava que a minha vida na Coreia do Norte era normal. Minha família não era pobre, e eu, particularmente, nunca tivera a experiência de passar fome.
       Mas um dia, em 1995, minha mãe chegou em casa com uma carta da irmã de um colega de trabalho. Dizia assim, "Quando você ler isso, todos os cinco membros da família não existirão mais neste mundo, porque nós não comemos faz duas semanas. Estamos deitados juntos no chão, e nossos corpos estão tão fracos, que estamos prontos para morrer."
       Fiquei muito chocada. Esta foi a primeira vez que fiquei sabendo que pessoas no meu país estavam sofrendo. Pouco tempo depois, quando eu passava por uma estação de trem, vi algo terrível que não consigo apagar da minha memória. Uma mulher sem vida estava deitada no chão, enquanto uma criança magra e faminta em seus braços olhava, desamparada, fixamente para o rosto da mãe. Mas ninguém os ajudava, porque todos estavam muito concentrados em cuidar de si mesmos e de suas famílias. (...)

Disponível em: http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/99197/. Acesso
em 01/05/2020, às 23:31.
Para se fazer entender, principalmente nos textos escritos, um aspecto linguístico importante é realizar a correlação adequada entre os tempos verbais. Ao analisar o uso dos verbos em "Quando você ler isso, todos os cinco membros da família não existirão mais neste mundo,...”, pode-se afirmar que
I. Os dois verbos estão conjugados em tempos que remetem ao passado. II. A mensagem, no momento em que foi escrita, faz referência a duas ações que ainda irão acontecer. III. A mensagem, no momento em que foi escrita, faz referência a fatos que já se haviam sido concretizados. IV. O primeiro verbo está no infinitivo e o segundo verbo está no futuro do pretérito do modo indicativo. V. O primeiro verbo está no futuro do modo subjuntivo e o segundo verbo está no futuro do presente do modo indicativo.
É correto o que se afirma
Alternativas
Q1717309 Português

Texto



Disponível em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49936. Acesso em 13/05/2020.

Ao analisar o uso do verbo trair na frase “o candidato que não lhe trai”, pode-se afirmar que esse verbo
I. Foi usado como verbo transitivo direto e o pronome oblíquo lhe é o seu objeto direto. II. Foi usado como verbo transitivo indireto e o pronome lhe é o seu objeto indireto. III. É intransitivo, portanto, o pronome lhe não pode ser seu complemento. IV. Foi usado equivocadamente como verbo transitivo indireto, já que sua regência oficial é ser transitivo direto.
É correto o que se afirma
Alternativas
Q1717310 Português

Texto



Disponível em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49936. Acesso em 13/05/2020.

Na oração “o candidato que não lhe trai”, a colocação do pronome lhe corresponde a
Alternativas
Q1717314 História e Geografia de Estados e Municípios
Dos aspectos emancipatórios, legais e jurídico-administrativos que desmembram e oficialmente fundam o município de Xinguara-PA, registra-se que
Alternativas
Q1717315 Serviço Social
De acordo com as disposições do Código de Ética do (a) Assistente Social, instituído pela Resolução CFESS nº 273/1993, é correto afirmar que nas Relações com Assistentes Sociais e outros/as Profissionais
Alternativas
Q1717316 Serviço Social
A organização política do Serviço Social brasileiro consolida cotidianamente os princípios e diretrizes ético-políticos e é representada pelas entidades como:
Alternativas
Q1717317 Serviço Social
Considerando o que dispõe a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), julgue os itens abaixo:
I. A Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) possuem os mesmos princípios. II. A primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política de Assistência Social em cada esfera de governo constitui uma diretriz apenas da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). III. De acordo com a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), um dos objetivos da Assistência Social é a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais.
É correto o que se afirma
Alternativas
Q1717318 Serviço Social
No que se refere à Assistência Social enquanto política pública, assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q1717319 Serviço Social
Com relação aos benefícios eventuais, conforme a lei que dispõe sobre a organização da Assistência Social, é correto afirmar que
Alternativas
Q1717320 Serviço Social
Em consonância com o contexto da década de 1960, emergiu na profissão de Serviço Social, um movimento crítico, denominado de Movimento de Reconceituação. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1717321 Serviço Social
O Documento de Teresópolis é resultante do Encontro de Teresópolis, em 1970, sendo considerado um marco no processo de renovação do Serviço Social na perspectiva modernizadora. Sobre o tema, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1717322 Serviço Social
Segundo Oliveira (1998), o fundo público sofre pressões e funciona como um elemento fundamental para a reprodução do capital, assim como para a reprodução da força de trabalho, ou seja,
Alternativas
Q1717323 Serviço Social
Além da Política Nacional de Assistência Social- PNAS/2004, um vasto arcabouço normativo foi criado para regular a gestão do SUAS e a gestão do trabalho, no qual se destaca:
I. a Norma Operacional Básica do SUAS – NOB/SUAS/2005, aprovada pela Resolução CNAS nº. 130 de 15 de julho de 2005, a qual estabelece o rol de oferta dos serviços, definindo nomenclatura e descrição dos serviços, objetivos, provisões e aquisições dos usuários. II. a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOBRH/SUAS), aprovada em 2006, que concretiza a matricialidade sociofamiliar do SUAS no âmbito da proteção social básica. III. a Resolução nº. 109 de 11 de dezembro de 2009, do CNAS, que aprova a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, que dentre outros, apresenta orientação sobre o período de funcionamento do SCFV, podendo variar de acordo com a faixa etária e as atividades realizadas.
É correto o que se afirma
Alternativas
Respostas
1: C
2: A
3: D
4: B
5: D
6: B
7: C
8: B
9: D
10: B
11: X
12: D
13: A
14: B
15: C
16: D
17: B
18: C
19: A
20: X