Questões de Concurso Público Prefeitura de Palhoça - SC 2021 para Professor de Educação Especial

A escola deve servir como ponte entre os conhecimentos prévios dos estudantes e os saberes jurídicos, socialmente construídos e legitimados.

A escola sempre poderá ser encarada como uma “ilha” segregada do restante: ela é uma instituição que só ganha sentido e função em relação ao seu entorno.

A necessidade de contextualização no espaço/tempo do ensino de quaisquer matérias aparece na necessidade de ir ao encontro da utilização de relevante aparato tecnológico hoje existente, que pode e deve contribuir para o processo do fazer cotidiano nas escolas.

Percebe-se, como grande desafio da escola atualmente, a necessidade de valorizar a homogeneidade e a diversidade criando e fortalecendo quaisquer tipos de caricaturas de estereótipos sociais.

Trata-se de uma política privada de extrema importância para combater o analfabetismo, possibilitando o retorno das pessoas à sala de aula, no intuito de dar continuidade aos estudos e de aprimorar seus conhecimentos para combater o analfabetismo e possibilitar a continuidade de estudos àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos na idade própria.

Para que determinados anseios legitimassem o compromisso e a garantia da qualidade da educação e do trabalho que se propunha para a EJA, a Secretaria Municipal de Educação (SME), a partir de 2014, começou a realizar processos seletivos específicos para professores que desejam trabalhar com essa modalidade de ensino.

A legislação educacional da EJA de Palhoça é fruto do comprometimento da RME para garantir o acesso a uma educação de qualidade por parte daqueles que não puderam frequentar o ensino regular na idade certa.

O público da EJA é muito diversificado e amplo, composto por uma grande quantidade de adolescentes (egressos do Ensino Fundamental), jovens, adultos e idosos – homens e mulheres –, que trazem consigo uma história marcada por desigualdades sociais.

O documento enfatiza e corrobora com alguns paradigmas sobre a Educação Especial, como o paradigma da integração, que destaca que as pessoas com deficiência precisam se adaptar às escolas e não o inverso.

Neste eixo, o documento inclui a temática das relações étnico-raciais e de gênero não somente como indicação de conteúdos de necessária abordagem no contexto da educação formal mas como um compromisso de um ambiente escolar inclusivo atento também a tais questões.

Ao abordar sobre Educação Especial e Inclusiva o documento esboça um quadro com o histórico das leis sobre a Educação Especial no Brasil.

Os estudos de gênero podem promover reflexões e um confronto com o preconceito e os estereótipos oferecendo aos estudantes bases para o exercício da cidadania, combate ao machismo e à homofobia.