Questões de Concurso Público IF-SP 2018 para Português/Libras

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Ano: 2018 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2018 - IF-SP - Português/Libras |
Q947582 Libras

Aprender a língua brasileira de sinais há muito tem sido discutido por teóricos e professores surdos e ouvintes. Muito se fala do contato direto e frequente com usuários fluentes para aprender a língua. Gesser (in: GESSER, A. O ouvinte e a surdez: sobre ensinar e aprender a Libras. 1ª ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.) apresenta dentro de sua obra as Crenças sobre aprender a Libras citando, por exemplo, a urgência em se comunicar e a carência de escolas para aprender a língua de sinais. Considerando a língua de sinais enquanto disciplina curricular, o artigo 3, do capítulo 2 do Decreto Federal nº 5.626/05 determina que esta disciplina seja inserida nos cursos de graduação como obrigatória em alguns cursos e optativa em outros. O artigo 9, parágrafo único, define quais cursos devem iniciar a inclusão da Libras como disciplina curricular.


Assinale a resposta CORRETA.

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2018 - IF-SP - Português/Libras |
Q947583 Libras
Perlin (1998, p. 62 a 67) aborda diferentes facetas de Identidades Surdas e demonstra que existe uma heterogeneidade, que permite classificá-las, nomeá-las e descrevê-las. Ao dissertar sobre cada uma delas e suas características a autora nos traz depoimentos reais. O depoimento a seguir foi dado pela própria autora:
“Isso não é tão fácil de ser entendido, surge a implicação entre ser surdo, depender de sinais, e o pensar em português, coisas bem diferentes que sempre estarão em choque. Assim, você sente que perdeu aquela parte de todos os ouvintes e você tem pelo meio a parte surda. Você não é um, você é duas metades.” (PERLIN, G.T.T. Identidades surdas. In: SKLIAR, C. (org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. p. 64)

Escolha a alternativa CORRETA que revele qual o tipo de Identidade Surda é caracterizada pelo depoimento acima, de acordo com Perlin (1998).
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2018 - IF-SP - Português/Libras |
Q947584 Libras
No texto de Lopes (2007) ela aborda conceitos muito discutidos na comunidade Surda, entre eles comunidade, mesmidade, identidade, escola especial e escola de surdos, nos fazendo entender a importância e as dificuldades de estar em com+unidade, ela resgata Bauman (2003) que discorre sobre comunidade dizendo que:
[...] mais do que uma ilha de “entendimento natural”, ou um “círculo aconchegante” onde se pode depor as armas e parar de lutar, a comunidade realmente existente se parece com uma fortaleza sitiada, continuamente bombardeada por inimigos (muitas vezes invisíveis) de fora e freqüentemente assolada pela discórdia interna [...] (Bauman, 2003, p. 19, apud LOPES, M. C. Surdez & Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, p. 74).
Sabendo que os indivíduos Surdos não são únicos, com diferentes características, mas que estão unidos por [...] elos subjetivos capazes de marcar e fortalecer identidades [...] (p. 75), Perlin (1998) (in: SKLIAR, C. (org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998), descreve algumas “Identidades Surdas”, título de seu capítulo.
Dentre essas identidades aponte quais das identificações abaixo está coerente com a identidade surda de transição:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2018 - IF-SP - Português/Libras |
Q947585 Libras

As línguas de sinais podem ser escritas, assim como as línguas orais são. Diferentemente da Língua Portuguesa, por exemplo, que é uma língua silábico-alfabética, a Língua Brasileira de Sinais utiliza-se de outro sistema de escrita criado há cerca de 30 anos por Valerie Sutton, denominado SignWriting que pode ser traduzido como escrita de sinais. Conforme nos apresenta Stumpf (STUMPF. Marianne Rossi. SISTEMA SIGNWRITING: por uma escrita funcional para o surdo in: THOMA, A. S.; LOPES, M. C. A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2004):


O SignWriting pode registrar qualquer língua de sinais do mundo sem passar pela tradução da língua falada. Cada língua de sinais vai adaptá-lo a sua própria ortografia. Para escrever em SignWriting é preciso saber uma língua de sinais. (p. 148).


Em 2001 é lançado no Brasil um dicionário trilíngue (Libras, Português e Inglês) (CAPOVILLA, F.C, RAPHAEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira, Volume I e II. São Paulo: EDUSP, 2001) que faz uso do SignWriting para representar na escrita as imagens dos sinais. Em 2002 é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Libras por meio da Lei nº 10.436, mas no artigo quarto, parágrafo único há uma determinação de que a Libras não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa. Desta forma, o SignWriting ainda é pouco difundido na educação de Surdos.


Analise as imagens do SignWriting (escrita de sinais) abaixo e aponte a resposta correta fazendo a referência em Língua Portuguesa:


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2018 - IF-SP - Português/Libras |
Q947586 Libras

De acordo com Skliar (1998, p. 15) o que significa o termo ouvintismo? in: SKLIAR, C. (org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.

Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Respostas
11: A
12: C
13: D
14: C
15: B