As DCV são preveníveis se ocorrer um controle adequado
dos fatores de risco cardiometabólicos como a
hipertensão, excesso de gordura corporal, hipoglicemia e
dislipidemia. O mecanismo fisiopatológico da relação
entre DCV e os fatores de risco cardiometabólicos
envolve inflamação crônica – altos níveis de proteína C
reativa (PCR), interleucina-6, fator de necrose tumoral alfa
– bem como alterações micro e macrovasculares. Os
Biomarcadores de inflamação crônica estão diretamente
relacionados com gênese da aterosclerose,
desenvolvimento de placas instáveis, e a maioria das
DCV. Evidências sugerem que o efeito aterogênico dos
fatores de risco cardiometabólicos pode ser exacerbado
pela coexistência de um estilo de vida não saudável
(tabagismo, estilo de vida sedentário, hábitos alimentares
inadequados).