Questões de Concurso Público Prefeitura de Milton Brandão - PI 2018 para Professor - Português
Foram encontradas 40 questões
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276049
Português
Texto associado
A cidade acordou mais cedo.
Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os
voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela
e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja
sábado, dia de descanso.
Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode
descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca
também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista
de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que
conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada
de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá,
como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no
seu próprio mar de baía.
Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um
dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de
conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones
de ouvido.
O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe
social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna
cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu
corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em
ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta
bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá
a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e
fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive
cercado.
Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo
do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas
é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é
compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio
que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso,
se possível fosse.
https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18
A partir da leitura do texto, assinale a
alternativa que apresenta sua ideia
central:
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276050
Português
Texto associado
A cidade acordou mais cedo.
Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os
voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela
e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja
sábado, dia de descanso.
Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode
descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca
também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista
de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que
conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada
de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá,
como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no
seu próprio mar de baía.
Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um
dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de
conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones
de ouvido.
O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe
social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna
cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu
corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em
ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta
bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá
a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e
fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive
cercado.
Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo
do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas
é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é
compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio
que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso,
se possível fosse.
https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18
Pelas características predominantes do
texto, assinale a alternativa que melhor
identifique o seu gênero:
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276051
Português
Texto associado
A cidade acordou mais cedo.
Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os
voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela
e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja
sábado, dia de descanso.
Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode
descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca
também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista
de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que
conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada
de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá,
como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no
seu próprio mar de baía.
Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um
dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de
conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones
de ouvido.
O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe
social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna
cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu
corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em
ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta
bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá
a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e
fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive
cercado.
Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo
do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas
é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é
compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio
que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso,
se possível fosse.
https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18
Depreende-se do texto que a autora, em
relação ao processo de violência,
manifesta:
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276052
Português
Texto associado
A cidade acordou mais cedo.
Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os
voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela
e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja
sábado, dia de descanso.
Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode
descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca
também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista
de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que
conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada
de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá,
como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no
seu próprio mar de baía.
Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um
dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de
conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones
de ouvido.
O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe
social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna
cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu
corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em
ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta
bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá
a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e
fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive
cercado.
Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo
do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas
é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é
compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio
que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso,
se possível fosse.
https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18
O termo destacado tem o mesmo
significado da palavra entre parêntese,
exceto em:
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276053
Português
Texto associado
A cidade acordou mais cedo.
Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os
voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela
e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja
sábado, dia de descanso.
Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode
descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca
também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista
de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que
conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada
de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá,
como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no
seu próprio mar de baía.
Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um
dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de
conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones
de ouvido.
O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe
social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna
cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu
corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em
ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta
bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá
a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e
fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive
cercado.
Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo
do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas
é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é
compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio
que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso,
se possível fosse.
https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18
“É bela a vista de lá, como de resto, a
cidade por natureza e destino continua
linda.” 2º parágrafo
A afirmação contida nessa frase não se configura como:
A afirmação contida nessa frase não se configura como:
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276054
Português
Texto associado
A cidade acordou mais cedo.
Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os
voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela
e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja
sábado, dia de descanso.
Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode
descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca
também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista
de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que
conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada
de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá,
como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no
seu próprio mar de baía.
Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um
dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de
conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones
de ouvido.
O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe
social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna
cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu
corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em
ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta
bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá
a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e
fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive
cercado.
Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo
do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas
é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é
compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio
que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso,
se possível fosse.
https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18
“Pensamentos terminais e aflitos para
um sábado que seria de descanso, se
possível fosse.” 5º parágrafo
A ideia estabelecida pela oração destacada é de:
A ideia estabelecida pela oração destacada é de:
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276055
Português
Texto associado
A cidade acordou mais cedo.
Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os
voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela
e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja
sábado, dia de descanso.
Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode
descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca
também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista
de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que
conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada
de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá,
como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no
seu próprio mar de baía.
Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um
dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de
conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones
de ouvido.
O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe
social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna
cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu
corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em
ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta
bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá
a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e
fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive
cercado.
Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo
do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas
é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é
compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio
que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso,
se possível fosse.
https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18
“A cidade não pode descansar há
muito.” 2º parágrafo
Desconsideradas as alterações de sentido, assinale a alternativa em que se contraria a norma culta:
Desconsideradas as alterações de sentido, assinale a alternativa em que se contraria a norma culta:
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276056
Português
Texto associado
A cidade acordou mais cedo.
Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os
voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela
e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja
sábado, dia de descanso.
Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode
descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca
também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista
de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que
conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada
de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá,
como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no
seu próprio mar de baía.
Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um
dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de
conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones
de ouvido.
O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe
social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna
cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu
corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em
ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta
bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá
a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e
fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive
cercado.
Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo
do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas
é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é
compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio
que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso,
se possível fosse.
https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18
Há erro ortográfico em:
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276057
Português
Texto associado
A cidade acordou mais cedo.
Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os
voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela
e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja
sábado, dia de descanso.
Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode
descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca
também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista
de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que
conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada
de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá,
como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no
seu próprio mar de baía.
Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um
dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de
conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones
de ouvido.
O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe
social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna
cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu
corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em
ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta
bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá
a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e
fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive
cercado.
Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo
do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas
é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é
compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio
que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso,
se possível fosse.
https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18
“Os helicópteros vêm e vão nesse
sobrevoo que parece meio sem sentido.”
2º parágrafo
Também estão corretas as acentuações nas formas verbais das frases a seguir, exceto:
Também estão corretas as acentuações nas formas verbais das frases a seguir, exceto:
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276058
Português
Texto associado
A cidade acordou mais cedo.
Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os
voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela
e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja
sábado, dia de descanso.
Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode
descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca
também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista
de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que
conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada
de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá,
como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no
seu próprio mar de baía.
Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um
dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de
conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones
de ouvido.
O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe
social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna
cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu
corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em
ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta
bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá
a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e
fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive
cercado.
Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo
do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas
é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é
compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio
que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso,
se possível fosse.
https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18
Há erro de separação silábica em:
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276059
Português
Texto associado
A cidade acordou mais cedo.
Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os
voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela
e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja
sábado, dia de descanso.
Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode
descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca
também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista
de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que
conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada
de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá,
como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no
seu próprio mar de baía.
Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um
dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de
conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones
de ouvido.
O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe
social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna
cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu
corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em
ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta
bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá
a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e
fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive
cercado.
Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo
do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas
é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é
compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio
que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso,
se possível fosse.
https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18
Em todas as opções, foi observada a
regência dos verbos, exceto em:
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276060
Português
Texto associado
A cidade acordou mais cedo.
Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os
voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela
e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja
sábado, dia de descanso.
Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode
descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca
também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista
de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que
conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada
de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá,
como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no
seu próprio mar de baía.
Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um
dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de
conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones
de ouvido.
O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe
social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna
cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu
corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em
ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta
bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá
a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e
fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive
cercado.
Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo
do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas
é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é
compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio
que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso,
se possível fosse.
https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18
“A cidade é partida sim, mas é como uma
grande casa de quartos contíguos.” 5º
parágrafo
A vírgula nessa frase foi necessária para:
A vírgula nessa frase foi necessária para:
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276061
Português
Texto associado
A cidade acordou mais cedo.
Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os
voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela
e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja
sábado, dia de descanso.
Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode
descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca
também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista
de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que
conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada
de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá,
como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no
seu próprio mar de baía.
Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um
dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de
conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones
de ouvido.
O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe
social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna
cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu
corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em
ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta
bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá
a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e
fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive
cercado.
Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo
do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas
é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é
compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio
que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso,
se possível fosse.
https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18
Em todas as frases, os verbos estão na
voz ativa, exceto em:
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276062
Português
Texto associado
A cidade acordou mais cedo.
Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os
voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela
e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja
sábado, dia de descanso.
Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode
descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca
também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista
de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que
conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada
de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá,
como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no
seu próprio mar de baía.
Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um
dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de
conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones
de ouvido.
O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe
social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna
cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu
corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em
ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta
bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá
a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e
fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive
cercado.
Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo
do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas
é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é
compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio
que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso,
se possível fosse.
https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18
Assinale a alternativa que apresenta
sujeito indeterminado na frase.
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276063
Português
Texto associado
A cidade acordou mais cedo.
Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os
voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela
e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja
sábado, dia de descanso.
Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode
descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca
também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista
de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que
conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada
de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá,
como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no
seu próprio mar de baía.
Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um
dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de
conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones
de ouvido.
O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe
social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna
cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu
corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em
ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta
bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá
a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e
fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive
cercado.
Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo
do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas
é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é
compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio
que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso,
se possível fosse.
https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18
Assinale o período em que há predicado
verbal.
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276064
Pedagogia
Quanto à educação básica, na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, é correto afirmar, EXCETO:
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276065
Pedagogia
O Projeto Político Pedagógico
representa um desafio importante na
caminhada de uma escola que busca
efetivamente uma educação de
qualidade. Para que se possa construir
o PPP, a escola deve, EXCETO:
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276066
Pedagogia
São princípios norteadores do Projeto
Político Pedagógico contemplados na
LDB nº 9394/96, no seu Art. 3º,
EXCETO:
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276067
Pedagogia
Analise as afirmativas abaixo em
relação as Diretrizes Curriculares
Nacionais.
I. São normas obrigatórias que buscam promover a equidade de aprendizagem, garantindo que conteúdos básicos sejam ensinados para todos os alunos, sem deixar de levar em consideração os diversos contextos nos quais eles estão inseridos. II. São definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica. III. São definições que não visam preservar a questão da autonomia da escola e da proposta pedagógica. IV. São normas obrigatórias para a Educação Básica que têm como objetivo orientar o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino, norteando seus currículos e conteúdos mínimos.
Está CORRETO o que se afirma em:
I. São normas obrigatórias que buscam promover a equidade de aprendizagem, garantindo que conteúdos básicos sejam ensinados para todos os alunos, sem deixar de levar em consideração os diversos contextos nos quais eles estão inseridos. II. São definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica. III. São definições que não visam preservar a questão da autonomia da escola e da proposta pedagógica. IV. São normas obrigatórias para a Educação Básica que têm como objetivo orientar o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino, norteando seus currículos e conteúdos mínimos.
Está CORRETO o que se afirma em:
Ano: 2018
Banca:
IMA
Órgão:
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Prova:
IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português |
Q1276068
Pedagogia
A tendência pedagógica que retira o
professor e os conteúdos disciplinares
do centro do processo pedagógico e
coloca o aluno como fundamental, que
deve ter sua curiosidade, criatividade,
inventividade, estimulados pelo
professor, que deve ter o papel de
facilitador do ensino é a tendência: