Questões de Concurso Público FUNASG - RJ 2024 para Médico Endocrinologista
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I. “[...] ao longo do século passado [...]” (10º§) II. “Esta tem papel social imprescindível [...]” (2º§) III. “[...] ‘figuras de linguagem’ em ordem alfabética [...]” (7º§) IV. “[...] apego acrítico à variedade lusitana da língua [...]” (1º§)
Está correto o que se afirma apenas em
A linguagem na ponta da língua, tão fácil de falar e de entender. A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas, atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Aula de Português.)
Releia, comparativamente, os textos I e II. Após, assinale a alternativa em que as passagens destacadas de ambos os textos apresentam argumentos convergentes acerca do aspecto temático que compartilham.
Texto III para responder à questão.
Bons tempos os que vivemos, em que tudo tem prazo de validade e tudo pode ser descartável. Meu pai herdara uma máquina fotográfica do meu avô, foi com ela que registrou os primeiros passos de seus filhos, o batizado, a primeira comunhão, chegou mesmo a fotografar o casamento do irmão mais velho com o mesmo equipamento, que era chamado de “caixote”. Ainda tenho fotos tiradas por aquela ancestral das atuais câmaras digitais, que duram o espaço daquelas rosas de Malherbe.
Apesar de tanto e tamanho progresso tecnológico, muita coisa ainda precisa ser inventada e fatalmente o será; já disseram por aí que tudo o que homem pensa, mais cedo ou mais tarde pode ser realizado materialmente. A viagem à Lua, o submarino, aquele termômetro dentro do peito do peru para apitar na hora em que estiver pronto – são muitas as invenções do engenho humano, desde a roda dos sumérios ao “Jingle Bells” tocado nos celulares durante as festas do Natal.
De minha parte, já confessei que fiquei pasmo com uma das invenções do admirável mundo novo que muito me beneficiaram. Em criança, obrigavam-me a engraxar os sapatos, era quase uma exigência da higiene corporal andar de sapatos engraxados. E as latas de graxa eram insidiosas, custavam a ser abertas, batia-se com elas em algum lugar duro, ficavam amassadas e aí mesmo é que se recusavam a abrir.
Até que um gênio, maior do que Leonardo, maior do que Edison, inventou uma pequena alavanca lateral na parte de cima da lata. Se Arquimedes garantiu que levantaria a Terra se tivesse um ponto de apoio no espaço onde pudesse colocar uma alavanca, eu me senti um Arquimedes do Lins de Vasconcelos quando abri a primeira lata de graxa com a alavanquinha de metal ordinário que me abriu, mais do que uma lata de graxa, o território mágico da tecnologia moderna.
Mesmo assim, desconfio que falta muita coisa a ser inventada. Tenho um amigo que garante a facilidade com que poderemos viajar sem avião, trem, carro ou a pé. Aproveitando a rotação do nosso planeta, uma almanjarra qualquer que ainda será criada nos elevará a uma certa altura, lá de cima esperaremos que a Terra gire até ao ponto onde queremos saltar. Posso sair daqui da Lagoa ao meio-dia e meia e almoçar na Groenlândia a uma da tarde, sem esforço, sem apertões e por baixo custo. O problema é que – Deus é testemunha – não tenho nenhum interesse em almoçar ou jantar na Groenlândia.
(CONY, Carlos Heitor. Crônicas para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. Adaptado.)
Texto III para responder à questão.
Bons tempos os que vivemos, em que tudo tem prazo de validade e tudo pode ser descartável. Meu pai herdara uma máquina fotográfica do meu avô, foi com ela que registrou os primeiros passos de seus filhos, o batizado, a primeira comunhão, chegou mesmo a fotografar o casamento do irmão mais velho com o mesmo equipamento, que era chamado de “caixote”. Ainda tenho fotos tiradas por aquela ancestral das atuais câmaras digitais, que duram o espaço daquelas rosas de Malherbe.
Apesar de tanto e tamanho progresso tecnológico, muita coisa ainda precisa ser inventada e fatalmente o será; já disseram por aí que tudo o que homem pensa, mais cedo ou mais tarde pode ser realizado materialmente. A viagem à Lua, o submarino, aquele termômetro dentro do peito do peru para apitar na hora em que estiver pronto – são muitas as invenções do engenho humano, desde a roda dos sumérios ao “Jingle Bells” tocado nos celulares durante as festas do Natal.
De minha parte, já confessei que fiquei pasmo com uma das invenções do admirável mundo novo que muito me beneficiaram. Em criança, obrigavam-me a engraxar os sapatos, era quase uma exigência da higiene corporal andar de sapatos engraxados. E as latas de graxa eram insidiosas, custavam a ser abertas, batia-se com elas em algum lugar duro, ficavam amassadas e aí mesmo é que se recusavam a abrir.
Até que um gênio, maior do que Leonardo, maior do que Edison, inventou uma pequena alavanca lateral na parte de cima da lata. Se Arquimedes garantiu que levantaria a Terra se tivesse um ponto de apoio no espaço onde pudesse colocar uma alavanca, eu me senti um Arquimedes do Lins de Vasconcelos quando abri a primeira lata de graxa com a alavanquinha de metal ordinário que me abriu, mais do que uma lata de graxa, o território mágico da tecnologia moderna.
Mesmo assim, desconfio que falta muita coisa a ser inventada. Tenho um amigo que garante a facilidade com que poderemos viajar sem avião, trem, carro ou a pé. Aproveitando a rotação do nosso planeta, uma almanjarra qualquer que ainda será criada nos elevará a uma certa altura, lá de cima esperaremos que a Terra gire até ao ponto onde queremos saltar. Posso sair daqui da Lagoa ao meio-dia e meia e almoçar na Groenlândia a uma da tarde, sem esforço, sem apertões e por baixo custo. O problema é que – Deus é testemunha – não tenho nenhum interesse em almoçar ou jantar na Groenlândia.
(CONY, Carlos Heitor. Crônicas para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. Adaptado.)
Texto III para responder à questão.
Bons tempos os que vivemos, em que tudo tem prazo de validade e tudo pode ser descartável. Meu pai herdara uma máquina fotográfica do meu avô, foi com ela que registrou os primeiros passos de seus filhos, o batizado, a primeira comunhão, chegou mesmo a fotografar o casamento do irmão mais velho com o mesmo equipamento, que era chamado de “caixote”. Ainda tenho fotos tiradas por aquela ancestral das atuais câmaras digitais, que duram o espaço daquelas rosas de Malherbe.
Apesar de tanto e tamanho progresso tecnológico, muita coisa ainda precisa ser inventada e fatalmente o será; já disseram por aí que tudo o que homem pensa, mais cedo ou mais tarde pode ser realizado materialmente. A viagem à Lua, o submarino, aquele termômetro dentro do peito do peru para apitar na hora em que estiver pronto – são muitas as invenções do engenho humano, desde a roda dos sumérios ao “Jingle Bells” tocado nos celulares durante as festas do Natal.
De minha parte, já confessei que fiquei pasmo com uma das invenções do admirável mundo novo que muito me beneficiaram. Em criança, obrigavam-me a engraxar os sapatos, era quase uma exigência da higiene corporal andar de sapatos engraxados. E as latas de graxa eram insidiosas, custavam a ser abertas, batia-se com elas em algum lugar duro, ficavam amassadas e aí mesmo é que se recusavam a abrir.
Até que um gênio, maior do que Leonardo, maior do que Edison, inventou uma pequena alavanca lateral na parte de cima da lata. Se Arquimedes garantiu que levantaria a Terra se tivesse um ponto de apoio no espaço onde pudesse colocar uma alavanca, eu me senti um Arquimedes do Lins de Vasconcelos quando abri a primeira lata de graxa com a alavanquinha de metal ordinário que me abriu, mais do que uma lata de graxa, o território mágico da tecnologia moderna.
Mesmo assim, desconfio que falta muita coisa a ser inventada. Tenho um amigo que garante a facilidade com que poderemos viajar sem avião, trem, carro ou a pé. Aproveitando a rotação do nosso planeta, uma almanjarra qualquer que ainda será criada nos elevará a uma certa altura, lá de cima esperaremos que a Terra gire até ao ponto onde queremos saltar. Posso sair daqui da Lagoa ao meio-dia e meia e almoçar na Groenlândia a uma da tarde, sem esforço, sem apertões e por baixo custo. O problema é que – Deus é testemunha – não tenho nenhum interesse em almoçar ou jantar na Groenlândia.
(CONY, Carlos Heitor. Crônicas para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. Adaptado.)
Texto III para responder à questão.
Bons tempos os que vivemos, em que tudo tem prazo de validade e tudo pode ser descartável. Meu pai herdara uma máquina fotográfica do meu avô, foi com ela que registrou os primeiros passos de seus filhos, o batizado, a primeira comunhão, chegou mesmo a fotografar o casamento do irmão mais velho com o mesmo equipamento, que era chamado de “caixote”. Ainda tenho fotos tiradas por aquela ancestral das atuais câmaras digitais, que duram o espaço daquelas rosas de Malherbe.
Apesar de tanto e tamanho progresso tecnológico, muita coisa ainda precisa ser inventada e fatalmente o será; já disseram por aí que tudo o que homem pensa, mais cedo ou mais tarde pode ser realizado materialmente. A viagem à Lua, o submarino, aquele termômetro dentro do peito do peru para apitar na hora em que estiver pronto – são muitas as invenções do engenho humano, desde a roda dos sumérios ao “Jingle Bells” tocado nos celulares durante as festas do Natal.
De minha parte, já confessei que fiquei pasmo com uma das invenções do admirável mundo novo que muito me beneficiaram. Em criança, obrigavam-me a engraxar os sapatos, era quase uma exigência da higiene corporal andar de sapatos engraxados. E as latas de graxa eram insidiosas, custavam a ser abertas, batia-se com elas em algum lugar duro, ficavam amassadas e aí mesmo é que se recusavam a abrir.
Até que um gênio, maior do que Leonardo, maior do que Edison, inventou uma pequena alavanca lateral na parte de cima da lata. Se Arquimedes garantiu que levantaria a Terra se tivesse um ponto de apoio no espaço onde pudesse colocar uma alavanca, eu me senti um Arquimedes do Lins de Vasconcelos quando abri a primeira lata de graxa com a alavanquinha de metal ordinário que me abriu, mais do que uma lata de graxa, o território mágico da tecnologia moderna.
Mesmo assim, desconfio que falta muita coisa a ser inventada. Tenho um amigo que garante a facilidade com que poderemos viajar sem avião, trem, carro ou a pé. Aproveitando a rotação do nosso planeta, uma almanjarra qualquer que ainda será criada nos elevará a uma certa altura, lá de cima esperaremos que a Terra gire até ao ponto onde queremos saltar. Posso sair daqui da Lagoa ao meio-dia e meia e almoçar na Groenlândia a uma da tarde, sem esforço, sem apertões e por baixo custo. O problema é que – Deus é testemunha – não tenho nenhum interesse em almoçar ou jantar na Groenlândia.
(CONY, Carlos Heitor. Crônicas para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. Adaptado.)
Texto III para responder à questão.
Bons tempos os que vivemos, em que tudo tem prazo de validade e tudo pode ser descartável. Meu pai herdara uma máquina fotográfica do meu avô, foi com ela que registrou os primeiros passos de seus filhos, o batizado, a primeira comunhão, chegou mesmo a fotografar o casamento do irmão mais velho com o mesmo equipamento, que era chamado de “caixote”. Ainda tenho fotos tiradas por aquela ancestral das atuais câmaras digitais, que duram o espaço daquelas rosas de Malherbe.
Apesar de tanto e tamanho progresso tecnológico, muita coisa ainda precisa ser inventada e fatalmente o será; já disseram por aí que tudo o que homem pensa, mais cedo ou mais tarde pode ser realizado materialmente. A viagem à Lua, o submarino, aquele termômetro dentro do peito do peru para apitar na hora em que estiver pronto – são muitas as invenções do engenho humano, desde a roda dos sumérios ao “Jingle Bells” tocado nos celulares durante as festas do Natal.
De minha parte, já confessei que fiquei pasmo com uma das invenções do admirável mundo novo que muito me beneficiaram. Em criança, obrigavam-me a engraxar os sapatos, era quase uma exigência da higiene corporal andar de sapatos engraxados. E as latas de graxa eram insidiosas, custavam a ser abertas, batia-se com elas em algum lugar duro, ficavam amassadas e aí mesmo é que se recusavam a abrir.
Até que um gênio, maior do que Leonardo, maior do que Edison, inventou uma pequena alavanca lateral na parte de cima da lata. Se Arquimedes garantiu que levantaria a Terra se tivesse um ponto de apoio no espaço onde pudesse colocar uma alavanca, eu me senti um Arquimedes do Lins de Vasconcelos quando abri a primeira lata de graxa com a alavanquinha de metal ordinário que me abriu, mais do que uma lata de graxa, o território mágico da tecnologia moderna.
Mesmo assim, desconfio que falta muita coisa a ser inventada. Tenho um amigo que garante a facilidade com que poderemos viajar sem avião, trem, carro ou a pé. Aproveitando a rotação do nosso planeta, uma almanjarra qualquer que ainda será criada nos elevará a uma certa altura, lá de cima esperaremos que a Terra gire até ao ponto onde queremos saltar. Posso sair daqui da Lagoa ao meio-dia e meia e almoçar na Groenlândia a uma da tarde, sem esforço, sem apertões e por baixo custo. O problema é que – Deus é testemunha – não tenho nenhum interesse em almoçar ou jantar na Groenlândia.
(CONY, Carlos Heitor. Crônicas para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. Adaptado.)
A despoluição de rios é um processo custoso, mas pode gerar uma série de benefícios para a população urbana e para os ecossistemas aquáticos. A Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, passou por processo de despoluição para os Jogos Olímpicos de 2016, mas a qualidade da água voltou a piorar após a realização do evento.
(Disponível em: https://jornal.usp.br/radio-usp. Acesso em: agosto de 2020.)
Alguns problemas se destacam como as principais fontes de poluição de águas urbanas, tais como:
(Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/Acesso em: agosto de 2024.)
Existe uma relação direta do problema relatado no excerto anterior com o aquecimento dos oceanos que, por sua vez:
Aumento da população do inseto está intimamente ligado a uma maior incidência de arboviroses. Embora eles sejam milimétricos e vulneráveis a um simples tapa, os mosquitos são considerados os animais mais letais de todo o planeta para os seres humanos. Isso porque, por meio de sua picada, muitos deles podem transmitir vírus perigosos. De acordo com o The World Mosquito Program (WMP), organização não governamental ligada à Universidade Monash, da Austrália, esses vetores são responsáveis por infectar mais de 700 milhões de pessoas no mundo e causam cerca de 1 milhão de mortes todos os anos.
(Disponível em: https://butantan.gov.br/butantan-educa/Acesso em: agosto de 2024.)
Apesar de serem, na maioria das vezes tão pequenos e erroneamente considerados insignificantes, os mosquitos estão diretamente relacionados a sérias doenças, tais como:
(Disponível em: https://exame.com/pop/Acesso em: setembro de 2024.)
O Filme “Ainda estou aqui” tem uma trama impactante que retrata uma parte importante da história do país, ou seja:
(Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/analfabetismo. Acesso em: julho de 2024.)
Entre os fatores que podem ser apontados para essa discrepância, é possível destacar: