Questões de Concurso Público SESC-PE 2010 para Professor - Educação Infantil, Tipo 1
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Discurso vazio: as expressões que o professor usa sem saber o que significam
Algumas expressões popularizadas no meio educacional são usadas hoje com um sentido muito diferente do que tinham originalmente, mostrando que muitos educadores estão se apoiando em ideias frágeis
A fala dos educadores brasileiros nunca esteve tão afiada. Conceitos importantes da Pedagogia e as práticas de sala de aula mais valorizadas hoje estão na ponta da língua e ajudam a definir o trabalho docente. Não é preciso estar entre grandes mestres para ouvir citações de Paulo Freire (1921-1997), como a importância de "focar a realidade do aluno" durante o planejamento, ou sobre o construtivismo - a necessidade de "levantar o conhecimento prévio" da turma.
No entanto, conforme a conversa avança, percebe-se que ela está calcada num discurso vazio. O resultado é a transformação de ideias consagradas, como, cidadania, em jargões que perderam o significado original. Esse conceito, difundido com a redemocratização do país, relacionava-se à necessidade de as pessoas terem um preparo que lhes permitisse atuar na sociedade - incluído aí saber ler e escrever e os demais conteúdos do currículo.
Hoje, o sentido de cidadania propagado em muitos projetos está relacionado apenas a ações de preservação ambiental ou de cunho social - como se socializar o conhecimento construído pela humanidade, ou seja, ensinar, já não fosse tarefa suficiente para a escola. "Os professores usam essas expressões sem refletir sobre elas e sem compreender em que se baseiam", ressalta Raymundo de Lima, professor do Departamento de Fundamentos da Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e estudioso do discurso docente.
(...)
MOÇO, Anderson; SANTOMAURO, Beatriz; VICHESSI, Beatriz Revista Nova Escola. Ed. 218, nov. 2008. Disponível em http:// revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-inicial/discurso- vazio-466745.shtml?page=8 Acesso 02 abr. de 2010. Adaptado.
Discurso vazio: as expressões que o professor usa sem saber o que significam
Algumas expressões popularizadas no meio educacional são usadas hoje com um sentido muito diferente do que tinham originalmente, mostrando que muitos educadores estão se apoiando em ideias frágeis
A fala dos educadores brasileiros nunca esteve tão afiada. Conceitos importantes da Pedagogia e as práticas de sala de aula mais valorizadas hoje estão na ponta da língua e ajudam a definir o trabalho docente. Não é preciso estar entre grandes mestres para ouvir citações de Paulo Freire (1921-1997), como a importância de "focar a realidade do aluno" durante o planejamento, ou sobre o construtivismo - a necessidade de "levantar o conhecimento prévio" da turma.
No entanto, conforme a conversa avança, percebe-se que ela está calcada num discurso vazio. O resultado é a transformação de ideias consagradas, como, cidadania, em jargões que perderam o significado original. Esse conceito, difundido com a redemocratização do país, relacionava-se à necessidade de as pessoas terem um preparo que lhes permitisse atuar na sociedade - incluído aí saber ler e escrever e os demais conteúdos do currículo.
Hoje, o sentido de cidadania propagado em muitos projetos está relacionado apenas a ações de preservação ambiental ou de cunho social - como se socializar o conhecimento construído pela humanidade, ou seja, ensinar, já não fosse tarefa suficiente para a escola. "Os professores usam essas expressões sem refletir sobre elas e sem compreender em que se baseiam", ressalta Raymundo de Lima, professor do Departamento de Fundamentos da Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e estudioso do discurso docente.
(...)
MOÇO, Anderson; SANTOMAURO, Beatriz; VICHESSI, Beatriz Revista Nova Escola. Ed. 218, nov. 2008. Disponível em http:// revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-inicial/discurso- vazio-466745.shtml?page=8 Acesso 02 abr. de 2010. Adaptado.
Discurso vazio: as expressões que o professor usa sem saber o que significam
Algumas expressões popularizadas no meio educacional são usadas hoje com um sentido muito diferente do que tinham originalmente, mostrando que muitos educadores estão se apoiando em ideias frágeis
A fala dos educadores brasileiros nunca esteve tão afiada. Conceitos importantes da Pedagogia e as práticas de sala de aula mais valorizadas hoje estão na ponta da língua e ajudam a definir o trabalho docente. Não é preciso estar entre grandes mestres para ouvir citações de Paulo Freire (1921-1997), como a importância de "focar a realidade do aluno" durante o planejamento, ou sobre o construtivismo - a necessidade de "levantar o conhecimento prévio" da turma.
No entanto, conforme a conversa avança, percebe-se que ela está calcada num discurso vazio. O resultado é a transformação de ideias consagradas, como, cidadania, em jargões que perderam o significado original. Esse conceito, difundido com a redemocratização do país, relacionava-se à necessidade de as pessoas terem um preparo que lhes permitisse atuar na sociedade - incluído aí saber ler e escrever e os demais conteúdos do currículo.
Hoje, o sentido de cidadania propagado em muitos projetos está relacionado apenas a ações de preservação ambiental ou de cunho social - como se socializar o conhecimento construído pela humanidade, ou seja, ensinar, já não fosse tarefa suficiente para a escola. "Os professores usam essas expressões sem refletir sobre elas e sem compreender em que se baseiam", ressalta Raymundo de Lima, professor do Departamento de Fundamentos da Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e estudioso do discurso docente.
(...)
MOÇO, Anderson; SANTOMAURO, Beatriz; VICHESSI, Beatriz Revista Nova Escola. Ed. 218, nov. 2008. Disponível em http:// revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-inicial/discurso- vazio-466745.shtml?page=8 Acesso 02 abr. de 2010. Adaptado.
Ao reescrever a versão pessoal de uma história conhecida ou com alterações solicitadas pelo professor, como a mudança de cenário, de tempo ou de narrador, o aluno pode realizar um grande esforço criativo para conseguir reconstruir a mesma história e não perder a coerência. Esse processo, baseado em diferentes maneiras de reescrever um texto-fonte, é parte integrante do percurso de autoria, que pode ser construída com muita prática e reflexão.
WEISZ, Telma. O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem. http://revistaescola.abril.com.br/producao-de-texto/telma- weisz -avaliacao.shtml Acesso em 5 de abril de 2010. Adaptado.
O texto 2 tem como tema o processo de produção de textos. Considerando uma sequência didática que envolva gêneros textuais e cujo objetivo seja o desenvolvimento da autoria, a reescritura deve priorizar
Ao reescrever a versão pessoal de uma história conhecida ou com alterações solicitadas pelo professor, como a mudança de cenário, de tempo ou de narrador, o aluno pode realizar um grande esforço criativo para conseguir reconstruir a mesma história e não perder a coerência. Esse processo, baseado em diferentes maneiras de reescrever um texto-fonte, é parte integrante do percurso de autoria, que pode ser construída com muita prática e reflexão.
WEISZ, Telma. O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem. http://revistaescola.abril.com.br/producao-de-texto/telma- weisz -avaliacao.shtml Acesso em 5 de abril de 2010. Adaptado.
No texto 2, a palavra construída mantém uma relação sintática de concordância com
1. As placas tectônicas estão localizadas entre o manto e o núcleo do planeta, e se constituem de matéria em estado físico magmático, o que facilita seu deslocamento na superfície e formação dos vulcões.
2. O movimento de Translação compreende uma volta que o planeta Terra dá em torno do sol e o movimento de Rotação ao da lua em torno da Terra, este em um intervalo de tempo correspondente a um mês.
3. Os terremotos que recentemente atingiram o Haiti e o Chile são resultados de choques e sobreposições entre as placas tectônicas que realizam movimentos internos no planeta Terra.
4. A atmosfera da Terra primitiva não apresentava gás oxigênio, pois este só foi formado e liberado com o surgimento dos primeiros seres fotossintetizantes.
Estão corretas.