Questões de Concurso Público Prefeitura de Andradas - MG 2020 para Assistente Social
Foram encontradas 30 questões
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Provas:
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Advogado
|
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Assistente Social |
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Q1685828
Conhecimentos Gerais
A World Wide Web mudou a vida das pessoas para
sempre ao conectar milhões de usuários em todo o
mundo, tornando disponíveis as informações contidas
nele. Apesar dos termos World Wide Web (rede mundial
de computadores) e internet serem frequentemente
usados como sinônimos, eles não significam a mesma
coisa. A internet é o sistema que se conecta à rede de
informação, que é a web. A internet pode existir sem a
web, mas o contrário não. Assinale abaixo a alternativa
que contém incorreção neste domínio:
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Provas:
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Q1685829
Geografia
Na Física, a energia está associada à capacidade de
qualquer corpo produzir trabalho, ação ou movimento. De
acordo com as leis da Física, a energia não pode ser
criada, mas apenas transformada, sendo cada um dos
tipos de capaz de provocar fenômenos determinados e
característicos nos sistemas físicos. Exemplos de
energia são a energia mecânica e a elétrica. Neste
sentido, assinale abaixo a alternativa errada quanto aos
demais principais tipos de energia:
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Provas:
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Advogado
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Q1685830
Conhecimentos Gerais
As Antilhas é composta por diversas ilhas na América
Central. Assinale abaixo a alternativa que contem
elemento geográfico que não pertence a ela:
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Provas:
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Advogado
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Q1685831
Português
Texto associado
Leia o conto, de Heloísa Seixas, publicado na revista
Domingo do Jornal do Brasil em 02/04/2006, para
responder a questão..
Viajante
Lá está ela.
Vergada, sim – mas soberba. O cabelo branco preso num
coque no alto da cabeça, o corpo muito magro apoiado
na bengala. Parada junto ao meio-fio, do outro lado da
rua, prepara-se para atravessar.
Eu a vejo de longe, mas sua presença se impõe. O
vestido é simples, de algodão talvez, um corte reto, sem
mangas, sem bolsos. Os sapatos, um mocassim preto, de
gáspea alta, pesado mas firme, talvez pela necessidade
de um bom apoio para pés tão incertos, tão cansados. Na
mão direita, a bengala; na esquerda, uma sacola de
plástico, de supermercado. Tudo muito prosaico,
simples, e no entanto há uma aura de majestade ali.
Agora, o sinal abriu. E ela começa a atravessar.
Da outra calçada, parada, observo. Ela desce o meio-fio
com um passo leve, incerto, quase etéreo. Começo a me
preocupar. Sei que aquele sinal é um sinal de pedestre e,
como vivemos sob a tirania do automóvel, ele abre e
fecha muito rápido. Os carros não podem esperar. Não
vai dar tempo, penso. Mas a mulher não parece se
importar.
Um passo depois do outro, lá vai ela, com todo o vagar
do mundo, apoiando-se em sua bengala. E o sinal
começa a piscar, anunciando que o tempo do ser
humano se esgota, que este precisa abrir caminho para a
máquina.
Estremeço, pensando: preciso fazer alguma coisa. Mas
não faço. Continuo imóvel, pregada ao chão.
Pronto. O sinal fechou. E ela ainda está no meio da rua.
Mas nenhum carro avança, parecem contidos pela
realeza da mulher. E ela segue, sem apressar o passo,
sem olhar para os lados, sem temor algum. Parece maior
do que todos nós, do que o mundo inteiro, parece nos
falar de uma outra maneira de viver, mais amena, mais
gentil. Viajante do tempo, é como se caminhasse por uma
Ipanema de setenta anos atrás.
Só quando afinal sobe na calçada do outro lado, só
então, os automóveis arrancam. E eu a vejo afastar-se,
no mesmo e imperturbável passo.
Talvez eu devesse ter ido ao seu encontro, tentado
ajudar. Mas não pude. Sua dignidade, tamanha, me
intimidou. E fiquei ali, imóvel, esmagada pela imponência
daquela mulher-navio que, impávida e majestosa,
singrava o tempo.
Disponível em: https://heloisaseixas.com.br/contos-minimos/2006-2/
O conto:
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Provas:
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Q1685832
Português
Texto associado
Leia o conto, de Heloísa Seixas, publicado na revista
Domingo do Jornal do Brasil em 02/04/2006, para
responder a questão..
Viajante
Lá está ela.
Vergada, sim – mas soberba. O cabelo branco preso num
coque no alto da cabeça, o corpo muito magro apoiado
na bengala. Parada junto ao meio-fio, do outro lado da
rua, prepara-se para atravessar.
Eu a vejo de longe, mas sua presença se impõe. O
vestido é simples, de algodão talvez, um corte reto, sem
mangas, sem bolsos. Os sapatos, um mocassim preto, de
gáspea alta, pesado mas firme, talvez pela necessidade
de um bom apoio para pés tão incertos, tão cansados. Na
mão direita, a bengala; na esquerda, uma sacola de
plástico, de supermercado. Tudo muito prosaico,
simples, e no entanto há uma aura de majestade ali.
Agora, o sinal abriu. E ela começa a atravessar.
Da outra calçada, parada, observo. Ela desce o meio-fio
com um passo leve, incerto, quase etéreo. Começo a me
preocupar. Sei que aquele sinal é um sinal de pedestre e,
como vivemos sob a tirania do automóvel, ele abre e
fecha muito rápido. Os carros não podem esperar. Não
vai dar tempo, penso. Mas a mulher não parece se
importar.
Um passo depois do outro, lá vai ela, com todo o vagar
do mundo, apoiando-se em sua bengala. E o sinal
começa a piscar, anunciando que o tempo do ser
humano se esgota, que este precisa abrir caminho para a
máquina.
Estremeço, pensando: preciso fazer alguma coisa. Mas
não faço. Continuo imóvel, pregada ao chão.
Pronto. O sinal fechou. E ela ainda está no meio da rua.
Mas nenhum carro avança, parecem contidos pela
realeza da mulher. E ela segue, sem apressar o passo,
sem olhar para os lados, sem temor algum. Parece maior
do que todos nós, do que o mundo inteiro, parece nos
falar de uma outra maneira de viver, mais amena, mais
gentil. Viajante do tempo, é como se caminhasse por uma
Ipanema de setenta anos atrás.
Só quando afinal sobe na calçada do outro lado, só
então, os automóveis arrancam. E eu a vejo afastar-se,
no mesmo e imperturbável passo.
Talvez eu devesse ter ido ao seu encontro, tentado
ajudar. Mas não pude. Sua dignidade, tamanha, me
intimidou. E fiquei ali, imóvel, esmagada pela imponência
daquela mulher-navio que, impávida e majestosa,
singrava o tempo.
Disponível em: https://heloisaseixas.com.br/contos-minimos/2006-2/
“Vergada, sim – mas soberba.”
“E fiquei ali, imóvel, esmagada pela imponência daquela
mulher-navio que, impávida e majestosa, singrava o
tempo.”
As palavras em destaque podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido, por:
As palavras em destaque podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido, por:
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Provas:
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Advogado
|
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Q1685833
Português
Texto associado
Leia o conto, de Heloísa Seixas, publicado na revista
Domingo do Jornal do Brasil em 02/04/2006, para
responder a questão..
Viajante
Lá está ela.
Vergada, sim – mas soberba. O cabelo branco preso num
coque no alto da cabeça, o corpo muito magro apoiado
na bengala. Parada junto ao meio-fio, do outro lado da
rua, prepara-se para atravessar.
Eu a vejo de longe, mas sua presença se impõe. O
vestido é simples, de algodão talvez, um corte reto, sem
mangas, sem bolsos. Os sapatos, um mocassim preto, de
gáspea alta, pesado mas firme, talvez pela necessidade
de um bom apoio para pés tão incertos, tão cansados. Na
mão direita, a bengala; na esquerda, uma sacola de
plástico, de supermercado. Tudo muito prosaico,
simples, e no entanto há uma aura de majestade ali.
Agora, o sinal abriu. E ela começa a atravessar.
Da outra calçada, parada, observo. Ela desce o meio-fio
com um passo leve, incerto, quase etéreo. Começo a me
preocupar. Sei que aquele sinal é um sinal de pedestre e,
como vivemos sob a tirania do automóvel, ele abre e
fecha muito rápido. Os carros não podem esperar. Não
vai dar tempo, penso. Mas a mulher não parece se
importar.
Um passo depois do outro, lá vai ela, com todo o vagar
do mundo, apoiando-se em sua bengala. E o sinal
começa a piscar, anunciando que o tempo do ser
humano se esgota, que este precisa abrir caminho para a
máquina.
Estremeço, pensando: preciso fazer alguma coisa. Mas
não faço. Continuo imóvel, pregada ao chão.
Pronto. O sinal fechou. E ela ainda está no meio da rua.
Mas nenhum carro avança, parecem contidos pela
realeza da mulher. E ela segue, sem apressar o passo,
sem olhar para os lados, sem temor algum. Parece maior
do que todos nós, do que o mundo inteiro, parece nos
falar de uma outra maneira de viver, mais amena, mais
gentil. Viajante do tempo, é como se caminhasse por uma
Ipanema de setenta anos atrás.
Só quando afinal sobe na calçada do outro lado, só
então, os automóveis arrancam. E eu a vejo afastar-se,
no mesmo e imperturbável passo.
Talvez eu devesse ter ido ao seu encontro, tentado
ajudar. Mas não pude. Sua dignidade, tamanha, me
intimidou. E fiquei ali, imóvel, esmagada pela imponência
daquela mulher-navio que, impávida e majestosa,
singrava o tempo.
Disponível em: https://heloisaseixas.com.br/contos-minimos/2006-2/
Considere as seguintes afirmações e assinale a
alternativa correta.
I- Em “E ela começa a atravessar”, o verbo indica uma ação que ocorre no momento em que a narradora observa a cena. II- Em “ele abre e fecha muito rápido”, o uso do presente do indicativo indica habitualidade e repetição. III- Em “Parece maior do que todos nós”, o verbo indica uma ação terminada. IV- Em “singrava o tempo”, o uso do pretérito imperfeito do indicativo indica habitualidade e repetição.
I- Em “E ela começa a atravessar”, o verbo indica uma ação que ocorre no momento em que a narradora observa a cena. II- Em “ele abre e fecha muito rápido”, o uso do presente do indicativo indica habitualidade e repetição. III- Em “Parece maior do que todos nós”, o verbo indica uma ação terminada. IV- Em “singrava o tempo”, o uso do pretérito imperfeito do indicativo indica habitualidade e repetição.
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Provas:
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Advogado
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Q1685834
Português
Texto associado
Leia o conto, de Heloísa Seixas, publicado na revista
Domingo do Jornal do Brasil em 02/04/2006, para
responder a questão..
Viajante
Lá está ela.
Vergada, sim – mas soberba. O cabelo branco preso num
coque no alto da cabeça, o corpo muito magro apoiado
na bengala. Parada junto ao meio-fio, do outro lado da
rua, prepara-se para atravessar.
Eu a vejo de longe, mas sua presença se impõe. O
vestido é simples, de algodão talvez, um corte reto, sem
mangas, sem bolsos. Os sapatos, um mocassim preto, de
gáspea alta, pesado mas firme, talvez pela necessidade
de um bom apoio para pés tão incertos, tão cansados. Na
mão direita, a bengala; na esquerda, uma sacola de
plástico, de supermercado. Tudo muito prosaico,
simples, e no entanto há uma aura de majestade ali.
Agora, o sinal abriu. E ela começa a atravessar.
Da outra calçada, parada, observo. Ela desce o meio-fio
com um passo leve, incerto, quase etéreo. Começo a me
preocupar. Sei que aquele sinal é um sinal de pedestre e,
como vivemos sob a tirania do automóvel, ele abre e
fecha muito rápido. Os carros não podem esperar. Não
vai dar tempo, penso. Mas a mulher não parece se
importar.
Um passo depois do outro, lá vai ela, com todo o vagar
do mundo, apoiando-se em sua bengala. E o sinal
começa a piscar, anunciando que o tempo do ser
humano se esgota, que este precisa abrir caminho para a
máquina.
Estremeço, pensando: preciso fazer alguma coisa. Mas
não faço. Continuo imóvel, pregada ao chão.
Pronto. O sinal fechou. E ela ainda está no meio da rua.
Mas nenhum carro avança, parecem contidos pela
realeza da mulher. E ela segue, sem apressar o passo,
sem olhar para os lados, sem temor algum. Parece maior
do que todos nós, do que o mundo inteiro, parece nos
falar de uma outra maneira de viver, mais amena, mais
gentil. Viajante do tempo, é como se caminhasse por uma
Ipanema de setenta anos atrás.
Só quando afinal sobe na calçada do outro lado, só
então, os automóveis arrancam. E eu a vejo afastar-se,
no mesmo e imperturbável passo.
Talvez eu devesse ter ido ao seu encontro, tentado
ajudar. Mas não pude. Sua dignidade, tamanha, me
intimidou. E fiquei ali, imóvel, esmagada pela imponência
daquela mulher-navio que, impávida e majestosa,
singrava o tempo.
Disponível em: https://heloisaseixas.com.br/contos-minimos/2006-2/
Assinale a alternativa que justifica o emprego das
vírgulas no excerto abaixo.
“Da outra calçada, (1) parada, (2) observo. Ela desce o meio-fio com um passo leve, (3) incerto, (4) quase etéreo.”
“Da outra calçada, (1) parada, (2) observo. Ela desce o meio-fio com um passo leve, (3) incerto, (4) quase etéreo.”
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Provas:
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Q1685835
Português
Texto associado
Leia o conto, de Heloísa Seixas, publicado na revista
Domingo do Jornal do Brasil em 02/04/2006, para
responder a questão..
Viajante
Lá está ela.
Vergada, sim – mas soberba. O cabelo branco preso num
coque no alto da cabeça, o corpo muito magro apoiado
na bengala. Parada junto ao meio-fio, do outro lado da
rua, prepara-se para atravessar.
Eu a vejo de longe, mas sua presença se impõe. O
vestido é simples, de algodão talvez, um corte reto, sem
mangas, sem bolsos. Os sapatos, um mocassim preto, de
gáspea alta, pesado mas firme, talvez pela necessidade
de um bom apoio para pés tão incertos, tão cansados. Na
mão direita, a bengala; na esquerda, uma sacola de
plástico, de supermercado. Tudo muito prosaico,
simples, e no entanto há uma aura de majestade ali.
Agora, o sinal abriu. E ela começa a atravessar.
Da outra calçada, parada, observo. Ela desce o meio-fio
com um passo leve, incerto, quase etéreo. Começo a me
preocupar. Sei que aquele sinal é um sinal de pedestre e,
como vivemos sob a tirania do automóvel, ele abre e
fecha muito rápido. Os carros não podem esperar. Não
vai dar tempo, penso. Mas a mulher não parece se
importar.
Um passo depois do outro, lá vai ela, com todo o vagar
do mundo, apoiando-se em sua bengala. E o sinal
começa a piscar, anunciando que o tempo do ser
humano se esgota, que este precisa abrir caminho para a
máquina.
Estremeço, pensando: preciso fazer alguma coisa. Mas
não faço. Continuo imóvel, pregada ao chão.
Pronto. O sinal fechou. E ela ainda está no meio da rua.
Mas nenhum carro avança, parecem contidos pela
realeza da mulher. E ela segue, sem apressar o passo,
sem olhar para os lados, sem temor algum. Parece maior
do que todos nós, do que o mundo inteiro, parece nos
falar de uma outra maneira de viver, mais amena, mais
gentil. Viajante do tempo, é como se caminhasse por uma
Ipanema de setenta anos atrás.
Só quando afinal sobe na calçada do outro lado, só
então, os automóveis arrancam. E eu a vejo afastar-se,
no mesmo e imperturbável passo.
Talvez eu devesse ter ido ao seu encontro, tentado
ajudar. Mas não pude. Sua dignidade, tamanha, me
intimidou. E fiquei ali, imóvel, esmagada pela imponência
daquela mulher-navio que, impávida e majestosa,
singrava o tempo.
Disponível em: https://heloisaseixas.com.br/contos-minimos/2006-2/
Assinale a alternativa que apresenta o parágrafo abaixo
reescrito no tempo presente e na primeira pessoa do
plural.
“Talvez eu devesse ter ido ao seu encontro, tentado ajudar. Mas não pude. Sua dignidade, tamanha, me intimidou. E fiquei ali, imóvel, esmagada pela imponência daquela mulher-navio que, impávida e majestosa, singrava o tempo.”
“Talvez eu devesse ter ido ao seu encontro, tentado ajudar. Mas não pude. Sua dignidade, tamanha, me intimidou. E fiquei ali, imóvel, esmagada pela imponência daquela mulher-navio que, impávida e majestosa, singrava o tempo.”
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Provas:
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Advogado
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IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Assistente Social |
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Médico Clínico Geral |
Q1685836
Português
Texto associado
Leia o conto, de Heloísa Seixas, publicado na revista
Domingo do Jornal do Brasil em 02/04/2006, para
responder a questão..
Viajante
Lá está ela.
Vergada, sim – mas soberba. O cabelo branco preso num
coque no alto da cabeça, o corpo muito magro apoiado
na bengala. Parada junto ao meio-fio, do outro lado da
rua, prepara-se para atravessar.
Eu a vejo de longe, mas sua presença se impõe. O
vestido é simples, de algodão talvez, um corte reto, sem
mangas, sem bolsos. Os sapatos, um mocassim preto, de
gáspea alta, pesado mas firme, talvez pela necessidade
de um bom apoio para pés tão incertos, tão cansados. Na
mão direita, a bengala; na esquerda, uma sacola de
plástico, de supermercado. Tudo muito prosaico,
simples, e no entanto há uma aura de majestade ali.
Agora, o sinal abriu. E ela começa a atravessar.
Da outra calçada, parada, observo. Ela desce o meio-fio
com um passo leve, incerto, quase etéreo. Começo a me
preocupar. Sei que aquele sinal é um sinal de pedestre e,
como vivemos sob a tirania do automóvel, ele abre e
fecha muito rápido. Os carros não podem esperar. Não
vai dar tempo, penso. Mas a mulher não parece se
importar.
Um passo depois do outro, lá vai ela, com todo o vagar
do mundo, apoiando-se em sua bengala. E o sinal
começa a piscar, anunciando que o tempo do ser
humano se esgota, que este precisa abrir caminho para a
máquina.
Estremeço, pensando: preciso fazer alguma coisa. Mas
não faço. Continuo imóvel, pregada ao chão.
Pronto. O sinal fechou. E ela ainda está no meio da rua.
Mas nenhum carro avança, parecem contidos pela
realeza da mulher. E ela segue, sem apressar o passo,
sem olhar para os lados, sem temor algum. Parece maior
do que todos nós, do que o mundo inteiro, parece nos
falar de uma outra maneira de viver, mais amena, mais
gentil. Viajante do tempo, é como se caminhasse por uma
Ipanema de setenta anos atrás.
Só quando afinal sobe na calçada do outro lado, só
então, os automóveis arrancam. E eu a vejo afastar-se,
no mesmo e imperturbável passo.
Talvez eu devesse ter ido ao seu encontro, tentado
ajudar. Mas não pude. Sua dignidade, tamanha, me
intimidou. E fiquei ali, imóvel, esmagada pela imponência
daquela mulher-navio que, impávida e majestosa,
singrava o tempo.
Disponível em: https://heloisaseixas.com.br/contos-minimos/2006-2/
Considere o seguinte trecho do texto e assinale a
alternativa correta.
“Sei que aquele sinal é um sinal de pedestre e, como vivemos sob a tirania do automóvel, ele abre e fecha muito rápido.”
“Sei que aquele sinal é um sinal de pedestre e, como vivemos sob a tirania do automóvel, ele abre e fecha muito rápido.”
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Provas:
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IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Assistente Social |
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Médico Clínico Geral |
Q1685837
Português
Texto associado
Leia o conto, de Heloísa Seixas, publicado na revista
Domingo do Jornal do Brasil em 02/04/2006, para
responder a questão..
Viajante
Lá está ela.
Vergada, sim – mas soberba. O cabelo branco preso num
coque no alto da cabeça, o corpo muito magro apoiado
na bengala. Parada junto ao meio-fio, do outro lado da
rua, prepara-se para atravessar.
Eu a vejo de longe, mas sua presença se impõe. O
vestido é simples, de algodão talvez, um corte reto, sem
mangas, sem bolsos. Os sapatos, um mocassim preto, de
gáspea alta, pesado mas firme, talvez pela necessidade
de um bom apoio para pés tão incertos, tão cansados. Na
mão direita, a bengala; na esquerda, uma sacola de
plástico, de supermercado. Tudo muito prosaico,
simples, e no entanto há uma aura de majestade ali.
Agora, o sinal abriu. E ela começa a atravessar.
Da outra calçada, parada, observo. Ela desce o meio-fio
com um passo leve, incerto, quase etéreo. Começo a me
preocupar. Sei que aquele sinal é um sinal de pedestre e,
como vivemos sob a tirania do automóvel, ele abre e
fecha muito rápido. Os carros não podem esperar. Não
vai dar tempo, penso. Mas a mulher não parece se
importar.
Um passo depois do outro, lá vai ela, com todo o vagar
do mundo, apoiando-se em sua bengala. E o sinal
começa a piscar, anunciando que o tempo do ser
humano se esgota, que este precisa abrir caminho para a
máquina.
Estremeço, pensando: preciso fazer alguma coisa. Mas
não faço. Continuo imóvel, pregada ao chão.
Pronto. O sinal fechou. E ela ainda está no meio da rua.
Mas nenhum carro avança, parecem contidos pela
realeza da mulher. E ela segue, sem apressar o passo,
sem olhar para os lados, sem temor algum. Parece maior
do que todos nós, do que o mundo inteiro, parece nos
falar de uma outra maneira de viver, mais amena, mais
gentil. Viajante do tempo, é como se caminhasse por uma
Ipanema de setenta anos atrás.
Só quando afinal sobe na calçada do outro lado, só
então, os automóveis arrancam. E eu a vejo afastar-se,
no mesmo e imperturbável passo.
Talvez eu devesse ter ido ao seu encontro, tentado
ajudar. Mas não pude. Sua dignidade, tamanha, me
intimidou. E fiquei ali, imóvel, esmagada pela imponência
daquela mulher-navio que, impávida e majestosa,
singrava o tempo.
Disponível em: https://heloisaseixas.com.br/contos-minimos/2006-2/
Assinale a alternativa correta.
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Provas:
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Q1685838
Português
Disponível em: https://www.tripadvisor.com.br/Restaurant_Review-g303631- d5360852-Reviews-Bella_Minas-Sao_Paulo_State_of_Sao_Paulo.html
Considere as seguintes afirmativas sobre o banner acima e assinale a alternativa correta. I- A faixa, escrita de acordo com a norma culta da língua portuguesa, indica que, naquele restaurante, come-se o quanto quiser por um preço fixo. II- Na oração escrita no banner, “a vontade” é objeto direto do verbo comer. III- O uso do verbo no imperativo exprime um convite ao cliente para comer no restaurante. IV- “Coma a vontade” e “Coma à vontade” têm sentidos equivalentes segundo a norma culta escrita da língua portuguesa.
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Provas:
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Advogado
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Q1685839
Raciocínio Lógico
Quatro jovens treinavam natação completando o
percurso de uma piscina, várias vezes, indo de uma
extremidade à outra e, cada um desses trajetos, era
denominado “Piscina completa” pelo treinador. Adriana
completou 7 piscinas, Bruna completou 8, Carolina 5 e
Daniela 4. Imaginando que todas iniciaram o treino no
mesmo horário pode se afirmar que quais delas
terminaram a atividade na mesma extremidade que
iniciaram o treinamento?
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Provas:
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Q1685840
Raciocínio Lógico
Um instituto de pesquisa buscou mapear quais eram os
hábitos que haviam sido tomados pela população acerca
do combate ao COVID-19, nessas condições entrevistou
500 pessoas que apresentaram que passaram a otimizar
os seguintes hábitos:
• 360 lavar as mãos com sabão. • 319 usar álcool em gel. • 255 usar máscaras. • 198 lavar as mãos com sabão e uso de álcool em gel. • 145 lavar as mãos com sabão e uso de máscaras. • 194 uso de álcool em gel e uso de máscaras. • 97 lavar as mãos com sabão, uso de álcool em gel e uso de máscaras.
Nas condições apresentadas, quantas pessoas não adotaram nenhum dos três hábitos apresentados acima?
• 360 lavar as mãos com sabão. • 319 usar álcool em gel. • 255 usar máscaras. • 198 lavar as mãos com sabão e uso de álcool em gel. • 145 lavar as mãos com sabão e uso de máscaras. • 194 uso de álcool em gel e uso de máscaras. • 97 lavar as mãos com sabão, uso de álcool em gel e uso de máscaras.
Nas condições apresentadas, quantas pessoas não adotaram nenhum dos três hábitos apresentados acima?
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Provas:
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Advogado
|
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Assistente Social |
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Médico Clínico Geral |
Q1685841
Direitos Humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos defende
que todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre
escolha de emprego e a condições justas e favoráveis de
trabalho. Além disso, o que mais a Declaração defende
como direito do trabalhador?
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Prova:
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Assistente Social |
Q1699043
Serviço Social
De acordo com a Política Nacional de Assistência Social
(PNAS), a Assistência Social como política de proteção
social configura-se como uma nova situação para o
Brasil. Ela significa garantir a todos, que dela
necessitam, e sem contribuição prévia à provisão dessa
proteção. A PNAS discorre que, no exame da política de
assistência social, na realidade brasileira, há
necessidade de uma visão social capaz de entender que
a população tem necessidades, mas também
possibilidades ou capacidades que devem e podem ser
desenvolvidas. Com base nisto, entendemos que:
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Prova:
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Assistente Social |
Q1699044
Serviço Social
A Política Nacional de Assistência Social configura-se,
necessariamente, na perspectiva socio-territorial, tendo
os mais de 5.500 municípios brasileiros como suas
referências privilegiadas de análise, pois se trata de uma
política pública, cujas intervenções dão-se:
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Prova:
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Assistente Social |
Q1699045
Serviço Social
A Política Pública de Assistência Social realiza-se de
forma integrada às políticas setoriais, considerando as
desigualdades socio-territoriais, visando ao seu enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao
provimento de condições para atender contingências
sociais e à universalização dos direitos sociais. Sob essa
perspectiva, objetiva:
I- Assegurar que as ações, no âmbito da assistência social, tenham centralidade na família, e que garantam a convivência familiar e comunitária.
II- Contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural.
III- Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e, ou, especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem.
Está correto o que se afirma em:
I- Assegurar que as ações, no âmbito da assistência social, tenham centralidade na família, e que garantam a convivência familiar e comunitária.
II- Contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural.
III- Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e, ou, especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem.
Está correto o que se afirma em:
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Prova:
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Assistente Social |
Q1699046
Serviço Social
O Centro de Referência da Assistência Social – CRAS é
uma unidade pública estatal de base territorial, localizado
em áreas de vulnerabilidade social, que abrange um total
de até 1.000 famílias/ano. O CRAS atua com famílias e
indivíduos em seu contexto comunitário, visando:
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Prova:
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Assistente Social |
Q1699047
Serviço Social
Com base no decálogo dos direitos socioassistenciais, é
direito, do cidadão e cidadã, de acesso às proteções
básicas e especiais da política de assistência social,
operadas:
Ano: 2020
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Andradas - MG
Prova:
IPEFAE - 2020 - Prefeitura de Andradas - MG - Assistente Social |
Q1699048
Serviço Social
O Direito do usuário e da usuária à acessibilidade, à
qualidade e à continuidade envolve os seguintes
aspectos, exceto: