Questões de Concurso Público Prefeitura de Piraúba - MG 2017 para Farmacêutico
Foram encontradas 40 questões
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
|
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Assistente Social |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Psicólogo Clínico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Nutricionista |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Odontólogo |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Farmacêutico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Fisioterapeuta |
Q769103
Português
Texto associado
Leia o texto e responda a questão:
O vagabundo na esplanada. (Manuel da Fonseca, autor português).
A surpresa, de mistura com um indefinido receio e o imediato desejo de mais acautelada perspectiva de
observação, levava os transeuntes a afastarem-se de esguelha para os lados do passeio.
Pela clareira que se abria, o vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha despreocupadamente, avenida
abaixo.
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a
esburacada camisola interior, o casaco puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas
pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças
deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados.
Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um
sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade.
Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que
obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação, mas também pelo simples motivo de ter
mais e melhor em que pensar.
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da
deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si
próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os
compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados
e sempre a fingir que nada disso, lhes acontecia.
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os
afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia.. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos do
ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. Entretanto,
alguém disse:
- Vê-se com cada sujeito.
- Vê-se com cada sujeito.
Um senhor vestido de escuro, de pasta negra e luzidia, colocada ostensivamente ao alto e bem segura sob o
braço arqueado, murmurou azedamente:
- Que benefício trará tal criatura à sociedade?
- Devia era ser proibido que gente desta (classe) andasse pelas ruas da cidade – murmurou, escandalizada, uma
velha senhora a outra velha senhora de igual modo escandalizada. E assim, resmungando, se dispersavam, cada
um às suas obrigações, aos seus problemas. Sem dar por tal, o homem seguia adiante.
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas,
catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as
conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente
de verão.
Ao meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se.
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os
contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de
bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens,
uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a
indignação.
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento
ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as
pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler.
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se,
circunvagando nos olhos, como se gritassem: “Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!”
Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva
contra o homem malvestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no
rosto do homem, tartamudeou:
- Não pode...
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
- Disse?
É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito.
Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distração, se dispõe a aprender mais um dos
confusos costumes da cidade, perguntou:
Que direito vem a ser esse?
- Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
- E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma
mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe.
- Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não
parecem lá grande coisa. O empregado nem podia falar.
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e
pediu, delicadamente:
- Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.
De acordo com o texto “O vagabundo na esplanada”, leia os itens e assinale a alternativa correta:
I - A história inicia-se em uma rua do centro da cidade e, depois, a personagem principal entra em um
estabelecimento, que parece ser um restaurante ou um bar.
II - O trecho é predominantemente descritivo.
III - As palavras tiradas do texto (esburacada, cambados, alvacenta, deambulante) são todas adjetivos.
IV - Pelas vestes que usa, por sua aparência, o vagabundo passa uma imagem negativa para as pessoas
que o veem. O conto contradiz essa imagem que as pessoas fazem dele.
V - O vagabundo também é apresentado de maneira superior aos demais, como se estivesse acima das
pessoas que o discriminavam.
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
|
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Assistente Social |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Psicólogo Clínico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Nutricionista |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Odontólogo |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Farmacêutico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Fisioterapeuta |
Q769104
Português
Texto associado
Leia o texto e responda a questão:
O vagabundo na esplanada. (Manuel da Fonseca, autor português).
A surpresa, de mistura com um indefinido receio e o imediato desejo de mais acautelada perspectiva de
observação, levava os transeuntes a afastarem-se de esguelha para os lados do passeio.
Pela clareira que se abria, o vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha despreocupadamente, avenida
abaixo.
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a
esburacada camisola interior, o casaco puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas
pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças
deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados.
Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um
sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade.
Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que
obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação, mas também pelo simples motivo de ter
mais e melhor em que pensar.
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da
deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si
próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os
compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados
e sempre a fingir que nada disso, lhes acontecia.
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os
afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia.. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos do
ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. Entretanto,
alguém disse:
- Vê-se com cada sujeito.
- Vê-se com cada sujeito.
Um senhor vestido de escuro, de pasta negra e luzidia, colocada ostensivamente ao alto e bem segura sob o
braço arqueado, murmurou azedamente:
- Que benefício trará tal criatura à sociedade?
- Devia era ser proibido que gente desta (classe) andasse pelas ruas da cidade – murmurou, escandalizada, uma
velha senhora a outra velha senhora de igual modo escandalizada. E assim, resmungando, se dispersavam, cada
um às suas obrigações, aos seus problemas. Sem dar por tal, o homem seguia adiante.
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas,
catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as
conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente
de verão.
Ao meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se.
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os
contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de
bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens,
uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a
indignação.
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento
ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as
pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler.
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se,
circunvagando nos olhos, como se gritassem: “Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!”
Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva
contra o homem malvestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no
rosto do homem, tartamudeou:
- Não pode...
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
- Disse?
É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito.
Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distração, se dispõe a aprender mais um dos
confusos costumes da cidade, perguntou:
Que direito vem a ser esse?
- Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
- E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma
mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe.
- Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não
parecem lá grande coisa. O empregado nem podia falar.
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e
pediu, delicadamente:
- Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.
Assinale a alternativa incorreta quanto ao entendimento do texto:
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
|
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Assistente Social |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Psicólogo Clínico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Nutricionista |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Odontólogo |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Farmacêutico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Fisioterapeuta |
Q769105
Português
Texto associado
Leia o texto e responda a questão:
O vagabundo na esplanada. (Manuel da Fonseca, autor português).
A surpresa, de mistura com um indefinido receio e o imediato desejo de mais acautelada perspectiva de
observação, levava os transeuntes a afastarem-se de esguelha para os lados do passeio.
Pela clareira que se abria, o vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha despreocupadamente, avenida
abaixo.
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a
esburacada camisola interior, o casaco puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas
pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças
deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados.
Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um
sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade.
Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que
obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação, mas também pelo simples motivo de ter
mais e melhor em que pensar.
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da
deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si
próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os
compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados
e sempre a fingir que nada disso, lhes acontecia.
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os
afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia.. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos do
ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. Entretanto,
alguém disse:
- Vê-se com cada sujeito.
- Vê-se com cada sujeito.
Um senhor vestido de escuro, de pasta negra e luzidia, colocada ostensivamente ao alto e bem segura sob o
braço arqueado, murmurou azedamente:
- Que benefício trará tal criatura à sociedade?
- Devia era ser proibido que gente desta (classe) andasse pelas ruas da cidade – murmurou, escandalizada, uma
velha senhora a outra velha senhora de igual modo escandalizada. E assim, resmungando, se dispersavam, cada
um às suas obrigações, aos seus problemas. Sem dar por tal, o homem seguia adiante.
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas,
catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as
conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente
de verão.
Ao meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se.
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os
contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de
bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens,
uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a
indignação.
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento
ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as
pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler.
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se,
circunvagando nos olhos, como se gritassem: “Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!”
Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva
contra o homem malvestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no
rosto do homem, tartamudeou:
- Não pode...
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
- Disse?
É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito.
Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distração, se dispõe a aprender mais um dos
confusos costumes da cidade, perguntou:
Que direito vem a ser esse?
- Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
- E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma
mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe.
- Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não
parecem lá grande coisa. O empregado nem podia falar.
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e
pediu, delicadamente:
- Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.
Ainda sobre a devida interpretação do texto, assinale a alternativa incorreta:
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
|
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Assistente Social |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Psicólogo Clínico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Nutricionista |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Odontólogo |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Farmacêutico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Fisioterapeuta |
Q769106
Português
Texto associado
Leia o texto e responda a questão:
O vagabundo na esplanada. (Manuel da Fonseca, autor português).
A surpresa, de mistura com um indefinido receio e o imediato desejo de mais acautelada perspectiva de
observação, levava os transeuntes a afastarem-se de esguelha para os lados do passeio.
Pela clareira que se abria, o vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha despreocupadamente, avenida
abaixo.
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a
esburacada camisola interior, o casaco puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas
pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças
deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados.
Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um
sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade.
Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que
obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação, mas também pelo simples motivo de ter
mais e melhor em que pensar.
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da
deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si
próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os
compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados
e sempre a fingir que nada disso, lhes acontecia.
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os
afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia.. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos do
ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. Entretanto,
alguém disse:
- Vê-se com cada sujeito.
- Vê-se com cada sujeito.
Um senhor vestido de escuro, de pasta negra e luzidia, colocada ostensivamente ao alto e bem segura sob o
braço arqueado, murmurou azedamente:
- Que benefício trará tal criatura à sociedade?
- Devia era ser proibido que gente desta (classe) andasse pelas ruas da cidade – murmurou, escandalizada, uma
velha senhora a outra velha senhora de igual modo escandalizada. E assim, resmungando, se dispersavam, cada
um às suas obrigações, aos seus problemas. Sem dar por tal, o homem seguia adiante.
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas,
catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as
conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente
de verão.
Ao meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se.
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os
contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de
bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens,
uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a
indignação.
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento
ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as
pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler.
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se,
circunvagando nos olhos, como se gritassem: “Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!”
Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva
contra o homem malvestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no
rosto do homem, tartamudeou:
- Não pode...
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
- Disse?
É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito.
Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distração, se dispõe a aprender mais um dos
confusos costumes da cidade, perguntou:
Que direito vem a ser esse?
- Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
- E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma
mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe.
- Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não
parecem lá grande coisa. O empregado nem podia falar.
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e
pediu, delicadamente:
- Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.
Leia os itens e assinale a alternativa correta, quanto às ideias do texto:
I - O fato e os modos da chegada do vagabundo haviam despertado nos ocupantes da esplanada,
mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras.
II - A maneira como o vagabundo se comportava provocou um mal-estar nos clientes da esplanada,
demonstrado por suas expressões faciais.
III - “O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe”. Significa que o azul-claro dos olhos perdeu o brilho, os
olhos ficaram obscurecidos.
IV - O texto foi escrito por um autor português e traz palavras e construções que causam certo
estranhamento, por serem grafadas de um modo diferente ou, até mesmo, por não serem habituais na
língua portuguesa do Brasil, exemplos: “céptico”, “facto”, “está além escrito”, “se faz favor”.
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
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MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Assistente Social |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Psicólogo Clínico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Nutricionista |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Odontólogo |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Farmacêutico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Fisioterapeuta |
Q769107
Português
Quanto às regras de acentuação gráfica, assinale a alternativa incorreta:
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
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MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Assistente Social |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Psicólogo Clínico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Nutricionista |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Odontólogo |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Farmacêutico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Fisioterapeuta |
Q769108
Português
Veja os itens sobre pontuação e assinale a alternativa correta:
I - Usamos o ponto e vírgula para separar orações de um período longo em que já existem vírgulas. II - Usamos dois-pontos em enumerações, nas exemplificações, antes de citação da fala ou de declaração
de outra pessoa, antes das orações apositivas.
III - Usamos a vírgula para separar adjuntos adverbiais no início ou meio da frase. IV - Usamos parênteses para intercalar palavras e expressões de explicação ou comentário.
V - Usamos as aspas para separar expressões explicativas.
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
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MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Assistente Social |
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MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Odontólogo |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Farmacêutico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Fisioterapeuta |
Q769109
Português
Quanto à ortografia do hífen, veja os itens e assinale a alternativa correta:
I – Emprega-se o hífen nos compostos sem elemento de ligação quando o primeiro termo, por extenso ou
reduzido, estiver representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal.
II – Usa-se o hífen nos elementos repetidos, com ou sem alternância vocálica ou consonântica.
III – Receberão o hífen os compostos sem elemento de ligação quando o primeiro elemento for “além”,
“aquém”, “recém” e “sem”.
IV – Não se emprega o hífen em nomes geográficos (topônimos) compostos por forma verbal, ou ainda
ligados por artigo. Exemplo: Baía de Todos os Santos.
V – Emprega-se o hífen em todos os compostos que designam espécies botânicas, zoológicas, estejam ou
não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento.
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
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MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Assistente Social |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Psicólogo Clínico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Nutricionista |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Odontólogo |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Farmacêutico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Fisioterapeuta |
Q769110
Português
Quanto à concordância verbal, assinale a alternativa incorreta:
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
|
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Assistente Social |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Psicólogo Clínico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Nutricionista |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Odontólogo |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Farmacêutico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Fisioterapeuta |
Q769111
Português
Quanto à concordância nominal, assinale a alternativa incorreta:
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
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MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Assistente Social |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Psicólogo Clínico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Nutricionista |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Odontólogo |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Farmacêutico |
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Q769112
Português
Quanto à regência verbal, assinale a alternativa correta:
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
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MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Assistente Social |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Psicólogo Clínico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Nutricionista |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Odontólogo |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Farmacêutico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Fisioterapeuta |
Q769113
Português
Sobre colocação pronominal, assinale a alternativa incorreta:
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
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MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Assistente Social |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Psicólogo Clínico |
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Nutricionista |
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Q769114
Português
Marque a alternativa onde temos a figura de linguagem prosopopeia (ou personificação):
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
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MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Assistente Social |
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Q769115
Português
Quanto aos recursos de coesão e coerência sobre o uso correto da língua, assinale a alternativa
incorreta, após a leitura do texto:
“... Muitas pessoas devem ter pensado a mesma coisa. Mas ninguém fala, ninguém diz nada. Por quê, não
o sei”.
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
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MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Assistente Social |
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Q769116
Português
Leia os itens abaixo e assinale a alternativa correta sobre frase, oração, período e conjunção:
Texto:
“- Rapaz! Todos são poetas no Chile. É mais original que você continue sendo carteiro. Pelo menos
caminha bastante e não engorda. Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.”
I - A única frase que não pode ser considerada um período é “- Rapaz!”
II - Dois períodos simples: “Todos são poetas no Chile” e “Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.”
III - Dois períodos compostos: “É mais original que você continue sendo carteiro” e “Pelo menos caminha
bastante e não engorda.”
IV - O “e” é uma conjunção coordenativa sindética aditiva.
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
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MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Assistente Social |
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Q769117
Português
Assinale a alternativa incorreta quanto à ocorrência ou não da crase:
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
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MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Psicólogo Clínico |
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Q769124
Direito Sanitário
As questões da intersetorialidade e do controle social nas vigilâncias em saúde são de tal importância
que a Lei nº 8.080/90 (BRASIL, 1990), em seu artigo 13, cria comissões intersetoriais de âmbito nacional
em alguns dos componentes da vigilância em saúde. Sobre isso, assinale a alternativa correta.
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
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MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Psicólogo Clínico |
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Q769127
Direito Sanitário
Assinale a alternativa que apresenta características ligadas ao SUS:
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Assistente Social
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MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Psicólogo Clínico |
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Q770657
Matemática
A área do triângulo ABC formado no plano complexo, onde os vértices A, B e C são dados pelos
números complexos z1 = 2i, z2 = 5i e z3 = 4 – 5i respectivamente, é:
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
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MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Psicólogo Clínico |
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Q770659
Direito Sanitário
Em 22 de fevereiro de 2006, a Portaria nº 399 divulga o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e
aprova as diretrizes operacionais do referido Pacto. Esse passa a ser o novo instrumento de gestão
interfederativo do SUS, em que a habilitação é substituída pelo termo de compromisso de formalização
dos acordos entre os gestores de saúde. O Pacto pela Saúde 2006 apresenta três componentes, são eles:
Ano: 2017
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Piraúba - MG
Provas:
MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Enfermeiro
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MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Psicólogo Clínico |
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Q770662
Direito Administrativo
Sobre a Organização e Funcionamento do SUS (Sistema Único de Saúde) referente à Administração
Direta, dentro do Regime Jurídico de Direito Público, ela é compreendida como: