Questões de Concurso Público Hospital Municipal Dr. Mário Gatti - SP 2023 para Residência Multiprofissional em Saúde - Nutrição
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(_) A gravidez múltipla geralmente se relaciona a gestações de mulheres com idade acima de 27 anos, índice de massa corporal (IMC) > 30kg/m², raça negra, aumento da paridade, história familiar (pelo lado materno), maior frequência de relações sexuais e, atualmente, com as técnicas de indução da ovulação ou de fertilização assistida.
(_) Durante a gestação gemelar, ocorre um aumento nas concentrações séricas de hemoglobina, glicose, albumina, proteína e vitaminas hidrossolúveis, além do aumento na produção hormonal, onde a elevação da concentração de progesterona e lactogênio placentário humano podem afetar o metabolismo da glicose, elevando o risco de a gestante ter um aumento na resistência periférica à insulina.
(_) Dentre as complicações da gestação gemelar, a mais frequente é o parto prematuro, que pode ser fatal para a mãe e os bebês, uma vez que, devido à prematuridade, eles estão mais sujeitos a complicações clínicas e/ou baixo peso ao nascer.
I. A ingestão significativa de alimentos ricos em tiramina, como queijos envelhecidos e carnes curadas, durante o tratamento com um antidepressivo IMAO, pode causar crise hipertensiva e levar a um aumento da frequência cardíaca, ruborização, cefaleia, acidente vascular encefálico e até mesmo morte.
II. A ingestão de algumas substâncias pode diminuir e prejudicar o efeito anticoagulante da varfarina, incluindo cebola, alho, gengibre, quinina, mamão papaia, manga ou suplementos de vitamina E em doses acima de 400 UI.
III. A cafeína nos alimentos ou em bebidas aumenta os efeitos adversos dos fármacos estimulantes, como anfetaminas, metilfenidato ou teofilina, resultando em nervosismo, tremor e insônia. Por outro lado, as propriedades estimuladoras da cafeína no sistema nervoso central (SNC) podem se opor ou contrapor ao efeito ansiolítico dos benzodiazepínicos, como o lorazepam.
Está(ão) CORRETO(S):
(1) Deficiência de ferro. (2) Deficiência de tiamina (vitamina B1). (3) Deficiência de vitamina B12.
(_) É uma das deficiências mais comuns após a cirurgia de desvio gástrico. Ocorre em cerca de 1/3 dos pacientes após 1 ano de pós-cirúrgico, e existem vários mecanismos pelos quais os pacientes se tornam deficientes após o procedimento. Primeiramente, a quantidade de ácido e pepsina produzida na nova bolsa gástrica é inadequada para permitir sua liberação ligada a partir dos alimentos.
(_) É um dos déficits mais comuns após a cirurgia bariátrica, estimada em algo entre 30 e 50%. Esse déficit é particularmente prevalente nos pacientes após o procedimento secundário ao desvio de locais primários de absorção no duodeno e jejuno. A ingestão inadequada de substâncias alimentícias ricas nesse nutriente é também uma provável causa de deficiência.
(_) Sua deficiência sintomática é comum e pode ocorrer em até 18% dos pacientes após um desvio gástrico. O desenvolvimento de neuropatia periférica e encefalopatia de Wernicke secundária à sua deficiência tem sido relatado subsequentemente a todos os procedimentos bariátricos e parece ser mais comum em pacientes que apresentam vômito persistente ou perda de peso rápida após a cirurgia.
(_) Consiste na oferta de Nutrição Enteral (NE) nos primeiros três dias após a ocorrência de um evento traumático ou infeccioso.
(_) A TNE precoce tem por objetivo evitar que a ausência de nutrientes no trato gastrintestinal, especialmente no intestino, favoreça a hipotrofia intestinal, levando à quebra de barreira imunológica e à maior permeabilidade intestinal, com possível translocação microbiana.
(_) Fatores como instabilidade hemodinâmica, íleo paralítico, distensão abdominal, náuseas e vômitos e suspeita de isquemia intestinal dificultam o uso da TNE precoce.
(1) Quilomícrons. (2) VLDL. (3) HDL.
(_) Suas partículas contêm mais proteína do que qualquer uma das outras lipoproteínas, o que explica seu papel metabólico como reservatório das apolipoproteínas que controlam o metabolismo dos lipídeos.
(_) Suas partículas são sintetizadas no fígado para transportar os triglicerídeos e o colesterol endógenos. Os triglicerídeos respondem a 60% da partícula. Acredita-se que suas grandes partículas flutuantes não sejam aterogênicas.
(_) São as partículas maiores que transportam os lipídeos e o colesterol da dieta do intestino delgado até o fígado e a periferia. Uma vez na corrente sanguínea, os triglicerídeos dentro desse tipo de lipoproteína são hidrolisados pela lipoproteína lipase (LPL), localizada na superfície das células endoteliais no tecido muscular e adiposo.