Questões de Concurso Público DETRAN-CE 2018 para Analista de Trânsito e Transporte - Engenharia Civil
Foram encontradas 19 questões
Segundo a NBR 6118, 15.8.2, os pilares devem ter índice de esbeltez menor ou igual a 200 (λ ≤ 200). Apenas no caso de postes com força normal menor que 0,10 fCD x AC, o índice de esbeltez pode ser maior que 200. O índice de esbeltez é a razão entre o comprimento de flambagem e o raio de giração, nas direções a serem consideradas. De acordo com o comprimento de flambagem, os pilares classificam-se como: curto, se λ < 35; medianamente esbelto, se 35<λ<90; esbelto, se 90<λ<140; e muito esbelto, se 140<λ<200. Observe atentamente os dados e a figura do pilar apresentados a seguir.
Fórmulas:
λ = le/i
λ é o índice de esbeltez.
le é o comprimento de flambagem.
i é o raio de giração.
i = √(I/A)
I é o momento de inércia da seção do pilar.
A é a área da seção.
E é o módulo de elasticidade para o concreto armado.
I = a4/12
I é o momento de inércia do pilar.
Valores:I = 520.833 cm4
E = 2,1 x 106 kgf/cm2
i = 14,43
Considere o pilar de seção quadrada da figura abaixo, com os seguintes dados:
a = 50 cm; L = 1200 cm; P = 1.750.000 kgf L = le
A carga crítica é dada pela fórmula:
PC = π2 .EI/L2
Observação: Pilar instável significa sujeito à flambagem.
Considerando o pilar pertencente a uma estrutura de
nós fixos, segundo o critério 15.6 da NBR 6118,
assinale a opção que apresenta corretamente seu
índice de esbeltez para le = L e sua carga crítica.
Uma das propriedades fundamentais do comportamento dos solos se refere à sua resistência ao cisalhamento, característica essencial para a estabilidade em particular de obras de engenharia, tais como aterros, encostas, taludes, maciços de barragens e a capacidade de carga de fundações. A resistência ao cisalhamento de um solo é definida como a tensão do solo para um nível suficientemente grande de deformação que permita caracterizar uma condição de ruptura, estado no qual o solo não suporta mais acréscimo de carga. Os componentes que conferem ao solo uma resistência ao cisalhamento e consequente ruptura são o atrito interno e a coesão. Atente ao que se diz a seguir sobre a origem da parcela de resistência ao cisalhamento oriunda da coesão, e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) A coesão de um solo depende principalmente das tensões normais a ele aplicadas.
( ) A coesão de um solo depende particularmente da atração iônica entre partículas argilosas.
( ) A coesão de um solo se origina das tensões superficiais geradas pelos meniscos capilares.
( ) A coesão aparente de um solo se origina pelo efeito da sucção matricial e é função do grau de saturação do solo.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
A durabilidade das estruturas é altamente dependente das características do concreto e da espessura e qualidade do concreto do cobrimento da armadura. Assim, no dimensionamento das seções de peças de concreto armado devem ser levadas em consideração as espessuras para cobrimento das armaduras principais, de modo a proteger a estrutura das intempéries dos diversos tipos de meio ambiente onde são construídas as estruturas. De acordo com os critérios da NBR 6118/ABNT e suas diversas atualizações, tem-se as seguintes classes de agressividade ambiental:
Assinale a opção em que a classificação de
agressividade ambiental e o valor do
dimensionamento do cobrimento das armaduras estão
de acordo com a peça estrutural em concreto armado
considerada.
A distribuição de pressões sob a superfície de contato de fundações superficiais e o solo depende do maior ou menor grau de rigidez do elemento de fundação, do carregamento oriundo da edificação, tendo em vista a capacidade de carga do mesmo solo, do tipo de carregamento, ou seja, se pontual ou distribuído em superfície, da profundidade de assentamento, assim como do tipo de solo e sua estratificação. Tendo em vista a distribuição de pressões no solo, deseja-se calcular a rigidez de uma sapata isolada através do seu módulo de deformação, que é a relação entre o módulo de elasticidade do material da fundação e o módulo de rigidez do solo de assentamento.
SAPATA ISOLADA
Considerando os dados apresentados a seguir e a sapata da figura acima, calcule seu módulo de deformação K e classifique sua rigidez de acordo com o seguinte critério:
K = 0, para fundação flexível ou solo rijo;
K > 0,1, para fundação rígida ou módulo de rigidez do solo infinitamente pequeno;
0 < K < 0,1, para fundação e solo no regime elástico.
Dados:
Sapata quadrada;
d0 = 0,20 m – altura da base inferior;
b = 0,80 m – largura da base da sapata;
EC = 30.000 MN/m2 – módulo de elasticidade do concreto armado;
ES = 10 MN/m2 – módulo de rigidez do solo;
K é o módulo de deformação da fundação.
Fórmula:
K = (EC /12.ES).(d0/b)3
Considere o valor de (d0/b)3 até a terceira casa decimal.
As instalações elétricas de baixa tensão se destinam principalmente às instalações de edificações, qualquer que seja seu uso (residencial, comercial, público, industrial, de serviços, agropecuário, hortigranjeiro, etc.), incluindo as pré-fabricadas, e constituem-se de diversos elementos, tais como cabos, eletrodutos, interruptores, tomadas, disjuntores, quadros, lâmpadas e luminárias, dentre outros. O engenheiro deve conhecer o tipo de representação destes elementos para desenvolver, compreender e saber interpretar os diversos projetos de instalações elétricas das edificações. Considerando os tipos de representação mostrados a seguir, relacione corretamente a figura com o que ela representa, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.
Coluna I
Coluna II
( ) Terra.
( ) Eletroduto embutido no piso.
( ) Neutro.
( ) Quadro de distribuição.
( ) Eletroduto embutido no teto/parede.
( ) Retorno.
( ) Fase.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Em um canteiro de obras, necessita-se fazer o rebaixamento do lençol freático, de modo a permitir a execução de escavações para a construção de sapatas de fundação. Trata-se de uma areia siltosa de baixa permeabilidade. Atente à figura abaixo e aos dados que seguem.
Fórmulas:
Alcance do rebaixamento: R = 3.000.s. √(k)
Vazão de percolação:
Q = π.k(H2 – hD2)/(ln R – ln RA)
Vazão no poço de rebaixamento:
Q1 = 2.π.r.hW. √(k)/15
Dados:
Solo: areia siltosa
k = 10-4 m/s – coeficiente de permeabilidade;
s = 4,00 m – altura de rebaixamento no centro do canteiro;
H = 10,00 m – profundidade dos poços de rebaixamento;
hD = 5,50 m – profundidade da linha freática rebaixada no fundo da escavação;
hW = 4,00 m –profundidade da linha freática rebaixada no centro do poço ou nível dinâmico;
RA = 14,10 m – raio do círculo equivalente;
r = 0,10 m – raio do poço de rebaixamento;
A = 625,00 m2 – área do canteiro;
π = 3,14 – considerar este o valor de pi;
ln 120 = 4,78 – considerar o presente valor;
ln 14,10 = 2,64 – considerar o presente valor;
π.10-4 = 0,000314 – considerar o presente valor.
Considerando a figura e os dados listados acima, é
correto afirmar que a vazão de percolação ao canteiro
“Q” e a vazão em cada poço “Q1”, em m3/s, são
respectivamente
Atente para a figura abaixo, que representa um canal trapezoidal com paredes rochosas, em um sistema de drenagem de águas pluviais, e para os dados apresentados em seguida.
Dados:
y0 = 3,0 m;
b = 6,0 m;
Z = 1,0;
V = 1,8 m/s.
Fórmulas:
B = 2Zy0 + b
A = (b + B)/2*y0
Cálculo da Vazão em m3/s:
Q = A.V
Considerando a figura e os dados apresentados
acima, é correto afirmar que a vazão “Q” desse canal
trapezoidal, em m3/s, é
Atente para os dados apresentados a seguir e o diagrama parábola retângulo da figura abaixo, que mostra a distribuição de esforços de tração e compressão de uma seção retangular de uma viga em concreto armado, dimensionada com armadura simples. Note que a tensão de compressão no concreto pode ser considerada constante (diagrama retangular) aplicando-se um coeficiente de redução igual a 0,85 na tensão de ruptura do concreto e outro igual a 0,8 na distância à linha neutra.
Dados:
LN é a linha neutra;
bW = 0,30 m – largura da seção da viga;
h = 0,60 m – altura da seção da viga;
d = 0,47 m – altura útil da seção da viga;
fcd = 200kgf/cm2 – tensão característica do concreto dividida pelo coeficiente 1,4;
Md = 70kgf.m – momento fletor de serviço da seção da viga.
A partir das equações de equilíbrio, sabe-se que:
(0,272.fcd.bW).X2 – (0,68.fcd.bW.d).X + Md = 0.
Então, a equação da posição da linha neutra é