Questões de Concurso Público UFPB 2012 para Médico - Infectologista
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A perfuração intestinal é a complicação mais comum da febre tifoide ocorrendo em 30% dos casos.
A localização mais comum da perfuração intestinal da febre tifoide é o íleo terminal.
Na microscopia das lesões ulceradas intestinais, encontra-se a presença da chamada célula tífica de Rindfleisch.
Na perfuração intestinal, o leucograma caracteriza-se por leucopenia e linfopenia.
A perfuração intestinal é a mais temida complicação da febre tifoide e exige o tratamento com aminoglicosídeos, cefotazidima e metronidazol, além da cirurgia imediata e medidas de combate ao choque séptico.
As penicilinas constituem os mais potentes indutores de resistência, desreprimindo a produção de betalactamases em alguns microrganismos.
As betalactamases de espectro estendido (ESBL) atuam sobre penicilinas, cefalosporinas e monobactâmicos, mantendo sensibilidade às carbapenemas e à cefoxitina.
Pseudomonas aeruginosa, stenotrophomonas maltophilia e acinetobacter baumannii podem mostrar resistência aos betalactâmicos, inclusive carbapenemas, pela produção de betalactamases de origem cromossômica (metaloenzimas) ou por modificações de canais porínicos.
Cepas de estafilococos mostram-se resistentes aos glicopeptídeos por genes modificadores da bomba de efluxo.
A resistência do pneumococo à ação das penicilinas ocorre por alteração nas PBPS.
A recomendação do infectologista deve ser repouso e hidratação venosa, por se tratar de doença de curso autolimitado.
Os anticorpos que podem ser pesquisados para confirmar o diagnóstico são: ANTI-VCA, ANTI-EA e ANTI- EBNA.
A presença de atipia linfocitária acima de 10% é comum na infecção pelo vírus Epstein-Barr e se caracteriza morfologicamente por apresentar um tamanho maior que o normal, citoplasma basofílico e vacuolado e núcleo lobulado.
O uso de ribavirina associada à amantadina com resultados satisfatórios é recomendado em casos graves.
O uso de corticoide e aciclovir são recomendados nas formas graves da mononucleose infecciosa.
O elevado grau de suspeição do médico plantonista com introdução imediata da terapêutica pode modificar o prognóstico frequentemente fatal da doença.
Nos casos de estrongiloidíase disseminada dificilmente encontram-se ovos de estrongiloides nas fezes, mesmo utilizando-se o método de Baermann-Moraes.
O tratamento da estrongiloidíase disseminada com tiabendazol na dose diária de 25mg/kg/dia deve ser prolongada por 7 dias ou pode-se manter a dose de 500mg ao dia por 30 dias.
A presença de larvas filarioides nos pulmões, pele e tubo digestivo caracterizam a estrongiloidíase disseminada.
A infecção sistêmica por enterobactérias é um agravante comum na estrongiloidíase disseminada.