Questões de Concurso Público UFPB 2012 para Médico - Medicina Intensiva, Geral Adulto
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Como regra geral, nos indivíduos com obstrução de vias aéreas, a estratégia de ventilação artificial recomendada inclui: usar o menor volume corrente possível, juntamente a fluxo inspiratório diminuído e aceitar a hipercapnia.
De uma maneira geral, o aumento da PEEP é causa improvável de diminuição da pressão de perfusão cerebral, a não ser que associado à queda da pressão arterial sistêmica ou à diminuição do débito cardíaco.
A descontinuação da ventilação pulmonar artificial com pressão positiva intermitente pode desencadear insuficiência cardíaca com ou sem isquemia miocárdica, principalmente entre os pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
Na paciente gestante, a estratégia ventilatória deve evitar a alcalose respiratória, pois desvia a curva de dissociação da hemoglobina materna para a direita e consequentemente prejudica a oxigenação fetal.
Nos pacientes com Fístula Bronco-Pleural ventilados artificialmente, deve-se usar a menor frequência respiratória, o menor nível de PEEP, e o menor tempo inspiratório possível.
A técnica de Doppler Esofágico usa uma sonda Doppler esofágica para medir o débito cardíaco da Aorta Ascendente.
Os métodos de medida de débito cardíaco por análise do contorno do pulso levam em consideração que pode-se estimar o volume sistólico a partir das características da onda de pulso e da impedância arteriais.
A estimativa da responsividade a fluidos pela análise da Variação do Volume Sistólico não deve ser utilizada em pacientes sob ventilação pulmonar artificial com um baixo volume corrente (<10mL/Kg).
É possível medir o volume sistólico pela ecocardiografia transtorácica, utilizando-se o diâmetro e a Integral Velocidade Tempo da via de saída do ventrículo esquerdo.
São fatores que podem elevar falsamente a saturação de oxigênio medida pela oximetria de pulso: lipídios séricos elevados, meta-hemoglobina elevada e pele escura.
Ao usar a diferença temporal da positividade de hemoculturas para estabelecer o diagnóstico de ICV, colhem-se amostras do sangue do cateter e de uma veia periférica. O diagnóstico de ICV é feito quando o tempo para positivar a cultura do sangue periférico é 120 minutos maior do que aquele para positivar a cultura do sangue retirado do cateter.
O uso de curativos de poliuretano transparentes diminui a incidência de IVC, quando comparado aos curativos com gase.
A maioria dos dados sugere que a troca rotineira de cateter venoso central, mesmo sem indicação clínica, reduz a taxa de ICV.
A troca de cateter venoso central com fio guia aumenta o risco de ICV.
Nos pacientes com sepse grave e cateter venoso central posicionado a mais de 72 horas, e que desenvolvem febre, a conduta mais adequada é a remoção do cateter e a solicitação de cultura da ponta do cateter.
Elevação de mioglobina, troponina ou peptídeo natriurético atrial antes da terapia de reperfusão só está relacionada a um risco aumentado de morte quando na presença de infarto anterior extenso.
A resolução do segmento ST é mais útil do que a análise angiográfica para avaliar a reperfusão miocárdica.
A tenecteplase é equivalente ao rTPA em termos de mortalidade e hemorragia intracraniana, mas associa-se a uma menor taxa de sangramentos extraneurológicos.
A combinação de inibidores de GP IIb/IIIa e fibrinolíticos como estratégia de reperfusão para tratamento do IAMEST é útil e deve ser utilizada quando a angioplastia primária não está disponível.
Nos pacientes com IAMEST que se apresentem em hospitais sem serviço de hemodinâmica e nos quais antecipa-se um tempo “porta-balão” maior que 90 minutos, justifica-se a utilização de reperfusão farmacológica e a transferência para a realização de angioplastia em um serviço de referência, desde que o tempo até a realização do procedimento não seja menor do que 2 horas.