Questões de Concurso Público Prefeitura de Campos Novos - SC 2025 para Professor de História

Foram encontradas 30 questões

Q3139095 História
O conflito mencionado (1707-1709) envolve o ouro em Minas Gerais, ocorrendo no momento em que são achadas as primeiras jazidas de ouro pelos paulistas, que julgavam ser os únicos a ter direito de explorar o ouro encontrado.
No entanto, vários forasteiros, sobretudo portugueses, começaram a surgir na região atrás do ouro encontrado.
O conflito foi um verdadeiro massacre. Alguns dos paulistas que sobraram decidiram se entregar, pois o líder havia dito que caso isso acontecesse pouparia as suas vidas. Porém, mesmo após a rendição, eles não cumpriram a promessa e terminaram de executar os paulistas. Esse episódio ficou conhecido como Capão da Traição.
Os paulistas que conseguiram fugir passaram a se dedicar à agricultura ou foram em busca de ouro em outro lugar, o que, algum tempo depois, viriam a conseguir em Goiás e Mato Grosso.
O conflito na região gerou grande preocupação à Coroa Portuguesa, que criou uma capitania na região a fim de centralizar a administração e regular a exploração de ouro.

https://militares.estrategia.com/portal/materias-e-dicas/historia/ revoltas-que-ja-ocorreram-no-brasil/

De acordo com as informações apresentadas, qual o nome do conflito que ocorreu 1707-1709?
Alternativas
Q3139096 História
O Decreto nº. 3.551, de 4 de agosto de 2000 instituiu o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial e criou o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI) e consolidou o Inventário Nacional de Referências Culturais (INCR).
Para os historiadores pode ser considerado como patrimônio imaterial.
Alternativas
Q3139097 História
Marc Bloch foi um renomado historiador francês que se destacou por ser um dos fundadores da Escola dos Annales.
Nascido no dia 6 de julho de 1886, na cidade de Lyon, França, o judeu Marc Léopold Benjamim Bloch era filho do Professor de História Antiga Gustave Bloch. Durante sua formação acadêmica, estudou em Paris, Berlim e Leipzig. Trabalhou durante alguns anos como pesquisador na Fundação Thiers, mas teve que interromper suas atividades para combater na Primeira Guerra Mundial. Foi soldado de infantaria e chegou a receber uma condecoração militar por mérito após ser ferido em batalha.

O historiador francês, Marc Bloch, conceituava a historia como:
Alternativas
Q3139098 Direito Constitucional
Marque a alternativa que estabelece os direitos previstos no artigo 7 da constituição brasileira.
Alternativas
Q3139099 História
A História do Brasil passa pelo processo da formação das capitanias hereditárias um sistema de administração territorial implantado no Brasil no século XVI pelo Império Português.

Sobre as capitanias hereditárias julgue os itens:

I.Os donatários recebiam a posse de terra através de dois documentos: a Carta de Doação e a Carta Foral.
II.As capitanias poderiam ser transmitidas para os filhos ou vendidas para novos donatários aprovados pela Coroa de Portugal.
III.Os donatários tinham alguns privilégios jurídicos e fiscais, como escravizar indígenas, cobrar tributos e doar lotes de terra não cultivados.
IV.Nas capitanias as terras eram entregues aos donatários passando a pertencer a eles e dando o direito de fixar colônia.

Marque a opção correta.
Alternativas
Q3139100 Pedagogia
A Lei nº 10.639/03, que modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas de ensino fundamental e médio, tem como objetivo:
Alternativas
Q3139101 Direitos Humanos
Cartórios vão corrigir 434 certidões de óbitos de vítimas da ditadura e incluir responsabilidade do Estado
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, nesta terça-feira, uma resolução que permitirá a retificação das causas de óbito de 434 brasileiros mortos ou desaparecidos durante a ditadura militar (1964-1985). Os registros passarão a constar como "morte não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro". Essa informação constará nos documentos das vítimas de perseguição política reconhecidas pela Comissão Nacional da Verdade em 2014.
https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/12/11/cartorios-vao -corrigir-434-certidoes-de-obitos-de-vitimas-da-ditadura-e-incluirresponsabilidade-do-estado-entenda.ghtml

Ações como apresentada pela reportagem permitem.
Alternativas
Q3139102 Sociologia
A Capoeira foi reconhecida, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Com o título, a capoeira se tornou a quinta manifestação cultural brasileira reconhecida pela Unesco. O samba de roda do Recôncavo Baiano; o Kusiwa, arte e pintura corporal própria dos povos indígenas Wajãpi, do Amapá; o frevo; e a peregrinação religiosa do Círio de Nazaré já foram incluídos na lista do patrimônio cultural da ONU.
https://www.camara.leg.br/radio/programas/446238-capoeira-ereconhecida-como-patrimonio-cultural-imaterial-da-humanidade/

A Capoeira é um patrimônio cultural que apresenta uma:
Alternativas
Q3139103 Pedagogia
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é um Fundo especial, de natureza contábil e de âmbito estadual (um total de vinte e sete Fundos), composto por recursos provenientes de impostos e das transferências dos Estados, Distrito Federal e Municípios vinculados à educação, conforme disposto nos arts. 212 e 212-A da Constituição Federal.
O Fundeb foi instituído como instrumento permanente de financiamento da educação pública por meio da Emenda Constitucional n° 108, de 27 de agosto de 2020, e encontra-se regulamentado pela Lei nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020.
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/ financiamento/fundeb
Na distribuição desses recursos será observado o número de matrículas nas escolas apuradas no último Censo Escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC).

Os alunos considerados, portanto, são aqueles atendido:
Alternativas
Q3139104 Sociologia
"A capoeira vai além do corpo e da música, ela faz parte da identidade negra", diz contramestre
O Grupo Semente do Jogo de Angola se dedica a disseminar a capoeira de angola pelo Brasil e pelo mundo
Ao som do berimbau, de pandeiros e atabaques, os dois capoeiristas se cumprimentam, ao som de cantorias e palmas. Da bênção à meia-lua de frente, com gingados mais lentos e movimentos furtivos e mais dançados assim começa mais uma roda de capoeira de Angola.
https://www.brasildefato.com.br/2022/07/23/a-capoeira-vai-alemdo-corpo-e-da-musica-ela-faz-parte-da-identidade-negra-dizcontramestre

O prática de matriz africana descrita na reportagem representa:
Alternativas
Q3139105 História
A ciência História tem origem no idioma grego e é oriunda do vocábulo "hístor", que significa "aprendizado", "sábio". Sendo assim, faz referência ao conhecimento obtido a partir da investigação e do estudo. A importância da História está em seu papel de nortear o homem no espaço e no tempo, dando-lhe a possibilidade de compreender a própria realidade.
https://brasilescola.uol.com.br/historia

Marque a alternativa que estabeleça a importância das fontes primárias e documentos na História.
Alternativas
Q3139106 Direito Constitucional
O Estatuto do Índio foi criado durante o regime militar, quando o integracionismo predominava. No entanto, a Constituição de 1988 rompeu com essa tradição, reconhecendo o direito dos indígenas à sua própria cultura. Atualmente, a União é responsável por proteger e fazer respeitar os direitos indígenas.
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/o-estatuto-do-indio-frente-aconstituicao-federal-de-1988/237423120#:~:text=A%20Lei%20n% C2%BA%206.001%20de,como%20norte%20a%20sua%20integra %C3%A7%C3%A3o.

O Estatuto dos povos indígenas é fundamental para:
Alternativas
Q3139107 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Não espalha

Prendemo-nos ao "eu te amo" como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade.

Há aqueles que não saem de casa se o cônjuge não retribui as palavrinhas mágicas.

Não sou adepto dessa birra e chantagem com Beatriz. Que ela simplesmente me ame, sem depender de provas, sem se ver ameaçada por testes quantitativos.

Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos.

Mas a jura não é tão importante quanto demonstrar amor. E você pode expressar o carinho silenciosamente, a lealdade secretamente.

Ou seja, é preferível proteger, confiar e selar a empatia em atos de confluência a gritar votos aos quatro ventos.

O que vale é agir amorosamente, é se preocupar amorosamente, é se interessar pelo outro, é suprir o seu par com atenção, é trocar a saudade pela gentileza.

E, de repente, quem ama muito nem diz "eu te amo", economiza no "eu te amo", porém é abundante na prática da reciprocidade. É alguém que não se nega a estar perto, acessível, consciente de sua influência.

Temos que observar mais o exemplo do que as declarações: se a pessoa admira você, se a pessoa incentiva você, se a pessoa elogia você, se a pessoa ampara você, se a pessoa escuta você.

Esse arcabouço de comportamentos deve prevalecer no romance. Não queira que o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente. É redundância.

Recordo um diálogo que vivi com a minha filha, quando ela tinha 11 anos.

Na hora de dar boa-noite, reparei que ela estava encabulada e arredia comigo. Tentei me aproximar.

− O que houve?

− Eu não sei se te amo. Não sei o que é amor − ela me disse.

Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?

Há dias em que parece que você ama mais. Há dias em que parece que você ama menos. Há dias em que você se esquece de amar. Há dias em que você ama em dobro.

Lembro que fiz carinho na sua cabeça, cantei "O Leãozinho", de Caetano, e permaneci ao seu lado até que adormecesse.

Quando jurei que ela já tinha apagado e não estava mais me ouvindo, confidenciei:

− Amar é só gostar de ficar junto, filha.

Ela, inesperadamente, respondeu:

− Então, eu te amo, pai, mas não espalha.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado

https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/29/naoespalha
No trecho do texto adaptado de Fabrício Carpinejar:

"Não queira QUE o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente."

Considere o primeiro "que" presente na frase. Com base na análise morfossintática, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3139108 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Não espalha

Prendemo-nos ao "eu te amo" como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade.

Há aqueles que não saem de casa se o cônjuge não retribui as palavrinhas mágicas.

Não sou adepto dessa birra e chantagem com Beatriz. Que ela simplesmente me ame, sem depender de provas, sem se ver ameaçada por testes quantitativos.

Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos.

Mas a jura não é tão importante quanto demonstrar amor. E você pode expressar o carinho silenciosamente, a lealdade secretamente.

Ou seja, é preferível proteger, confiar e selar a empatia em atos de confluência a gritar votos aos quatro ventos.

O que vale é agir amorosamente, é se preocupar amorosamente, é se interessar pelo outro, é suprir o seu par com atenção, é trocar a saudade pela gentileza.

E, de repente, quem ama muito nem diz "eu te amo", economiza no "eu te amo", porém é abundante na prática da reciprocidade. É alguém que não se nega a estar perto, acessível, consciente de sua influência.

Temos que observar mais o exemplo do que as declarações: se a pessoa admira você, se a pessoa incentiva você, se a pessoa elogia você, se a pessoa ampara você, se a pessoa escuta você.

Esse arcabouço de comportamentos deve prevalecer no romance. Não queira que o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente. É redundância.

Recordo um diálogo que vivi com a minha filha, quando ela tinha 11 anos.

Na hora de dar boa-noite, reparei que ela estava encabulada e arredia comigo. Tentei me aproximar.

− O que houve?

− Eu não sei se te amo. Não sei o que é amor − ela me disse.

Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?

Há dias em que parece que você ama mais. Há dias em que parece que você ama menos. Há dias em que você se esquece de amar. Há dias em que você ama em dobro.

Lembro que fiz carinho na sua cabeça, cantei "O Leãozinho", de Caetano, e permaneci ao seu lado até que adormecesse.

Quando jurei que ela já tinha apagado e não estava mais me ouvindo, confidenciei:

− Amar é só gostar de ficar junto, filha.

Ela, inesperadamente, respondeu:

− Então, eu te amo, pai, mas não espalha.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado

https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/29/naoespalha
No texto adaptado de Fabrício Carpinejar, observa-se o uso de figuras de linguagem como recurso estilístico para enriquecer a expressividade do discurso. No trecho:

"Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos."

Analise o uso das figuras de linguagem nesse trecho e assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3139109 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Não espalha

Prendemo-nos ao "eu te amo" como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade.

Há aqueles que não saem de casa se o cônjuge não retribui as palavrinhas mágicas.

Não sou adepto dessa birra e chantagem com Beatriz. Que ela simplesmente me ame, sem depender de provas, sem se ver ameaçada por testes quantitativos.

Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos.

Mas a jura não é tão importante quanto demonstrar amor. E você pode expressar o carinho silenciosamente, a lealdade secretamente.

Ou seja, é preferível proteger, confiar e selar a empatia em atos de confluência a gritar votos aos quatro ventos.

O que vale é agir amorosamente, é se preocupar amorosamente, é se interessar pelo outro, é suprir o seu par com atenção, é trocar a saudade pela gentileza.

E, de repente, quem ama muito nem diz "eu te amo", economiza no "eu te amo", porém é abundante na prática da reciprocidade. É alguém que não se nega a estar perto, acessível, consciente de sua influência.

Temos que observar mais o exemplo do que as declarações: se a pessoa admira você, se a pessoa incentiva você, se a pessoa elogia você, se a pessoa ampara você, se a pessoa escuta você.

Esse arcabouço de comportamentos deve prevalecer no romance. Não queira que o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente. É redundância.

Recordo um diálogo que vivi com a minha filha, quando ela tinha 11 anos.

Na hora de dar boa-noite, reparei que ela estava encabulada e arredia comigo. Tentei me aproximar.

− O que houve?

− Eu não sei se te amo. Não sei o que é amor − ela me disse.

Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?

Há dias em que parece que você ama mais. Há dias em que parece que você ama menos. Há dias em que você se esquece de amar. Há dias em que você ama em dobro.

Lembro que fiz carinho na sua cabeça, cantei "O Leãozinho", de Caetano, e permaneci ao seu lado até que adormecesse.

Quando jurei que ela já tinha apagado e não estava mais me ouvindo, confidenciei:

− Amar é só gostar de ficar junto, filha.

Ela, inesperadamente, respondeu:

− Então, eu te amo, pai, mas não espalha.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado

https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/29/naoespalha
Em relação às regras de acentuação gráfica, assinale a alternativa que apresenta uma afirmação INCORRETA:
Alternativas
Q3139110 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Não espalha

Prendemo-nos ao "eu te amo" como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade.

Há aqueles que não saem de casa se o cônjuge não retribui as palavrinhas mágicas.

Não sou adepto dessa birra e chantagem com Beatriz. Que ela simplesmente me ame, sem depender de provas, sem se ver ameaçada por testes quantitativos.

Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos.

Mas a jura não é tão importante quanto demonstrar amor. E você pode expressar o carinho silenciosamente, a lealdade secretamente.

Ou seja, é preferível proteger, confiar e selar a empatia em atos de confluência a gritar votos aos quatro ventos.

O que vale é agir amorosamente, é se preocupar amorosamente, é se interessar pelo outro, é suprir o seu par com atenção, é trocar a saudade pela gentileza.

E, de repente, quem ama muito nem diz "eu te amo", economiza no "eu te amo", porém é abundante na prática da reciprocidade. É alguém que não se nega a estar perto, acessível, consciente de sua influência.

Temos que observar mais o exemplo do que as declarações: se a pessoa admira você, se a pessoa incentiva você, se a pessoa elogia você, se a pessoa ampara você, se a pessoa escuta você.

Esse arcabouço de comportamentos deve prevalecer no romance. Não queira que o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente. É redundância.

Recordo um diálogo que vivi com a minha filha, quando ela tinha 11 anos.

Na hora de dar boa-noite, reparei que ela estava encabulada e arredia comigo. Tentei me aproximar.

− O que houve?

− Eu não sei se te amo. Não sei o que é amor − ela me disse.

Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?

Há dias em que parece que você ama mais. Há dias em que parece que você ama menos. Há dias em que você se esquece de amar. Há dias em que você ama em dobro.

Lembro que fiz carinho na sua cabeça, cantei "O Leãozinho", de Caetano, e permaneci ao seu lado até que adormecesse.

Quando jurei que ela já tinha apagado e não estava mais me ouvindo, confidenciei:

− Amar é só gostar de ficar junto, filha.

Ela, inesperadamente, respondeu:

− Então, eu te amo, pai, mas não espalha.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado

https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/29/naoespalha
Considere o seguinte trecho do texto adaptado de Fabrício Carpinejar:

"E, de repente, quem ama muito nem diz 'eu te amo', economiza no 'eu te amo', porém é abundante na prática da reciprocidade."

Com base nos estudos sobre vícios de linguagem, analise a construção da frase e assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3139111 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Não espalha

Prendemo-nos ao "eu te amo" como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade.

Há aqueles que não saem de casa se o cônjuge não retribui as palavrinhas mágicas.

Não sou adepto dessa birra e chantagem com Beatriz. Que ela simplesmente me ame, sem depender de provas, sem se ver ameaçada por testes quantitativos.

Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos.

Mas a jura não é tão importante quanto demonstrar amor. E você pode expressar o carinho silenciosamente, a lealdade secretamente.

Ou seja, é preferível proteger, confiar e selar a empatia em atos de confluência a gritar votos aos quatro ventos.

O que vale é agir amorosamente, é se preocupar amorosamente, é se interessar pelo outro, é suprir o seu par com atenção, é trocar a saudade pela gentileza.

E, de repente, quem ama muito nem diz "eu te amo", economiza no "eu te amo", porém é abundante na prática da reciprocidade. É alguém que não se nega a estar perto, acessível, consciente de sua influência.

Temos que observar mais o exemplo do que as declarações: se a pessoa admira você, se a pessoa incentiva você, se a pessoa elogia você, se a pessoa ampara você, se a pessoa escuta você.

Esse arcabouço de comportamentos deve prevalecer no romance. Não queira que o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente. É redundância.

Recordo um diálogo que vivi com a minha filha, quando ela tinha 11 anos.

Na hora de dar boa-noite, reparei que ela estava encabulada e arredia comigo. Tentei me aproximar.

− O que houve?

− Eu não sei se te amo. Não sei o que é amor − ela me disse.

Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?

Há dias em que parece que você ama mais. Há dias em que parece que você ama menos. Há dias em que você se esquece de amar. Há dias em que você ama em dobro.

Lembro que fiz carinho na sua cabeça, cantei "O Leãozinho", de Caetano, e permaneci ao seu lado até que adormecesse.

Quando jurei que ela já tinha apagado e não estava mais me ouvindo, confidenciei:

− Amar é só gostar de ficar junto, filha.

Ela, inesperadamente, respondeu:

− Então, eu te amo, pai, mas não espalha.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado

https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/29/naoespalha
No texto adaptado de Fabrício Carpinejar, a expressão "economiza no 'eu te amo', porém é abundante na prática da reciprocidade" pode ser interpretada, no contexto, como:
Alternativas
Q3139112 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Não espalha

Prendemo-nos ao "eu te amo" como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade.

Há aqueles que não saem de casa se o cônjuge não retribui as palavrinhas mágicas.

Não sou adepto dessa birra e chantagem com Beatriz. Que ela simplesmente me ame, sem depender de provas, sem se ver ameaçada por testes quantitativos.

Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos.

Mas a jura não é tão importante quanto demonstrar amor. E você pode expressar o carinho silenciosamente, a lealdade secretamente.

Ou seja, é preferível proteger, confiar e selar a empatia em atos de confluência a gritar votos aos quatro ventos.

O que vale é agir amorosamente, é se preocupar amorosamente, é se interessar pelo outro, é suprir o seu par com atenção, é trocar a saudade pela gentileza.

E, de repente, quem ama muito nem diz "eu te amo", economiza no "eu te amo", porém é abundante na prática da reciprocidade. É alguém que não se nega a estar perto, acessível, consciente de sua influência.

Temos que observar mais o exemplo do que as declarações: se a pessoa admira você, se a pessoa incentiva você, se a pessoa elogia você, se a pessoa ampara você, se a pessoa escuta você.

Esse arcabouço de comportamentos deve prevalecer no romance. Não queira que o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente. É redundância.

Recordo um diálogo que vivi com a minha filha, quando ela tinha 11 anos.

Na hora de dar boa-noite, reparei que ela estava encabulada e arredia comigo. Tentei me aproximar.

− O que houve?

− Eu não sei se te amo. Não sei o que é amor − ela me disse.

Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?

Há dias em que parece que você ama mais. Há dias em que parece que você ama menos. Há dias em que você se esquece de amar. Há dias em que você ama em dobro.

Lembro que fiz carinho na sua cabeça, cantei "O Leãozinho", de Caetano, e permaneci ao seu lado até que adormecesse.

Quando jurei que ela já tinha apagado e não estava mais me ouvindo, confidenciei:

− Amar é só gostar de ficar junto, filha.

Ela, inesperadamente, respondeu:

− Então, eu te amo, pai, mas não espalha.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado

https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/29/naoespalha
Leia o texto abaixo e analise as questões de pontuação presentes.
No trecho do texto adaptado de Fabrício Carpinejar, considere a seguinte passagem:
"Prendemo-nos ao 'eu te amo' como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade."

Com base nas normas da língua portuguesa, analise as funções e os efeitos do uso da pontuação na construção de sentido do texto e assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3139113 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Não espalha

Prendemo-nos ao "eu te amo" como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade.

Há aqueles que não saem de casa se o cônjuge não retribui as palavrinhas mágicas.

Não sou adepto dessa birra e chantagem com Beatriz. Que ela simplesmente me ame, sem depender de provas, sem se ver ameaçada por testes quantitativos.

Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos.

Mas a jura não é tão importante quanto demonstrar amor. E você pode expressar o carinho silenciosamente, a lealdade secretamente.

Ou seja, é preferível proteger, confiar e selar a empatia em atos de confluência a gritar votos aos quatro ventos.

O que vale é agir amorosamente, é se preocupar amorosamente, é se interessar pelo outro, é suprir o seu par com atenção, é trocar a saudade pela gentileza.

E, de repente, quem ama muito nem diz "eu te amo", economiza no "eu te amo", porém é abundante na prática da reciprocidade. É alguém que não se nega a estar perto, acessível, consciente de sua influência.

Temos que observar mais o exemplo do que as declarações: se a pessoa admira você, se a pessoa incentiva você, se a pessoa elogia você, se a pessoa ampara você, se a pessoa escuta você.

Esse arcabouço de comportamentos deve prevalecer no romance. Não queira que o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente. É redundância.

Recordo um diálogo que vivi com a minha filha, quando ela tinha 11 anos.

Na hora de dar boa-noite, reparei que ela estava encabulada e arredia comigo. Tentei me aproximar.

− O que houve?

− Eu não sei se te amo. Não sei o que é amor − ela me disse.

Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?

Há dias em que parece que você ama mais. Há dias em que parece que você ama menos. Há dias em que você se esquece de amar. Há dias em que você ama em dobro.

Lembro que fiz carinho na sua cabeça, cantei "O Leãozinho", de Caetano, e permaneci ao seu lado até que adormecesse.

Quando jurei que ela já tinha apagado e não estava mais me ouvindo, confidenciei:

− Amar é só gostar de ficar junto, filha.

Ela, inesperadamente, respondeu:

− Então, eu te amo, pai, mas não espalha.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado

https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/29/naoespalha
No texto adaptado de Fabrício Carpinejar, o autor apresenta uma reflexão sobre a forma de expressar o amor. Com base no texto, é correto afirmar que:
Alternativas
Q3139114 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Não espalha

Prendemo-nos ao "eu te amo" como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade.

Há aqueles que não saem de casa se o cônjuge não retribui as palavrinhas mágicas.

Não sou adepto dessa birra e chantagem com Beatriz. Que ela simplesmente me ame, sem depender de provas, sem se ver ameaçada por testes quantitativos.

Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos.

Mas a jura não é tão importante quanto demonstrar amor. E você pode expressar o carinho silenciosamente, a lealdade secretamente.

Ou seja, é preferível proteger, confiar e selar a empatia em atos de confluência a gritar votos aos quatro ventos.

O que vale é agir amorosamente, é se preocupar amorosamente, é se interessar pelo outro, é suprir o seu par com atenção, é trocar a saudade pela gentileza.

E, de repente, quem ama muito nem diz "eu te amo", economiza no "eu te amo", porém é abundante na prática da reciprocidade. É alguém que não se nega a estar perto, acessível, consciente de sua influência.

Temos que observar mais o exemplo do que as declarações: se a pessoa admira você, se a pessoa incentiva você, se a pessoa elogia você, se a pessoa ampara você, se a pessoa escuta você.

Esse arcabouço de comportamentos deve prevalecer no romance. Não queira que o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente. É redundância.

Recordo um diálogo que vivi com a minha filha, quando ela tinha 11 anos.

Na hora de dar boa-noite, reparei que ela estava encabulada e arredia comigo. Tentei me aproximar.

− O que houve?

− Eu não sei se te amo. Não sei o que é amor − ela me disse.

Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?

Há dias em que parece que você ama mais. Há dias em que parece que você ama menos. Há dias em que você se esquece de amar. Há dias em que você ama em dobro.

Lembro que fiz carinho na sua cabeça, cantei "O Leãozinho", de Caetano, e permaneci ao seu lado até que adormecesse.

Quando jurei que ela já tinha apagado e não estava mais me ouvindo, confidenciei:

− Amar é só gostar de ficar junto, filha.

Ela, inesperadamente, respondeu:

− Então, eu te amo, pai, mas não espalha.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado

https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/29/naoespalha
Leia o trecho a seguir, adaptado do texto de Fabrício Carpinejar, e analise a colocação pronominal em destaque:

"Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?"

Com base nas normas gramaticais da língua portuguesa, identifique a alternativa correta quanto ao uso da colocação pronominal:
Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: B
4: B
5: D
6: B
7: B
8: C
9: B
10: B
11: B
12: B
13: C
14: D
15: C
16: D
17: B
18: D
19: B
20: B