Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio Verde - GO 2023 para Professor de Educação Básica II (PEB II) – Língua Portuguesa

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Q2169987 Português
De acordo com Dubois (1999, p. 280), em seu Dicionário de linguística, “Fonema é a menor unidade destituída de sentido, passível de delimitação na cadeia da fala. Cada língua apresenta, em seu código, um número limitado e restrito de fonemas (de vinte a cinquenta, conforme a língua) que se combinam sucessivamente, ao longo da cadeia da fala, para constituir os significantes das mensagens, e se opõem, segmentalmente, em diferentes pontos da cadeia da fala, para distinguir as mensagens umas das outras. Sendo esta sua função essencial, o fonema é seguidamente definido como a unidade distintiva mínima. ”
Sobre os estudos dos fonemas, analise as assertivas a seguir: 
I – Em uma palavra como “pássaro”, o fonema /p/, isoladamente, não tem significado. II – Na pronúncia da palavra “pássaro”, percebe-se a presença de sete fonemas. III – Todos os sons de uma língua são considerados fonemas. IV – No ensino de língua portuguesa, pode-se considerar que os fonemas são distintivos, enquanto que os alofones representam sons sem valor distintivo.
As assertivas incorretas são:
Alternativas
Q2169988 Português

Observe a tira abaixo. 

Imagem associada para resolução da questão

QUINO. Mafalda aprende a ler. São Paulo: Martins Fontes, 1999. P.45.

Com base na leitura da tira, é possível afirmar que:

I – A tira apresenta como recurso de humor a imaginação de Mafalda ao mencionar suposto ditado de sua consciência para que não tomasse a sopa.

II – As reticências foram empregadas para indicar uma interrupção no “ditado da consciência” de Mafalda.

III – Nas duas primeiras ocorrências da vírgula, o sinal de pontuação foi utilizado para demarcar a oração coordenada “como sabemos”.

IV - No que tange aos sinais de pontuação, o autor nomeia-os como se outra pessoa estivesse fazendo o registro por escrito do que está sendo ditado pela consciência da Mafalda.

V – Na tira, o ponto de exclamação foi utilizado para marcar o espanto da mãe por Mafalda não querer tomar a sopa. 

Alternativas
Q2169989 Português
Papos


- Me disseram...
- Disseram-me.
- Hein?
- O correto é "disseram-me". Não "me disseram".
- Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é "digo-te"?
- O quê?
- Digo-te que você...
- O "te" e o "você" não combinam.
- Lhe digo?
- Também não. O que você ia me dizer?
- Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
- Partir-te a cara.
- Pois é. Parti-la hei, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
- É para o seu bem.
- Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu...
- O quê?
- O mato.
- Que mato?
- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem? Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo é elitismo!
- Se você prefere falar errado...
- Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me?
- No caso... não sei.
- Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
- Esquece.
- Não. Como "esquece"? Você prefere falar errado? E o certo é "esquece" ou "esqueça"? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.
- Depende.
- Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.
- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
- Agradeço-lhe a permissão para falar errado que me dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-teia.
- Por quê?
- Porque, com todo este papo, esqueci-lo.

Disponível em: <https://arararevista.com/uma-cronica-de-luis-fernando-verissimo/>. Acesso em: 22 mar. 2023.
A crônica de Veríssimo aborda, de forma humorística, o uso da colocação pronominal. A esse respeito, é correto afirmar que:
Alternativas
Q2169990 Português
Papos


- Me disseram...
- Disseram-me.
- Hein?
- O correto é "disseram-me". Não "me disseram".
- Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é "digo-te"?
- O quê?
- Digo-te que você...
- O "te" e o "você" não combinam.
- Lhe digo?
- Também não. O que você ia me dizer?
- Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
- Partir-te a cara.
- Pois é. Parti-la hei, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
- É para o seu bem.
- Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu...
- O quê?
- O mato.
- Que mato?
- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem? Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo é elitismo!
- Se você prefere falar errado...
- Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me?
- No caso... não sei.
- Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
- Esquece.
- Não. Como "esquece"? Você prefere falar errado? E o certo é "esquece" ou "esqueça"? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.
- Depende.
- Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.
- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
- Agradeço-lhe a permissão para falar errado que me dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-teia.
- Por quê?
- Porque, com todo este papo, esqueci-lo.

Disponível em: <https://arararevista.com/uma-cronica-de-luis-fernando-verissimo/>. Acesso em: 22 mar. 2023.
Com base na leitura do texto, marque V para verdadeiro e F para falso:
( ) No trecho “O mato”, é possível observar que o uso da próclise do pronome oblíquo gera uma ambiguidade. ( ) No trecho “Vê se esquece-me”, a próclise é necessária já que a conjunção “se” tem a função de atrair o pronome “me”. ( ) Em “matar-lhe-ei-te”, o interlocutor faz o uso correto da mesóclise. ( ) O uso proclítico do pronome oblíquo no trecho “não sabes-o” configura um equívoco, pois o advérbio “não” exige a próclise do pronome “o”.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q2169991 Português
Leia o fragmento de Ângela Paiva Dionísio, retirado do livro Fala e escrita.
    “Quando usamos linguagem, estamos realizando ações individuais e sociais que são manifestações socioculturais, materializadas em gêneros textuais. Seguindo Bazerman (1997, 2004), estamos tomando gêneros como tipos de enunciado que estão associados a um tipo de situação retórica e que ‘estão associados com os tipos de atividades que as pessoas dizem, fazem e pensam como partes dos enunciados. [...] Desta forma, em algum momento, em uma interação, em um enunciado, muitas coisas são delimitadas em pacotes tipicamente reconhecíveis’ (1997, p. 14).          Como gêneros ‘não são apenas formas’, mas ‘quadros de ações sociais’ (BAZERMAN, 1997, p. 9), investigar gêneros associados às formas visuais dessas ações sociais, resultantes das infinitas possibilidades de orquestração entre imagem e palavra, significa também recorrer à apresentação visual do gênero como recurso de identificação, ou seja, de reconhecimento psicossocial. ”       Os gêneros textuais têm sido amplamente discutidos e compreendidos como fundamentais no ensino de Língua Portuguesa. A esse respeito, nota-se que nas situações comunicativas utilizamos nossos sistemas de conhecimentos para dialogar com recursos verbais (escritos ou orais) e visuais (estáticos ou dinâmicos). Assim, constitui-se traço de todos os gêneros textuais escritos e orais: 
Alternativas
Respostas
21: D
22: C
23: A
24: C
25: C