Questões de Concurso Público Prefeitura de Nova Itaberaba - SC 2023 para Assistente Social - PSS
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VIDA APAVORADA
De golpes a roubo de nudes, o medo cruel das ameaças on-line
Vivo em estado contínuo de terror. Outro dia entrei no meu e-mail. Veio um aviso ameaçador: se não assinasse um determinado serviço de proteção cibernética, poderiam invadir meu computador. Espalhariam meus nudes e arrasariam minha reputação que, reconheço, tem brechas. Levei um choque. Mas aí me lembrei: não tenho nudes. Nunca fiz um na vida. Mas meu corpinho já não dá, estou mais para fetiche que para bad boy. Há outras ameaças, constantes. Tipo: se eu não adquirir determinada proteção antivírus, vão entrar nas minhas contas bancárias, me depenar. Nem me abalei, mas tive pena de outros na mesma situação. Simplesmente, não administro minhas contas por computador. Nem por celular. Nem faço Pix. Computador para mim é para escrever. Novelas, livros, crônicas.
Nesse instante, fui avisado. Foram identificadas duas novas ameaças no meu PC. Eu ficaria mais apavorado se todos os dias não identificassem novas e novas. Pelo índice de ameaças detectadas, meu computador já deveria estar no lixo.
Mas eu fico pensando. Quem foi o gênio do terror que criou essa estratégia de marketing? O Lobisomem, o Conde Drácula, o Frankenstein? Por que cada vez que abro o computador tenho de ser ameaçado? Ah, sim, poderia perder todos os meus livros, arquivos esotéricos, projetos para o futuro. Poderia, mas não perderei. Há a nuvem. Talvez um hacker entre na nuvem para descobrir que sou um chato, daqueles que não arquivam nem as datas de aniversário dos amigos (um drama, porque todo ano ouço as reclamações). Mas será que um hacker não tem mais o que fazer, como invadir os computadores da Nasa e despachar o próximo foguete para Andrômeda?
É estranho esse marketing do terror. Em vendas, avisam que é minha derradeira oportunidade de comprar algo de que não preciso. Ou que é o último par de sapatos, de casacos, enfim, minha única chance de fazer algo que não quero. Ou pior: que é a minha última oportunidade de comprar um curso on-line que mudará toda a minha vida, me transformará num ser especial e sábio. E que eu não posso perder, caso contrário…
É tão avassalador esse marketing do medo de perder, perder, perder, que larguei mão. Por que não me oferecem simplesmente algo com decência, sem sacudidas? Algo mais doce, na linha do simplesmente “seria bom pra você”?
Não resisto, olhei de novo. Quem sabe vem nova ameaça, desta vez séria? Não veio, ainda bem. Mas vem o conselho. Ative o pacote “premium”, para ter mais segurança. Mas, espere aí, eu já não estava pagando um serviço cuja obrigação era me proteger? Agora tem que ser premium!? E depois do premium vem o quê?
Imagino o pai de família que fez um único nude na vida, ao receber uma mensagem dessas. Deve acabar num centro cardiológico, de medo de virar meme na internet.
Pensando bem, esse marketing do terror é uma espécie de chantagem, não é? É de lei? É justo sacudir o cidadão cada vez que ele abre o computador para mandar uma mensagem confortável e simpática?
(Por Walcyr Carrasco, publicado em 16 jul 2023.)
O autor do texto revela as ameaças de Marketing, sendo que elas não lhe afetam porque:
VIDA APAVORADA
De golpes a roubo de nudes, o medo cruel das ameaças on-line
Vivo em estado contínuo de terror. Outro dia entrei no meu e-mail. Veio um aviso ameaçador: se não assinasse um determinado serviço de proteção cibernética, poderiam invadir meu computador. Espalhariam meus nudes e arrasariam minha reputação que, reconheço, tem brechas. Levei um choque. Mas aí me lembrei: não tenho nudes. Nunca fiz um na vida. Mas meu corpinho já não dá, estou mais para fetiche que para bad boy. Há outras ameaças, constantes. Tipo: se eu não adquirir determinada proteção antivírus, vão entrar nas minhas contas bancárias, me depenar. Nem me abalei, mas tive pena de outros na mesma situação. Simplesmente, não administro minhas contas por computador. Nem por celular. Nem faço Pix. Computador para mim é para escrever. Novelas, livros, crônicas.
Nesse instante, fui avisado. Foram identificadas duas novas ameaças no meu PC. Eu ficaria mais apavorado se todos os dias não identificassem novas e novas. Pelo índice de ameaças detectadas, meu computador já deveria estar no lixo.
Mas eu fico pensando. Quem foi o gênio do terror que criou essa estratégia de marketing? O Lobisomem, o Conde Drácula, o Frankenstein? Por que cada vez que abro o computador tenho de ser ameaçado? Ah, sim, poderia perder todos os meus livros, arquivos esotéricos, projetos para o futuro. Poderia, mas não perderei. Há a nuvem. Talvez um hacker entre na nuvem para descobrir que sou um chato, daqueles que não arquivam nem as datas de aniversário dos amigos (um drama, porque todo ano ouço as reclamações). Mas será que um hacker não tem mais o que fazer, como invadir os computadores da Nasa e despachar o próximo foguete para Andrômeda?
É estranho esse marketing do terror. Em vendas, avisam que é minha derradeira oportunidade de comprar algo de que não preciso. Ou que é o último par de sapatos, de casacos, enfim, minha única chance de fazer algo que não quero. Ou pior: que é a minha última oportunidade de comprar um curso on-line que mudará toda a minha vida, me transformará num ser especial e sábio. E que eu não posso perder, caso contrário…
É tão avassalador esse marketing do medo de perder, perder, perder, que larguei mão. Por que não me oferecem simplesmente algo com decência, sem sacudidas? Algo mais doce, na linha do simplesmente “seria bom pra você”?
Não resisto, olhei de novo. Quem sabe vem nova ameaça, desta vez séria? Não veio, ainda bem. Mas vem o conselho. Ative o pacote “premium”, para ter mais segurança. Mas, espere aí, eu já não estava pagando um serviço cuja obrigação era me proteger? Agora tem que ser premium!? E depois do premium vem o quê?
Imagino o pai de família que fez um único nude na vida, ao receber uma mensagem dessas. Deve acabar num centro cardiológico, de medo de virar meme na internet.
Pensando bem, esse marketing do terror é uma espécie de chantagem, não é? É de lei? É justo sacudir o cidadão cada vez que ele abre o computador para mandar uma mensagem confortável e simpática?
(Por Walcyr Carrasco, publicado em 16 jul 2023.)
A oração: “É tão avassalador esse marketing do medo de perder, perder, perder, que larguei mão”, expressa que o autor:
VIDA APAVORADA
De golpes a roubo de nudes, o medo cruel das ameaças on-line
Vivo em estado contínuo de terror. Outro dia entrei no meu e-mail. Veio um aviso ameaçador: se não assinasse um determinado serviço de proteção cibernética, poderiam invadir meu computador. Espalhariam meus nudes e arrasariam minha reputação que, reconheço, tem brechas. Levei um choque. Mas aí me lembrei: não tenho nudes. Nunca fiz um na vida. Mas meu corpinho já não dá, estou mais para fetiche que para bad boy. Há outras ameaças, constantes. Tipo: se eu não adquirir determinada proteção antivírus, vão entrar nas minhas contas bancárias, me depenar. Nem me abalei, mas tive pena de outros na mesma situação. Simplesmente, não administro minhas contas por computador. Nem por celular. Nem faço Pix. Computador para mim é para escrever. Novelas, livros, crônicas.
Nesse instante, fui avisado. Foram identificadas duas novas ameaças no meu PC. Eu ficaria mais apavorado se todos os dias não identificassem novas e novas. Pelo índice de ameaças detectadas, meu computador já deveria estar no lixo.
Mas eu fico pensando. Quem foi o gênio do terror que criou essa estratégia de marketing? O Lobisomem, o Conde Drácula, o Frankenstein? Por que cada vez que abro o computador tenho de ser ameaçado? Ah, sim, poderia perder todos os meus livros, arquivos esotéricos, projetos para o futuro. Poderia, mas não perderei. Há a nuvem. Talvez um hacker entre na nuvem para descobrir que sou um chato, daqueles que não arquivam nem as datas de aniversário dos amigos (um drama, porque todo ano ouço as reclamações). Mas será que um hacker não tem mais o que fazer, como invadir os computadores da Nasa e despachar o próximo foguete para Andrômeda?
É estranho esse marketing do terror. Em vendas, avisam que é minha derradeira oportunidade de comprar algo de que não preciso. Ou que é o último par de sapatos, de casacos, enfim, minha única chance de fazer algo que não quero. Ou pior: que é a minha última oportunidade de comprar um curso on-line que mudará toda a minha vida, me transformará num ser especial e sábio. E que eu não posso perder, caso contrário…
É tão avassalador esse marketing do medo de perder, perder, perder, que larguei mão. Por que não me oferecem simplesmente algo com decência, sem sacudidas? Algo mais doce, na linha do simplesmente “seria bom pra você”?
Não resisto, olhei de novo. Quem sabe vem nova ameaça, desta vez séria? Não veio, ainda bem. Mas vem o conselho. Ative o pacote “premium”, para ter mais segurança. Mas, espere aí, eu já não estava pagando um serviço cuja obrigação era me proteger? Agora tem que ser premium!? E depois do premium vem o quê?
Imagino o pai de família que fez um único nude na vida, ao receber uma mensagem dessas. Deve acabar num centro cardiológico, de medo de virar meme na internet.
Pensando bem, esse marketing do terror é uma espécie de chantagem, não é? É de lei? É justo sacudir o cidadão cada vez que ele abre o computador para mandar uma mensagem confortável e simpática?
(Por Walcyr Carrasco, publicado em 16 jul 2023.)
Ao invés de receber o marketing do terror o que o autor esperava, ao abrir o computador:
Os gêneros textuais surgem dos tipos de texto. Os tipos textuais são:
Assinale a assertiva que não apresenta ambiguidade:
Analise as opções e assinale a que não apresenta pleonasmos:
Analise as frases a seguir e identifique em qual delas há sentido denotativo ou conotativo.
I. Hoje irei ao cinema com Maria. Ontem Maria foi ao cinema sozinha.
II. João quebrou o espelho do banheiro. Silvana caiu e quebrou o braço esquerdo.
III. Esse menino, Luís, tem um coração de ouro. Samanta é uma menina de ouro.
IV. A Praça do peixe fica no coração de Maringá do Sul, em Mato Grosso.
V. Fiz um transplante de coração. Anelise precisou fazer um transplante de rim.
VI. Karina é mesmo má tem um coração de pedra. Joana apresenta seu lado mau, parece ter um coração de pedra.
VII. Para vencer a luta era preciso alcançar o coração do país. Na eleição passada o candidato conseguiu tocar o coração do país. Ele venceu a batalha.
VIII. Ana Kelly completou vinte primaveras. Andressa e Carlos completaram trinta primaveras juntos.
Assinale a opção, de cima para baixo, que apresenta orações conotativas é:
Sobre a colonização de Nova Itaberaba, é correto afirmar que:
I. Se iniciou na década de 30 com a migração de caboclos do Rio Grande do Sul e Oeste de Santa Catarina.
II. As terras pertenciam ao Estado, portanto, não houve interferência das colonizadoras.
III. Com a instalação das famílias foi criada primeiramente a Sede Nova.
IV. Em 1956 criou-se o distrito de Itaberaba, que pertencia a Chapecó.
Assinale a alternativa correta, com base nas afirmativas acima.
De acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados, marque (V) para verdadeiro e (F) para falso.
( ) A disciplina da proteção de dados pessoais tem como um de seus fundamentos a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor.
( ) Considera-se, com base na lei, Titular: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, a quem competem as decisões referentes ao tratamento de dados pessoais.
( ) Considera-se, com base na lei, Dado Pessoal: dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural.
Assinale a alternativa que apresenta a sequencia correta, de cima para baixo:
De acordo com o Estatuto dos Servidores Municipais de Nova Itaberaba, em seu Art. 19. Ao entrar em exercício o servidor __________ para cargo de provimento ____________ ficará sujeito a estágio probatório de __________, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados alguns fatores. Assinale a alternativa que preenche respectivamente e de forma correta as lacunas.
A Lei n° 13.431/2017 altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990). Esta Lei trouxe parâmetros e definições dirigidas para suprir a lacuna no que se refere às garantias de direitos e proteção de crianças e adolescentes. Nessa direção, esta normativa:
I. Teve como prerrogativa única, atualizar os conceitos sobre a tipificação da violência de crianças e adolescentes.
II. Estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência.
III. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios desenvolverão políticas integradas e coordenadas que visem a garantir os direitos humanos da criança e do adolescente no âmbito das relações domésticas, familiares e sociais, para resguardá-los de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, abuso, crueldade e opressão.
IV. Define que a criança e o adolescente gozam dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhes asseguradas a proteção integral e as oportunidades e facilidades para viver sem violência e preservar sua saúde física e mental e seu desenvolvimento moral, intelectual e social, e gozam de direitos específicos à sua condição de vítima ou testemunha.
V. Normatiza e organiza o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência, cria mecanismos para prevenir e coibir a violência, nos termos do art. 227 da Constituição Federal, da Convenção sobre os Direitos da Criança e seus protocolos adicionais, da Resolução nº 20/2005 do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas e de outros diplomas internacionais, e estabelece medidas de assistência e proteção à criança e ao adolescente em situação de violência.
De acordo com as assertivas, estão corretas as assertivas:
Sobre as competências e atribuições dos/as assistentes sociais, especialmente na Política de Assistência Social, nessa perspectiva e com base na Lei de Regulamentação da Profissão, requisitam, do/a profissional, algumas competências gerais que são fundamentais: apreensão crítica dos processos sociais, análise do movimento histórico da sociedade brasileira, compreensão do significado social da profissão, identificação das demandas presentes na sociedade. São essas competências que permitem ao/à profissional realizar a análise crítica da realidade, para, a partir daí, estruturar seu trabalho e estabelecer as competências e atribuições específicas necessárias ao enfrentamento das situações e demandas sociais que se apresentam em seu cotidiano. As competências específicas dos/as assistentes sociais, no âmbito da política de Assistência Social, abrangem diversas dimensões interventivas, complementares e indissociáveis:
( ) Uma dimensão que engloba as abordagens individuais, familiares ou grupais.
( ) Uma dimensão de intervenção coletiva junto a movimentos sociais, na perspectiva da socialização da informação, mobilização e organização popular.
( ) Uma dimensão de intervenção profissional voltada para inserção nos espaços democráticos de controle social e construção de estratégias para fomentar a participação.
( ) Uma dimensão de gerenciamento, planejamento e execução direta de bens e serviços a indivíduos, famílias, grupos e coletividade.
( ) Uma dimensão pedagógico-interpretativa e socializadora de informações e saberes no campo dos direitos, da legislação social e das políticas públicas.
( ) Uma dimensão que se materializa na realização sistemática de estudos e pesquisas, contudo, esse não tem expressão e relevância por não referendar a práxis social e sim, apenas os aspectos de suporte teórico.
A sequência correta de cima para baixo é:
A profissão de Assistente Social possui uma base teórica consolidada e que busca dar suporte às ações dos profissionais, considerando a complexidade da sociabilidade humana e as contradições que estão justapostas no âmbito da realidade socio-histórica. A ação profissional do Assistente Social exige conhecimento e clareza sobre a instrumentalidade, em que a profissão articula as dimensões instrumentais, técnica, ético-política, pedagógica, intelectual da profissão, garantindo, a ações competentes técnicas, intelectual e politicamente (GUERRA, 1999). Na e para a formação do profissional de Serviço Social há dimensões imprescindíveis a se considerar:
I. Dimensão social-intelectiva, considerando que o profissional pode conhecer as bases que fundamentam teoricamente a profissão.
II. Dimensão teórico-metodológica, o profissional deve ser qualificado para conhecer a realidade social, política, econômica e cultural com a qual trabalha. Com base teórico e metodológico, que permita perceber a dinâmica da sociedade, buscando reconhecer sua essência, seu movimento e as possibilidades de construção profissionais.
III. Dimensão técnico-operativa, o profissional deve conhecer, se apropriar, e poder, criar um conjunto de habilidades técnicas que o permitam, desenvolver as ações profissionais.
IV. Dimensão interventiva-epistemológica o profissional poderá nesta, congregar as bases de sua ação profissional com base na trajetória histórica da profissão que é das dimensões mais relevantes.
V. Dimensão ético político o Assistente Social não é um profissional “neutro” e sua prática se realiza nas relações de poder e de forças sociais da sociedade capitalista.
Estão corretas as assertivas:
Apresentam a autoimagem de uma profissão, elegem os valores que a legitimam socialmente, delimitam e priorizam os seus objetivos e funções, formulam os requisitos (teóricos, institucionais e práticos) para o seu exercício, prescrevem normas para o comportamento dos profissionais e estabelecem as bases da sua relação com os usuários de seus serviços, com as outras profissões e com as organizações e instituições sociais, privadas e públicas. Assinale a alternativa correta ao que se refere o enunciado:
A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social. A assistência social, é direito do cidadão e dever do Estado, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. A premissa de acesso a esta política se dá de forma:
Do ponto de vista da incidência no ciclo das políticas públicas, entidades da sociedade civil em particular têm assumido diferentes papéis: sua presença pode ser observada tanto na etapa de formulação da política, por meio da participação em conselhos, comissões, comitês, conferências e compartilhamento de experiências de tecnologias sociais inovadoras; quanto na sua execução, por meio de parcerias com o poder público; além do monitoramento e avaliação, no exercício do controle social. A trajetória histórica dessas entidades revela a capacidade de se pensar em tecnologias sociais inovadoras, criando formas diversas de intervenção e de envolvimento do público. A proximidade com a população, as ideias gestadas no bojo da sociedade e a capilaridade e porosidade territorial são características dessa atuação que evidenciam seu caráter diferenciado e privilegiado. Por meio de uma legislação específica e atualizada passam a vigorar novas formas de contratualização e relação das organizações com o Estado. O texto refere-se à:
Assinale a alternativa correta:
A reflexão sobre o trabalho profissional à luz das atribuições e competências das/os assistentes sociais, remete ao entendimento sobre a forma de ser das profissões na divisão social e técnica do trabalho na sociedade, considerando as prerrogativas legais, no caso das profissões regulamentadas, como é o caso do Serviço Social. Sendo assim, afirma-se, com base nos artigos 4º e 5º da Lei nº 8.662/93 de Regulamentação Profissional (1993), artigos estes que tratam das atribuições privativas e das competências profissionais, que, a concepção de profissão que fundamenta o projeto ético-político profissional do Serviço Social, está balizada:
O Sistema Único de Saúde (SUS) é a denominação do sistema público de saúde brasileiro criado pela Constituição Federal de 1988, sancionado pela Lei nº. 8.080/1990. O Sistema Único de Saúde (SUS):
( ) Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.
( ) É o maior sistema público de saúde do mundo. Proporciona acesso gratuito, universal e integral a todos, brasileiros ou não, em território nacional.
( ) Possui os princípios de descentralização; regionalização e hierarquização; participação da comunidade.
( ) Sua estrutura e organização está baseada nos princípios da universalidade, equidade e integralidade, bem como, princípios que dizem respeito a sua operacionalização (descentralização dos serviços, regionalização e hierarquização da rede e participação).
( ) Gestão compartilhada fortalecida pelo Pacto pela Saúde, estruturado em dois pilares: Pacto pela Vida e Pacto de Gestão.
( ) O tratamento é dividido em graus de complexidade: a Atenção Básica abrange a prevenção, com ações como consultas e vacinação; a Atenção Secundária engloba o atendimento especializado; a Atenção Terciária enfoca os casos de internação; a Reabilitação é o acompanhamento posterior ao tratamento quando se faz necessário.
A sequência correta de cima para baixo é:
O envelhecimento faz parte da vida e sua proteção é um direito social. Com essas palavras, a Lei nº 10.741/2003 sustenta que é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar à pessoa idosa a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à habitação, ao transporte, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. Tais garantias foram mantidas na lei que alterou o nome do Estatuto do Idoso para Estatuto da Pessoa Idosa. Essa atualização foi sancionada, assinale a alternativa correta:
Fundamentalmente, a forma de apreender o Serviço Social como instituição inserida na sociedade implica considerar o Serviço Social a partir de dois ângulos indissociáveis e interdependentes: - como realidade vivida e representada na e pela consciência de seus agentes profissionais e que se expressa pelo discurso teórico e ideológico sobre o exercício profissional; - como atividade socialmente determinada pelas circunstâncias sociais objetivas que imprimem certa direção social ao exercício profissional, que independem de sua vontade e/ou da consciência de seus agentes individuais. Cabe assinalar que estes dois ângulos constituem uma unidade contraditória, podendo ocorrer um desencontro entre as intenções do profissional, o trabalho que realiza e os resultados que produz. É importante também ter presente que o “Serviço Social, como instituição componente da organização da sociedade, não pode fugir a essa realidade” (IAMAMOTO; CARVALHO, 1995, p. 75). Analisar o Serviço Social nesta perspectiva permite:
I. Apreender as implicações políticas do exercício profissional que se desenvolve no contexto de relações entre classes. Ou seja, compreender que a prática profissional do Serviço Social é necessariamente polarizada pelos interesses de classes sociais em relação, não podendo ser pensada fora dessa trama.
II. Apreender as dimensões objetivas e subjetivas do trabalho do assistente social. Objetivas: no sentido de considerar os determinantes sócio históricos do exercício profissional em diferentes conjunturas. Subjetivas: no sentido de identificar a forma como o assistente social incorpora em sua consciência o significado de seu trabalho e a direção social que imprime ao seu fazer profissional
III. Compreender que o Serviço Social participa tanto do processo de reprodução dos interesses do capital, quanto das respostas às necessidades de sobrevivência dos que vivem do trabalho.
IV. Considerar que o assistente social não tem se configurado como profissional autônomo no exercício de suas atividades, não dispondo do controle das condições materiais, organizacionais e técnicas para o desempenho de seu trabalho.
V. Reconhecer as situações que se colocam para a profissão, ou seja, importa considerar que o Serviço Social não é obrigado a atualizar-se, e nem redefinir estratégias e procedimentos, demandas e requisições do mercado de trabalho, dada sua característica socialmente histórica da intervenção.
Estão corretas as assertivas: