Questões de Concurso Público Prefeitura de Sertãozinho - SP 2018 para Professor de Educação Básica II – Português

Foram encontradas 60 questões

Q1052359 Português
Leia o texto para responder à questão.

    Meu vizinho das quintas-feiras, Sérgio Rodrigues, já abordou o tema com muito mais propriedade do que eu seria capaz, mas ele tem me irritado tanto (o tema, não o Sérgio) que vou invadir o quintal alheio e bater na mesma tecla. De um ano pra cá, comecei a ouvir frases do tipo “não é sobre opinião, é sobre respeito” ou “não é sobre alimentação, é sobre saúde”, “não é sobre direitos, é sobre deveres”.
    A primeira vez que me deparei com este novo uso do “sobre”, pensei que estavam falando “sobre” algum filme, livro ou peça de teatro. A respeito de “Superman I”, por exemplo, poderíamos dizer que “não é sobre superpoderes, é sobre amor”. Assim como “Casa de Bonecas”, do Ibsen, “não é sobre um casamento, é sobre a liberdade”. Prestando mais atenção, porém, percebi que o sentido era outro. Era o “sobre” como “ter a ver com”. Trata-se de uma tradução troncha de “it’s not about”, que os anglófonos usam a torto e a direito. Ou melhor, nós usamos torto, eles usam direito.
(Antônio Prata, Sobre o “sobre”. Em: Folha de S.Paulo, 29.10.2017)
Leia as passagens do texto:
•  ... pensei que estavam falando “sobre” algum filme, livro ou peça de teatro. •  Era o “sobre” como “ter a ver com”. •  Ou melhor, nós usamos torto, eles usam direito.
Em relação aos termos destacados no contexto em que ocorrem, é correto afirmar que estão empregados, correta e respectivamente, como
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Q1052360 Português
Leia o texto para responder à questão.

    Meu vizinho das quintas-feiras, Sérgio Rodrigues, já abordou o tema com muito mais propriedade do que eu seria capaz, mas ele tem me irritado tanto (o tema, não o Sérgio) que vou invadir o quintal alheio e bater na mesma tecla. De um ano pra cá, comecei a ouvir frases do tipo “não é sobre opinião, é sobre respeito” ou “não é sobre alimentação, é sobre saúde”, “não é sobre direitos, é sobre deveres”.
    A primeira vez que me deparei com este novo uso do “sobre”, pensei que estavam falando “sobre” algum filme, livro ou peça de teatro. A respeito de “Superman I”, por exemplo, poderíamos dizer que “não é sobre superpoderes, é sobre amor”. Assim como “Casa de Bonecas”, do Ibsen, “não é sobre um casamento, é sobre a liberdade”. Prestando mais atenção, porém, percebi que o sentido era outro. Era o “sobre” como “ter a ver com”. Trata-se de uma tradução troncha de “it’s not about”, que os anglófonos usam a torto e a direito. Ou melhor, nós usamos torto, eles usam direito.
(Antônio Prata, Sobre o “sobre”. Em: Folha de S.Paulo, 29.10.2017)
Com base em Marcuschi (2008), é correto afirmar que o texto de Antônio Prata pertence ao domínio discursivo
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Q1052361 Português
Leia o texto para responder à questão.

    Meu vizinho das quintas-feiras, Sérgio Rodrigues, já abordou o tema com muito mais propriedade do que eu seria capaz, mas ele tem me irritado tanto (o tema, não o Sérgio) que vou invadir o quintal alheio e bater na mesma tecla. De um ano pra cá, comecei a ouvir frases do tipo “não é sobre opinião, é sobre respeito” ou “não é sobre alimentação, é sobre saúde”, “não é sobre direitos, é sobre deveres”.
    A primeira vez que me deparei com este novo uso do “sobre”, pensei que estavam falando “sobre” algum filme, livro ou peça de teatro. A respeito de “Superman I”, por exemplo, poderíamos dizer que “não é sobre superpoderes, é sobre amor”. Assim como “Casa de Bonecas”, do Ibsen, “não é sobre um casamento, é sobre a liberdade”. Prestando mais atenção, porém, percebi que o sentido era outro. Era o “sobre” como “ter a ver com”. Trata-se de uma tradução troncha de “it’s not about”, que os anglófonos usam a torto e a direito. Ou melhor, nós usamos torto, eles usam direito.
(Antônio Prata, Sobre o “sobre”. Em: Folha de S.Paulo, 29.10.2017)
O texto de Antônio Prata é adequado para discutir, por exemplo, a questão da variação linguística com os alunos da educação básica. Alguns usos que poderiam ser explorados para exemplificar a informalidade no discurso do autor são:
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Q1052362 Português
Leia o texto para responder à questão.

    Meu vizinho das quintas-feiras, Sérgio Rodrigues, já abordou o tema com muito mais propriedade do que eu seria capaz, mas ele tem me irritado tanto (o tema, não o Sérgio) que vou invadir o quintal alheio e bater na mesma tecla. De um ano pra cá, comecei a ouvir frases do tipo “não é sobre opinião, é sobre respeito” ou “não é sobre alimentação, é sobre saúde”, “não é sobre direitos, é sobre deveres”.
    A primeira vez que me deparei com este novo uso do “sobre”, pensei que estavam falando “sobre” algum filme, livro ou peça de teatro. A respeito de “Superman I”, por exemplo, poderíamos dizer que “não é sobre superpoderes, é sobre amor”. Assim como “Casa de Bonecas”, do Ibsen, “não é sobre um casamento, é sobre a liberdade”. Prestando mais atenção, porém, percebi que o sentido era outro. Era o “sobre” como “ter a ver com”. Trata-se de uma tradução troncha de “it’s not about”, que os anglófonos usam a torto e a direito. Ou melhor, nós usamos torto, eles usam direito.
(Antônio Prata, Sobre o “sobre”. Em: Folha de S.Paulo, 29.10.2017)
Tomando-se por referência a teoria de Bakhtin (1992), conclui-se que o texto de Antônio Prata corresponde a um gênero discursivo
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Q1052363 Pedagogia
Ao discutir os conceitos de gramática, Sírio Possenti (em Geraldi: 1997) diz: “é [o conceito] mais usual entre os membros de uma comunidade linguística, pelo menos em comunidades como as nossas: o termo língua recobre apenas uma das variedades linguísticas utilizadas efetivamente pela comunidade, a variedade pretensamente utilizada pelas pessoas cultas. É a chamada língua padrão, ou norma culta.” Essas considerações do autor reportam a uma concepção de gramática como
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Q1052364 Pedagogia
Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) propõem “a progressão das atividades ‘em espiral’”, que “remete a um ensino da diversidade textual a cada nível”. Para se desenvolverem competências e habilidades de “transmitir conhecimentos”, os gêneros de texto adequados a serem utilizados em sala de aula são:
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Q1052365 Pedagogia
Cristina: Trabalho. Trabalho com gramática no texto. Só a partir do texto. Todo nosso trabalho, todo nosso trabalho é a partir do texto. Agora, claro que nós damos anotações separadas, mas a partir de um texto. (Albuquerque: 2006)
Analisando a fala transcrita da professora, conclui-se corretamente que
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Q1052366 Português
Leia a charge.
Imagem associada para resolução da questão

(Duke. Em: otempo.com.br)
De acordo com Koch e Elias (2011), “o leitor, em seu trabalho para produzir sentido, deve levar em conta: o vocabulário e a situação de uso, os recursos sintáticos, os blocos textuais e a associação a fatos históricos, políticos, sociais, culturais, o gênero textual, o propósito comunicacional e a situação comunicativa”. Dessa forma, é coerente afirmar que a charge
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Q1052367 Pedagogia
Em relação à variação linguística e ensino, os PCNs (1998) asseveram que
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Q1052368 Português
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Teto de vidro

    Em 1940, apenas 34% das mulheres no Brasil sabiam ler e escrever, segundo dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ir além da alfabetização e ingressar em uma universidade era atividade rara para elas.
    A primeira universidade brasileira, estruturada na maneira como conhecemos hoje, administrada por uma reitoria e organizada nas vertentes do ensino, pesquisa e extensão, surgiu na década de 1920, com a Universidade do Rio de Janeiro, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na década de 1930, surge a principal universidade do Brasil: a Universidade de São Paulo (USP).
    A criação da USP se dá com a organização da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, atualmente Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Desde a década de 1930 até hoje, a Faculdade teve somente uma mulher no cargo de diretora: Sandra Margarida Nitrini, que desempenhou a função entre 2008 e 2012.
    A advogada Esther de Figueiredo Ferraz foi a primeira professora mulher da USP, ocupando o cargo na década de 1950, vinte anos após a criação da universidade. Mais que isso, Esther se tornou a primeira docente mulher na Faculdade mais antiga do Brasil, a Faculdade de Direito de São Paulo, fundada em 1827 e integrada à USP em 1932. Desde o século 19, a Faculdade de Direito da USP teve somente uma mulher no cargo de diretora, Ivette Senise Fonseca, que ocupou a cadeira entre 1998 e 2002.
    Ser a primeira docente universitária do Brasil permitiu que Esther fosse também pioneira em outras áreas: foi a primeira reitora mulher da Universidade Mackenzie e a primeira ministra da história nacional, em 1982, ocupando a pasta da Educação. Apesar de muitos avanços das mulheres no setor educacional, Esther ainda é a única mulher nomeada ministra da Educação no Brasil.
(Laís Modelli, Teto de vidro. Revista Cult, setembro de 2016)
A leitura permite concluir que se trata de
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Q1052369 Português
Leia o texto para responder à questão.

Teto de vidro

    Em 1940, apenas 34% das mulheres no Brasil sabiam ler e escrever, segundo dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ir além da alfabetização e ingressar em uma universidade era atividade rara para elas.
    A primeira universidade brasileira, estruturada na maneira como conhecemos hoje, administrada por uma reitoria e organizada nas vertentes do ensino, pesquisa e extensão, surgiu na década de 1920, com a Universidade do Rio de Janeiro, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na década de 1930, surge a principal universidade do Brasil: a Universidade de São Paulo (USP).
    A criação da USP se dá com a organização da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, atualmente Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Desde a década de 1930 até hoje, a Faculdade teve somente uma mulher no cargo de diretora: Sandra Margarida Nitrini, que desempenhou a função entre 2008 e 2012.
    A advogada Esther de Figueiredo Ferraz foi a primeira professora mulher da USP, ocupando o cargo na década de 1950, vinte anos após a criação da universidade. Mais que isso, Esther se tornou a primeira docente mulher na Faculdade mais antiga do Brasil, a Faculdade de Direito de São Paulo, fundada em 1827 e integrada à USP em 1932. Desde o século 19, a Faculdade de Direito da USP teve somente uma mulher no cargo de diretora, Ivette Senise Fonseca, que ocupou a cadeira entre 1998 e 2002.
    Ser a primeira docente universitária do Brasil permitiu que Esther fosse também pioneira em outras áreas: foi a primeira reitora mulher da Universidade Mackenzie e a primeira ministra da história nacional, em 1982, ocupando a pasta da Educação. Apesar de muitos avanços das mulheres no setor educacional, Esther ainda é a única mulher nomeada ministra da Educação no Brasil.
(Laís Modelli, Teto de vidro. Revista Cult, setembro de 2016)
Assinale a alternativa em que a fala, transcrita de outra parte do texto lido, articula-se coerentemente ao título do texto, explicitando-lhe o significado relativo à questão da igualdade de gênero no ambiente acadêmico.
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Q1052370 Português
Leia o texto para responder à questão.

Teto de vidro

    Em 1940, apenas 34% das mulheres no Brasil sabiam ler e escrever, segundo dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ir além da alfabetização e ingressar em uma universidade era atividade rara para elas.
    A primeira universidade brasileira, estruturada na maneira como conhecemos hoje, administrada por uma reitoria e organizada nas vertentes do ensino, pesquisa e extensão, surgiu na década de 1920, com a Universidade do Rio de Janeiro, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na década de 1930, surge a principal universidade do Brasil: a Universidade de São Paulo (USP).
    A criação da USP se dá com a organização da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, atualmente Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Desde a década de 1930 até hoje, a Faculdade teve somente uma mulher no cargo de diretora: Sandra Margarida Nitrini, que desempenhou a função entre 2008 e 2012.
    A advogada Esther de Figueiredo Ferraz foi a primeira professora mulher da USP, ocupando o cargo na década de 1950, vinte anos após a criação da universidade. Mais que isso, Esther se tornou a primeira docente mulher na Faculdade mais antiga do Brasil, a Faculdade de Direito de São Paulo, fundada em 1827 e integrada à USP em 1932. Desde o século 19, a Faculdade de Direito da USP teve somente uma mulher no cargo de diretora, Ivette Senise Fonseca, que ocupou a cadeira entre 1998 e 2002.
    Ser a primeira docente universitária do Brasil permitiu que Esther fosse também pioneira em outras áreas: foi a primeira reitora mulher da Universidade Mackenzie e a primeira ministra da história nacional, em 1982, ocupando a pasta da Educação. Apesar de muitos avanços das mulheres no setor educacional, Esther ainda é a única mulher nomeada ministra da Educação no Brasil.
(Laís Modelli, Teto de vidro. Revista Cult, setembro de 2016)
Com base em Koch e Elias (2011), identifica-se encadeamento por conexão em que há relação de contrajunção entre os enunciados em:
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Q1052371 Português
Leia o texto para responder à questão.

Teto de vidro

    Em 1940, apenas 34% das mulheres no Brasil sabiam ler e escrever, segundo dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ir além da alfabetização e ingressar em uma universidade era atividade rara para elas.
    A primeira universidade brasileira, estruturada na maneira como conhecemos hoje, administrada por uma reitoria e organizada nas vertentes do ensino, pesquisa e extensão, surgiu na década de 1920, com a Universidade do Rio de Janeiro, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na década de 1930, surge a principal universidade do Brasil: a Universidade de São Paulo (USP).
    A criação da USP se dá com a organização da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, atualmente Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Desde a década de 1930 até hoje, a Faculdade teve somente uma mulher no cargo de diretora: Sandra Margarida Nitrini, que desempenhou a função entre 2008 e 2012.
    A advogada Esther de Figueiredo Ferraz foi a primeira professora mulher da USP, ocupando o cargo na década de 1950, vinte anos após a criação da universidade. Mais que isso, Esther se tornou a primeira docente mulher na Faculdade mais antiga do Brasil, a Faculdade de Direito de São Paulo, fundada em 1827 e integrada à USP em 1932. Desde o século 19, a Faculdade de Direito da USP teve somente uma mulher no cargo de diretora, Ivette Senise Fonseca, que ocupou a cadeira entre 1998 e 2002.
    Ser a primeira docente universitária do Brasil permitiu que Esther fosse também pioneira em outras áreas: foi a primeira reitora mulher da Universidade Mackenzie e a primeira ministra da história nacional, em 1982, ocupando a pasta da Educação. Apesar de muitos avanços das mulheres no setor educacional, Esther ainda é a única mulher nomeada ministra da Educação no Brasil.
(Laís Modelli, Teto de vidro. Revista Cult, setembro de 2016)
Observe as passagens do texto:
•  Desde o século 19, a Faculdade de Direito da USP teve somente uma mulher no cargo de diretora, Ivette Senise Fonseca, que ocupou a cadeira entre 1998 e 2002. •  Ser a primeira docente universitária do Brasil permitiu que Esther fosse também pioneira em outras áreas...
Observando-se a palavra que, em destaque nos enunciados, conclui-se corretamente que
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Q1052372 Português
Leia o texto para responder à questão.

    Ceia: do latim coena, última refeição do dia, o nosso popular jantar. A ceia de Natal, porém, tem suas singularidades, a primeira das quais são os convidados. O costume nasceu na Europa. Os cristãos deixavam abertas as portas das casas para que mendigos e viajantes pudessem compartilhar fraternalmente pelo menos uma refeição por ano. O romancista polonês Wladyslaw Stanislaw Reymont (1867-1925), Prêmio Nobel de Literatura em 1924, em Uma Lenda de Natal, situa sua trama na Polônia em certa noite natalina. Jesus, Judas e Pedro chegam esfomeados a uma estalagem. Não havendo nada para comer, a estalajadeira vende-lhes um ganso. Judas, ganancioso, sopra as penas da barriga da ave e pechincha no preço, dizendo que o ganso é muito magro. Jesus propõe que os três vão dormir, enquanto o ganso é preparado. Como a comida não é suficiente para todos, diz que quem tiver o sonho mais bonito comerá o ganso. Judas come a ave enquanto Pedro e Jesus dormem. Quando o mestre pergunta qual foi seu sonho, responde com cinismo: “Sonhei que me levantava e em sonho comia o ganso”. O escritor conclui que esta é a razão de o povo da Polônia guardar vigília na noite de Natal.
(Ângela Paiva Dionísio, Verbetes: um gênero além do dicionário.
Em: Machado e Bezerra [orgs.])
De acordo com a autora, o verbete enciclopédico apresenta informações linguísticas e extralinguísticas, além de uma heterogeneidade tipológica. Em relação a esta, identificam-se sequência expositiva e sequência narrativa, respectivamente, nas passagens:
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Q1052373 Português
Leia o texto para responder à questão.

    Ceia: do latim coena, última refeição do dia, o nosso popular jantar. A ceia de Natal, porém, tem suas singularidades, a primeira das quais são os convidados. O costume nasceu na Europa. Os cristãos deixavam abertas as portas das casas para que mendigos e viajantes pudessem compartilhar fraternalmente pelo menos uma refeição por ano. O romancista polonês Wladyslaw Stanislaw Reymont (1867-1925), Prêmio Nobel de Literatura em 1924, em Uma Lenda de Natal, situa sua trama na Polônia em certa noite natalina. Jesus, Judas e Pedro chegam esfomeados a uma estalagem. Não havendo nada para comer, a estalajadeira vende-lhes um ganso. Judas, ganancioso, sopra as penas da barriga da ave e pechincha no preço, dizendo que o ganso é muito magro. Jesus propõe que os três vão dormir, enquanto o ganso é preparado. Como a comida não é suficiente para todos, diz que quem tiver o sonho mais bonito comerá o ganso. Judas come a ave enquanto Pedro e Jesus dormem. Quando o mestre pergunta qual foi seu sonho, responde com cinismo: “Sonhei que me levantava e em sonho comia o ganso”. O escritor conclui que esta é a razão de o povo da Polônia guardar vigília na noite de Natal.
(Ângela Paiva Dionísio, Verbetes: um gênero além do dicionário.
Em: Machado e Bezerra [orgs.])
Koch e Elias (2011) observam que, “na narrativa, o pretérito perfeito marca o primeiro plano e o pretérito imperfeito marca o segundo plano (plano de fundo)”. Na nota enciclopédica, constata-se que
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Q1052374 Português
Leia o texto para responder à questão.

    Ceia: do latim coena, última refeição do dia, o nosso popular jantar. A ceia de Natal, porém, tem suas singularidades, a primeira das quais são os convidados. O costume nasceu na Europa. Os cristãos deixavam abertas as portas das casas para que mendigos e viajantes pudessem compartilhar fraternalmente pelo menos uma refeição por ano. O romancista polonês Wladyslaw Stanislaw Reymont (1867-1925), Prêmio Nobel de Literatura em 1924, em Uma Lenda de Natal, situa sua trama na Polônia em certa noite natalina. Jesus, Judas e Pedro chegam esfomeados a uma estalagem. Não havendo nada para comer, a estalajadeira vende-lhes um ganso. Judas, ganancioso, sopra as penas da barriga da ave e pechincha no preço, dizendo que o ganso é muito magro. Jesus propõe que os três vão dormir, enquanto o ganso é preparado. Como a comida não é suficiente para todos, diz que quem tiver o sonho mais bonito comerá o ganso. Judas come a ave enquanto Pedro e Jesus dormem. Quando o mestre pergunta qual foi seu sonho, responde com cinismo: “Sonhei que me levantava e em sonho comia o ganso”. O escritor conclui que esta é a razão de o povo da Polônia guardar vigília na noite de Natal.
(Ângela Paiva Dionísio, Verbetes: um gênero além do dicionário.
Em: Machado e Bezerra [orgs.])
Observe as passagens:
•  ... do latim coena, última refeição do dia, o nosso popular jantar. A ceia de Natal... •  Não havendo nada para comer, a estalajadeira vende-lhes um ganso. Judas, ganancioso, sopra as penas da barriga da ave...
Nas passagens, a relação que há entre os termos destacados é, respectivamente, de
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Q1052375 Português
... há uma mudança na constituição dos sujeitos que frequentam os ambientes escolares e, também, uma ampliação dos canais e meios de comunicação – fazendo com que todos estejam aqui e em todos os lugares ao mesmo tempo – que acabam por promover um aumento da diversidade linguística e cultural, fazendo os sujeitos se confrontarem com a grande diversidade de textos orais e escritos que hoje circulam na sociedade. (A.V.M. Dias, Hipercontos multissemióticos. Em: Rojo e Moura: 2012)
Para o ensino de língua materna, o exposto implica pensar
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Q1052376 Pedagogia
Irandé Antunes (2003) defende como princípio geral do ensino a ideia de que “a língua só se atualiza a serviço da comunicação intersubjetiva, em situações de atuação social e através de práticas discursivas, materializadas em textos orais e escritos”. Assim, conclui-se que ela concebe a língua numa perspectiva
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Q1052377 Português
De acordo com Bakhtin, o caráter dialógico da linguagem diz respeito
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Q1052378 Português
Leia os textos 1 e 2.
Texto 1 Os cotistas com 70 anos ou mais serão os primeiros a receber os recursos, a partir do dia 19 de outubro [de 2017]. Em seguida, serão contemplados aposentados em geral, a partir de 17 de novembro e, a partir de 14 de dezembro, mulheres com 62 anos ou mais e homens com 65 anos ou mais. (www.g1.globo.com)
Texto 2
Imagem associada para resolução da questão

(http://fotografia.folha.uol.com.br)
Ao discorrer sobre a especificidade da Análise do Discurso, Fernanda Mussalim (em Mussalim e Bentes: 2004) explica que ela “se refere à linguagem apenas à medida que esta faz sentido para sujeitos inscritos em estratégias de interlocução, em posições sociais ou em conjunturas históricas”. Levando-se em consideração a conjuntura histórica, o diálogo intertextual entre os textos 1 e 2 aponta para o seguinte sentido:
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Respostas
41: C
42: E
43: A
44: B
45: D
46: E
47: A
48: D
49: C
50: B
51: B
52: E
53: C
54: A
55: D
56: D
57: B
58: C
59: A
60: E