Questões de Concurso Público Prefeitura de Cerquilho - SP 2019 para Professor de Educação Básica - História

Foram encontradas 22 questões

Q1142200 História
Leia um discurso de Oswaldo Aranha.
A Revolução de Outubro articulou-se conosco, venceu com o nosso sangue, revigorou-se com o nosso idealismo, armou-se com a força dos nossos estados, mas ela nem nasceu da Aliança Liberal, nem do heroísmo de Copacabana, nem da audácia dos cruzadores do nosso sertão. Ela não é militar, nem civil: é ela mesma. Não tem dono, nem senhores, nem chefes. [...] Suas origens são longínquas e obscuras, vêm do passado que violou as leis econômicas e as sociais, e os seus destinos perdem- -se num futuro, cujo mistério ultrapassa o estado atual dos nossos conhecimentos.
[Apud Vavy Pacheco Borges. Em Marcos Cezar de Freitas (org.). Historiografia brasileira em perspectiva]
Oswaldo Aranha trata
Alternativas
Q1142201 História
O interregno confuso de João Goulart seria apenas o prenúncio do golpe, que viria em 1964, pois a tentativa do Plano Trienal fracassou, tanto quanto seu governo agravou muitíssimo o terror das elites a quaisquer melhorias no campo social, propagandeadas como “ameaças comunistas” ou, como se alegou na época, como risco de instauração de uma “República sindicalista”, pois Jango apelou bastante para o viés “populista”.

[Carlos Fico, O Brasil no contexto da Guerra Fria: democracia, subdesenvolvimento e ideologia do planejamento (1946-1964). Em Carlos Guilherme Mota (org). A experiência brasileira. A grande transação. Adaptado]
O Plano Trienal
Alternativas
Q1142202 História
A transição democrática iniciara com o reconhecimento da legitimidade do conflito. Com o transcurso da transição, a política teria passado a ser percebida como experiência eminentemente conflituosa, aberta, avessa a determinismos, sem espaço para sujeitos oniscientes ou verdades inelutáveis. Seria agora extemporâneo cogitar eliminar o conflito em nome de metas supostamente consensuais como estabilidade econômica ou reforma do Estado. [...] O governo Fernando Collor de Mello viria pôr à prova esse entendimento.

[Tarcísio Costa, Os anos noventa: o ocaso da política e a sacralização do mercado. Em Carlos Guilherme Mota (org). A experiência brasileira. A grande transação.]

O governo Collor, segundo o autor do artigo,

Alternativas
Q1142203 História
[Em 1933], o presidente argentino Juan B. Justo visitou o Brasil e, na ocasião, Vargas deu enorme destaque à amizade argentino-brasileira, “tradição arraigada na alma dos dois povos”. [...] Salientou a identidade de interesses entre os dois países e as “possibilidades de intercâmbio econômico, cultural e de mútua assistência para assegurar a tranquilidade interna e a paz exterior”.

[Maria Helena Capelato, O “gigante brasileiro” na América Latina: ser ou não ser latino-americano. Em Carlos Guilherme Mota (org). A experiência brasileira. A grande transação]

Segundo o artigo de Maria Helena Capelato, a aproximação latino-americana pode ser explicada
Alternativas
Q1142205 História
A Igreja foi a indispensável ponte entre duas épocas, numa passagem “catastrófica” e não cumulativa entre dois modos de produção [...]. Significativamente, foi o mentor oficial da primeira tentativa sistemática de fazer “renascer” o Império no Ocidente – a monarquia carolíngia. Com o Estado Carolíngio começa a história do feudalismo propriamente dito. Este esforço maciço ideológico e administrativo de “recriar” o sistema imperial do velho Mundo Antigo, na verdade, por uma inversão característica, incluía e ocultava o involuntário assentamento das fundações do novo. Na era carolíngia foram dados os passos decisivos para a formação do feudalismo.

(Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo)

Entre esses “passos decisivos”, é correto apontar
Alternativas
Respostas
16: B
17: E
18: B
19: D
20: C