Questões de Concurso Público Prefeitura de Cerquilho - SP 2019 para Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa

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Q1159532 Português

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

Observe os períodos:


•  Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. (1° parágrafo)

•  “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol. (2° parágrafo)

•  Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário. (4° parágrafo)


No ensino da língua materna, o docente deve explicar a seus alunos que as orações destacadas são subordinadas, devendo-se associá-las, correta e respectivamente, conforme a função e o sentido que apresentam, às seguintes classes gramaticais:

Alternativas
Q1159533 Português

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

Quando se analisam as classes de palavras, é muito importante que o trabalho docente reforce a sensibilidade dos alunos para a percepção dos usos contextualizados, permitindo-se o discernimento, sobretudo em relação a palavras cujas grafias semelhantes reportam a diferentes classes gramaticais, como o termo destacado em “entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga”, que é um
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Q1159534 Português

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Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

No ensino da formação e estrutura dos vocábulos da língua, com relação ao uso das palavras destacadas em “O longa finalmente concluído” (3° parágrafo), “o pançudo companheiro” (6° parágrafo) e “O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes” (10° parágrafo), é correto afirmar quanto aos vocábulos em destaque, respectivamente, que
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Q1159535 Português

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

Ao analisarem escrita e contextualização, Koch e Elias (2011) destacam o papel dos fatores prospectivos, “que permitem avançar expectativas sobre o conteúdo, o estilo, enfim, o teor do texto”. No caso da resenha, um fator prospectivo que cumpre a função descrita é
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Q1159536 Português
Marcos Bagno (2007) faz a seguinte comparação: “Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo...” Uma sequência coerente com esse pensamento, no que diz respeito ao ensino de língua materna, é:
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Respostas
36: D
37: C
38: A
39: E
40: D