A frase que melhor expressa uma concepção crítica sobre a re...

A questão induz à reflexão sobre qual a influencia da escola na sociedade.

A letra "a" mostra uma visão supervalorizada da escola, diferentemente da visao críto-emancipatória.

As letra "B" mostra uma visão de neutralidade da escola, de que esta nao sofre influencias externas.

A letra "C" defende que a escola teria um papel político contrário ao socialmente aceito, ou seja, a escola contribuiria para as desigualdades sociais. 

A letra "e" contém o equívoco de afirmar que a educação nao concretiza sua relevancia politico-pedagógica por que seus projetos sao apoiados em propostas partidárias.

A letra D, correta, exemplifica a visão da  Concepção Crítico-Emancipatória  de KUNZ,que afirma que  o ensino “deve obrigatoriamente incluir a reflexão sobre o Mundo Vivido e respectivo Mundo do Movimento do aluno”, pois “entre a dimensão de determinada visão de mundo e uma correspondente visão de Homem, existe uma relação muito tensa pela qual se pode chegar a interpretar a Educação como um processo real (KUNZ, 2001a, p. 135)”., ou seja, define um contraponto entre as diversas visões, por entender que a escola ao mesmo tempo que reproduz valores culturais e sociais, influencia tambem na mudança e inovação destes mesmos valores.

por que conservadora?

Gabarito: Letra D

A questão aborda a compreensão crítica sobre a relação entre a sociedade e a escola, incluindo o papel da educação em meio ao contexto social em que está inserida. Para respondê-la, é necessário ter conhecimento sobre teorias críticas da educação, que analisam como as instituições educacionais podem tanto perpetuar quanto transformar as estruturas sociais vigentes.

A alternativa correta é a letra D, que afirma que "A escola é conservadora e inovadora ao mesmo tempo, o que permite aos educadores realizarem um trabalho político-pedagógico relevante socialmente". Este enunciado reconhece a dualidade da escola, que pode manter o status quo ao mesmo tempo em que propicia inovações e mudanças na sociedade. Esta visão crítica entende a escola como uma arena com potencial para o desenvolvimento de práticas pedagógicas que contribuem para a transformação social, sem ignorar seu papel tradicional de conservação das normas e valores estabelecidos.

As outras alternativas falham em capturar essa complexidade:

• A alternativa A oferece uma visão funcionalista, que vê a educação como a chave para o desenvolvimento sem questionar como ela pode, simultaneamente, manter as desigualdades existentes.
• A alternativa B ignora o papel político da educação, tratando-a como neutra e apolítica, o que é contraditório com a literatura crítica em educação.
• A alternativa C apresenta uma visão exclusivamente reprodutivista, que entende a escola somente como um aparato de reprodução das desigualdades sociais, sem reconhecer seu potencial transformador.
• A alternativa E sugere uma postura idealizada da educação, que fica aquém ao não discutir como os projetos educacionais podem ser influenciados e até limitados por agendas político-partidárias.

Assim, a alternativa D está correta porque reconhece a natureza dual da escola e a importância de um trabalho político-pedagógico que seja capaz de equilibrar essas forças para o benefício social.