Onde estavam os tupinambás, os aimarás, os quicongos, os ...

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Q2465574 Pedagogia
Onde estavam os tupinambás, os aimarás, os quicongos, os iorubás, os xavantes, os quichuas, o povo de mina, na chamada Idade Antiga ou Idade Média? Teremos de fazer como certa vez me ensinou um jongueiro: ”meu filho, havemos de cismar com as coisas do mundo “. O desafio nos demanda outros movimentos, mirando uma virada linguística/epistemológica que seja implicada na luta por justiça cognitiva e pela pluriversalização do mundo. Devemos credibilizar gramáticas produzidas por outras presenças e enunciadas por outros movimentos para, então, praticarmos o que, inspirado em Exu e nas encruzilhadas, eu chamo de cruzo. (RUFINO, Luiz. Pedagogia das encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula, 2019. p. 14-15)
A proposta pedagógica do autor implica em romper com visões históricas fundadas na
Alternativas

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Alternativa correta: B - hierarquização de culturas.

Vamos entender a questão e o contexto abordado pelo autor Luiz Rufino em seu texto "Pedagogia das encruzilhadas". O autor propõe uma reflexão crítica sobre a forma como a história e os conhecimentos são tradicionalmente valorizados.

O trecho menciona diversos povos indígenas e africanos, ressaltando a necessidade de uma virada linguística/epistemológica que lute pela justiça cognitiva e pela pluriversalização do mundo. Ou seja, o autor defende a valorização de múltiplas perspectivas culturais e epistemológicas.

Vamos analisar cada alternativa:

A - valorização da memória dos povos indígenas.
Embora a valorização dos povos indígenas seja importante, a proposta do autor vai além disso, buscando uma mudança estrutural na forma como os conhecimentos são hierarquizados.

B - hierarquização de culturas.
CORRETA. A alternativa B está correta porque o autor critica explicitamente a hierarquização de culturas, propondo uma mudança onde todas as culturas e conhecimentos sejam igualmente valorizados.

C - afirmação da diversidade.
Apesar de o texto valorizar a diversidade, a proposta central é a crítica à hierarquização de culturas, não apenas a afirmação da diversidade em si.

D - defesa dos saberes locais.
A defesa dos saberes locais é uma parte da proposta, mas o foco principal do autor é combater a hierarquização das culturas em um contexto mais amplo.

E - equivalência entre saberes indígenas e europeus.
A proposta do autor é mais abrangente, criticando a própria estrutura hierárquica que coloca um saber acima do outro, não apenas buscando equivalência entre saberes específicos.

Resumindo, a questão desafia o aluno a compreender que o autor propõe romper com visões históricas fundadas na hierarquização de culturas, defendendo uma abordagem mais inclusiva e equitativa em termos de conhecimento.

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