Infere-se das informações do texto que a ameaça de incluir n...
Com base nas estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens
a seguir.
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Ué, mas provocar a responsabilização de que forma? Você pode responsabilizar alguém de forma a esse alguém assumir a responsabilidade por algo, sentido esse usado pela banca na assertiva. Mas errei por entender no sentido de responsabilizar criminalmente, pela lei da improbidade.
"O novo texto está sendo elaborado com o objetivo de garantir que as AÇÕES governamentais sejam MAIS EFETIVAS e o de corrigir as falhas e omissões da legislação em vigor. Entre as alterações previstas, está [...] a determinação de OBRIGAÇÕES a serem cumpridas pelos gestores públicos, SOB PENA de serem responsabilizados conforme a Lei da ImprobidadeAdministrativa (Lei n.º 8.429/1992)." (Linha 3 - 10)
Dessa forma, podemos inferir que:
"a ameaça de incluir na Lei da Improbidade Administrativa (Lei n.º 8.429/1992) os gestores públicos que não se envolverem com o combate às drogas é uma forma de provocar a responsabilização por ações efetivas no esforço de inibir o avanço do tráfico e do consumo delas."
Ao meu ver, seria mais adequado se a alternativa dissesse:
"Infere-se das informações do texto que a ameaça de incluir na Lei da Improbidade Administrativa (Lei n.º 8.429/1992) os gestores públicos que não se envolverem com o combate às drogas é uma forma de provocar a responsabilização por ações POUCO efetivas no esforço de inibir o avanço do tráfico e do consumo delas."
Ou melhor:
"Infere-se das informações do texto que a ameaça de incluir na Lei da Improbidade Administrativa (Lei n.º 8.429/1992) os gestores públicos que não se envolverem com o combate às drogas é uma forma de provocar a responsabilização por ações INSUFICIENTEMENTE efetivas no esforço de inibir o avanço do tráfico e do consumo delas."
Já que, segundo o texto, a proposta tem por objetivo fazer com que as ações sejam mais efetivas, ou seja, depreende-se que as ações não são suficientemente efetivas. Agora, falar que a proposta tem por objetivo responsabilizar os gestores públicos por ações efetivas de forma genérica é piada né? Porque ele não restringiu o termo "efetivas" como deveria ser feito, e isso prejudica a inteligência do texto.
É a mesma coisa que uma professora rígida falar: "Os alunos fizeram boas ações hoje, mas poderiam ter sido melhores, portanto vão ficar sem recreio", e outra pessoa concluir o seguinte: "Ah, entendi! Os alunos vão ficar sem recreio pelas boas ações que fizeram"... Derp?!
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E outra, qual o significado de "não se envolverem" trazido pela alternativa? Até onde eu sei "não se envolver" literalmente significa: "não ter envolvimento", ou seja, "ser omisso"... E sendo eles omissos, não há que se falar em responsabilização por ações efetivas, já que não há ação alguma, mas sim omissão! Confesso que marquei a alternativa como errada prontamente (sem ler o texto) ao ver essa aparente contradição.
Só depois de errar percebi que "não se envolverem" só poderia ter como significado "não se comprometerem".
Mesmo assim, o "não comprometimento", ao meu ver, destoa do que é dito em seguida: "ações efetivas". Cacildes, se as ações são efetivas, como pode haver falta de comprometimento por parte dos gestores? Novamente, a falta de restrição do termo "efetivas" prejudica o entendimento da frase.
Reforço: achei que a frase foi mal formulada e não corresponde às informações do texto.
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