Em pacientes alérgicos à penicilina, como agente alternativo...

Para analisar a questão proposta, precisamos entender o tema central: profilaxia da endocardite bacteriana em pacientes alérgicos à penicilina. Este é um tópico importante na Farmacologia, pois envolve a escolha de alternativas seguras e eficazes quando o uso de penicilina não é possível devido a alergias.

A alternativa correta é: D - clindamicina.

A clindamicina é um antibiótico que pertence à classe das lincosamidas e é frequentemente utilizado como alternativa em pacientes que são alérgicos à penicilina. Sua eficácia na profilaxia da endocardite bacteriana, especialmente após procedimentos dentários e das vias respiratórias, faz dela uma escolha recomendada pelos guias clínicos.

Agora, vejamos por que as outras alternativas não são corretas:

A - cefalexina: Embora a cefalexina seja um antibiótico da classe das cefalosporinas e algumas podem ser usadas por pacientes alérgicos à penicilina, há risco de reação cruzada em pacientes com alergia grave à penicilina. Portanto, não é a escolha mais segura.

B - amoxicilina: A amoxicilina é um antibiótico da classe das penicilinas. Como a questão especifica pacientes alérgicos à penicilina, esta alternativa é claramente inadequada.

C - ciprofloxacina: É um antibiótico da classe das fluoroquinolonas, que não é comumente usado para a profilaxia da endocardite bacteriana. Além disso, não é a escolha preferida devido ao perfil de efeitos colaterais e à especificidade para este tipo de prevenção.

Para resolver questões como esta, é fundamental ter conhecimento sobre classes de antibióticos, seus usos, e a segurança em pacientes com alergias. Práticas como revisar diretrizes clínicas e estudar a farmacologia das diferentes classes de antibióticos podem ajudar a desenvolver uma compreensão sólida.

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A clindamicina é o antibiótico de escolha para pacientes com alergia à penicilina

As cefalosporinas de 1ª geração são a classe antibiótico mais usada na profilaxia cirúrgica, mas há dúvidas se são seguras em pacientes com alergia à penicilina. Com medo da reação cruzada entre as duas medicações.A penicilina e a cefalosporina fazem parte da mesma família de antibióticos, os beta-lactâmicos e possuem uma estrutura física semelhante porém não igual, onde as duas substâncias compartilham a mesma cadeia R1 e mesma cadeia do anel betalactâmico.

As cefalosporinas de 1ª geração (cefazolina) são o antibiótico de primeira escolha para a profilaxia de infecções pós operatórias pelo espectro bacteriano que atingem (gram positivos de pele), além de ser de baixo custo e de fácil administração. Nos pacientes alérgicos, as outras opções são a Clindamicina e Vancomicina. Ambas têm maior custo, administração mais lenta e estão relacionadas a mais chances de complicações, como colite pseudomembranosa e nefrotoxicidade.

Qual a mensagem para a prática clínica?

Quando a história é de alergia grave à penicilina mediada por IgE, como anafilaxia, está contra indicado o uso de Cefalosporina de qualquer geração. Nos demais casos, a cefazolina pode ser usada como profilaxia cirúrgica.

Fonte:

Não concordo com "liverasfe".

Pacientes alérgicos à penicilina é aconselhado adesão de outra classe.

Assim como se o paciente já apresentou reação alérgica a qualquer geração de cefalosporina é preterida essa classe.