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Q3104690 Direito Civil
Considerando a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), julgue o item seguinte.

A LINDB adota, em regra, a possibilidade de repristinação, isto é, permite que uma lei revogada seja restaurada em razão de sua lei revogadora ter perdido a vigência.
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Art. 2 , § 3 Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência

ERRADO

Repristinação é exceção, e não regra.

LINDB - art. 2º, § 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

A Repristinação deve estar expressamente prevista para que ocorram seus efeitos.

Obs.: não confundir "repristinação" com "efeito repristinatório"

No que tange ao "efeito repristinatório", a REGRA é que a inconstitucionalidade de uma lei faz com que as leis eventualmente revogadas sejam restauradas, a não ser que estas também sejam inconstitucionais. (Fonte: Revisaço - Magistratura Estadual - Juiz de Direito. 6 ª Edição).

EFEITO REPRISTINATÓRIO/ REPRISTINAÇÃO OBLÍQUA OU INDIRETA

É a reentrada em vigor de norma aparentemente revogada, ocorrendo quando uma norma que a revogou é declarada inconstitucional. STF: “A declaração de inconstitucionalidade em tese encerra um juízo de exclusão, que, fundado numa competência de rejeição deferida ao Supremo Tribunal Federal, consiste em remover do ordenamento positivo a manifestação estatal inválida e desconforme ao modelo plasmado na Carta Política, com todas as consequências daí decorrentes, inclusive a plena restauração de eficácia das leis e das normas afetadas pelo ato declarado inconstitucional”

A LINDB (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro), em regra, não adota a possibilidade de repristinação. Isso significa que, em caso de revogação de uma lei, esta não será automaticamente restaurada caso a lei que a revogou venha a perder a vigência. Essa regra está prevista no artigo 2º, §3º, da LINDB, que dispõe:

“Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.”

Portanto, para que a repristinação ocorra, é necessário que o legislador expresse claramente sua intenção de restaurar a lei anteriormente revogada. Caso contrário, a perda de vigência da lei revogadora não restabelece automaticamente a eficácia da lei revogada.

A regra da não repristinação é adotada para conferir maior segurança jurídica, evitando a restauração tácita de normas que já haviam sido retiradas do ordenamento jurídico, a menos que haja uma decisão legislativa expressa nesse sentido.

ChatGPT.

É o contrário, a regra é a não repristinação.

O § 3º do Art. 2º da LINDB estabelece que, salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

Isso significa que, no sistema jurídico brasileiro, a repristinação, ou seja, o restabelecimento de uma lei anteriormente revogada, não é admitida como regra geral. Para que uma lei revogada volte a ter vigência, é necessário que haja uma disposição expressa nesse sentido na lei que revogou a lei revogadora.

Em outras palavras, a simples perda de vigência da lei revogadora não é suficiente para restaurar a lei originalmente revogada. A LINDB adota o princípio da não repristinação, visando garantir a segurança jurídica e evitar o ressurgimento de leis que já haviam sido consideradas inadequadas ou desatualizadas.

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