Em 2014, Rogerio Christofoletti e Guilherme L.Triches publi...
Em 2014, Rogerio Christofoletti e Guilherme L.Triches publicaram uma pesquisa, na Revista Famecos, discutindo um conceito que se apresenta como alicerce de trinta códigos de ética de jornalistas de todo o mundo. Nas considerações finais do trabalho, os autores afirmam que esse conceito representa um valor que é “evocado para sustentar ações, para legitimar práticas e, também, para transgredir normas autoimpostas”. Ele justifica o poder do jornalista em “violar a privacidade alheia, revelar identidades protegidas, publicar informações sobre pessoas mortas, quebrar confidencialidades, pagar por informações, mentir sobre a própria condição de jornalista, gravar áudio e vídeo sem autorização”.
Os autores pesquisaram a relação da ética jornalista com
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GAB B
Conforme o artigo Interesse público no jornalismo: uma justificativa moral codificada, publicado na Revista Famecos, os autores concluem:
À guisa de conclusão, retomamos que o “interesse público” é um dos valores mais mencionados pelos códigos de ética jornalísticos em escala internacional. Independente de limites geográficos, regimes políticos, idiossincrasias, culturas e trajetórias históricas, os jornalistas ancoram grande parte de suas ações a um horizonte externo à sua corporação. O “interesse público” é evocado para sustentar ações, para legitimar práticas e também para transgredir normas autoimpostas.
Em nome do “interesse público”, pode-se violar a privacidade alheia, revelar identidades protegidas, publicar informações sobre pessoas mortas, quebrar a confidencialidade, pagar por informações, mentir sobre a própria condição de jornalista, gravar áudio e vídeo sem autorização. É admissível também expor vítimas de crimes ou desastres, bem como grupos sensíveis, quando tais informações alcançarem um grau comprovado de interesse coletivo.
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