As lutas pela independência na Bahia foram revestidas de aci...
Gabarito comentado
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A) A junta conciliatória lutou a favor da independência contra os constitucionalistas que aderiram a Revolução do Porto e eram favoráveis a manutenção da união com Portugal.
B) As tropas portuguesas não acataram a declaração de independência do Brasil e permaneceram fiéis a Portugal. Para evitar a invasão de Salvador a um possível massacre a estratégia dos que lutaram a favor do Brasil foi a de cerco a cidade com grande custo para a população. Alternativa correta.
C) Não ocorreram episódios de alforria em massa no conflito.
D) A batalha deixou um saldo de aproximadamente oitenta mortos.
E) Os constitucionalistas lutaram a favor dos portugueses.
Gabarito do professor: B.
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Gabarito: B – Esta questão trata sobre o “2 de julho”, acerca do processo de independência do Brasil, que também acorreu na Bahia, pela busca da separação de Portugal. Com a definição dos baianos em reconhecer a autoridade de D. Pedro, em 25 de junho de 1822, conforme o historiador Luís Tavares, começou a Guerra pela Independência do Brasil na Bahia, com o combate pelos portugueses sob o comando de Madeira de Melo. As tropas brasileiras começaram o combate sob o comando de Labatut.
Mesmo, após ter ocorrido a Declaração de Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, a resistência na Bahia permaneceu até julho de 1823, ou seja, as lutas duraram por cerca de um ano. Foi o local onde o conflito durou mais tempo, o que causou empobrecimento e miséria, e muitas mortes por fome e doenças.
Os colonos baianos, interessados no livre comércio entre o Brasil e as demais nações livres, expulsaram, no dia 2 de julho de 1823, durante o processo de independência, o último foco de resistência portuguesa no Brasil, rompendo definitivamente os laços coloniais com Portugal.
É errado afirmar que o processo de independência se deu de um dia para o outro. Ele se prolongou por quase um ano, sendo a Bahia um dos últimos territórios em que os portugueses tentaram se manter.
Várias lutas sangrentas fizeram parte desse período - diferentemente do processo de independência em outros estados, que se deu sem o uso da força e de armas.
Uma característica muito importante para o exército brasileiro lograr êxito nessa expulsão dos portugueses foi a tática de fazer um cerco na cidade de salvador, pois assim, o alimento que vinha do recôncavo baiano não chegaria nas tropas portuguesas que morreriam de fome. Essa tática foi usada pois o exército português tinha melhor armamento, e os soldados eram bem mais treinados do que as tropas brasileiras. Se as tropas brasileiras tentassem vencer pelas armas, perderiam.
Letra D -> "a rendição das tropas portuguesas encabeçadas por Pierre Labatut, após os ataques contundentes das tropas brasileiras, sob o comando de Thomas Cochrane, que, na batalha de Pirajá, arrasou o centro velho de Salvador e deixou milhares de mortos." Ao meu ver, o erro dessa alternativa é afirmar que Cochrane, na batalha de Pirajá, arrasou o centro velho de Salvador. Cochrane, "o lobo do mar", foi essencial nas batalhas NAVAIS, e não nas batalhas terrestres, estas, comandadas por Pierre Labatut.
Qual o erro da E?
Juan Garcia, a letra E trata o fato ora narrado na assertiva como o principal motivo da Independência da Bahia, quando, na verdade, o(s) motivo(s) era a luta contra tudo(de ruim) que Portugal pregava em desfavor do Bahia.
Um exemplo que deixa muito claro o que eu citei é a Retomada de Salvador, pois esta encontrava-se nas mãos de portugueses e os soldados brasileiros(patrocinados por Dom Pedro I, o qual utilizou-se de impostos para custear essa "operação") queriam retomar SSA de Madeira de Melo, líder militar, denominado governador da Bahia por Portugal.
são questões tendenciosas às vezes !
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