A avaliação corresponde, segundo Idalberto Chiavenato, à com...

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Q885986 Gestão de Pessoas
A avaliação corresponde, segundo Idalberto Chiavenato, à comparação dos resultados alcançados, descritos pelos indicadores de desempenho, com o desempenho pretendido, descrito pelos objetivos estratégicos e metas definidas, constituindo-se em importante instrumento para a promoção da aprendizagem organizacional. Contudo, na prática, as organizações incorrem, com certa frequência, em erros e distorções no processo de avaliação de desempenho. Entre eles, a denominada recenticidade, quando o avaliador
Alternativas

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GABARITO: letra C. O erro de avaliação denominado "erro de recenticidade" (falta de memória ou prevalência da proximidade) é o erro que consiste em se ater apenas aos últimos acontecimentos, esquecendo-se de fatos significativos que possam ter ocorrido durante todo o espaço de tempo ao qual se refere a avaliação (CHIAVENATO, 2010).

letra A trata do erro denominado "falta de memória" (erro de recenticidade ou prevalência da proximidade): ater-se apenas aos últimos acontecimentos, esquecendo-se de fatos significativos que possam ter ocorrido durante todo o espaço de tempo ao qual se refere a avaliação. No entanto, a descrição também pode se inserir no conceito do efeito "tendência central".

A letra B trata do erro denominado "obstáculos interpessoais", que ocorre quando o avaliador se deixa levar por simpatias ou antipatias pessoais, não sabendo separar o seu papel profissional de outros papéis sociais, em que predominam um relacionamento afetivo (amizade, parentesco, etc.).

letra D trata do erro denominado "efeito halo/horn", que é a tendência em estender uma avaliação positiva (halo) ou negativa (horn) de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. A análise considera, regra geral, um único traço de personalidade.

letra E trata do erro denominado "tendência central" (centralização), que é a tendência a utilizar, indiscriminadamente, o ponto médio da escala de pontuação, não assumindo valores extremos, por receio de prejudicar os avaliados com desempenho insatisfatório (e não ter que justificar a avaliação no futuro) e/ou assumir responsabilidades pelos que superam os padrões esperados.

Fonte: Professor Adriel Sá

Bastava saber o significado de "recenticidade" que matava a questão, nem precisaria saber a teoria kkk

Letra C

 

Efeito Halo

--> É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações positivas com base em poucos fatores observados. Há autores que dizem que ele é efeito de generalização (em geral!), desconsiderando o Efeito Horn. EXCEÇÃO: ESCOLHA FORÇADA não tem efeito halo.

 

Efeito Horn

--> É o oposto do efeito Halo. É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações negativas com base em poucos fatores observados.

 

Erro de tendência central

--> É a tendência que a pessoa pode ter a não atribuir notas nem muito altas nem muito baixas para um candidato, tendendo sempre a uma avaliação “média”, no meio da escala adotada.

 

Recência ou Recenticidade

--> É o erro que decorre do fato de que as pessoas se lembram mais dos fatos recentes. Se o examinador só anotar as percepções sobre os candidatos após várias entrevistas, é mais provável que incorra nesse erro. A solução é realizar anotações frequentes.

 

Leniência

--> Este erro decorre da dificuldade de observar diferenças entre os candidatos pelo examinador, tendendo a realizar uma avaliação positiva.

 

Severidade

--> É o reverso da moeda da leniência. Aqui o avaliador não consegue ver diferenças entre os candidatos, tendendo a avalia-lo negativamente.

 

Contraste

--> É quando o avaliador erra por se tomar como referência de comparação. A comparação é feita ao avesso: “o que eu tenho e o candidato não tem”.

 

Similaridade

--> É o parecido com o contraste. O examinador continua se tendo por referencia, mas busca características similares a si próprio no candidato.

 

Tendenciosidade

--> Trata-se do erro que decorre da avaliação com base em preconceitos ou tendências pessoais do avaliador. Ex.: Se um candidato chega à entrevista sem fazer a barba pode ser tido como preguiçoso, mesmo que seja um bom profissional.

 

Erro de cansaço

--> O avaliador, quando cansado pela rotina, pode começar a errar na avaliação.

 

Unilateralidade

--> Neste erro, o avaliador valoriza aspectos que ele, unilateralmente, julga importantes, mesmo que eles não o sejam para a organização ou para o trabalho realizado pelo avaliado.

 

Força do hábito

--> É o julgamento do avaliado com base em avaliações anteriores que foram feitas. Por força do hábito, as avaliações atuais terminam sendo baseadas no passado.

 

Não compreensão dos fatores avaliados / falta de técnica

--> Se o avaliador não conhecer claramente os fatores de avaliação, poderá avaliá-los de forma incorreta com base apenas em seu bom senso, gerando distorções no processo por não discernir informações importantes das irrelevantes.


Bons estudos ! Persistam sempre !

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