A gestão além de democrática deve ser participativa e colabo...

Gabarito: C - legalidade, com autonomia, participação, transparência, ética e pluralismo.

A gestão democrática na educação é um princípio que deve ser orientado por valores como a legalidade, que assegura que todas as ações estejam de acordo com as leis; a autonomia, que confere à comunidade escolar a capacidade de tomar decisões importantes para o seu desenvolvimento; a participação, que envolve todos os membros da comunidade escolar nas discussões e deliberações; a transparência, que exige a clareza e a prestação de contas das ações gestoras; a ética, que implica em agir com moralidade e respeito ao outro; e o pluralismo, que reconhece e valoriza a diversidade de opiniões e culturas.

Para resolver essa questão, é necessário conhecer os princípios que orientam a gestão democrática nas escolas. A alternativa correta (C) reúne todos os princípios que são considerados fundamentais para uma gestão verdadeiramente democrática e participativa. A heteronomia, mencionada nas alternativas A e D, é o oposto da autonomia e não condiz com os princípios de uma gestão democrática, pois significa estar sujeito a uma lei ou a uma vontade externa. A palavra 'contenção' na alternativa B, também não se enquadra nos princípios da gestão democrática, já que pode sugerir restrição ou limitação da participação. Além disso, a 'singularidade', mencionada em B e D, não faz parte dos princípios da gestão democrática, pois este modelo de gestão valoriza o pluralismo, ou seja, a multiplicidade e a diversidade de ideias e perspectivas.

Essa questão exige do candidato a compreensão de que a gestão democrática se constrói com a colaboração de todos os envolvidos no processo educacional e com o compromisso de seguir princípios que garantem uma administração ética, transparente e inclusiva.

C

Heteronomia significa dependência, submissão, obediência. É um sistema de ética segundo o qual as normas de conduta provêm de fora. Heteronomia é um conceito criado por Kant para denominar a sujeição do individuo à vontade de terceiros ou de uma coletividade. Se opõe assim ao conceito de autonomia onde o ente possui arbítrio e pode expressar sua vontade livremente, ou seja, quando não se tem autonomia.