O direito de brincar, além de ser reconhecido pela Constitui...
I. A brincadeira promove o autoconhecimento corporal. Correr, pular, cair, levantar, são ações que auxiliam a criança a se perceber e conhecer seus limites e potenciais.
II. A brincadeira auxilia no combate à obesidade; sedentarismo; e, desenvolve a motricidade.
III. Ao brincar é estimulado o raciocínio estratégico; os jogos com regras criam impasses que são vencidos por meio da análise, da argumentação, do momento certo de agir, da avaliação do resultado, gerando resiliência; pois a frustração de perder um jogo, ou de o colega não querer brincar do jeito proposto pela criança irá ajudá-la a se adaptar a uma realidade inesperada, administrando melhor as decepções.
IV. No ato de brincar, a criança estabelece vínculos entre as características do papel assumido, suas competências e as relações que possuem com outros papéis, ou seja, no lúdico a criança transforma os conhecimentos que já possui anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca.
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O direito de brincar é um importante aspecto reconhecido tanto pela Constituição Federal de 1988 quanto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). No Art. 16 – IV do ECA, destaca-se que o direito à liberdade inclui o ato de brincar, praticar esportes e divertir-se. A partir dessa premissa, vamos analisar a importância do brincar para o desenvolvimento infantil:
I. Brincar é essencial para o autoconhecimento corporal da criança. Atividades como correr, pular, cair e levantar são fundamentais para que ela compreenda seus limites e potenciais. Isso auxilia no desenvolvimento de uma percepção saudável de si mesma e de suas capacidades físicas.
II. Além disso, a brincadeira é uma ferramenta eficaz no combate à obesidade e ao sedentarismo. Ao mesmo tempo, ela contribui para o aprimoramento da motricidade, que é a capacidade de realizar movimentos coordenados e precisos, essencial para o desenvolvimento físico da criança.
III. O ato de brincar fomenta também o raciocínio estratégico. Jogos com regras apresentam desafios intelectuais que demandam análise e argumentação. O enfrentamento de situações como a perda de um jogo ou a negociação de regras com outros colegas promove a resiliência, ajudando a criança a se adaptar a realidades inesperadas e a lidar melhor com frustrações.
IV. O brincar permite também que a criança estabeleça vínculos entre os papéis que assume durante as brincadeiras e suas próprias competências, além das relações com outros papéis. O lúdico possibilita a transformação de conhecimentos prévios em conceitos gerais com os quais a criança interage de maneira criativa.
Diante dessas considerações, conclui-se que estão corretas as afirmativas I, II, III e IV, confirmando a resposta da questão como Alternativa A.
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