Leia o trecho de Dias e Oliveira (2013). “O predomínio do m...

A alternativa correta é a D - médico.

O trecho mencionado na questão faz referência ao modelo médico, que historicamente tem enxergado a deficiência sob a ótica da patologia, encarando a pessoa com deficiência como alguém que tem algo ausente ou que é menos capaz, demandando cura ou reparação. Essa visão está vinculada a práticas clínicas e à saúde, onde a deficiência é tratada principalmente como uma doença ou desordem a ser corrigida. O modelo médico muitas vezes negligencia o potencial de desenvolvimento da pessoa, focando apenas no que é considerado um ‘defeito’.

É importante compreender que, ao longo do tempo, a visão sobre deficiência vem mudando, com a emergência de abordagens mais sociais e educacionais, que veem a deficiência não apenas como uma questão de saúde, mas como uma interação complexa entre a pessoa e seu ambiente. Essas abordagens destacam a importância do ambiente em ser adaptado para atender às necessidades de todos, reconhecendo que todos têm potencial de desenvolvimento. Contudo, no contexto da pergunta, o gabarito está correto ao afirmar que foi o modelo médico que contribuiu para a aproximação semântica entre deficiência e doença mental, bem como para uma leitura da deficiência sob o paradigma da falta.

O conhecimento sobre os diferentes modelos de entendimento da deficiência é essencial para profissionais da educação, visto que essas concepções influenciam diretamente as práticas pedagógicas e a forma como os alunos com deficiência são apoiados no sistema educacional. Abordagens contemporâneas no campo da educação especial e inclusiva buscam superar o modelo médico, advogando pelo modelo social ou pelo modelo biopsicossocial, que compreendem a deficiência de maneira mais holística e inclusiva.

Letra D deficiência vista como uma doença, castigo

O processo de inclusão foi construído em um caminho de exclusão, a deficiência era vista como uma doença, castigo. O modelo clínico prevaleceu por muitos anos em nossa sociedade sobre o paradigma do acesso porém ainda com a homogenização escolar, assim, muitas escolas ainda se escoram em laudos médicos para justificar muitas vezes seu fracasso escolar quanto aos estudantes com deficiência.