De acordo com o entendimento sumulado do Tribunal Superior d...
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A: Súmula 414 | TST
IV - Ao TST não compete apreciar, originariamente, mandado de segurança impetrado contra decisão de TRT.
B: Súmula 414 | TST
III – A superveniência da sentença, nos autos originários, faz perder o objeto do mandado de segurança que impugnava a concessão ou o indeferimento da tutela provisória.
C: Súmula 414 | TST
I – A tutela provisória concedida na sentença não comporta impugnação pela via do mandado de segurança, por ser impugnável mediante RO
D: Súmula 415 | TST: Exigindo o mandado de segurança prova documental pré-constituída, inaplicável o CPC/2015, art. 321 quando verificada, na petição inicial do mandamus, a ausência de documento indispensável ou de sua autenticação.
E: Súmula 417 | TST
I - Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina penhora em dinheiro do executado para garantir crédito exequendo, pois é prioritária e obedece à gradação prevista no art. 835 do CPC de 2015 (art. 655 do CPC de 1973
Alternativa A) SÚMULA 201 do TST: "Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho em mandado de segurança cabe recurso ordinário, no prazo de oito dias, para o Tribunal Superior do Trabalho, correspondendo igual dilação para o recorrido e interessados apresentarem razões de contrariedade."
Cabe RO, não RR.
GABARITO - ALTERNATIVA CORRETA LETRA "B"
Comentário:
A questão apresentada pela banca examinadora, cobra de nós sobre a aplicação do mandado de segurança no contexto do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Uma vez feita essa breve introdução, vamos entender um pouco melhor cada uma das alternativas. Vejamos:
- A alternativa A está errada, pois conforme a Súmula 414, do TST estabelece que não cabe ao TST apreciar originariamente mandado de segurança contra decisão de TRT.
- A alternativa B está correta, pois conforme a Súmula 414, III, do TST, a superveniência da sentença nos autos originários faz perder o objeto do mandado de segurança que impugnava a concessão ou o indeferimento da tutela provisória.
- A alternativa C está errada, pois conforme a Súmula 414, I, do TST, a tutela provisória concedida na sentença não comporta impugnação pela via do mandado de segurança, sendo impugnável mediante recurso ordinário.
- A alternativa D está errada, pois conforme a Súmula 415, do TST especifica que, exigindo o mandado de segurança prova documental pré-constituída, inaplicável é o artigo 321, do CPC/2015, que prevê emenda à inicial quando ausente documento indispensável.
Logo, não se aplica a determinação de emenda à inicial no mandado de segurança.
- Por último, temos que a alternativa E está errada, pois conforme a Súmula 417, I, do TST, não fere direito líquido e certo o ato judicial que determina penhora em dinheiro para garantir crédito exequendo em execução provisória.
Questão muito boa!
A alternativa correta é a B).
De acordo com a Súmula nº 26 do TST:
> Súmula nº 26 do TST: "A tutela provisória concedida ou indeferida antes da sentença pode ser impugnada por mandado de segurança. Superveniente a sentença nos autos originários, perde o objeto o mandado de segurança."
>
Isso significa que, se o juiz conceder ou negar a tutela provisória antes da sentença, a parte que discordar da decisão pode impetrar mandado de segurança para contestá-la. No entanto, se a sentença for proferida antes do julgamento do mandado de segurança, este perderá o objeto, pois a tutela provisória terá sido superada pela decisão final do processo.
As demais alternativas estão incorretas:
* A) O prazo para interposição de recurso de revista em mandado de segurança é de 10 dias, e não de 8 dias.
* C) A tutela provisória concedida na sentença deve ser impugnada mediante recurso ordinário, não por mandado de segurança.
* D) O juiz não pode determinar a emenda da petição inicial em mandado de segurança, pois a peça inicial já deve estar completa quando o mandado for impetrado.
* E) O ato judicial que determina penhora em dinheiro do executado para garantir crédito exequendo em execução provisória não fere, por si só, direito líquido e certo do executado. É necessário analisar o caso concreto para verificar se a penhora é justa e proporcional.
Espero ter ajudado!
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