De acordo com o Código de Processo Civil, nos Tribunais, in...
De acordo com o Código de Processo Civil, nos Tribunais, incumbe ao relator:
1. determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso.
2. decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal.
3. apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal.
4. não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
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Tema Abordado: A questão trata das competências do relator nos tribunais segundo o Código de Processo Civil de 2015.
Legislação Aplicável: O tema está disciplinado no artigo 932 do CPC/2015, que especifica as atribuições do relator nos tribunais.
Explicação do Tema: O relator é um dos componentes do órgão colegiado do tribunal e possui funções específicas, como analisar pedidos de tutela provisória, decidir sobre incidentes e verificar a admissibilidade de recursos. Conhecer suas atribuições é crucial para interpretar corretamente as questões de competência originária dos tribunais.
Exemplo Prático: Imagine que um recurso é interposto em um tribunal, mas não atende aos requisitos formais. O relator pode, então, não conhecer do recurso por ser inadmissível, exercendo sua competência conforme o CPC.
Análise das Alternativas:
A - São corretas apenas as afirmativas 1 e 4: Incorreta. As afirmativas 2 e 3 também estão corretas segundo o CPC.
B - São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3: Incorreta. A afirmativa 4 também é correta, pois cabe ao relator não conhecer de recurso inadmissível.
C - São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4: Incorreta. A afirmativa 2 também está correta, conforme o CPC, que permite ao relator decidir sobre incidentes originários.
D - São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4: Incorreta. A afirmativa 1 também é correta, que trata da intimação do Ministério Público.
E - São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4: Correta. Todas as afirmativas estão em conformidade com o CPC. O relator tem competência para determinar a intimação do Ministério Público, decidir incidentes de desconsideração, apreciar pedidos de tutela provisória e não conhecer de recursos inadmissíveis.
Conclusão: A alternativa correta é a E, pois todas as funções mencionadas são de competência do relator nos tribunais conforme o Código de Processo Civil.
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GABARITO - "E"
Art. 932. Incumbe ao relator:
I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes;
II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal;
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
IV - negar provimento a recurso que for contrário a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
VI - decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal;
VII - determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso;
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal.
Gabarito: D
Art. 932. Incumbe ao relator:
I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes;
II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal;
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
IV - negar provimento a recurso que for contrário a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
VI - decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal;
VII - determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso;
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal.
D
RELATOR: Nos tribunais, os julgamentos ocorrem por um colegiado, mas nomeia-se um relator o qual ficará responsável por uma série de incumbências. As principais incumbências do relator são listadas no art. 932:
*Fazer juízo de admissibilidade do recurso não será conhecido o recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
*Poderá monocraticamente examinar o mérito do recurso negando provimento recurso que for contrário à:
a) súmula do STF, do STJ ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo STF ou pelo STJ em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em IRDR ou em IAC;
*Poderá monocraticamente examinar o mérito do recurso, depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a
a) súmula do STF, do STJ ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo STF ou pelo STJ em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em IRDR ou em IAC;
*Irá dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes;
*Irá apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal;
*Irá decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal;
* Irá determinar a intimação do MP, quando for o caso;
*Irá exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal.
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