Questões de Concurso

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Q1369169 Direito Civil
Quanto à aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1369168 Direito Empresarial (Comercial)
De acordo com o Código Civil, assinale a alternativa correta sobre as cooperativas.
Alternativas
Q1369145 Noções de Informática
Na ferramenta Microsoft Office Excel 2007 (configuração padrão), os controles para inserir e excluir células de uma planilha estão localizados no grupo:
Alternativas
Q1369144 Noções de Informática
Na ferramenta Microsoft Office Word 2007 (configuração padrão), os recursos para aplicar os efeitos negrito, itálico e sublinhado em um texto selecionado estão localizados no grupo:
Alternativas
Q1369143 Noções de Informática
Um usuário utiliza o Sistema Operacional Windows 8.1 (configuração padrão) para realizar as suas atividades diárias. Durante a utilização diária ele descarta os arquivos pressionando a tecla “delete”, o que vem causando o aumento progressivo de arquivos dentro da lixeira do computador. Para eliminar todos os arquivos da lixeira do computador, o usuário deve clicar com o botão direito do mouse dentro de uma área em branco da pasta lixeira e, em seguida, clicar na opção:
Alternativas
Q1369142 Noções de Informática

Sobre MS-DOS, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O comando date é utilizado para atualizar a data do sistema operacional.

( ) O comando hour é utilizado para atualizar a hora do sistema operacional.

( ) O comando cls é utilizado para limpar a tela e posicionar o cursor no canto superior esquerdo.

( ) O comando cdir é utilizado para criar um diretório a partir do diretório correto com o nome especificado.

A sequência está correta em

Alternativas
Q1369141 Noções de Informática

Sobre componentes de hardware de microcomputadores, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O dissipador é um ventilador responsável por manter a temperatura do disco rígido em níveis aceitáveis.

( ) A memória ROM é a memória de acesso aleatório que é utilizada para armazenar os dados somente enquanto o equipamento estiver ligado.

( ) O disco rígido é um dispositivo utilizado para armazenar dados de forma permanente até que os mesmos sejam removidos pelo usuário.

( ) O mouse e o teclado são considerados periféricos de entrada de dados em um computador.

A sequência está correta em

Alternativas
Q1369135 Português

Combate à desigualdade pela raiz

    Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por mais confortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, a lacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todos nós. [...]

    Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio: se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgência frente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo, porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserção social?

    A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enorme contingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares. No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduos são submetidos desde pequenos.

    Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente, não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimento de capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar a ênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultos e com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma de estimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

    Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, as práticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que se configuram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada. Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bem pequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contexto favorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida, alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

    A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país com tantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformar a nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade de desenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo. Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção de conhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico e prático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras, desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

A articulista utiliza recursos textuais para posicionar-se defendendo a tese apresentada no texto. Sua perspectiva explícita sobre o assunto principal abordado pode ser indicada no
Alternativas
Q1369130 Português

Combate à desigualdade pela raiz

    Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por mais confortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, a lacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todos nós. [...]

    Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio: se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgência frente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo, porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserção social?

    A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enorme contingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares. No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduos são submetidos desde pequenos.

    Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente, não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimento de capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar a ênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultos e com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma de estimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

    Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, as práticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que se configuram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada. Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bem pequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contexto favorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida, alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

    A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país com tantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformar a nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade de desenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo. Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção de conhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico e prático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras, desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

“No entanto, a urgência frente ao ‘apagão de mão de obra’ tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio.” (2º§) Analise os itens a seguir considerando o período destacado.

I. Há uma comprovação acerca das informações apresentadas anteriormente.

II. Há uma justificativa para a oposição feita aos fatos apresentados no início do 2º§.

III. A expressão “apagão de mão de obra” apresenta-se entre aspas indicando a presença de uma linguagem coloquial.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Q1369128 Português

Combate à desigualdade pela raiz

    Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por mais confortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, a lacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todos nós. [...]

    Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio: se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgência frente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo, porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserção social?

    A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enorme contingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares. No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduos são submetidos desde pequenos.

    Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente, não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimento de capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar a ênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultos e com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma de estimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

    Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, as práticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que se configuram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada. Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bem pequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contexto favorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida, alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

    A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país com tantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformar a nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade de desenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo. Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção de conhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico e prático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras, desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

Dentre os empregos da palavra “que” está o de estabelecer conexões em que ocorre a retomada de elementos anteriormente expressos contribuindo, deste modo, para coesão textual. Tal função pode ser verificada em:
Alternativas
Q1369120 Português
Sobre estrutura e formação de palavras, segundo Cegalla, considere as seguintes afirmações:
I. Raiz, radical, tema são considerados elementos mórficos ou estruturais das palavras. II. Afixos, desinências, vogal temática são elementos modificadores da significação do radical. III. Radical é o elemento originário e irredutível em que se concentra a significação das palavras, consideradas do ângulo histórico. Geralmente monossilábico, o radical encerra o sentido lato e geral, comum às palavras da mesma família etimológica. IV. Raiz é o elemento básico e significativo das palavras, consideradas sob o aspecto gramatical e prático, dentro da língua portuguesa atual. V. Na língua Portuguesa, há três processos gerais para a formação de palavras: a derivação, a composição e a formatação; essa última decorrente do avanço tecnológico.
Quais estão corretas?
Alternativas
Q1369090 Biomedicina - Análises Clínicas
A malária é uma doença que ocorre nas áreas tropicais e subtropicais do mundo. Apesar do grande avanço nas técnicas de diagnóstico laboratorial, o diagnóstico da malária é realizado por qual dos métodos a seguir?
Alternativas
Q1369089 Biomedicina - Análises Clínicas
A enzima creatinoquinase (CK) catalisa a fosforilação reversível da creatina pela adenosina trifosfato (ATP) com a formação de creatina fosfato. Essa enzima está espalhada por todo o corpo, porém com isoformas distintas. Durante o processo de miocardite, qual das isoformas estão alteradas?
Alternativas
Q1369074 Saúde Pública
Em relação à direção estadual do Sistema Único de Saúde – SUS, NÃO é uma de suas competências:
Alternativas
Q1369070 Saúde Pública
A Vigilância Epidemiológica (VE) tem, como propósito, fornecer orientação técnica permanente para os responsáveis pela decisão e execução de ações de controle de doenças e agravos. São consideradas funções específicas da VE: I. Coleta de dados. II. Promoção das ações de controle indicadas. III. Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas. Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)
Alternativas
Q1369067 Saúde Pública
O direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, assim como aqueles contratados pelo poder público é um texto que remota a uma doutrina do Sistema Único de Saúde (SUS). É correto afirmar que essa doutrina se refere a:
Alternativas
Q1369060 Português
Entre os mundos real e virtual


    Ninguém precisa mais se preocupar em invadir a nossa privacidade. Nós nos expomos em rede global.
    Nosso mundo pós-moderno é fragmentado. Uma de suas expressões mais evidentes é o videoclipe. Enxurrada de flashes, vibrações acústicas, sons distorcidos. Rompe-se a linearidade, enquanto a simultaneidade embaralha passado, presente e futuro. Tudo é simuladamente aqui e agora.
    O Iluminismo, ancorado na literatura, cede lugar à digitalização frenética. Mundo que carece de sentido. Forma que dispensa conteúdo. A performance do artista ultrapassa a arte que ele produz. Seu nome vale mais que seu desempenho. A valoração dá lugar à exaltação.    
    Einstein, que desnudou o mistério do Universo com suas equações, foi sucedido por Steve Jobs, que nos ofereceu maravilhas tecnológicas embaladas de refinamento estético, movidas a velocidade que desafia o cérebro humano.
    Agora a alienação já não resulta de ideologias que distorcem a realidade para nos incutir a mentira como verdade. Basta que sejamos deslocados do real para o virtual. Somos seres que trafegam simultaneamente em dois mundos: o da realidade de nossas necessidades e o da virtualidade de nossos sonhos e desejos.
    Trancados em nossos egos, avessos à sociabilidade, navegamos nas redes sociais que dispensam texto e contexto. Bastam vocábulos desconexos, abreviações, o balbuciar de sinais gráficos que nos conectam com a plateia global que, acomodada no teatro do mundo, desconectada do real, mantém os olhos fixos no palco vazio.
    As grandes narrativas são deletadas por esse tempo desprovido de memória e utopia. O passado passou, o futuro é uma quimera... Só resta o presente que se sucede prisioneiro da circularidade infinita.
    Ninguém ingressa em uma casa sem antes avisar ou ser convidado, marcar hora, identificar-se com o porteiro e justificar a espera e atenção.
    No entanto, centenas de pessoas invadem, pelas redes sociais, o nosso espaço privado, ferem a nossa sensibilidade com ofensas e desaforos, desafiam os nossos valores, jogam-nos na vala comum das emoções cifradas. Tudo se assemelha a um jogo de pingue-pongue com rede, porém sem mesa.
    Viciados em digitalização, aprisionados pela tecnologia que assegura retorno imediato ao capital, perdemos horas e horas da vida atirados ao ringue onomatopaico. Não navegamos, naufragamos. Deixamo-nos aprisionar pelas redes que nos favorecem a evasão de privacidade.
    Ora, ninguém precisa mais se preocupar em invadir a nossa privacidade. Nós mesmos nos expomos em rede global, arrancamos máscaras e roupas, escancaramos nossa indigência cultural e nossa miséria espiritual.
    Como artefato tecnológico, somos também apenas uma forma. Um objeto jogado aleatoriamente no turbulento mar da dessignificação.
    Escravos da virtualidade, acorrentados nas redes, não somos mais capazes de desligar o celular e de nos desligar dele. É ele que nos permite olhar o mundo pela janelinha eletrônica dessa prisão em que nos trancamos, cuja chave jogamos nas águas que cercam a ilha na qual nos isolamos, desprovidos de alteridade e sentido.
(Frei Betto. O Globo, 10/08/2015.)
A palavra “que” pode ter classificação gramatical diversa de acordo com a frase na qual está inserida. Considerando o 4º parágrafo do texto: “Agora a alienação já não resulta de ideologias que distorcem a realidade para nos incutir a mentira como verdade. Basta que sejamos deslocados do real para o virtual. Somos seres que trafegam simultaneamente em dois mundos: o da realidade de nossas necessidades e o da virtualidade de nossos sonhos e desejos.”, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1369057 Português
Entre os mundos real e virtual


    Ninguém precisa mais se preocupar em invadir a nossa privacidade. Nós nos expomos em rede global.
    Nosso mundo pós-moderno é fragmentado. Uma de suas expressões mais evidentes é o videoclipe. Enxurrada de flashes, vibrações acústicas, sons distorcidos. Rompe-se a linearidade, enquanto a simultaneidade embaralha passado, presente e futuro. Tudo é simuladamente aqui e agora.
    O Iluminismo, ancorado na literatura, cede lugar à digitalização frenética. Mundo que carece de sentido. Forma que dispensa conteúdo. A performance do artista ultrapassa a arte que ele produz. Seu nome vale mais que seu desempenho. A valoração dá lugar à exaltação.    
    Einstein, que desnudou o mistério do Universo com suas equações, foi sucedido por Steve Jobs, que nos ofereceu maravilhas tecnológicas embaladas de refinamento estético, movidas a velocidade que desafia o cérebro humano.
    Agora a alienação já não resulta de ideologias que distorcem a realidade para nos incutir a mentira como verdade. Basta que sejamos deslocados do real para o virtual. Somos seres que trafegam simultaneamente em dois mundos: o da realidade de nossas necessidades e o da virtualidade de nossos sonhos e desejos.
    Trancados em nossos egos, avessos à sociabilidade, navegamos nas redes sociais que dispensam texto e contexto. Bastam vocábulos desconexos, abreviações, o balbuciar de sinais gráficos que nos conectam com a plateia global que, acomodada no teatro do mundo, desconectada do real, mantém os olhos fixos no palco vazio.
    As grandes narrativas são deletadas por esse tempo desprovido de memória e utopia. O passado passou, o futuro é uma quimera... Só resta o presente que se sucede prisioneiro da circularidade infinita.
    Ninguém ingressa em uma casa sem antes avisar ou ser convidado, marcar hora, identificar-se com o porteiro e justificar a espera e atenção.
    No entanto, centenas de pessoas invadem, pelas redes sociais, o nosso espaço privado, ferem a nossa sensibilidade com ofensas e desaforos, desafiam os nossos valores, jogam-nos na vala comum das emoções cifradas. Tudo se assemelha a um jogo de pingue-pongue com rede, porém sem mesa.
    Viciados em digitalização, aprisionados pela tecnologia que assegura retorno imediato ao capital, perdemos horas e horas da vida atirados ao ringue onomatopaico. Não navegamos, naufragamos. Deixamo-nos aprisionar pelas redes que nos favorecem a evasão de privacidade.
    Ora, ninguém precisa mais se preocupar em invadir a nossa privacidade. Nós mesmos nos expomos em rede global, arrancamos máscaras e roupas, escancaramos nossa indigência cultural e nossa miséria espiritual.
    Como artefato tecnológico, somos também apenas uma forma. Um objeto jogado aleatoriamente no turbulento mar da dessignificação.
    Escravos da virtualidade, acorrentados nas redes, não somos mais capazes de desligar o celular e de nos desligar dele. É ele que nos permite olhar o mundo pela janelinha eletrônica dessa prisão em que nos trancamos, cuja chave jogamos nas águas que cercam a ilha na qual nos isolamos, desprovidos de alteridade e sentido.
(Frei Betto. O Globo, 10/08/2015.)
Em relação ao emprego das vírgulas em “Einstein, que desnudou o mistério do Universo com suas equações, foi sucedido por Steve Jobs, que nos ofereceu maravilhas tecnológicas embaladas de refinamento estético [...].” (3º§) assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1369035 Odontologia
Há um consenso atual sobre o aumento da prevalência dos casos de desgaste dentário. Essa perda na estrutura dentária após a erupção pode ocorrer por vários fatores e associações. Relacione os tipos de desgastes, na Coluna 1, com seus possíveis agentes causais, na Coluna 2.
Coluna 1 1. Atrição. 2. Abrasão. 3. Erosão. 4. Abfração.
Coluna 2 ( ) Perda da estrutura dental relacionada à ação de um agente externo como escovação dentária, uso de cachimbo, uso inadequado do fio dental ou palito. ( ) Perda da estrutura dental nas regiões cervicais por pressão repetitiva e estresse oclusal. ( ) Perda da estrutura dental causada pelo contato entre dentes antagonistas na oclusão ou mastigação, acelerada por hábitos como ranger dentes, mordida de topo ou pela qualidade do esmalte. ( ) Perda da estrutura dental causada por processo químico, exposição a ácidos presentes em alimentos, bebidas, medicamentos ou por regurgitação (bulimia).
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Respostas
1641: C
1642: A
1643: A
1644: A
1645: C
1646: B
1647: D
1648: D
1649: C
1650: B
1651: C
1652: A
1653: D
1654: C
1655: C
1656: A
1657: C
1658: D
1659: A
1660: B