Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre funções morfossintáticas da palavra que em português
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Relatório publicado pela empresa de pesquisas Gallup afirma que as pessoas estão mais tristes, mais irritadas e mais preocupadas do que nunca, o que provoca graves consequências para a saúde global. Os dados foram coletados em 2018 por meio da realização de mais de 151 mil entrevistas com adultos que vivem em mais de 140 países. O número de pessoas que afirmou ter passado por episódios de raiva aumentou dois pontos percentuais em relação a 2017. A preocupação e a tristeza, por sua vez, aumentaram um ponto percentual, o que estabelece novos recordes para a manifestação dessas emoções.
(Galileu, junho de 2019)
Considere as passagens:
• Relatório publicado pela empresa de pesquisas Gallup afirma que as pessoas estão mais tristes, mais irritadas e mais preocupadas do que nunca...
• ... por meio da realização de mais de 151 mil entrevistas com adultos que vivem em mais de 140 países.
Analisando os termos destacados, é correto afirmar que eles
Leia o texto e responda a questão.
Coleguismo
Dois assaltantes assaltaram-se mutuamente e foram separados por um terceiro assaltante, que exigiu deles o produto dos dois assaltos. Como eram dois contra um, acabaram subjugando o terceiro e reclamaram não só a devolução do que lhe haviam cedido como ainda o que ele já trazia no bolso.
Foram atendidos, mas continuou a pendência,
pois o assaltante nº 1 queria de volta o que perdera e o
que ganhara, o nº 2 pretendia o mesmo, e o nº 3 tentou
acalmá-los, ao mesmo tempo que pleiteava a devolução
do seu e mais cinquenta por cento do que pertencia a
cada. Esclareceu que, desistindo do total, contribuía para
a união e harmonia da classe.
Os outros não se mostraram persuadidos e, à falta de tribunal especializado que dirimisse a questão, acordaram em submetê-la ao julgamento de um passante que, pelo aspecto, merecesse fé. O senhor bem vestido, de roupa escura, que se aproximou e ouviu a exposição do caso, abanou a cabeça lamentando:
– Não posso decidir contra colegas. Também sou assaltante.
E deu no pé, antes que os três lhe reclamassem o dele.
(ANDRADE, Carlos Drummond. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J.
Olympio Editora, 1985.)
Incêndios destroem um patrimônio cultural por ano no Brasil
As imagens que tomaram o Brasil em setembro, do Museu Nacional do Rio de Janeiro consumido pelas chamas, infelizmente, não são uma __________. Incêndios são os grandes vilões do patrimônio cultural brasileiro, como aponta José Luiz Pedersoli Júnior, especialista em gestão de risco do Centro Internacional para o Estudo da Preservação e Restauração do Patrimônio Cultural, na Itália.
“Os incêndios são um grande fator de risco para museus não só no Brasil, mas em todo o mundo, pela combinação de fatores como grande quantidade de materiais orgânicos inflamáveis e prédios históricos antigos com falta de estrutura e de manutenção, além da legislação inadequada, gestores com curto período de mandato e __________ com a cultura. A soma final resulta em desastres incalculáveis como este.” diz.
Segundo levantamento apresentado por Perdersoli, pelo menos uma instituição cultural brasileira é destruída pelo fogo anualmente. ____________ a década atual, em 2010, foi a vez do Instituto Butantan, tragédia científica que destruiu 70.000 espécies de cobras conservadas no local. Em 2011, o fogo consumiu a Capela São Pedro Alcântara, outro prédio tombado sob administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a mesma instituição responsável pelo Museu Nacional.
“Essas tragédias poderiam ter sido evitadas”, afirma o especialista. E muitos outros acervos continuam em risco. “A maioria dos museus brasileiros não têm sistema de prevenção de incêndio. É a regra”, diz.
Na maioria dos casos, a dificuldade está na mudança da estrutura das construções, que têm parte elétrica obsoleta e revestimentos de madeira, que são rapidamente consumidos pelo fogo, além da falta de mecanismos de ____________ automática do fogo – como os sprinklers, sistema ativado pelo calor que solta água a partir de dutos no teto, ou o combate com gases limpos, que impedem que o fogo se propague, resfriando o ambiente. Outra solução é a compartimentação cortafogo, que isola o incêndio na área em que ele começa, dando tempo para que os bombeiros se preparem antes que ele se espalhe. “A legislação brasileira não exige essas medidas em prédios históricos, ao contrário dos Estados Unidos e Canadá”, diz Perdersoli.
“O que aconteceu com o Museu Nacional é um caso de negligência. Só depois da tragédia é que aparece a verba para a reconstrução. Por que, então, não usaram o dinheiro antes? É o barato que sai caro. E é nosso patrimônio que se perde”, finaliza Perdersoli.
https://veja.abril.com.br/brasil/incendios - adaptado.
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