Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre sintaxe em português

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Q2431188 Português

Para responder à questão 34, considere o fragmento abaixo:


A relação positiva entre alunos e mestres pode se dar em diversas fases da vida, seja no ensino fundamental, no médio ou até mesmo na graduação e depois dela! A figura do educador em sala de aula é extremamente importante e se relaciona diretamente com a forma com que o discente se vê potente para que aprenda coisas novas e enfrente seus próximos desafios.


(Disponível em: superautor.com.br/ – fragmento adaptado especialmente para essa prova)


Sobre vozes verbais à luz do que preconiza Cegalla, analise as assertivas abaixo, tendo como base as palavras sublinhadas no texto:


I. A forma verbal ‘é’ expressa no fragmento acima está na voz passiva analítica.

II. As formas verbais ‘aprenda’ e ‘enfrente’ estão na voz ativa.

III. O sujeito das formas verbais ‘aprenda’ e ‘enfrente’ é identificado no próprio contexto.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2430735 Português

Instrução: As questões de números 21 a 26 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Ser professor


Por Ester Rosseto


  1. Ser professor é um lance de amor. Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe
  2. uma profunda diferença entre dar aula e ser professor. Dar aula é muito bom. É querer
  3. compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.
  4. Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor, porque dar aula é uma
  5. atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.
  6. Como já dizia o grande mestre Paulo Freire, “eu nunca poderia pensar em educação sem
  7. amor. É por isso que me considero um educador: acima de tudo porque sinto amor”, porque
  8. professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas no
  9. holerite, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.
  10. Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, as origens,
  11. os rumos pretendidos. Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente.
  12. Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos. Para corrigir provas como quem
  13. assiste a um jogo de futebol, lamentando-se quando um craque chuta a bola no travessão.
  14. Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no ângulo.
  15. Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.
  16. Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo. Está lá
  17. para parar a cada dúvida, para ensinar não só a matéria, mas ensinar o melhor do - pouco ou
  18. muito - que sabe sobre a vida.
  19. Professor acaba por viver muitas vidas além da sua. Vivencia o crescimento, os obstáculos,
  20. as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa, a conjuntivite
  21. alheia, as angústias, os caminhos.
  22. Professor não tem medo de se expor, de se mostrar humano e vulnerável. Não tem medo de
  23. roupa preta suja de giz, de pilhas de livros para carregar, da odisseia do fechamento dos diários
  24. no fim do ano, nem das provas que parecem dar cria na calada da noite.
  25. Só o que sei é que, no fim das contas, ser professor é um lance de amor. Às vezes é sofrido.
  26. Às vezes é maçante. Como todo amor. Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que
  27. quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.


(Disponível em: http://zimemaper.blogspot.com/2015/11/cronica-ser-professor-ester-rosseto.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que indica o tipo correto de complemento verbal sublinhado na oração a seguir: “Professor acaba por viver muitas vidas além da sua”.

Alternativas
Q2430679 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


A construção da cultura pelas dimensões ideológica e comportamental


Por Marcos José da Silveira Mazzotta e Maria Eloísa Famá D’Antino


  1. Numerosas são as concepções de cultura, consoantes ____ variadas vertentes teóricas. De
  2. início, é importante destacar que Sorokin, um dos clássicos autores da sociologia, ao abordar a
  3. estrutura do universo cultural, ressalta que a “cultura ideológica” consiste na totalidade dos
  4. valores e normas adotados por indivíduos e grupos interagentes, o que consolida o aspecto
  5. cultural da interação significativa. As ações e reações significativas, por meio das quais os
  6. conteúdos da “cultura ideológica” são objetivados e socializados, constituem sua “cultura
  7. comportamental” e, num terceiro nível, a “cultura material”, significando todos os demais
  8. objetos, veículos e energias materiais por meio dos quais a “cultura ideológica” se manifesta,
  9. socializa-se e se consolida. Assim, o sociólogo Sorokin salienta que “a cultura empírica total de
  10. uma pessoa ou grupo é constituída por esses três níveis de cultura: ideológico, comportamental
  11. e material”. Portanto, o universo cultural abarcando esses três níveis caracteriza a vida social
  12. que não se limita a objetos e fatos de um mundo natural, já que se constitui pelas ações,
  13. manifestações verbais, símbolos, textos, construções materiais de grande variedade e de sujeitos
  14. que se expressam por meio desses artefatos procurando entender aos outros e a si mesmos.
  15. Na evolução histórica do conceito de cultura, o pensador John Thompson distingue quatro
  16. tipos básicos de concepção, classificando-as como: clássica, descritiva, simbólica e estrutural. A
  17. primeira remonta aos séculos XVIII e XIX, quando o termo “cultura”, diferindo em certa medida
  18. do processo de “civilização”, era usado em referência a um processo de desenvolvimento
  19. intelectual ou espiritual. A segunda envolve um conjunto de valores, crenças, costumes,
  20. convenções, hábitos e práticas característicos de uma sociedade específica ou de um
  21. determinado período histórico. A terceira entende os fenômenos culturais como simbólicos e o
  22. estudo da cultura voltado basicamente para a interpretação dos símbolos e da ação simbólica.
  23. Considerando restritivas tais concepções, aquele teórico formula, então, a que chama de
  24. “concepção estrutural de cultura”, propondo que “os fenômenos culturais podem ser entendidos
  25. como formas simbólicas em contextos estruturados, e a análise cultural pode ser pensada como
  26. o estudo da constituição significativa e da contextualização social das formas simbólicas”.
  27. Numa breve interpretação, podemos entender que as interações significativas ocorridas em
  28. contextos estruturados constroem a cultura pelas dimensões ideológica e comportamental.
  29. Nesse sentido, cabe ressaltar a construção e sedimentação de estigmas, estereótipos, padrões
  30. de beleza, dentre outras formas simbólicas acompanhadas de atitudes e ações em relação a
  31. pessoas que se encontram em determinadas condições individuais e sociais e que em contextos
  32. específicos passam a ser discriminadas negativa ou positivamente, tendo favorecida a
  33. concretização de situações de inclusão ou exclusão nos variados espaços da vida social. Situações
  34. de segregação, marginalização ou exclusão, de quem quer que seja, concretizam atitudes que
  35. se configuram como violência simbólica. E, como bem observa Habermas, a violência simbólica
  36. se dá sempre que uma pessoa é impedida de defender os seus próprios interesses.
  37. Historicamente, as pessoas que apresentam diferenças muito acentuadas em relação à
  38. maioria das pessoas constituem-se alvo das mais diversas estratégias de violência simbólica. Um
  39. dos segmentos populacionais reiteradamente colocados nessa posição tem sido o composto de
  40. pessoas com deficiências físicas, mentais, sensoriais ou múltiplas, além daquelas que
  41. apresentam outros transtornos de desenvolvimento. Elementos como funcionalidade e
  42. incapacidade, bem como fatores contextuais de ordem pessoal e ambiental, são fundamentais
  43. para a melhor compreensão das implicações individuais e sociais das deficiências. Fatores
  44. contextuais, portanto, concretizam-se, muitas vezes, em situações limitadoras impostas pelo
  45. ambiente físico e social que, defrontadas com as condições individuais, ampliam as desvantagens
  46. sociais da pessoa com deficiência.

(Disponível em: chromeextension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.scielo.br/j/sausoc/a/mKFs9J9rSbZZ5hr65TFSs5H/?format=pdf&lang=pt – texto adaptado especialmente para esta prova).

Com o intuito de preservar a mensagem original do texto, a locução conjuntiva em destaque na linha 12 NÃO pode ser substituída por:


I. ao passo que.

II. uma vez que.

III. pois.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2430580 Português

SINAIS DE PONTUAÇÃO MIGRAM DO TEXTO ESCRITO PARA O ORAL


Thaís Nicoleti


Os textos escritos cada vez mais cedem espaço aos textos orais. Muita gente, por variadas razões e em diferentes situações, dá preferência a "podcasts" e vídeos, em detrimento da leitura propriamente dita. Mesmo assim, a influência da produção escrita sobre a oral parece evidente, haja vista, entre muitos outros elementos, os sinais de pontuação, que frequentemente comparecem – de modo explícito – no discurso oral.

É esse o caso, sobretudo, das aspas, que, embora, pelo menos em tese, sejam marcas típicas da escrita, aparecem indicadas oralmente. É comum ouvirmos nos noticiários de TV o apresentador dizer, antes da leitura de uma transcrição literal de texto, "Abre aspas" e, ao seu término, "Fecha aspas". Essas são espécies de fórmulas orais que, naturalmente nascidas na convenção do registro escrito, demarcam as citações.

Esse curioso sinal de pontuação tem usos muito diferentes. Além de delimitar citações literais (trechos de textos escritos) e, por conseguinte, declarações igualmente literais (trechos de textos falados), é empregado para indicar algum tipo de deslocamento semântico (uso de termo do registro informal, gíria, vocábulo de baixo calão, estrangeirismo, uso impreciso de uma palavra, ironia, metalinguagem etc.). No texto escrito, basta que usemos as aspas para indicar que fazemos conscientemente esses deslocamentos.

Alguns exemplos podem ilustrar isso. Suponhamos que, em um texto formal, o autor introduza um elemento informal (Tínhamos de reconhecer que a solução foi "da hora"; Esta cláusula do contrato é, como diria certo ministro de Estado, "imexível") ou ainda que faça uso de um termo aproximado (A "lógica" do mecanismo é essa) – em um e outro caso, as aspas contêm uma informação essencial para a correta decodificação do texto. No caso da ironia, em que se diz uma palavra para denotar o seu oposto, as aspas podem ser muito úteis (Seu maior "defeito" era a sua generosidade).

A percepção disso é o que explica que, no discurso oral, muita gente explique que o termo proferido está "entre aspas" – há inclusive quem traduza o sinal por meio de um gesto feito com as duas mãos a simular o desenho das aspas no papel.

Os parênteses também migraram para o discurso oral. Quantas vezes avisamos que vamos introduzir um parêntese, ou seja, uma pequena digressão? Na escrita, em geral, basta usar o sinal. O ponto-final, por sua vez, é usado como metáfora de encerramento do assunto: Vamos pôr um ponto-final nisso. A vírgula, quando dita, indica algum tipo de ressalva ou restrição (Ele é honesto, vírgula!).

Finalmente, o próprio verbo "pontuar" é usado com frequência como metáfora cujo referente é a aplicação de sinais de pontuação em um texto. Por exemplo: Pontuou seu discurso com palavras raras e imagens grandiloquentes – ou seja, distribuiu durante a fala, à maneira de sinais de pontuação, palavras raras e imagens grandiloquentes.

Na comunicação informal, feita nos aplicativos de mensagens, a pontuação parece seguir certas regras de etiqueta. Aparentemente, o ponto de exclamação passa a indicar alegria e interesse pelo interlocutor (Bom dia!!), podendo ser repetido para enfatizar o sentimento, enquanto o ponto-final sugere desejo de encerrar a conversa (donde ser comum deixar as frases sem pontuação final ou terminá-las com um emoji), e as reticências... bem, elas servem para deixar o assunto suspenso, criar um espaço de subjetividade, acionar um segundo sentido.

Como se vê, os sinais de pontuação estão muito vivos na comunicação atual, tanto nos aplicativos, nos quais se submetem a regras de comportamento, como na linguagem oral, à qual são chamados para tornar mais clara a comunicação.



Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/thais-nicoleti/2023/09/sinaisde-pontuacao-migram-do-texto-escrito-para-o-oral.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo Acesso em: 27 set. 2023.

No trecho: “Suponhamos que, em um texto formal, o autor introduza um elemento informal [...]”, as vírgulas separam um

Alternativas
Q2430537 Português

“Mas, se ergues da justiça a clava forte

Verás que um filho teu não foge à luta

Nem teme, quem te adora, a própria morte


Terra adorada

Entre outras mil

És tu, Brasil

Ó, Pátria amada!

Dos filhos deste solo, és mãe gentil

Pátria amada

Brasil!”


Sobre esse segmento do hino nacional brasileiro, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Respostas
566: E
567: C
568: A
569: B
570: B