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Q2514246 Português
“Einstein e a Bomba” complementa uma das principais cenas de “Oppenheimer”


"Se eu soubesse que os alemães falhariam na construção da bomba atômica, não teria participado da abertura dessa caixa de Pandora” é uma das frases mais impactantes ditas pelo físico alemão Albert Einstein após seu apoio ao Projeto Manhattan, liderado por J. Robert Oppenheimer. Quem assistiu ao melhor filme da última edição do Oscar entende o nível de colaboração do famoso cientista, afinal ele aparece em uma das cenas mais importantes do longa de Christopher Nolan.  Mesmo assim, “Oppenheimer” não se aprofundou muito na visão de Einstein sobre a arma mortal e suas contraindicações. Foi com essa lacuna em mente que os estúdios da BBC e da Netflix decidiram fechar mais uma parceria e produzir “Einstein e a Bomba”.

O documentário acompanha o físico principalmente durante o período em que ele foi obrigado a abandonar a Alemanha para fugir do avanço do nazismo. A produção usa falas de Einstein retiradas de entrevistas, discursos e cartas da vida real para criar dramatizações com atores bastante similares aos envolvidos. Apesar dessa abordagem diferenciada, o filme, chamado por alguns veículos de “docudrama”, não deixa de ser um documentário bastante convencional.

Com o acesso ilimitado aos documentos da época, a equipe da BBC consegue expor com objetividade as justificativas e arrependimentos de Einstein ligados ao projeto de desenvolvimento da bomba atômica. É interessante acompanhar como a visão do físico mudou drasticamente conforme a Segunda Guerra Mundial foi avançando. Ele era um pacifista e acreditava na “resolução de conflitos por meios não violentos”. Mas seu temor pelo aumento do poder e no possível sucesso dos nazistas o levou a rever essa que era uma de suas principais posições.

Uma dramatização que vale a pena mencionar é o momento em que Einstein é abordado pelo físico húngaro Leo Szilard para que eles juntos redijam uma carta de alerta direcionada ao presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt. A ideia era pedir que o país avançasse em suas pesquisas nucleares e, assim, sair à frente dos nazistas.

Depois do bombardeio em Hiroshima e Nagasaki, Einstein se arrependeu da carta e confidenciou ao amigo e químico Linus Pauling: “Fiz um grande erro em minha vida quando assinei a carta para o Presidente Roosevelt recomendando que as bombas atômicas fossem feitas.”

Nada do que aparece em “Einstein e a Bomba” é completamente novo para quem já foi a fundo no assunto, mas o documentário serve como uma boa introdução para entender a personalidade do físico alemão, além de complementar muito bem uma das questões levantadas pelo “Oppenheimer” de Nolan. Ou seja, é um prato cheio para quem gosta de História e tem curiosidade sobre o período da Segunda Guerra Mundial.


(https://www.gazetadopovo.com.br/cultura/einstein-e-a-bomba-complementa-uma-das-principais-cenas-de-oppenheimer/) 

“Quem assistiu ao melhor filme da última edição do Oscar entende o nível de colaboração do famoso cientista...”

A regência verbal identificada no trecho destacado repete-se em: 
Alternativas
Q2513383 Português

    Imagem associada para resolução da questão


No quadro temos: 



Alternativas
Q2513246 Português

Leia o texto abaixo para responder à questão.


    O período da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985) foi um dos períodos mais deletérios da história do país, tanto por ter desmanchado a dinâmica do período democrático anterior, quanto pelos severos déficits que legou à questão dos direitos humanos. Além das questões dos crimes de lesa-humanidade, gerou severas sequelas para inúmeras searas da nossa sociedade, por exemplo, a cultura e a educação. Nas imbricações entre cultura, educação e direitos humanos, torna-se de fundamental importância o estudo acerca da Guerrilha do Araguaia (1972-1975), evento político capitaneado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) que ousou lutar contra o fascismo ditatorial do período.

    [...] 

    A Guerrilha do Araguaia ocorreu entre os anos de 1972 e 1975, entre o sudeste do Pará e o norte do atual Estado do Tocantins, outrora Goiás, na denominada abrangência geográfica do Bico do Papagaio. O território fora escolhido para ser a centelha revolucionária capitaneada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a fim de colocar em xeque a ditadura vigente. A organização comunista possuía como ideário revolucionário as diretrizes chinesas emanadas por Mao Tse Tung, muito em voga nos anos 60 e denominado de maoísmo (AARÃO REIS FILHO, 1991). Em seu cerne, essa linha política preconizava as revoluções marxista-leninista de libertação nacional, do campo para cidade, melhor dito, o modelo chinês vislumbrava que a revolução seria camponesa e que cercariam as cidades com vista a derrubar a ditadura.

    Para tal empreitada, a direção comunista começou a encaminhar, após um primeiro treinamento na China e com muito cuidado, os seus militantes ao almejado enclave guerrilheiro. Chegaram à região no final dos anos 60, sendo ampliado o seu contingente após o Ato Institucional nº 5 (AI-5) de 1968. Com o acirramento do período ditatorial após o AI-5, instalouse no país um período extremamente repressivo, com prisões indevidas, mortes e aniquilamento dos oponentes da ditadura, logo, sobrando poucas brechas legais para o desenvolvimento de uma política legal. Assim, com o objetivo de salvaguardar a vida dos seus militantes, bem como dar o tônus à empreitada guerrilheira, o PCdoB começou a deslocar um maior quantitativo de militantes para o espaço do Bico do Papagaio a partir dos anos 70.

    Mesmo com todo o trabalho realizado, reiteramos, a repressão pegou de surpresa o nascedouro da guerrilha, antes dela conseguir fazer as articulações políticas com a população local de modo a construir uma base estratégica de sustentação. A região fora descoberta em 1972 e ficou deflagrada como uma zona de guerra, melhor dito, com aspecto de campo de concentração no arco espacial da guerrilha: ninguém poderia entrar e tampouco sair. Os primeiros a ser dizimados foram os guerrilheiros; após o massacre, a perseguição se estendeu à população campesina, com o intuito de que cessasse o apoio local aos comunistas: sem sucesso, haja vista que para os moradores locais os paulistas, como eram chamados os guerrilheiros, seriam tudo gente boa, estudada e prestadora de ajuda para o povo da região. Ou seja, a despeito de toda a campanha desferida pela corporação militar, chamando os comunistas de assassinos e bandidos, visando o divórcio entre a região e a Guerrilha, os paulistas mantinham o elo com a população local (...).

    O saldo da ação militar contra os comunistas e a população campesina foi extremamente cruel, contando com dezenas de desaparecidos políticos entre os guerrilheiros: o alto escalão da ditadura desferiu a sentença de morte e a ocultação de cadáver aos seus oponentes da Guerrilha do Araguaia (GASPARI, 2002). De igual modo, sentenciou uma violência extremada para os camponeses: 1) destacamos que houve tortura e prisão à população local do Bico do Papagaio e seu entorno, assim como 2) muitos trabalhadores da roça perderam as suas terras sob a justificativa que ajudaram a guerrilha. Portanto, legou à região uma chacina, amplificando o terror pelo medo e pela impunidade, ainda, somava-se com a constante violência impetrada pelos jagunços que continuaram trabalhando a serviço das forças armadas (CAMPOS FILHO, 2014; REINA, 2019).

(FIGUEIREDO, César Alessandro Sagrillo. A Guerrilha do Araguaia após o conflito: relatos, testemunhos e memória In Escritas e escritos (im)pertinentes na Amazônia: estudos de literatura, resistência, testemunho e ensino. Abilio Pachêco de Souza, César Alessandro Sagrillo Figueiredo e Helena Bonito Couto Pereira. Rio Branco: Nepan Editora, 2024, p. 49; 50-52)

Observe os usos da crase com trechos do texto:
I. “Chegaram à região no final dos anos 60”; II. “como dar o tônus à empreitada guerrilheira”; III. “tortura e prisão à população”.
Marque a justificativa correta.
Alternativas
Q2512414 Português
Num texto argumentativo, é frequente a presença de argumentadores lógicos. A opção em que o exemplo dado tem o valor de seu conector lógico corretamente indicado é:
Alternativas
Q2511679 Português
Após a leitura da História em Quadrinhos – HQ, O melhor de Hagar, de Chris Browne, avalie as proposições que se apresentam na sequência. 
Imagem associada para resolução da questão

Fonte: BROWNE, Dik. O melhorde Hagar, o Horrível. Porto Alegre: L&PM, 2011, v. 4.
I- A palavra bastantes, no 2° quadrinho da HQ, está flexionado no plural por uma regra gramatical exclusivamente da concordância verbal. II- O vocábulo bastantes, no 2° quadrinho da HQ, está flexionado, porque semanticamente possui valor quantitativo. III- Bastantes, no 2° quadrinho da HQ, deve ser flexionado, haja vista ter valor de modificador.
Acerca do uso da concordância – bastantes - assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Respostas
21: E
22: A
23: A
24: E
25: D