Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre crase em português

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Q2279539 Português
Adaptabilidade

      Assistentes administrativos têm a missão de auxiliar o trabalho de outros profissionais. Trata-se, portanto, de um trabalho em que a pessoa precisa lidar com diferentes tipos de personalidades e saber equilibrar os estilos de trabalho delas com o seu. Entender o perfil e o contexto do outro para antecipar suas necessidades e dar o suporte necessário a ele é algo que exige uma alta adaptabilidade. Além disso, essa característica é essencial para que a pessoa aja com rapidez quando há mudanças na rotina, nos processos ou nas prioridades do trabalho.
Disponível em: <https://br.indeed.com/>. Acesso em: 3 jul. 2023, com adaptações.


De acordo com as questões morfossintáticas do texto e com as regras para o uso do sinal indicativo de crase, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IADES Órgão: CRF-TO Prova: IADES - 2023 - CRF-TO - Advogado |
Q2279480 Português
    A apresentação de diploma falso está prevista no art. 304 do Código Penal como crime formal, instantâneo e que não exige resultado naturalístico, ou seja, prejuízo concreto à fé pública para ser considerado consumado. No caso do diploma farmacêutico, o crime é nocivo à saúde da população. O CRFTO realiza uma análise de diploma e histórico escolar extremamente rigorosa e em contato com as instituições de ensino e o Ministério da Educação para coibir fraudes. A pena para quem apresenta documentos falsificados é de dois a seis anos de reclusão e pagamento de multa.
Disponível em:<https://www.facebook.com/crftooficial/?locale=pt_BR> . Acesso em: 14 jul. 2023, com adaptações.

Em relação ao emprego do acento grave indicativo de crase, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2279459 Português
Assinale a alternativa em que o emprego do sinal de crase está de acordo com norma-padrão da Língua Portuguesa. 
Alternativas
Q2279190 Português
Você é um número


    Se você não tomar cuidado, vira número até para si mesmo. Porque a partir do instante em que você nasce, classificam-no com um número. O registro civil é um número. Seu título de eleitor é um número. Profissionalmente falando você também é. Para ser motorista, tem carteira com número e chapa de carro. No Imposto de Renda, o contribuinte é identificado com um número. Seu prédio, seu telefone, seu número de apartamento — tudo é número.

    Se abre crediário, para eles você é um número. Se tem propriedade, também. Se é sócio de um clube, tem um número. Se é imortal da Academia Brasileira de Letras, tem o número da cadeira.

    Se é contribuinte de qualquer obra de beneficência, também é solicitado por um número. Se faz viagem de passeio ou de negócio, também recebe um número. Para tomar um avião, dão-lhe um número. Se possui ações, também recebe um. É claro que você é um número de recenseamento. Se é católico, recebe número de batismo. No registro civil ou religioso, você é numerado. Se possui personalidade jurídica, tem. E quando morre, no jazigo, tem um número. E a certidão de óbito também.

    Nós não somos ninguém? Protesto. Aliás, é inútil o protesto. E vai ver meu protesto também é número.

    Uma amiga minha contou que no Alto Sertão de Pernambuco uma mulher estava com o filho doente, desidratado, foi ao Posto de Saúde. E recebeu a ficha número 10. Mas dentro do horário previsto pelo médico a criança não pôde ser atendida porque só atenderam até o número 9. A criança morreu por causa de um número. Nós somos culpados.

    Se há uma guerra, você é classificado por um número. Numa pulseira com placa metálica, se não me engano.

    Nós vamos lutar contra isso. Cada um é um, sem número. O si-mesmo é apenas o si-mesmo.

    Vamos ser gente, por favor. Nossa sociedade está nos deixando secos como um número seco, como um osso branco seco exposto ao sol. Meu número íntimo é 9. Só. 8. Só. 7. Só. Sem somá-los nem transformá-los em novecentos e oitenta e sete. Estou me classificando como um número? Não, a intimidade não deixa. Veja, tentei várias vezes na vida não ter número e não escapei. O que faz com que precisemos de muito carinho, de nome próprio, de genuinidade. Vamos amar que amor não tem número. Ou tem?


(LISPECTOR, Clarice — adaptado.)
Sobre o emprego da crase, analisar os itens abaixo:

I. Em “Vou fazer bife à parmegiana”, o que justifica o emprego do sinal indicativo da crase é que está subentendida a palavra “maneira”.
II. Diante de nomes próprios femininos, deve-se utilizar, obrigatoriamente, o acento indicativo da crase: “Entreguei a correspondência à Maria”.
III. Em “A autora à qual nos dirigimos é muito simpática”, o emprego do sinal indicativo da crase se justifica pelo fato de que o verbo “dirigir-se” requer a preposição “a”, e a palavra “autora” é feminina, o que cria a condição básica para a existência de crase: fusão entre “a” preposição e “a” artigo feminino.
IV. Em “Fiquei cara à cara com o assassino”, o emprego do sinal indicativo da crase se justifica por se tratar de uma expressão formada por palavras (femininas) repetidas.

Estão CORRETOS:
Alternativas
Q2278780 Português
TEXTO 1


    Quem dobrasse à esquerda encontraria logo o portão. Abrindo-o, estaria no jardim – modesto jardim, onde outrora houvera uma roseira que morreu de solidão. Do jardim saía a alameda de samambaias que daria acesso à varanda. Em dias de domingo – que os havia plenos de luz e de azul – já a meio caminho, entre as samambaias, um ouvido mais familiarizado conosco, os de lá, poderia distinguir facilmente os risos da gente. Ríamos muito, naquele tempo.
    Da varanda, que dizer? Algumas cadeiras de vime, a mesinha que tinha um pé mais curto que os outros e dois jarrões, um em cada canto, cujas plantas (nunca lhes soubemos o nome) davam umas florzinhas amarelas e cheirosas no mês de abril, para contrariar o outono.
     A entrada era uma apenas, pela direita, subindo-se a escada de mármore de três degraus. O resto da varanda era rodeado pelo patamar onde havia, no centro, uma jardineira. Depois que o último de nós ficou mais crescido e menos travesso, ali floriram gerânios [...].

Fonte: PORTO, Sérgio. A moça e a varanda. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.
No primeiro parágrafo, há duas ocorrências de crase. Leia o que se afirma abaixo e depois marque a alternativa correta:

I – Na primeira ocorrência, o verbo dobrar “exige” a preposição A e a palavra “esquerda” é feminina, por isso ocorre a crase.

II – Na segunda ocorrência, o substantivo “acesso” deve ser seguido da preposição A e a palavra “varanda” é termo feminino que aceita o artigo definido feminino.

III – Nos dois casos, trata-se de uso facultativo da crase.
Alternativas
Respostas
401: D
402: A
403: D
404: B
405: C