Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre assistência de enfermagem ao parto/aborto em enfermagem
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Os dados relativos aos sinais vitais maternos e os batimentos cardíacos fetais, devem ser rigorosamente avaliados a fim de se detectar complicações.
A humanização do parto e do nascimento, que é vista como um processo compreendido desde a pré-concepção até o puerpério, em que as pessoas que o estão vivenciando influenciam e são influenciadas pelo contexto sociocultural, pode ser entendida como o conjunto de condutas e procedimentos que visam a promoção do parto e nascimento saudáveis e a prevenção da morbimortalidade materna, fetal e perinatal, com a utilização de tecnologia apropriada.
I. A pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome de HELLP são condições graves caracterizadas por hipertensão, edema generalizado e perturbações visuais, na gestante e puérpera. A presença de convulsão favorece a diferenciação entre as três patologias, pois, é condição específica somente na eclâmpsia.
II. Dor abdominal tipo cólica e sangramento vaginal estão presentes na vigência de descolamento prematuro da placenta, trabalho de parto prematuro, abortamento.
III. No atendimento à parturiente é prioritário avaliar a dinâmica uterina, perdas vaginais, antecedentes obstétricos como realização de consulta pré-natal, número de gestações e paridade.
IV. São sinais de trabalho de parto: descida do útero, perda de tampão mucoso, ruptura das membranas, contrações uterinas, dequitação.
V. Os cuidados imediatos com o recém-nascido (RN) incluem: avaliar o estado geral, secar e providenciar aquecimento, manter o RN junto à mãe, se possível.
Estão corretas as associações contidas em
I - Para ameaça de aborto, o tratamento é a observação. Nenhuma evidência sugere que o repouso diminui o risco de subsequente aborto completo.
II - Para abortos inevitáveis, incompletos ou ocultos, o tratamento é a evacuação uterina ou esperar pela passagem espontânea dos produtos da concepção. A evacuação normalmente envolve curetagem por sucção em < 12 semanas, dilatação e curetagem em 12 a 23 semanas, ou indução clínica em > 16 a 23 semanas (p. ex., com misoprostol). Quanto mais tardiamente o útero for esvaziado, maior a probabilidade de sangramento placentário, perfuração uterina por ossos longos do feto e dificuldades para dilatar o colo. Essas complicações podem ser reduzidas com o uso de dilatadores cervicais osmóticos préoperatórios (p. ex., laminárias), misoprostol ou mifepristona RU 486.
III - Se há suspeita de aborto completo, o esvaziamento uterino não precisa ser feito rotineiramente. O esvaziamento uterino pode ser realizado quando o sangramento ocorre e/ou se outros sinais indicam que os produtos da concepção podem estar retidos.
IV - Após um aborto induzido ou espontâneo, os pais podem se sentir tristes e culpados. Devem receber apoio emocional e, na maioria dos casos de abortos espontâneos, tranquilização no sentido de que seus atos não foram a causa. O aconselhamento formal é raramente indicado, mas deve ser disponibilizado.