Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre psicodinâmica do trabalho em psicologia

O trabalho pode ser perigoso ao aparelho psíquico, na medida em que está oposto à livre atividade, ou seja, quando há limitação na liberdade para organização do trabalho, com oposição aos desejos dos trabalhadores, isso gera aumento da carga psíquica, consequentemente, sofrimento do trabalhador.

O bem-estar é decorrente da existência de sentido atribuído ao trabalho que a pessoa executa. Tratando-se de um trabalho de livre escolha e organização, há possibilidades de o trabalhador descarregar sua carga psíquica, tornando-se um trabalho equilibrante e estruturante às pessoas que desempenham suas atividades laborais.

Caso o trabalho não comporte a descarga da energia psíquica que se acumula, tornando-se fonte de tensão e desprazer, a carga psíquica dá origem à fadiga, e como consequência, à patologia. Havendo a descarga psíquica ou não, pode-se dizer que o trabalho causa sofrimento e patologia.

Divisão de tarefas modula sentido e interesse do trabalho para o trabalhador, por sua vez, divisão de homens modula as relações entre os trabalhadores e isso pode mobilizar suas afetividades; em decorrência disso, a forma de organização do trabalho afeta diretamente o funcionamento do psiquismo.

Dejours aponta que a organização do trabalho pode ser responsável não só por vivencias de prazer em relação ao trabalho, mas também por vivências penosas, de sofrimento, cuja expressão se dá por meio de sintomas específicos relacionados ao contexto socioprofissional e a própria estrutura de personalidade.

A banalização do mal, atualmente encontrada nas demais formas de injustiça social (o desemprego crescente, o aumento da violência social e a xenofobia na Europa), torna-se patente com a disseminação, a partir da década de 80, do modelo econômico calcado no neoliberalismo. Tal modelo instila nas pessoas a crença de uma guerra econômica mundial, na qual os imperativos do combate, da competição e do remanejamento de grupos sociais pela ciência (assim intensificando e endossando as políticas mundiais de segregação étnica, religiosa e racial) se tornaram normas.

Contra a angústia do trabalho, assim como contra a insatisfação, os operários não conseguem elabora estratégias defensivas, de maneira que o sofrimento é imediatamente identificável.

O individualismo é um processo pelo qual os trabalhadores interpretam os fatos atuais das situações de trabalho de forma singular, e sem considerar a história que os produziu. Eles atribuem uma naturalização da casualidade, porque seria insuportável o desmantelamento do esquema defensivo e a confrontação com as causas do seu sofrimento no trabalho.

pode estar realizando a racionalização para justificar seu comportamento, conforme a teoria psicanalítica.

foi condicionado a se atrasar tendo um reforço positivo de sua moto, conforme a teoria do behaviorismo.

possui o comportamento de atraso que foi herdado de seus ancestrais, conforme a teoria junguiana.

se comporta conforme o aprendizado que vivenciou em sua sociedade, conforme a teoria de Erik Erikson.

pode estar necessitando de atenção, por isso se atrasa para o trabalho, conforme justifica a teoria biológica.

ela não afeta as relações de trabalho no ambiente organizacional.

ela pode afetar algumas relações interpessoais, mas não influencia a estrutura organizacional.

ela pode afetar algumas relações de trabalho, principalmente com as pessoas mais distantes das relações.

ela pode afetar a estrutura organizacional com a entrada ou saída de colaboradores na organização.

ela afeta a estrutura organizacional, mas não as pessoas que fazem parte da estrutura organizacional.

considera que a extensão da satisfação no trabalho não estaria diretamente relacionada a trabalho como instrumental para o alcance de objetivos considerados atrativos ou valiosos para o indivíduo.

sustenta que desejos e expectativas conscientes do indivíduo são mais importantes do que seus impulsos ou necessidades inconscientes.

considera que a valência de um trabalho não depende do produto das valências de todos os outros resultados que possam ser obtidos.

considera que a valência é uma orientação cognitiva em relação a um resultado específico; é a percepção da satisfação antecipada por um resultado.

nega a ideia de que haveria um processo cognitivo com raciocínio lógico para tomar decisões nas quais o indivíduo pondera a soma das valências e a probabilidade de êxito.