Questões de Concurso

por meio de autorreflexão permanente, independentemente de estímulos do ambiente

através de heterorreferência, sendo completamente determinadas pelas influências externas, relações assimétricas familiares e dinâmicas sociais desiguais

de maneira interrelacionada, possibilitando o surgimento de novos agrupamentos relacionais, sem que isso implique necessariamente a mudança das respectivas funções em si

por meio de suas estruturas e de seu desenvolvimento, conforme as exigências históricas e psíquicas, desconsiderando os nexos que as respectivas funções podem ter entre si

reinserção na sociedade

ampliação da capacidade analítica

desenvolvimento da individualidade

medicalização disponível para o tratamento

Na antiguidade, a sociedade acreditava que os sujeitos tidos como loucos tinham manifestações sobrenaturais e, com isso, viviam livremente pelas ruas ou mantidos em suas residências, dependendo do recurso financeiro.

As práticas de perseguição começaram a melhorar na época em que as pessoas tidas como loucas, e não participativas do mercado de trabalho, eram mantidas em asilos exclusivos longes da cidade, gerenciadas por religiosos e com bons tratamentos.

Em outro momento histórico sobre influência religiosa onde todos obedeciam à ordem divina, a loucura passou a ser vista com grande intolerância e, com isso, as pessoas que possuíam algum adoecimento mental eram perseguidas, julgadas e muitas vezes queimadas nas fogueiras.

Os manicômios perpassam por diferentes funções ao longo da história, sendo uma das mais antigas a função de ser lugar de pessoas consideradas loucas, juntamente com outras minorias da sociedade que não apresentavam diagnóstico de doença mental e, sim, pessoas que se tornavam um incômodo para os outros.

Por meio de técnicas psicológicas, busca a promoção, a prevenção e o tratamento do adoecimento, objetivando examinar as variáveis que influenciam na relação do sujeito com a doença.

Apresenta um conjunto de contribuições educacionais, científicas e profissionais da disciplina da Psicologia para a promoção e a sustentação da saúde, ao cuidado e tratamento de doenças, a identificação da etiologia e diagnóstico dos correlatos de saúde, doença e funções relacionadas, e a análise e aprimoramento do sistema e regulamentação da saúde.

As atribuições são focalizadas nas repercussões psíquicas do indivíduo referentes à situação de doença e hospitalização. Busca-se investigar a capacidade de adaptação do paciente, os problemas vivenciados nesse ambiente, o nível de adesão ao tratamento e o relacionamento estabelecido entre paciente, acompanhante e equipe de saúde, que compõem a tríade paciente - família - equipe de saúde.

No Brasil, as atribuições da Psicologia Hospitalar estão fundamentadas no princípio da integralidade, uma concepção dinâmica que enfatiza a inter-relação de aspectos envolvidos no processo saúde e doença e na interdisciplinaridade.

Segundo o Conselho Federal de Psicologia (CFP, 2009), o psicólogo especialista em psicologia hospitalar tem seu papel centrado no âmbito da atenção primária, focando sua atuação na atenção básica, atuando em instituições de saúde e realizando atividades como: atendimento psicoterapêutico; grupos psicoterapêuticos, grupos de psicoprofilaxia, atendimentos em ambulatório e unidade de terapia intensiva, pronto-atendimento, enfermarias em geral, avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico, consultoria e interconsultoria.

A Psicologia não deve realizar psicoterapia com famílias e/ou indivíduos no CRAS, devendo encaminhar os casos que necessitam do acesso, à política de saúde. A escuta qualificada da Psicologia deve ser dirigida à percepção de vulnerabilidades, potencialidades, fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais, bem como sobre as relações entre cidadania e subjetividade (tomando o sujeito individual e coletivo). Deve ser capaz de perceber o sofrimento ético-político e construir, com as (os) usuárias (os) formas para o seu enfrentamento.

Cabe à Psicologia realizar psicoterapia para autoconhecimento e ressignificação do sofrimento de famílias e/ou indivíduos no CRAS, e, por esse motivo, não é permitido realizar encaminhamentos para as demais políticas públicas.

A psicologia acolherá no CRAS as famílias e/ou indivíduos que sofreram violações de direitos, oferecendo escuta qualificada para superação da realidade e atuará para que os(as) violadores(as) sejam punidos(as) pelos crimes cometidos e que estes indivíduos que sofreram algum tipo de violação tenham percepção de suas potencialidades e fortaleçam seus vínculos sociais e comunitários para o enfrentamento da situação vivenciada.

A Psicologia deve realizar psicoterapia breve grupal, mas nunca de forma individualizada no CRAS, devendo encaminhar os casos ao Ministério Público. A escuta qualificada da Psicologia deve ser realizada apenas quando estiver em atendimento individualizado, a fim de que o indivíduo perceba suas potencialidades, uma vez que não se deve dar relevância para a vulnerabilidade social que este está vivenciando. E, ainda, deve se atentar para as relações entre cidadania e subjetividade.

A Psicologia não deve realizar psicoterapia com famílias, pois só é permitido de forma individualizada no CRAS, devendo encaminhar ao CREAS os casos dos grupos familiares que necessitam do acesso à política de saúde. A escuta qualificada da Psicologia deve ser dirigida à percepção de vulnerabilidades, e dando maior importância para o fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais, não se atentando para as relações entre cidadania e subjetividade (tomando o sujeito individual e coletivo), uma vez que este é o papel da psicologia na clínica e não cabe no contexto social. Deve ser capaz de perceber o sofrimento inerente à situação de vulnerabilidade e deve orientar as (os) usuárias (os) para o enfrentamento da situação vivenciada.