Para Fanny Abramovich (2006, p. 16), “o primeiro contato
da criança com um texto é feito oralmente, através da voz da
mãe, do pai, ou dos avós, contando contos de fada, trechos da
Bíblia, histórias inventadas, livros atuais e curtinhos, poemas
sonoros e outros mais...” A presença da literatura infantil na vida
das crianças é fundamental, porque:
Segundo Magda Soares (2003), a alfabetização, em uma
perspectiva mais ampla, pode ser definida como multifacetada,
pois compreende conhecimentos linguísticos, produção de texto
e formação do leitor. Para Emília Ferreiro (1999), ela acontece
ancorada na seguinte tríade:
Ao fazer uma revisão das antigas formas de alfabetizar, o
professor Artur Gomes de Morais, no livro Sistema de Escrita
Alfabética, aponta que, a partir da década de 1980, “uma
má interpretação da teoria da psicogênese da escrita e uma
hegemonia do discurso do letramento” teriam levado a um
processo de “desinvenção” da alfabetização (2014, p. 24) que,
em outras palavras, levou à seguinte compreensão:
Algumas crenças sobre os alunos ainda são
perpetuadas por alguns docentes: “Os alunos não querem
nada”; “Os alunos são sempre desinteressados”; “Pau que
nasce torno, morre torto”; “Isso vem de berço”; “Filho de
peixe, peixinho é” e outras. Esse pensamento não condiz
com uma postura de avaliação de aprendizagem como
processo contínuo e formativo porque