Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre história econômica e economia contemporânea em economia
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O trecho seguinte alude aos limites de uma estratégia de crescimento financiada por poupança externa.
Quando um país decide aceitar essa proposta de “crescimento com poupança externa”, a primeira consequência é a apreciação da taxa de câmbio. Em seguida, do lado da oferta, ocorre o aumento artificial dos salários, e, em consequência, o aumento do consumo interno [...]. Do lado da demanda, o resultado é o mesmo: a apreciação da moeda provoca a diminuição das oportunidades de investimento lucrativo voltadas para a exportação; caem os investimentos e, em termos keynesianos, cai a poupança interna. Mais amplamente, o endividamento externo provoca uma sucessão de três males: primeiro, temos uma elevada taxa de substituição da poupança interna pela externa, grande parte das entradas de capitais financiando o consumo ao invés do investimento; segundo, temos o aumento do endividamento externo que leva o país a uma condição de fragilidade externa e à política desastrosa do confidence building, a aceitar sem crítica as recomendações de nossos credores e concorrentes; e, terceiro, temos a crise de balanço de pagamentos.
BRESSER-PEREIRA, L.C. Déficits, câmbio e crescimento. O Estado de São Paulo, São Paulo, mar.2010. Adaptado.
De acordo com o autor, um país que se guia por uma estratégia de “crescimento com poupança externa”
O período 1967-1973 marcou uma das fases mais dinâmicas da economia brasileira, quando a taxa média de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) anual foi de 10,2%, alcançando um pico de 14% em 1973. A despeito do inquestionável dinamismo da economia, o período é também conhecido como “milagre” brasileiro.
Uma das distorções flagrantes do “milagre” foi o(a)
Acerca dos principais planos de estabilização implantados na economia brasileira desde os anos 1980 até o Plano Real, julgue o item a seguir.
O sistema cambial flexível foi o adotado no início do Plano
Real.