Q2271484Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Adolescente foi apreendido por ato infracional análogo a tráfico
de drogas. Na oitiva informal perante o Ministério Público, não
foi assegurada a oportunidade de acompanhamento do ato por
defesa técnica nem de exercício do direito ao silêncio, tendo ele
confessado estar vendendo drogas. O Ministério Público
apresenta representação e pede, em liminar, a internação
provisória, embora seja a primeira apreensão em flagrante, o que
é deferido pelo juízo. A unidade socioeducativa é intimada a
apresentar o adolescente para as audiências e, ao final, a
sentença considera que há indícios de autoria e aplica medida
socioeducativa de advertência.
Sobre esse caso, é correto afirmar que:
Q2271482Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Uma plataforma de rede social suspendeu a conta de um
adolescente de 13 anos de idade que postava conteúdo de
publicidade paga porque considerou haver violação aos termos
do serviço que contêm cláusula de proibição de trabalho
infantojuvenil, embora a criação da conta tenha sido autorizada
pelos representantes legais.
A decisão da rede social é:
Q2271481Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Maria, grávida de seis meses, apresentou declaração escrita à
equipe que realizava seu pré-natal, manifestando interesse em
entregar o recém-nascido para adoção. Realizado o parto, Maria
ratificou a declaração anterior e recusou conhecer e nomear a
criança. O caso foi comunicado à Vara da Infância, que
determinou a lavratura de registro civil, suspensão do poder
familiar e entrega para casal habilitado à adoção. Iniciado o
processo de adoção e destituição do poder familiar, Maria não foi
encontrada para citação pessoal para a audiência de confirmação
do seu interesse, mas o juiz utilizou a declaração escrita e a
ratificação pós-parto para julgar procedentes os pedidos. Nove
dias após a sentença, Maria procura atendimento na Defensoria
Pública dizendo-se arrependida da entrega e que gostaria de
reverter a decisão. Estava acompanhada de homem que se
declarou pai biológico da criança.
Nesse caso, é correto afirmar que:
Q2271437Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Rafael, nascido em 15/02/2005, foi representado pelo Ministério
Público pela prática de ato infracional análogo ao delito tipificado
no Art. 157, caput, do Código Penal ocorrido em 10/01/2023.
Nesse diapasão, em 25/01/2023 foi julgada procedente a
pretensão estatal e atribuída a Rafael a medida socioeducativa de
internação. Com isso, expedida guia de execução de medida
socioeducativa, iniciando-se o processo de execução junto à Vara
de Execução de Medida Socioeducativa, Rafael foi encaminhado
para a unidade de internação. Rafael, no dia 15/03/2023, durante
o cumprimento da internação, ateou fogo nos colchões do
alojamento em que estava, sendo contido pelos agentes
socioeducativos de plantão. Diante da conduta de Rafael, foi feito
registro de ocorrência, sendo certo que ele, em razão de ter feito
18 anos no dia 15/02/2023, foi encaminhado para unidade
prisional, bem como passou a responder criminalmente por,
supostamente, ter praticado crime de incêndio (Art. 250 do
Código Penal). Insta ainda dizer que, em razão da demanda penal
indicada, após audiência de custódia, o jovem ficou preso
preventivamente em unidade da Secretaria de Administração
Penitenciária. Destarte, é anexado aos autos da execução da
medida socioeducativa o Registro de Ocorrência, o andamento
processual de demanda criminal decorrente da infração penal e a
informação de que Rafael se encontra preso, com abertura de
vista dos autos para as partes. O Ministério Público tem ciência
do acrescido e pede a suspensão do processo de execução da
medida socioeducativa até o deslinde da demanda criminal. Os
autos vão para manifestação da Defensoria Pública em atuação
na Coordenadoria de Defesa da Criança e do Adolescente da
Defensoria Pública.
Conforme a legislação vigente, é correto afirmar que será
pugnada pelo defensor público: