Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre estratificação e desigualdade social em sociologia
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Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item a seguir.
Na sociologia das relações de gênero, está estabelecido que é
necessário investigar, separadamente, cada fator que
contribui para a violência.
Lula Cardoso Ayres. Trabalhadores no Eito, 1943,
óleo sobre eucatex, 102 cm x 160,5 cm. Col. FUNDAJ.
Tendo como referência a tela apresentada, intitulada Trabalhadores no eito, de Lula Cardoso Ayres, e os aspectos sociológicos que ela suscita, julgue o seguinte item.
A estrutura social baseada em grupos de status (senhores e
escravos), engendrada durante o período escravocrata,
deixou de existir no Brasil, uma vez que a sociedade
brasileira não mais se organiza por grupos de status, mas,
sim, por classes sociais.
Com base na tirinha precedente, de André Dahmer, e na teoria sociológica clássica, julgue o seguinte item.
O xingamento “cearense burro”, na tirinha, evidencia uma
desigualdade de classe entre os personagens.
I. Ao analisar o regime escravista como um mecanismo de distribuição geográfica de escravos e pessoas de cor livres, pode-se verificar que, desde o fim do século XIX, esse grupo concentrou-se nos setores econômicos mais atrasados e em regiões com o menor dinamismo industrial.
II. Nas regiões de maior dinamismo econômico, onde o grupo negro tinha de competir em desvantagem com imigrantes europeus, os ex-escravos e seus descendentes puderam obter consideráveis ganhos socioeconômicos em poucas décadas.
III. Em regiões como o Nordeste, onde a abolição resultou em um processo menos drástico de reajustamento, os ex-escravos permaneceram socialmente imobilizados em um contexto agrário em estagnação.
IV. Apesar da reduzida taxa de mobilidade social ascendente da população não branca no período pós-abolição, o desenvolvimento econômico tende a criar graus relativamente menores de desigualdade racial.
Está correto o que se afirma em
(Florestan Fernandes. 2008, p. 27.)
Corresponde à análise feita por Florestan Fernandes e Roger Bastide sobre a inserção do negro na economia capitalista: